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Curso “Escolas ON, Violências OFF” já conta com mais de duas mil inscrições

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Iniciativa permite aprimorar a formação de educadores para apoio às meninas vítimas de violências, com orientações para prevenção, acolhimento e encaminhamento desses casos

Curso “Escolas ON, Violências OFF” já conta com mais de duas mil inscrições
Iniciativa permite aprimorar a formação de educadores para apoio às meninas vítimas de violências, com orientações para prevenção, acolhimento e encaminhamento desses casos

Em menos de um mês após o lançamento, o curso “Escolas ON, Violências OFF: Educação para segurança online de meninas” já conta com mais de duas mil inscrições, de todos os estados do Brasil, além de cinco países: Moçambique, Cabo Verde, Itália, Portugal e Paraguai. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom PR), a organização Serenas e a Embaixada do Reino Unido no Brasil, com apoio da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e do Ministério das Mulheres.

O conteúdo teórico e prático está disponível na plataforma da ENAP desde o dia 13 de março, com textos, materiais complementares e dez videoaulas curtas e acessíveis, com propostas práticas para aplicação dos conhecimentos na realidade escolar. O curso pode ser acessado online e conta com um certificado de 20 horas de carga horária, emitido pela Escola Virtual de Governo. Qualquer pessoa interessada no tema pode participar gratuitamente.

O curso surgiu a partir da necessidade de formação de educadores para apoio às meninas vítimas de violências facilitadas pela tecnologia no Brasil, com orientações para prevenção, acolhimento e encaminhamento desses casos. Com conteúdos acessíveis e inteiramente online, a iniciativa forma profissionais para a promoção de ambientes escolares mais seguros e acolhedores para meninas.

Inscreva-se agora: Link

Estamos mirando quem tem um papel fundamental na educação das novas gerações e também na preparação desses profissionais para que saibam o que fazer em momentos cruciais no desenvolvimento desses jovens. O curso pode contribuir com mudanças concretas no ambiente escolar; CIDA GONÇALVES – Ministra das Mulheres

PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO — Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a formação de professores é um caminho efetivo para um trabalho voltado à prevenção e ao enfrentamento à violência online contra meninas. “Estamos mirando quem tem um papel fundamental na educação das novas gerações e também na preparação desses profissionais para que saibam o que fazer em momentos cruciais no desenvolvimento desses jovens. O curso pode contribuir com mudanças concretas no ambiente escolar”, afirmou.

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DESAFIO CRESCENTE — Segundo Amanda Sadalla, fundadora da Serenas, a formação vem ao encontro de um desafio crescente no Brasil quando se trata de violências praticadas contra meninas. “Estudos apontam que as meninas em idade escolar são as principais vítimas de violências facilitadas pela tecnologia no Brasil. E, segundo 91% dos cuidadores de crianças e adolescentes, a escola é o principal local para buscar ajuda em casos de violências. O que nos mostra o papel central na formação de educadores para apoiar as vítimas”, ressalta.

AMBIENTES MAIS SEGUROS — Segundo Mariana Cartaxo, assessora sênior e diretora do Programa de Acesso Digital da Embaixada Britânica no Brasil, “o curso ‘Escolas ON, Violências OFF’ representa um passo fundamental para promover ambientes escolares mais seguros e acolhedores para meninas em todo o Brasil, uma das prioridades do Programa de Acesso Digital do Reino Unido. Ao capacitar educadores para identificar, prevenir e enfrentar as violências digitais, essa iniciativa reafirma o compromisso com a proteção dos direitos das meninas e com a construção de uma internet mais segura, inclusiva e livre de violências”.

LIBERDADE — Secretário da Secretaria de Políticas Digitais da Secom, João Brant destacou a importância de assegurar espaços digitais seguros para meninas e mulheres. “Garantir a segurança das meninas na internet é essencial para que elas possam viver com liberdade e sem medo também no ambiente digital. Para isso, a escola tem um papel central. É fundamental que educadores estejam preparados para lidar com os desafios que surgem nesse novo contexto e que impactam diretamente os alunos. Esse curso é um passo importante nessa direção, apostando na prevenção por meio da educação”, avaliou.

