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Líderes comunitários e governo da Venezuela defendem resistência contra bloqueio dos EUA

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Enquanto o comércio e o clima natalino seguem em Caracas, Robert Longa e Nicolás Maduro convocam mobilização popular para proteger recursos energéticos do país

Apesar da intensificação das sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, que incluem a classificação do país como patrocinador do terrorismo e a imposição de um bloqueio naval, a rotina na capital Caracas permanece ativa. O comércio local continua funcionando e as celebrações de fim de ano mantêm o movimento nas praças, demonstrando uma postura de resiliência por parte da população diante das pressões externas.

Em entrevista, Robert Longa, líder da Comuna El Panal 2021, destacou que a integração continental e a mobilização popular são as principais ferramentas para defender o projeto bolivariano. Para o líder comunitário, as acusações de narcoterrorismo feitas por Washington são apenas um pretexto para o controle das reservas de petróleo venezuelanas, que seriam o verdadeiro interesse estratégico por trás das agressões.

Paralelamente, o presidente Nicolás Maduro convocou os trabalhadores do setor petrolífero para defender o direito ao livre comércio em fóruns internacionais. O governo venezuelano classifica a atuação norte-americana como uma tentativa de pirataria e pilhagem das riquezas nacionais, reforçando que o bloqueio naval é uma medida irracional que visa desestabilizar a soberania do país e o acesso aos seus recursos naturais.


Com informações: Opera Mundi.

 

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Presidente Lula diz afirma: “Intervenção armada na Venezuela seria catástrofe humanitária”

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Presidente discursa na 67ª Cúpula do Mercosul sobre ameaças à soberania, combate ao crime organizado e propõe pacto regional contra o feminicídio

Durante a sessão plenária da 67ª Cúpula do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que uma eventual intervenção armada na Venezuela representaria uma catástrofe humanitária para o Hemisfério Sul. Em seu pronunciamento, o líder brasileiro ressaltou que a soberania das nações enfrenta hoje desafios que se manifestam sob a forma de guerra, práticas antidemocráticas e o avanço do crime organizado.

Lula aproveitou o encontro para sugerir iniciativas de cooperação entre os países membros. Ao Uruguai, propôs uma reunião específica para discutir estratégias conjuntas de segurança e fortalecimento do combate às organizações criminosas. Já ao presidente do Paraguai, Santiago Peña, que assumirá a presidência temporária do bloco, Lula solicitou a promoção de um pacto regional pelo fim do feminicídio e da violência contra as mulheres.

A agenda social também incluiu a menção às políticas de proteção de crianças no ambiente digital, tema que recebeu destaque durante o período em que o Brasil esteve à frente do bloco. O presidente reforçou a necessidade de união entre os vizinhos para enfrentar problemas que extrapolam as fronteiras nacionais.

Em um momento de descontração, Lula fez referência ao recente apagão ocorrido na região metropolitana de São Paulo. Ao comentar que os chefes de Estado poderiam estender seus discursos além do tempo previsto, ironizou a concessionária Enel, afirmando que o que não poderia faltar era energia durante o evento.

Tensão

A Venezuela e os Estados Unidos vivem atualmente uma situação de tensão e há o temor de que escale para o conflito armado. “Passadas mais de quatro décadas desde a Guerra das Malvinas, o continente sul-americano volta a ser assombrado pela presença militar de uma potência extrarregional. Os limites do direito internacional estão sendo testados. Uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo”, disse Lula em discurso na abertura 67ª Reunião de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Foz do Iguaçu (PR).

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Com informações: Agência Brasil e Estadão Conteúdo.

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Declaração final da cúpula do Mercosul cita desapontamento com decisão da UE que adiou acordo

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Líderes do bloco sul-americano expressam frustração com o novo adiamento do tratado comercial com a União Europeia durante encontro realizado neste sábado

Os presidentes dos países membros do Mercosul encerraram a cúpula do bloco com uma mensagem conjunta de frustração. O documento final, assinado pelos líderes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, destaca o desapontamento das nações sul-americanas com a recente decisão da União Europeia de adiar, mais uma vez, a assinatura do acordo comercial entre os dois blocos.

A negociação, que se arrasta por mais de duas décadas, parecia estar em sua fase de conclusão neste final de 2025. No entanto, exigências adicionais e impasses políticos no continente europeu impediram o fechamento definitivo do tratado. Os líderes do Mercosul reforçaram que o bloco cumpriu os requisitos propostos nas tratativas e que o adiamento prejudica as perspectivas de integração econômica global.

Durante o encontro, os chefes de Estado enfatizaram a importância de buscar novas alternativas comerciais diante da resistência europeia. Embora o diálogo com a União Europeia permaneça aberto, a declaração sinaliza que o Mercosul pretende acelerar acordos com outros mercados estratégicos na Ásia e no Oriente Médio para diversificar suas parcerias e reduzir a dependência das negociações com os europeus.


Com informações: CartaCapital.

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EUA intercepta segundo navio petroleiro da Venezuela

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Ação da Guarda Costeira ocorre após Donald Trump ordenar bloqueio total contra o governo de Nicolás Maduro; Venezuela classifica ato como pirataria

Os Estados Unidos apreenderam, neste sábado (20), um navio petroleiro que havia deixado a Venezuela recentemente. Esta é a segunda interceptação de uma embarcação com combustível venezuelano apenas neste mês, consolidando a escalada de tensões entre Washington e o governo de Nicolás Maduro.

A operação foi confirmada pela secretária do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem. A ação ocorre poucos dias após o presidente Donald Trump ordenar um bloqueio total de petroleiros sancionados que operam no país sul-americano.

Detalhes da interceptação e o navio Centuries

A embarcação interceptada chama-se Centuries e possui bandeira panamenha. Segundo registros internacionais, o navio já operou sob bandeiras da Grécia e da Libéria nos últimos cinco anos. Apesar da apreensão, o petroleiro não constava inicialmente na lista oficial de embarcações sancionadas pelo Tesouro americano.

A operação foi liderada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos em águas internacionais. Imagens divulgadas pelo governo americano mostram equipes táticas pousando no convés do navio antes do amanhecer. Segundo autoridades dos Estados Unidos, o objetivo é interromper o movimento ilícito de petróleo usado para financiar o que chamam de narcoterrorismo na região.

Reação da Venezuela e acusação de pirataria

O governo da Venezuela reagiu duramente à apreensão, emitindo um comunicado nas redes sociais onde condena o ato. Caracas classificou a interceptação como um ato de pirataria e um sequestro de um navio privado. O governo de Nicolás Maduro afirmou que não deixará a ação impune e pretende formalizar uma denúncia no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Washington, por outro lado, sustenta que o navio faz parte de uma frota fantasma que utiliza táticas como o desligamento de sistemas de rastreamento e transferências de carga em alto-mar para burlar restrições internacionais.

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Aumento da presença militar no Caribe

A apreensão do Centuries ocorre em um contexto de aumento da presença militar americana no Mar do Caribe. Nas últimas semanas, o governo dos Estados Unidos tem intensificado patrulhas e operações de interdição marítima. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, declarou que as operações continuarão para desmantelar redes criminais.

A Venezuela, que detém uma das maiores reservas de petróleo do mundo, depende quase inteiramente dessas exportações para financiar suas atividades governamentais. Com o bloqueio intensificado, a economia do país enfrenta novos desafios logísticos e diplomáticos.


Com informações: BBC News, CNN, Globo

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