Executivo injetou apenas valor mínimo exigido por lei. Investimento de recursos próprios caiu de R$ 4,5 bi para R$ 3,1 bi, entre 2022 e 2023
Apesar dos graves problemas na rede pública de saúde, o investimento de recursos próprios do Governo do Distrito Federal (GDF) no Sistema Único de Saúde (SUS) local teve queda de R$ 1.387.307.801 entre 2022 e 2023.
O Metrópoles apurou que a Secretaria de Saúde (SES-DF) injetou apenas o valor mínimo exigido por lei. A quantia varia a cada ano, de acordo com a situação do ente federativo. No caso do DF, o percentual resulta da média de indicadores municipais e estaduais. Em 2023, o indicador era de 13,65%.
Enquanto isso, bebês, grávidas, crianças, adultos e idosos adoecidos morrem à espera de atendimento, assim como servidores públicos da rede sofrem com a falta de condições de trabalho.
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O orçamento da saúde é composto por recursos próprios do Distrito Federal e pelo Fundo Constitucional (FCDF), com valores repassados pela União.
Uma pesquisa no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) elaborada pela equipe do gabinete do deputado distrital Gabriel Magno (PT) detalhou que, entre 2022 e 2023, a verba federal bruta enviada para a capital federal saltou de R$ 4,4 bilhões para R$ 7,8 bilhões.
Descontados os gastos com pensionistas e aposentados, esses valores passaram de R$ 3,3 bilhões para R$ 5,9 bilhões, no período considerado. Enquanto isso, a aplicação de recursos dos próprios cofres pelo GDF caiu 31,2% – de R$ 4,5 bilhões para R$ 3,1 bilhões.
No período, o Executivo local injetou um valor ligeiramente maior do que o mínimo constitucional determinado por lei – de R$ 3 bilhões para 2023.
Somados os investimentos de recursos do FCDF com os dos próprios cofres do Distrito Federal, houve um aumento do valor total disponível de R$ 8,9 bilhões para R$ 10,9 bilhões, entre 2022 e 2023
Assim, se o GDF tivesse mantido as mesmas aplicações na saúde de 2022, a rede pública teria contado com R$ 12 bilhões disponíveis para socorro da saúde no ano passado.
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“Mínimo como máximo”
Pelo diagnóstico do deputado Gabriel Magno, o GDF perdeu a chance de manter a aplicação de recursos públicos para mitigar e até resolver problemas no Sistema Único de Saúde (SUS) local. “De 2022 para 2023, houve uma janela de oportunidade. O FCDF chegou a crescer mais de 40%. Foram R$ 2 bilhões a mais”, enfatizou.
Para o parlamentar, se o Distrito Federal mantivesse os investimentos, teria fôlego para nomear profissionais de saúde; melhorar as condições de trabalho das equipes; comprar insumos, medicamentos, equipamentos; e aprimorar o atendimento à população. “O DF reduziu o investimento do Tesouro, dos recursos próprios, e ficou próximo do mínimo constitucional. É a lógica do mínimo como máximo. E, hoje, vivemos o colapso do sistema de saúde.”
Agenda política
Na avaliação da professora do curso de saúde coletiva da Universidade de Brasília (UnB) Carla Pintas, o fato de o GDF investir na rede pública apenas o menor valor previsto na legislação é preocupante. “O DF tem deficiência de serviços, falta de insumos. Se você investe o mínimo, está deixando algo para trás”, avaliou.
Para a especialista, a aplicação de recursos precisa, também, considerar as desigualdades sociais. “Temos hospitais caindo aos pedaços. Não basta o FCDF para o investimento em saúde. O mínimo é um acalento para o gestor, mas não atende as necessidades da população”, alertou Carla.
Pela análise da especialista, ainda é preciso levar em consideração duas variáveis: o fim da pandemia da Covid-19 e o repasse de emendas parlamentares. O novo coronavírus demandou aportes emergenciais de recursos, porém, a crise mais severa passou, entre 2022 e 2023. E, no caso dos envios de recursos pelo Legislativo, é preciso levar em conta que eles não seguem necessariamente o planejamento do SUS, mas a agenda política de deputados e senadores.
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“O governo sai construindo [unidades de saúde], mas não consegue colocar médico para trabalhar nas que existem. Lança serviço novo, mas com quais médicos?”, questionou a professora, para quem a prioridade deveria ser resgatar a rede pública. “É preciso ter planejamento. A Secretaria de Saúde sabe das necessidades, mas os anseios políticos têm ficado acima delas.”
