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Lula anuncia gás de graça para 22 milhões de famílias: “quase tudo pronto”

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Presidente afirma não ser justo que gás saia da Petrobras por um preço e chegue aos estados com valor maior para o consumidor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (13), em visita ao Amapá, que o governo federal está prestes a concluir um projeto para oferecer gás de cozinha gratuito a 22 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil. A iniciativa integra um pacote de ações voltado para a redução do custo de vida da população de baixa renda.

Segundo Lula, o preço do gás de cozinha é acessível quando sai da Petrobras, mas se eleva devido às margens aplicadas pelas distribuidoras. Por esse motivo, o presidente reafirmou o compromisso de enviar ao Congresso um projeto sobre o tema.


“O gás faz parte da cesta básica. Sai por R$ 36 da Petrobras e chega nos estados a R$ 130, a R$ 140, a R$ 150 e não é justo isso. Enquanto o rico não paga imposto de renda é o pobre que paga. Ele paga imposto de renda no gás, no feijão, no arroz, que a gente tá agora isentando na política tributária que nós fizemos. Toda a cesta básica será desonerada para vocês não pagarem imposto nem sobre a carne”, destacou o presidente.


“Quero transformar os pobres para que tenham uma vida digna e decente. Dinheiro na mão do povo significa desenvolvimento econômico e distribuição de riqueza”, disse Lula sobre a disparidade de preços.

O petista também afirmou que enviará em breve ao Congresso uma proposta para isentar do Imposto de Renda (IR) os contribuintes com renda de até R$ 5 mil mensais.

Assista ao vídeo

A promessa de gás de cozinha gratuito foi feita em agosto de 2024, em um evento na Paraíba, quando o presidente anunciou que o produto seria incluído na cesta básica. Agora, o plano avança por meio do programa Gás Para Todos, que substituirá o Auxílio Gás, atualmente voltado para 5 milhões de famílias e com custo de R$ 3,7 bilhões por ano. Na prática, o custo do botijão será subsidiado pelo governo.

O anúncio foi feito durante visita ao Amapá, onde também Lula anunciou uma série de investimentos e entregas. No Porto de Santana, ele confirmou o arrendamento do terminal MCP03, que será modernizado com R$ 89 milhões em 25 anos, ampliando sua capacidade de 450 mil para 917 mil toneladas de grãos, como soja e milho. O objetivo é otimizar o escoamento da produção agrícola da região.

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Lula também entregou 282 unidades habitacionais em Macapá, no bairro de Congós, pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O conjunto Nelson dos Anjos atenderá famílias vulneráveis e contará com espaços de convivência e lazer, como quadra poliesportiva e academia ao ar livre. Entre outras ações anunciadas, houve a doação da Gleba Cumaú (Área J), com o objetivo de promover a regularização fundiária e urbanização de uma área aguardada há mais de 35 anos. Foram assinados, ainda, termos de cessão e doação das glebas Uruguinha, Rio Pedreira, Tucunaré, Aporema e Matapi, todas pertencentes à União.

O presidente estava acompanhado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade).

No evento, Lula ressaltou que sua visão de futuro para o Brasil é de uma nação de classe média, longe da dependência de programas sociais como o Bolsa Família. “Tem dois momentos na história do Brasil que o povo foi beneficiado: um com Getúlio Vargas e outro foi conosco, que colocamos o pobre no orçamento. Se eles não gostam que o povo tenha dinheiro na mão, vão ficar com mais raiva de mim”, disse Lula.


Fonte: Revista Fórum 

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Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana revela que ônibus rodaram 8,1 bilhões de quilômetros em um ano nas grandes cidades

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A Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana (Pemob) 2025 revelou que os ônibus urbanos das grandes cidades brasileiras percorreram mais de 8,1 bilhões de quilômetros em um ano, o equivalente a duzentas mil voltas ao redor da Terra. O levantamento, realizado pelo Ministério das Cidades, aponta que uma frota operacional de cerca de 22 mil ônibus transportou 4 bilhões de passageiros em 2024 nos 82 municípios e 13 governos estaduais que responderam ao questionário.