RELATOS — Profissionais relatam como o curso já tem transformado suas práticas:

“A nova bagagem que agora carrego comigo é a compreensão profunda do impacto da violência de gênero na vida das meninas e mulheres, além de uma responsabilidade ainda maior no papel que a escola e os profissionais da educação desempenham no enfrentamento dessa violência. (…) O curso me inspirou a incorporar de forma mais ativa a questão da violência de gênero nas minhas práticas pedagógicas.” – Professora do Ensino Fundamental Anos Iniciais – Sudeste

“O curso abriu minha visão sobre a realidade enfrentada tanto por nós mulheres quanto as meninas de escolas ou comunidade que venciam a violência caladas sem saberem muitas vezes dos seus direitos.” – Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental – Região Centro-Oeste.

Já em relação ao papel da escola, após o curso os participantes compartilharam:

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“A escola tem um papel fundamental e de extrema importância! Temos que ter rodas de conversas com os alunos, com a comunidade escolar e tentar diminuir esses casos de violência contra as crianças e mulheres.”
Professor do Ensino Fundamental e Médio – Região Norte

“A educação tem um papel crucial na prevenção da violência, vemos no nosso dia a dia meninas sendo violentadas e é na escola que elas se sentem seguras. A educação é uma ferramenta de conscientização e proteção.” – Gestora Educacional – Região Sul

“Antes do curso, acreditava na necessidade da escola na qual trabalho abordar essa temática. Mas agora, depois do curso, concentrarei esforços para que, de fato, a escola assuma seu papel em trabalhar esta temática, que é de extrema necessidade para os nossos estudantes e para a equipe escolar saber o que fazer e como agir diante de situações que nossos estudantes tenham sofrido ou presenciado vários tipos de violência, inclusive a violência online.” – Professora do Ensino Fundamental Anos Finais – Região Norte

“O curso ampliou (minha) percepção de que a escola é um espaço essencial para a prevenção e o enfrentamento das violências contra meninas. A escola não é apenas um local de aprendizado acadêmico, mas, também, um ambiente formador de valores, comportamentos e respeito à diversidade.” – Professora do Ensino Fundamental e Médio – Região Nordeste


Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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CNPJs com opção ao Simples Nacional agora são emitidos em tempo real no Brasil

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O Brasil alcançou um novo marco na digitalização de serviços públicos com o lançamento do Módulo Administração Tributária (MAT), desenvolvido pelo Serpro para a Receita Federal. Desde 1º de dezembro, mais de 6,5 mil CNPJs já foram emitidos com a opção de enquadramento no Simples Nacional em tempo real, unificando etapas que antes demoravam até vinte dias. A mudança, disponível no Portal de Negócios da Redesim, permite que as empresas iniciem suas atividades já aptas a cumprir suas obrigações tributárias desde o primeiro dia, marcando um primeiro passo tecnológico da Reforma Tributária sobre o Consumo.

O Que é o MAT e Como Ele Simplifica o Processo? 🚀

O Módulo Administração Tributária (MAT) reformulou a experiência de registro empresarial ao integrar informações cruciais em um único fluxo no Portal de Negócios da Redesim.

  • Unificação de Etapas: Anteriormente, a solicitação do enquadramento no Simples Nacional era uma etapa separada e posterior à inscrição no CNPJ. Com o MAT, ambas as ações são processadas simultaneamente.

  • Velocidade e Eficiência: O processo, que podia levar até vinte dias para a definição do regime tributário, agora ocorre em “tempo de máquina,” garantindo que o empreendedor saia com o CNPJ gerado e o enquadramento no Simples Nacional consolidado automaticamente.

  • Coerência Tributária: O sistema adota a data de inscrição no CNPJ como marco oficial para o enquadramento, trazendo maior coerência ao início das atividades empresariais.

Peça Central da Nova Arquitetura Tributária 💻

O MAT é visto como uma peça tecnológica central que sustenta a implementação da Reforma Tributária sobre o Consumo.

  • Tecnologia do Serpro: A solução opera sobre uma arquitetura modular do Serpro, utilizando motores de processamento de alto desempenho e ambientes de armazenamento seguro de dados para garantir que as validações ocorram em tempo real, oferecendo consistência e estabilidade.

