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Nerd

Cinemark finalmente exibirá filmes de Hayao Miyazaki em dezembro, em “versão enxuta” do Ghibli Fest

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A rede Cinemark anunciou, tardiamente, a exibição de sete filmes de Hayao Miyazaki em suas salas de cinema, integrando uma “versão enxuta” do Ghibli Fest que ocorreu em outras redes em setembro. As sessões ocorrerão entre os dias 11 e 17 de dezembro, e a distribuição da Sato Company deve trazer as novas dublagens brasileiras. A iniciativa prepara o terreno enquanto a Parte 2 do Ghibli Fest está prevista para ocorrer entre fevereiro e março de 2026

A rede Cinemark anunciou que, após ficar de fora da primeira parte do Ghibli Fest em setembro, exibirá alguns dos filmes do Studio Ghibli em dezembro. A programação, focada em uma “versão enxuta” do festival, conta apenas com filmes do aclamado diretor Hayao Miyazaki.

Programação e Dublagens 🗓️

Sete títulos de Hayao Miyazaki, que fizeram parte do festival em outras redes, estarão em cartaz no Cinemark por uma semana em dezembro. A pré-venda começou em 28 de novembro.

Data Filme
11/12 Meu Amigo Totoro
12/12 O Serviço de Entregas da Kiki
13/12 A Viagem de Chihiro
14/12 O Castelo Animado
15/12 Nausicaä do Vale do Vento (somente legendado)
16/12 Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar
17/12 Porco Rosso: O Último Herói Romântico

Devido à distribuição pela Sato Company, as sessões dubladas devem apresentar a nova versão brasileira encomendada pelo estúdio este ano, com exceção de Nausicaä, que será exibido apenas em sessões legendadas.

O que Faltou e a 2ª Parte

Esta programação é uma seleção, pois a primeira parte completa do Ghibli Fest, em setembro, distribuiu 14 filmes. Ficaram de fora desta versão do Cinemark filmes como Memórias de Ontem, Sussurros do Coração e Vidas ao Vento (este último, também de Miyazaki).

A Parte 2 do Ghibli Fest está com previsão inicial de ocorrer entre 26 de fevereiro e 11 de março de 2026, e incluirá títulos como Túmulo dos Vagalumes, O Castelo no Céu, Princesa Mononoke e O Mundo dos Pequeninos.


Com informações: Cinemark (Instagram) e JBOX

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Entertainment

Tokusatsu Ryukendo: Série japonesa retorna à TV Cultura com imagem em alta definição

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Retorno do tokusatsu: TV Cultura confirma a exibição da série Madan Senki Ryukendo a partir de janeiro de 2026, com imagem “melhorada” e mantendo a dublagem clássica que marcou uma geração na televisão aberta brasileira.

Série Ryukendo Anunciada na Grade da TV Cultura para 2026

O gênero japonês tokusatsu — produções com alta utilização de efeitos especiais e foco em heróis que combatem o mal — ganhará um reforço significativo na televisão aberta brasileira. A TV Cultura anunciou recentemente que a série Madan Senki Ryukendo, conhecida simplesmente como Ryukendo, fará parte de sua grade de programação a partir de janeiro de 2026.

O anúncio foi realizado durante a exibição do programa Antimatéria – Energia Geek, confirmando que a estreia da série deve ocorrer até a segunda quinzena de janeiro. A notícia representa um marco, uma vez que Ryukendo foi, até sua exibição anterior, o último tokusatsu inédito a ser transmitido em canal aberto no Brasil.

O retorno promete um atrativo técnico para os fãs: a série será exibida em alta definição (HD), com sua imagem passando por um processo de “melhora” ou upscaling. Essa otimização visual busca atualizar a experiência para os padrões de transmissão modernos, mantendo a qualidade da produção original de 2006.

O Enredo: Misticismo e a Luta Contra o Clã Yamanga

Madan Senki Ryukendo é uma produção da fabricante japonesa de brinquedos Takara Tomy e foi originalmente exibida no Japão em 2006, totalizando 52 episódios. A narrativa se concentra em Kenji Narukami, um jovem que se muda para a cidade fictícia de Akebono. O local não é comum: sob Akebono, esconde-se o “Ponto do Poder”, uma área mística que concentra grande volume de energias negativas.