Sem resposta
O Metrópoles entrou em contato com o GDF e com Secretaria de Saúde para pedir posicionamento sobre o assunto, mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Competição ocorreu neste domingo (1º), no estacionamento 13 do Parque da Cidade
Na manhã deste domingo (1º), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou a 7ª Corrida do Gari, evento que busca reconhecer o trabalho essencial desses profissionais para o Distrito Federal e incentivar a prática esportiva.
A largada e a chegada ocorreram no Estacionamento 13 do Parque da Cidade e os participantes percorreram um trajeto de 5 km, no sentido do Pavilhão de Exposições. A ação faz parte do compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e do SLU em valorizar os garis e fomentar a integração com a população.
“A Corrida do Gari é mais do que um evento de incentivo à prática de esporte. É uma oportunidade de integração, de lazer e também de valorização desses trabalhadores”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho.
O primeiro gari a completar os 5 km foi José Augusto Pereira, que fechou a corrida em pouco mais de 17 minutos. “Fico muito feliz em ter essa oportunidade de correr, de ter saúde e força de vontade para fazer o meu melhor”, ressaltou.
Todos os participantes receberam medalhas como forma de reconhecimento. Além disso, houve premiação em dinheiro para os três primeiros colocados entre os garis, tanto na categoria masculina quanto na feminina.
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Na categoria feminina, a gari Liedete Ferreira conquistou o primeiro lugar. Ela destacou a importância da corrida na promoção da prática esportiva. “É um incentivo muito importante e passa uma mensagem de valorização do nosso trabalho. Estamos todos os dias nas ruas trabalhando duro para deixar o DF mais limpo e merecemos esse reconhecimento”, frisou.
Nesta edição, foram disponibilizadas 200 vagas, com prioridade para os garis. Os participantes podem consultar a colocação e tempo de prova neste link. Confira a lista dos primeiros colocados da 7ª Corrida do Gari:
Categoria masculina
1º lugar: José Augusto Pereira dos Santos – 17 minutos e 38 segundos (Valor Ambiental)
2º lugar: Tiago Theilon – 17 minutos e 47 segundos (Sustentare)
3º lugar: Gabriel Barcelos Rocha da Silva – 18 minutos e 13 segundos (Valor Ambiental)
Categoria feminina
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1º lugar: Liedete Pereira Ferreira – 28 min e 25 segundos (Sustentare)
2º lugar: Valdirene Monteiro da Silva – 30 minutos
3º lugar: Maria Aparecida Muniz – 30 minutos e 44 segundos (Suma Brasil)
*Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
Workshop acontecerá em 5 de dezembro, no Edifício Montes, e inscrições já estão abertas
Com o objetivo de discutir temas relacionados à descentralização de recursos, inclusão, equidade e esporte, a Rede CT – Capacitação e Transformação – rede de desenvolvimento de empreendedores sociais esportivos para uso de leis de incentivo, promoverá em 5 de dezembro o 1º Fórum CT Centro-Oeste, que reunirá representantes do terceiro setor e atletas no Edifício Montes, 1º Andar, Sala 107, em Brasília (DF). O evento já está com inscrições abertas no link.
Para Gigi Favacho, gerente da Rede CT, “trata-se de uma iniciativa bastante importante para conscientizar a sociedade sobre o papel do esporte na promoção de inclusão social, diversidade e equidade”. Segundo ela, “o encontro reunirá quem faz do esporte e das ações sociais uma trajetória de vida. Trouxemos pessoas que estão em contato diariamente com esse mundo, colocando a mão na massa para criar oportunidades e transformar a realidade social das pessoas”.
A ex-jogadora de basquete, medalhista olímpica e multicampeã da WNBA, liga americana de basquete feminino, Janeth Arcain, é uma das convidadas para o workshop. Membro do Conselho Executivo (Estatutário) do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ela fundou em 2002 o Instituto Janeth Arcain, projeto gratuito que atende crianças e jovens com o intuito de contribuir para o desenvolvimento esportivo e formação de pessoas por meio da prática do basquete.
