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Efeitos do clima são destaque no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

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OIT diz que mudança climática expõe 70% dos trabalhadores de todo o mundo a riscos graves; cerca de 1,6 bilhões de trabalhadores estão expostos à radiação ultravioleta

Este 28 de abril é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. A data enfatiza a necessidade de redução do número de mortes e lesões em ambientes laborais em nível global.

A Organização Internacional do Trabalho, OIT, publicou um relatório ilustrando riscos para os trabalhadores devido ao agravamento das alterações climáticas. O documento foi lançado como parte das ações da data.

Calor excessivo, radiação ultravioleta e fenômenos meteorológicos

A crise do clima aumenta a exposição a perigos como calor excessivo, radiação ultravioleta, fenômenos meteorológicos extremos, poluição atmosférica, doenças transmitidas por vetores e agroquímicos, destaca a OIT.

De acordo com o relatório Garantir a segurança e a saúde no trabalho num clima em mudança, as alterações climáticas criam um “coquetel” de graves riscos para a saúde de 70% dos trabalhadores em nível global.

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A agência da ONU ressalta que as atuais medidas em favor da segurança e saúde no trabalho dificilmente acompanham os riscos. Mais de 2,4 bilhões de integrantes, entre a força global de 3,4 bilhões de trabalhadores, teriam sido expostos ao calor excessivo em algum momento da sua carreira. A proporção aumentou de 65,5% para 70,9% entre 2000 e 2020.

Além do impacto das alterações climáticas nos trabalhadores

A OIT destaca haver cerca de 18.970 mortes e 2,09 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade a cada ano na sequência de 22,87 milhões de lesões profissionais atribuídas ao calor excessivo.

Por outro lado, 26,2 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com uma doença renal crônica associada ao stress térmico na área laboral.

O estudo realça que o impacto das alterações climáticas nos trabalhadores vai muito além da exposição ao calor excessivo e cria uma série de perigos como resultado de condições de saúde perigosas.

Entre os problemas ligados às alterações climáticas estão vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares ou respiratórias, além de questões como disfunção renal e de saúde mental.

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Câncer de pele 

As estimativas apontam haver 1,6 bilhões de trabalhadores expostos à radiação ultravioleta. Mais de 18.960 mortes relacionadas com o trabalho são registradas por ano devido ao câncer de pele não melanoma.

Outra probabilidade é que 1,6 bilhões de pessoas estejam expostas à poluição atmosférica no local de trabalho, resultando anualmente em até 860 mil mortes relacionadas entre trabalhadores ao ar livre.

Em áreas como agricultura, mais de 870 milhões de envolvidos estariam em risco devido a pesticidas. Nesse setor há mais de 300 mil mortes atribuídas anualmente ao envenenamento por pesticidas.

Estratégia Global 

As estimativas apontam ainda que 15 mil pessoas morrem todos os anos por contato com doenças parasitárias e transmitidas por vetores no setor laboral.

A observação do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho visa sublinhar a prevenção de acidentes e doenças nesse ambiente, capitalizando regras laborais e o diálogo social.

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A agência criou uma Estratégia Global sobre Segurança e Saúde no Trabalho da como parte das Conclusões da Conferência Internacional do Trabalho do mesmo ano.


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Guerra em Gaza completa 1 ano com embates entre Israel, Hamas e Hezbollah e cerca de 45 mil mortos

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Tel Aviv bombardeou campo de Jabalia e matou 17 pessoas após Hamas lançar foguetes de Khan Younis em direção ao sul do país; movimento libanês trava confrontos contra militares de Israel ‘em apoio ao povo palestino’

No marco de um ano da violência israelense na Faixa de Gaza, nesta segunda-feira (07/10), Israel promoveu ataques contra o enclave palestino, deixando 17 pessoas mortas, sendo nove crianças. Segundo as autoridades da região e a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa), a ofensiva israelense deixou pelo menos 41.909 mortos, feriu 97.303, deslocou 2 milhões e prendeu 11.100 de pessoas desde 7 de outubro de 2023. O balanço não inclui os milhares de corpos desaparecidos entre os escombros dos bombardeios de Tel Aviv.

No mais recente ataque, os militares israelenses teriam ordenado que os palestinos deixassem o campo de refugiados de Jabalia, prestes a ser bombardeado, rumo à “zona humanitária” em al-Mawasi. Contudo, o bombardeio ocorreu sem tempo hábil para que a população fosse evacuada. Ademais, regiões anteriormente estabelecidas como seguras por Israel também já foram alvo de ataques.

A violência ocorreu após o porta-voz do exército israelense de língua árabe, Avichay Adraee, posicionar-se sobre um ataque de foguetes que o Hamas havia lançado horas antes contra o sul do país: “será recebido com extrema força”, declarou.

O ataque refere-se ao lançamento de foguetes Maqadmeh M-90, de Khan Younis, em Gaza promovido pelas Brigadas al-Qassam, a ala militar do movimento de resistência palestino Hamas.