Tal acúmulo de força atrai o Clã Yamanga (Jamanga), um grupo de demônios liderado pelo Dr. Worm. O objetivo da organização maligna é absorver as energias negativas dos habitantes de Akebono para ressuscitar o temido Fantasma Verde.

Para combater essa ameaça, atua em Akebono a organização secreta S.H.O.T. (Shoot Hell Obuduracy Trooperes). O destino do protagonista muda quando a espada mágica Gekiryuken o escolhe, em razão de sua benevolência, para se transformar no herói que dá nome à série: Ryukendo. Na luta contra Yamanga, Ryukendo conta com aliados poderosos, como o atirador Juushirou Fudou, que se transforma em Ryuguno, e, posteriormente, Koichi Shiranami, o Ryujino.

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Nostalgia e Qualidade: A Dublagem de Wendel Bezerra

Um dos fatores que mais gerou expectativa e engajamento entre os fãs com o anúncio da TV Cultura foi a confirmação de que a nova exibição manterá a dublagem clássica brasileira.

Quando Ryukendo foi ao ar pela primeira vez na RedeTV! em 2009, a versão brasileira foi realizada pelo estúdio paulista Centauro. A tradução foi baseada em uma versão em espanhol, o que resultou em algumas adaptações de nomes e pronúncias que se tornaram marcantes para o público.

O protagonista, Kenji Narukami/Ryukendo, foi dublado por Wendel Bezerra, um dos nomes mais reconhecidos e influentes da dublagem nacional. Bezerra é a voz de personagens icônicos como Goku (Dragon Ball) e Bob Esponja, e sua participação conferiu grande impacto à série no Brasil. Outros nomes notáveis que participaram da dublagem foram Márcio Araújo (Ryuguno) e Yuri Chesman (Ryujino), sob a direção de Gilmara Sanches.

O fato de a TV Cultura preservar essa equipe de voz, combinada com a promessa de imagem aprimorada, garante que a série possa atrair tanto o público que nutre a nostalgia da exibição original quanto novas gerações de espectadores. Além disso, a emissora informou que a transmissão contará com a opção de áudio original em japonês por meio do recurso SAP.

O Legado do Tokusatsu na TV Aberta

A aquisição de Ryukendo pela TV Cultura se insere em um contexto mais amplo de renovação e resgate de produções de cultura pop japonesa pela emissora, que já transmite o bloco Antimatéria – Energia Geek com animes e discussões sobre o universo geek.

O retorno de um tokusatsu à TV aberta é culturalmente significativo. O Brasil tem uma longa história com o gênero, que remonta a clássicos como Ultraman, Jaspion e Changeman. Ryukendo representa a continuação desse legado, oferecendo aos telespectadores a oportunidade de acompanhar as aventuras de um herói que utiliza alta tecnologia e poderes místicos para manter a ordem, tema que ressoa com o público infanto-juvenil e adulto fã do gênero.

O movimento da TV Cultura reforça a tendência de valorização da cultura oriental e busca preencher uma lacuna deixada na programação aberta, solidificando o canal como um novo polo para o entretenimento geek no país.

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Com Informações de: JBOX

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Meio Ambiente

Makoto Shinkai: “O Tempo com Você” Ganha Relevância como Crítica à Crise Climática e Desigualdade Urbana

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🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.


Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme

Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.

Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.

Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade

A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.

Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.

É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.

O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva

Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.

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A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?

“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.

A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.

Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:

  • Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.

  • Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.

  • Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).

O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.

Estética e Escolhas Narrativas

O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.

O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?


Com informações da: Revista Fórum

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Segunda temporada de Beyblade X estreia dublada no YouTube com nova direção e estúdio

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A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português

A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).

Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤

A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.

  • Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.

  • Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.

Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶

A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:

  • Abertura: “You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.

  • Encerramento: “Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.

Sobre Beyblade X

Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.

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O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.


Com informações: JBOX e Beyblade X (YouTube)

 

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