Ela diz que “É de suma importância um fórum como esse, onde as organizações possam se unir cada vez mais, debater muito sobre temas, falar sobre dificuldades, êxitos e, o mais importante, apresentar todo esse conhecimento adquirido ao longo do tempo. Quando falamos de projetos sociais, voltamos para a vulnerabilidade de pessoas que não tem oportunidades. Será um grande momento para esse debate e para que as pessoas a frente das organizações possam colocar em prática suas ideias. Que, no fim, esse benefício seja aplicado para que essas pessoas encontrem uma oportunidade”.
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Daiany França Saldanha, fundadora do “Projeto Líderes Esportivos”, mentora da Rede CT, mestra e doutoranda em Mudança Social e Participação Política pela EACH/USP, comenta sobre um dos temas centrais do workshop: a melhor distribuição de recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Ela diz que “temos uma excelente oportunidade em mãos. É possível descentralizar os recursos atualmente concentrados no Sudeste para outras regiões do país e promover maior equilíbrio e inclusão. Também é oportuno atrair novos investidores sociais para apoiar a causa do esporte”.
O debate também é político
O encontro também terá convidados da esfera política. O Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor e ex-jogador de futebol, Athirson Mazolli e Oliveira, afirma que o fórum “é um evento importantíssimo para unir o esporte e os projetos sociais, criando um espaço para troca de experiências e apresentação de iniciativas de destaque. Enxergamos o esporte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento humano e incentivar ações práticas e colaborativas que promovem transformação social é um dos nossos objetivos”.
“O Brasil tem grande potencial para ampliar seu apoio a projetos sociais, especialmente com políticas públicas que descentralizem recursos e facilitem parcerias entre setores público e privado. A inclusão pode ser fortalecida com mais incentivos e programas que cheguem a regiões vulneráveis, potencializando o esporte como uma ferramenta para mudar vidas e construir oportunidades. É para isso que trabalhamos”, reforça Oliveira.
Isania Cruvinel Sanchez, diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte (PPIE) que atua no Ministério do Esporte em funções relacionadas à administração e promoção de políticas públicas no setor esportivo, afirma que o país deve buscar mecanismos de motivação para atividade física e evolução do Desporto e Paradesporto. Segundo ela, “a sensibilização dos atores que podem trabalhar com projetos de práticas esportivas e maior profissionalização do setor esportivo por meio da Lei de Incentivo e demais políticas públicas, aproximando dos beneficiários uma melhor condição de acesso ao Esporte”.
Para mais informações sobre as inscrições e a programação completa do Fórum CT Centro-Oeste, acesse: www.capacitacaoetransformacao.org.
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Sobre a Rede CT
A Rede CT – Capacitação e Transformação, é um projeto que, com apoio do Instituto Futebol de Rua, Nexo Investimento Social e Rede Igapó, e patrocínio do Itaú, capacita empreendedores sociais esportivos para uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Com a expectativa de capacitar 300 OSCs e mentorear outras 120, a Rede CT visa capacitar representantes dessas organizações para auxiliar em programas de apoio à prática esportiva como agente de transformação social nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, com foco em cidades no interior dos estados e pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Governador Ibaneis Rocha e primeira-dama Mayara Noronha Rocha participaram da cerimônia de abertura neste domingo (1º); estrutura fica montada até o dia 30, com atrações gratuitas como roda-gigante e pista de patinação no gelo
Dezembro chegou e a magia do Natal já tomou conta da capital federal. Na noite deste domingo (1º), apresentações musicais, entrega da chave da cidade para o Papai Noel e uma queima de fogos marcaram a inauguração do Nosso Natal, evento comemorativo do Governo do Distrito Federal (GDF), com atrações gratuitas na Esplanada dos Ministérios.
A inauguração do Nosso Natal, neste domingo (1º), foi marcada por queima de fogos, entrega da chave da cidade para o Papai Noel, e movimentação intensa na pista de patinação no gelo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
“Brasília, nossa capital da República, merece essa iluminação, merece essas festividades; porque aqui, além dos brasilienses que vieram para cá desde a sua fundação, desde a sua criação, nós temos também todos os brasileiros que vêm buscar a nossa capital. Então, é um mês onde as pessoas visitam muito a capital da República e a gente quer ter atrativos para essas famílias também, melhorando a questão do turismo, melhorando as visitas nos nossos ambientes culturais, melhorando, com isso, o nosso comércio, a nossa área de prestação de serviços, trazendo mais geração de emprego e renda para a nossa cidade, em especial para aqueles que mais precisam”, apontou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
“Brasília, nossa capital da República, merece essa iluminação, merece essas festividades”, ressaltou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha
Idealizado pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, o evento é promovido pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). “A expectativa era realmente enaltecer Jesus e proporcionar essa memória afetiva para a população. Eu sempre falei para toda a equipe aqui do GDF que eu tenho na minha memória de infância uma fase que eu vivi, na frente ali da [Catedral] Rainha da Paz. Foi só um período, mas aquilo marcou a minha vida. Então, na gestão do governador Ibaneis, eu falei: ‘Olha, se tem uma coisa que eu quero fazer, é deixar uma sementinha na memória da população do Distrito Federal’. Então, a gente vai fazer o que puder para contribuir para essa memória, para que as crianças de hoje, daqui 20 anos, consigam lembrar do Natal que aconteceu no ano de 2024”, reforçou a primeira-dama.
