Brasília – O Brasil, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), UNESCO, UNFCCC e outros sete países, lançou o Mutirão Global pela Integridade da Informação sobre a Mudança do Clima , uma iniciativa inédita que visa combater a desinformação e fortalecer o acesso a dados confiáveis sobre um dos maiores desafios do século XXI. A ação faz parte da agenda da COP30 , presidida pelo Brasil, e tem como objetivo reunir esforços globais para acelerar respostas concretas à crise climática.
A campanha surgiu diante do crescente impacto de narrativas distorcidas, negacionismo e estratégias como greenwashing , que minam a credibilidade do debate científico e político sobre o clima. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a desinformação contribui para a distorção do consenso científico , gerando incertezas, negligência quanto aos riscos e resistência à urgência da ação global.
O chamado à ação está aberto a governos, empresas, sociedade civil, instituições acadêmicas e organizações internacionais que desenvolvam iniciativas em áreas como:
- Pesquisa sobre desinformação climática
- Ferramentas de verificação e promoção da informação confiável
- Campanhas de comunicação e educação ambiental
- Jornalismo climático e apoio a profissionais da área
- Proteção de dados científicos e transparência na publicidade
- Leitura crítica da mídia e letramento digital voltado ao clima
As propostas selecionadas serão apresentadas durante a COP30 , marcada para novembro de 2025, e poderão integrar a Agenda de Ação Climática Global , plataforma oficial que reúne compromissos multilaterais para enfrentar as mudanças climáticas.
O prazo para envio de contribuições termina em 31 de agosto de 2025 e pode ser feito por meio do formulário disponível [Neste link].
Apoio internacional e ético
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, durante a Cúpula do G20 em 2024, que a luta contra a desinformação climática é essencial para garantir que os cidadãos possam tomar decisões conscientes:
“A ação climática também é profundamente afetada pelo negacionismo e pela desinformação. Os países não podem resolver esse problema sozinhos.”
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres , também se manifestou no lançamento da iniciativa, alertando para o papel das campanhas coordenadas de desinformação , que vão desde a negação explícita do aquecimento global até ataques a cientistas e instituições.
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay , enfatizou o apoio a jornalistas e pesquisadores que atuam em contextos de risco, muitas vezes sob pressão ou ameaça, enquanto buscam informar o público com rigor científico.
Desafio global, resposta colaborativa
Frederico Assis, enviado especial da COP30 para a integridade da informação, reforçou a necessidade de uma resposta conjunta:
“Informações falsas ou distorcidas podem minar a credibilidade de todo o processo da COP, desestimular o engajamento da população e alimentar narrativas que legitimam o imobilismo. Garantir a integridade da informação sobre a mudança do clima não é mera formalidade técnica, mas um dever ético e político em defesa do nosso futuro comum.”
Parcerias e engajamento
A iniciativa conta com o apoio de instituições como o IPCC, a Organização Mundial da Meteorologia (WMO), a Organização Internacional para as Migrações (IOM), o Fórum sobre Informação e Democracia e a Rede de Conhecimento Global.
Além disso, foi criado o Fundo Global para a Integridade da Informação sobre o Clima , gerido pela UNESCO, que receberá doações de governos, empresas e indivíduos interessados em apoiar a causa.
Com informações: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
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