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A derrota assustadora de Trump no campo de petróleo e gás

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Na guerra comercial, tiro de Washington saiu pela culatra no setor energético

Neste sábado (19), foi confirmado que a China interrompeu completamente a compra de gás natural liquefeito (GNL) dos Estados Unidos em março de 2025, uma medida sem precedentes desde junho de 2022 e que marca um novo capítulo na guerra comercial imposta por Donald Trump contra os chineses.

Segundo informações da agência RIA Novosti, com base em dados alfandegários chineses, os EUA — um dos principais fornecedores de gás para Pequim — viram suas exportações do combustível despencarem no início deste ano.

Em janeiro, os americanos venderam 194.200 toneladas por US$ 125,4 milhões. Em fevereiro, o volume caiu para 65.800 toneladas (US$ 31,4 milhões), e em março, os EUA desapareceram completamente da lista de fornecedores.

Em resposta, Pequim ampliou significativamente suas importações de países vizinhos. A Indonésia aumentou suas exportações de GNL à China em 70% em relação ao mês anterior, totalizando US$ 330,7 milhões.

A Austrália também teve um crescimento de 18% nos fornecimentos, alcançando US$ 778,4 milhões. Brunei, que havia interrompido os envios, voltou a exportar para a China, com um volume de US$ 51 milhões, afirma o levantamento da RIA Novosti.

Entre outros problemas, aponta a Fortune, é que os EUA não tem para onde destinar gases como etano e propano além da China, por conta da falta de mercados dependentes destes materiais.

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“As duas indústrias precisam uma da outra”, afirmou ao veículo Kristen Holmquist, diretora administrativa de análise da RBN Energy. “Os EUA precisam conseguir enviar seu propano para a China. Para grande parte dele, o propano não tem para onde ir, exceto para a China”, completou.

Além disso, outros exportadores de hidrocarbonetos, como Rússia e Venezuela também podem se beneficiar do redirecionamento comercial chinês no setor de energia.


Com informações de RIA Novosti, Venezuelanalysis e Fortune.

Fonte: Revista Fórum

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