  • Integrações Automáticas: A ferramenta integra automaticamente verificações essenciais, como CPF, CNPJ, Tabela de Órgãos e Municípios (TOM), Simples Nacional e registro do contador.

  • Prontidão para o Futuro: A tecnologia foi projetada para sustentar o Simples Nacional agora e se adaptar aos novos tributos federais, o IBS e a CBS, no futuro.

Governança e Segurança Reforçadas 🔒

O novo sistema também introduziu um mecanismo inédito de responsabilidade técnica:

  • Autorização do Contador: O contador agora precisa autorizar digitalmente o uso do seu registro profissional (CRC) através de confirmação expressa. Isso atende a uma demanda histórica da classe contábil por maior segurança.

  • Autenticação Oficial: A operação é protegida por mecanismos de autenticação e assinatura eletrônica, com acesso via gov.br e confirmações realizadas pelo E-Assina. A assinatura é exigida tanto do responsável pela empresa quanto do contador, garantindo validade jurídica e rastreabilidade das ações.


Com informações: Revista Fórum

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COP30 em Belém eleva desinformação climática a problema de direitos humanos e governança global

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A COP30 em Belém reposicionou a Amazônia no centro da diplomacia climática, expondo a crise da integridade da informação como um obstáculo global à ação e à sobrevivência planetária. A especialista Maryellen Crisóstomo afirma que a desinformação climática é uma violação do direito humano à informação (Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos) e uma tática de captura corporativa. As declarações da Cúpula dos Povos e dos 20 países signatários na COP30 convergiram ao denunciar o papel das grandes corporações (mineração, agronegócio, Big Techs) na manutenção de narrativas que atrasam a descarbonização e criminalizam defensores ambientais, exigindo transparência algorítmica e reconhecimento dos saberes ancestrais no combate à crise

A realização da COP30 em Belém recolocou a Amazônia no centro da governança e diplomacia climática global, mas também expôs a urgência de combater a desinformação climática, vista como um problema que transcende o campo comunicacional e atinge a dimensão dos direitos humanos e da justiça climática.

O Direito à Informação como Pilar da Ação Climática ⚖️

A integridade da informação ambiental é considerada um direito humano estruturante e sua violação foi amplamente denunciada durante a COP30.

  • Direito Universal: À luz do Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o acesso à comunicação e à informação é essencial, especialmente em um ecossistema digital polarizado e vulnerável à manipulação.

  • Violação e Conflito: Sem informação e o reconhecimento efetivo do direito à propriedade coletiva dos territórios, povos e comunidades são expostos a conflitos com megaempreendimentos (monoculturas, mineração para transição energética, energia eólica e solar), o que configura uma violação da Convenção 169 da OIT (Artigo 6º), conforme denunciado na Cúpula dos Povos.

Declaração de Belém: O Reconhecimento da Desinformação 📜

No contexto da COP30, foi assinada a Declaração sobre a Integridade da Informação sobre Mudança do Clima por 20 países, reconhecendo que a desinformação se tornou um obstáculo global que corrói a confiança pública e atrasa medidas urgentes.

  • Obstáculos Denunciados: A Declaração aponta explicitamente para:

    • Ataques a jornalistas e cientistas.

    • Incentivo à má informação e circulação de conteúdos enganosos em plataformas digitais.

    • Falta de transparência algorítmica.

  • Captura Corporativa: A Cúpula dos Povos reforça que este cenário está inserido em um contexto mais amplo de captura corporativa, financeirização da natureza, e avanço do extremismo, onde grandes corporações (mineração, energia, agronegócio e Big Techs) utilizam estratégias como greenwashing e descredibilização da ciência para manter o status quo.

Caminhos para a Governança Sustentável 💡

Tanto a ONU (por meio do Pacto Digital Global de 2024) quanto a Declaração sobre Integridade da Informação conclamam Estados e empresas de tecnologia a assumir responsabilidade compartilhada:

  • Responsabilidade das Plataformas: Exige-se que as empresas avaliem os impactos de sua arquitetura, forneçam dados para pesquisas independentes e implementem políticas de responsabilidade informacional.

