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Brasil

Lula anuncia 1º hospital universitário de Rondônia e R$ 276,5 mi para educação

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Em Porto Velho, Lula anunciou R$ 276,5 milhões em investimentos, incluindo o primeiro hospital universitário de Rondônia, novas creches, campus do IFRO e ônibus escolares. Educação e combate à fome são prioridades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Porto Velho (RO) nesta sexta-feira (8/8/2025) para anunciar um pacote de investimentos de R$ 276,5 milhões no estado, provenientes do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A cerimônia, realizada no Teatro Estadual Palácio das Artes, contou com a presença do presidente da Bolívia, Luis Arce, do governador de Rondônia, Marcos Rocha, e de ministros como Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes), Simone Tebet (Planejamento) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário).

Esta foi a primeira visita oficial de Lula a Rondônia no atual mandato. Em seu discurso, o presidente destacou que o governo priorizou, nos primeiros dois anos e meio, a reconstrução de políticas públicas desmontadas em gestões anteriores. “Queria dizer da minha imensa alegria de voltar a esse estado”, afirmou.

Primeiro hospital universitário de Rondônia

Um dos principais anúncios foi a construção do primeiro hospital universitário do estado, vinculado à Universidade Federal de Rondônia (UNIR). O projeto é fruto de um acordo entre a UNIR, a Prefeitura de Porto Velho e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), responsável por gerir hospitais universitários federais.

A nova unidade terá impacto direto na formação de profissionais de saúde e na qualidade do atendimento público na região, reduzindo a dependência de transferências para outros estados.

Investimentos em educação básica e superior

Além do hospital, os recursos do Novo PAC serão aplicados em:

  • Novo campus do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em Buritis
  • Construção de 12 creches em diferentes municípios
  • Entrega de 10 ônibus escolares para transporte de estudantes
  • Retomada da obra do Teatro da UNIR, paralisada há anos

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que os investimentos fortalecem a rede federal de educação profissional e superior no estado, ampliando o acesso de jovens à formação qualificada.

Educação e combate à fome: “duas obsessões”

Lula reafirmou que educação e combate à fome são as “duas obsessões” de seu governo. “A educação porque eu não tive o direito de ter, mas quero que todo trabalhador e trabalhadora tenham. E combater a fome porque ninguém pode passar necessidade num país rico como o nosso”, afirmou.

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O presidente também anunciou a expansão do programa de distribuição gratuita de botijões de gás para famílias em situação de vulnerabilidade, além de reforço em investimentos em saúde especializada para reduzir filas de espera por consultas e exames.

Compromisso com desenvolvimento regional

As ações anunciadas integram um esforço de retomada do desenvolvimento em Rondônia, com foco em áreas estratégicas como energia, transporte, meio ambiente e agricultura familiar, conforme demandas apresentadas por gestores locais.

A visita simboliza a aproximação do governo federal com as regiões da Amazônia Legal, reforçando a integração entre Brasil e países vizinhos — evidenciada pela presença do presidente boliviano Luis Arce.


Com informações: Portal do Planalto, PT

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Justiça Federal condena CSN a entregar ao Arquivo Nacional documentos de inteligência produzidos antes da privatização

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi condenada pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda (RJ) a entregar ao Arquivo Nacional todos os documentos produzidos enquanto era estatal, antes de sua privatização em 1993. A decisão, que cabe recurso, foi proferida em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e visa, principalmente, garantir o acesso aos arquivos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), que atuava em colaboração com o SNI (Serviço Nacional de Informações) para monitorar trabalhadores e coletar dados durante o regime militar. O juiz classificou a prática da CSN como inconstitucional e afirmou que a abertura do acervo é crucial para o direito à memória, verdade e justiça.