Deste domingo até o dia 23 e de 25 a 30 de dezembro, das 17h às 23h, a população poderá conferir gratuitamente todas as atrações montadas no local, como a árvore de Natal de 30 metros, roda-gigante, carrossel, presépio e a grande novidade deste ano: a pista de patinação no gelo. Também estará à disposição do público uma praça de alimentação e uma feira de presentes, além de apresentações musicais e artísticas. Para as crianças, haverá trenzinho, casa do Papai Noel, teatro infantil e oficinas, onde será possível confeccionar adereços natalinos e cartas ao bom velhinho. Para o teatro e as oficinas, é necessário retirar ingressos antecipados, de forma gratuita. São duas sessões por dia, às 18h e às 20h, com 80 ingressos para cada uma delas. A reserva dos bilhetes começa às 8h do dia da sessão, no site do evento.
A campanha do Nosso Natal ainda prevê o tradicional almoço natalino nos restaurantes comunitários do DF, com ceia a R$ 1 e atrações culturais no próximo dia 10
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De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a festa teve investimento total de R$ 12 milhões. “A gente está dobrando o tamanho da festa em relação ao ano passado do ponto de vista do tempo; mas, em termos de estrutura, nós estamos quase quadruplicando [a área montada]. A nossa expectativa é que, ao longo desses 30 dias, a gente tenha mais de 500 mil pessoas passando pela Esplanada. A gente gera aqui cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos nesse período, então é uma festa que, ao mesmo tempo que mexe com todo o nosso sentimento, essa emoção que a gente tem por essa data, também agrega muito para o Distrito Federal, coloca a região no campo das grandes celebrações natalinas do país e também gera emprego e renda”, destacou.
Já no primeiro dia, o público lotou o espaço e aproveitou todas as atrações. “Eu passava às vezes por aqui e via os tapumes, mas não imaginava que seria essa estrutura. Tudo muito bem estruturado, muito bem dividido, muito organizado”, exaltou o autônomo Robson Campos, que estava acompanhado do filho, Davi, de 10 anos. “Tinha vindo em outros anos, mas este ano está espetacular; meu filho passou aqui na Esplanada e estava extremamente ansioso para chegar domingo e a gente vir. Está lindo, nível internacional”, emendou a servidora pública Greice Madeleine. A pequena Esmeralda Silva, 6, aproveitou a pista de patinação no gelo e já deixou o pedido para a mãe, Francisca Silva: “Quero vir todo dia”.
“Meu filho passou aqui na Esplanada e estava extremamente ansioso para chegar domingo e a gente vir. Está lindo, nível internacional”, comentou a servidora pública Greice Madeleine
Mais ações
A campanha do Nosso Natal ainda prevê o tradicional almoço natalino nos restaurantes comunitários do DF, com ceia a R$ 1 e atrações culturais no próximo dia 10. Além disso, nesta segunda-feira (2), a Chefia-Executiva de Políticas Sociais vai promover uma atividade especial na estrutura montada na Esplanada dos Ministérios com 250 crianças e seus responsáveis. Na ação, que contará com a presença da primeira-dama, os pequenos vão poder desfrutar de todas as atrações e receberão presentes para marcar a data. Por isso, excepcionalmente nesta segunda-feira (2), a estrutura estará fechada para o público geral das 17h às 20h, abrindo suas portas após as 20h.
Nosso Natal
→ Período: 1º a 30 de dezembro (exceto dia 24)
→ Horário: 17h às 23h
→ Local: Esplanada dos Ministérios
→ Entrada: Gratuita
→ Ingressos de oficinas: Serão disponibilizados presencialmente no local
→ Programação completa neste link