  • Saberes Ancestrais: A Cúpula dos Povos oferece uma contribuição estrutural ao afirmar que o combate à desinformação passa pelo reconhecimento dos saberes ancestrais (indígenas, quilombolas, ribeirinhos) como tecnologias sociais para o enfrentamento da crise climática.

A especialista conclui que o avanço em estratégias climáticas depende de o multilateralismo restabelecer a integridade informacional. Para que as ações sejam eficazes, o direito humano à informação deve ser garantido em todas as suas dimensões, sendo o combate à desinformação uma estratégia de justiça climática e sobrevivência planetária.


Com informações: Diplomatique

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Relatório da Abin alerta que interferência externa é elemento estrutural na geopolítica e risco ampliado para o Brasil em 2026

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O relatório “Desafios de Inteligência – 2026”, da Abin, descreve um cenário onde a interferência externa deixou de ser excepcional e passou a ser um elemento estrutural da disputa geopolítica, operando de forma contínua em múltiplos eixos: ambiente digital, eleições de 2026, cadeias econômicas e disputa por recursos estratégicos na Amazônia. A agência alerta que a dependência brasileira de big techs e infraestruturas digitais estrangeiras compromete a soberania informacional e cria vulnerabilidades capazes de afetar as decisões internas do país.

O relatório “Desafios de Inteligência – 2026” da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sustenta que atores transnacionais, empresas de tecnologia e Estados estão moldando processos políticos e econômicos brasileiros sem a necessidade de ações clássicas de ingerência, usando algoritmos, pressão econômica e disputa narrativa.


Risco Ampliado nas Eleições de 2026 e Soberania Digital 🗳️

A Abin alerta que a possibilidade de interferência externa no processo eleitoral brasileiro é um fator de risco que não pode ser subestimado.

  • Vulnerabilidade Digital: A centralização de dados sensíveis em infraestrutura privada estrangeira sujeita o Brasil a legislações de outros países, criando um risco estratégico. A agência afirma que a assimetria entre Estados e plataformas digitais condiciona decisões públicas a critérios comerciais alheios ao interesse nacional.

  • Guerra Cognitiva e IA: O documento alerta para a guerra cognitiva (uso de desinformação e algoritmos para dividir sociedades) e para o uso de Inteligência Artificial (IA), que reduz as barreiras para a criação de conteúdos falsificados com alto grau de verossimilhança.

  • Risco Eleitoral: A combinação de ambientes digitais não regulados, plataformas transnacionais e IA cria condições inéditas para manipulação de percepção pública em larga escala, potencializando os riscos de instabilidade nas eleições de 2026.

Amazônia e Pressões Geopolíticas 🏞️

O relatório dedica atenção à Amazônia como alvo estratégico de influências externas, onde o discurso ambiental é frequentemente instrumentalizado.

  • Contestação e Governança: A crescente internacionalização do discurso ambiental abre brechas para a contestação de políticas domésticas e para tentativas de impor padrões externos de governança sobre o território brasileiro.

  • Influência Disfarçada: A presença de organizações transnacionais em áreas sensíveis e a baixa capacidade estatal criam oportunidades para operações de influência que se apresentam como cooperação ambiental, mas carregam objetivos geopolíticos mais amplos, explorando pressões ambientais para justificar interferências indiretas.

Vulnerabilidade Econômica e Dependência Tecnológica 💲

A Abin reforça que a disputa econômica global é um instrumento relevante de interferência, onde sanções, tarifas e restrições comerciais assumem o papel de pressão política.

  • Exposição Brasileira: O Brasil, por ser altamente dependente de importações tecnológicas e exportações de commodities, torna-se vulnerável a retaliações que visam influenciar decisões políticas internas.

  • Risco nas Cadeias: A capacidade de uma potência estrangeira de interromper cadeias críticas (como semicondutores e fertilizantes) pode produzir efeitos socioeconômicos imediatos, impactando a estabilidade política interna.

A Abin conclui que a interferência externa não é mais episódica e o Brasil deve reforçar mecanismos de defesa cibernética, proteger o processo eleitoral e reduzir as dependências tecnológicas e econômicas para proteger sua soberania.


Com informações: ICL Notícias

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