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Reivindicando o ataque por meio de uma declaração, o grupo declarou visar reuniões de israelenses nas travessias de Rafah e Karem Abu Salem, bem como o kibutz [espécie de comuna] Holit, perto da fronteira com Gaza.

Segundo a agência libanesa de notícias Al Mayadeen, a ofensiva foi realizada quase no mesmo momento em que a Operação Inundação de Al-Aqsa contra Tel Aviv no ano passado, em 7 de outubro de 2023.

Já o grupo justificou o ataque como parte da “batalha de atrito em andamento” e em resposta aos “massacres contra civis e ao deslocamento deliberado do nosso povo”.

Por sua vez, as Forças de Defesa Israelenses (FDI, como é chamado o exército do país), informaram que seus jatos destruíram os lançadores de foguetes do Hamas, que estavam localizados no sul de Gaza, após o ataque.

As FDI ainda reconheceram que além da ofensiva de foguetes, foram registradas “explosões secundárias, indicando a presença de armas”. Duas pessoas ficaram “levemente feridas” com estilhaços e estão hospitalizadas, segundo a Al Jazeera.

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UNRWA – Guerra de Israel em Gaza deixou 41.909 mortos, feriu 97.303, deslocou 2 milhões e prendeu 11.100 pessoas desde 7 de outubro de 2023

Após um ano, Israel expande ofensiva para o Líbano

Em uma evidente expansão das violências de Israel na Oriente Médio, Tel Aviv também realizou numerosos ataques em subúrbios e áreas densamente povoadas ao sul de Beirute, bem como em outras localidades do Líbano, na noite de domingo e nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, causando grandes explosões e deixando dezenas de mortos e feridos. Também informou novos ataques terrestres no sul do país, com a adição de soldados de sua  91ª Divisão e da reserva.

Em duas semanas de violência, Israel já matou mais de 2 mil pessoas e forçou o deslocamento de um milhão.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Mundo

Papa Francisco condena ataques de Israel que vão “além da moralidade”

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Chefe da Igreja Católica tem feito apelos pelo fim do conflito

Questionado neste domingo sobre os ataques aéreos israelenses no Líbano que mataram o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, assim como não combatentes, o Papa Francisco criticou os ataques militares que, segundo ele, vão “além da moralidade”.

No voo de volta para Roma da Bélgica, o pontífice disse que os países não podem “exagerar” no uso de suas forças militares.

“Mesmo na guerra, há uma moralidade a salvaguardar”, disse. “A guerra é imoral. Mas as regras da guerra dão a ela alguma moralidade.”

Ao responder perguntas sobre os últimos ataques de Israel durante uma coletiva de imprensa dentro do avião, o papa de 87 anos disse: “A defesa deve ser sempre proporcional ao ataque. Quando há algo desproporcional, você vê uma tendência de dominação que vai além da moralidade.”

Na posição de líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo, Francisco frequentemente faz apelos pelo fim de conflitos violentos, mas normalmente tem cuidado para não parecer que está apontando agressores. Ele tem falado mais abertamente nas últimas semanas sobre as ações militares de Israel em sua guerra de quase um ano contra o Hamas.

Na semana passada, o papa disse que os ataques aéreos israelenses no Líbano eram “inaceitáveis” e pediu à comunidade internacional que fizesse todo o possível para interromper o combate. Em uma coletiva de imprensa em 28 de setembro, ele condenou as mortes de crianças palestinas em ataques israelenses em Gaza.

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Francisco afirmou neste domingo que fala ao telefone com membros de uma paróquia católica em Gaza “todos os dias”. Ele disse que os paroquianos contam sobre as condições no local e “também a crueldade que está acontecendo lá”.

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Fato Novo com informações e imagens: Reuters e Agência Brasil.

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Dilma recebe medalha de presidente chinês Xi Jinping

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Medalha da Amizade é maior honraria chinesa

A ex-presidente Dilma Rousseff recebeu neste domingo (29) a Medalha da Amizade da China, maior honraria concedida pelo governo do país a um estrangeiro, por contribuições à modernização do país asiático, segunda maior economia do planeta, atrás dos Estados Unidos.

Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), vinculado ao grupo dos Brics, com sede em Xangai, desde 2023.

A honraria foi assinada e concedida pelo presidente chinês Xi Jinping, por ocasião do 75º aniversário da fundação da República Popular da China.

“Eu me sinto muito honrosa e orgulhosa por receber a Medalha da Amizade de um país que tem uma história milenar e que hoje obteve realizações tão importantes”, disse a presidente do NBD, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.


“Dificilmente em algum momento no passado um país conseguiu se transformar em 75 anos na segunda maior economia do mundo, no país que conseguiu elevar o nível educacional do seu povo para competir com os níveis dos países desenvolvidos, (no país) que lidera hoje em ciência e tecnologia e na aplicação de inovações em todos os campos e áreas, especificamente na indústria”, acrescentou a ex-presidente brasileira.


Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial e uma importante origem de investimentos para o Brasil, que, por sua vez, é o maior parceiro comercial do país asiático na América Latina.

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Em agosto, Brasil e China celebraram o 50º aniversário das relações diplomáticas.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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