A Justiça Federal condenou a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) a entregar ao Arquivo Nacional toda a documentação produzida pela empresa antes de sua privatização, ocorrida em 1993. A sentença, proferida pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda, atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Disputa pela Memória Nacional 💾

O centro da disputa envolve arquivos de interesse público, cujo acesso vinha sendo restringido pela companhia há décadas:

  • Arquivos da ASI: O caso tem foco especial nos documentos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), uma estrutura interna criada em 1977 e subordinada ao Serviço Nacional de Informações (SNI), que monitorava trabalhadores e repassava dados de inteligência ao regime militar.

  • Inconstitucionalidade: O juiz Frederico Montedonio Rego afirmou na sentença que é inconstitucional a prática da CSN de tratar como privados documentos produzidos por uma empresa estatal. O magistrado ressaltou que a empresa se tornou “senhora da memória e do esquecimento” ao limitar o acesso a esses registros históricos.

  • Direito à Verdade: A decisão sublinha que a abertura do acervo é fundamental para garantir o direito à memória, verdade e justiça, reconhecido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, especialmente diante de investigações sobre possíveis violações de direitos humanos cometidas na companhia durante o regime militar.

Próximos Passos e Responsabilidades

A sentença determina que o Arquivo Nacional faça uma nova visita técnica à CSN em até 15 dias para orientar o tratamento do acervo. A responsabilidade por identificar, classificar, avaliar o material e arcar com os custos é da própria CSN, que deverá liberar acesso a todos os locais de guarda da documentação. O MPF poderá acompanhar todas as etapas.

A CSN afirmou em nota que “já disponibiliza acesso ao seu acervo documental histórico pré-privatização, reafirmando seu compromisso com a transparência e com a liberdade de informação”.


Com informações: Folhapress e ICL Notícias

 

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O nome de Goku quase foi “Zero” no Brasil e em outros países

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A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.

A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.


A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸

A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.

  • Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.

  • Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.

O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽

Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:

  • Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.

  • Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.

O Reflexo no Brasil 🇧🇷

Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:

  • Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.

  • Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).

  • A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.


Com informações: JBOX

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Alexandre de Moraes determina que ex-ministro Augusto Heleno passe por perícia médica da Polícia Federal

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O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (1º) que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, seja submetido a uma perícia médica completa por peritos da Polícia Federal (PF) no prazo de 15 dias. Heleno, condenado a 21 anos de prisão por participação na trama golpista e preso desde 25 de novembro, alegou graves problemas de saúde e idade (78 anos) para solicitar a prisão domiciliar humanitária. A perícia visa esclarecer o diagnóstico de Alzheimer, sobre o qual a defesa e o próprio general apresentaram datas de início conflitantes.

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, ordenou que o General Augusto Heleno, ex-ministro do GSI, passe por uma avaliação médica completa realizada por peritos da Polícia Federal, no prazo de 15 dias.


Perícia para Esclarecer Saúde de Heleno 🩺

O General Augusto Heleno foi condenado a 21 anos de prisão na ação penal que julgou a trama golpista e está custodiado no Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, desde 25 de novembro.

  • Pedido de Prisão Domiciliar: A defesa do general solicitou que ele cumpra pena em prisão domiciliar humanitária, alegando seus 78 anos e graves problemas de saúde, incluindo o diagnóstico de Alzheimer.

  • Controvérsia no Diagnóstico: A controvérsia surgiu após o general ter dito, durante exame de corpo de delito, que começou a apresentar o problema cognitivo em 2018, enquanto sua defesa afirma que o diagnóstico foi feito apenas no início de 2025, e não foi informado durante a tramitação do processo.

  • Avaliação Detalhada: Moraes determinou que a perícia inclua avaliação clínica completa, histórico médico, exames laboratoriais (como função tireoidiana e vitamina B12), e exames neurológicos e neuropsicológicos, incluindo ressonância magnética e PET, se necessário.

Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, após receber o laudo pericial da PF, autorizar ou não a prisão domiciliar do general.


Com informações: Fonte: Opera Mundi

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