A Pemob 2025 reuniu informações de municípios com população superior a 250 mil habitantes (Censo 2022 do IBGE) e de regiões metropolitanas, fornecendo dados cruciais para o planejamento e a avaliação de políticas públicas de mobilidade.

O secretário de Mobilidade Urbana, Denis Andia, afirmou que a pesquisa é o ponto de partida para aprimorar as ações e garantir um transporte público de qualidade no Brasil.

Infraestrutura e Números do Transporte 🚌

Os dados coletados pela Pemob mostram a dimensão da infraestrutura de transporte público nas cidades que responderam ao levantamento:

  • Frota e Passageiros: A frota operacional de 22 mil ônibus corresponde a aproximadamente um quinto da frota nacional (estimada em 107 mil veículos). Em 2024, 4 bilhões de passageiros foram transportados por ônibus, e 4 milhões por barcos.

  • Pontos de Parada e Vias Exclusivas: Existem 143.572 pontos de embarque e desembarque, 409,8 km de vias exclusivas para BRT e mais de 229,6 mil vagas de estacionamento regulamentadas nos municípios respondentes.

A Pemob integra o desenvolvimento do Sistema Nacional de Informações em Mobilidade Urbana (SIMU), criado para ampliar o acesso a dados e visualizações rápidas sobre o setor, disponibilizando séries históricas, gráficos e informações completas para gestores.


Com informações: Ministério das Cidades, Revista Fórum

 

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Operação Codajás completa 30 anos garantindo abastecimento de gás e petróleo na Amazônia durante a seca

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A Operação Codajás, responsável por garantir o abastecimento de combustíveis na Amazônia, especialmente o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o escoamento de petróleo e gás natural da produção de Urucu/Coari, completou 30 anos em dezembro. A iniciativa, realizada pela Petrobras em parceria com a subsidiária Transpetro, assegura que o gás de cozinha chegue à população da Região Norte e contribui para a segurança energética, uma vez que o gás natural de Urucu abastece as termelétricas de Manaus

Somente no período de setembro e outubro de 2025, a operação escoou mais de 60 mil toneladas de GLP e 129 mil metros cúbicos de petróleo a partir do terminal de Solimões, no Amazonas.

Tecnologia e Monitoramento no Período de Vazante 🚢

A Codajás é crucial para superar os desafios impostos pela vazante dos rios da Amazônia, quando a profundidade dos canais diminui drasticamente.

  • Comitê Técnico: A operação conta com um comitê técnico que inclui representantes da Petrobras, Transpetro e da Marinha do Brasil, monitorando diariamente os níveis dos rios em pontos críticos como Iquitos, Manaus e Coari.

  • Frota Dedicada: Em 2025, quatro navios foram selecionados com dedicação exclusiva à operação, incluindo os navios Jorge Amado e Gilberto Freyre, operados pela Transpetro.

  • Calado Reduzido: Embarcações de calado reduzido são mobilizadas para atravessar pontos de menor profundidade, garantindo a continuidade da produção e o atendimento pleno aos compromissos de mercado.

Graças à manutenção das condições de navegabilidade em pontos críticos, todas as operações de 2025 ocorreram em Manaus, sem a necessidade de transbordo em Codajás ou Itacoatiara.

Segurança Energética para o Amazonas ⚡

O diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Jones Soares, destacou que a operação tem se adaptado às variações climáticas e geográficas, garantindo o suprimento do gás de cozinha sem interrupções.

  • Importância do Gás Natural: A inclusão do petróleo e gás natural nas ações da Codajás é vital para a segurança energética regional, visto que o gás produzido em Urucu é responsável pela geração de energia para mais de 50% do estado do Amazonas, abastecendo as termelétricas de Manaus.

Em 2024, durante a maior seca da Amazônia em 74 anos, a operação transportou mais de 16 mil toneladas de GLP em 21 operações com cinco navios gaseiros.


Com informações: Agência Brasil

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Nísia Floresta: a pioneira que desafiou o patriarcado e fundou o feminismo no Brasil Imperial

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Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) é reconhecida como a primeira escritora brasileira a se dedicar à defesa dos direitos das mulheres e da educação feminina no século XIX, um período escravista e patriarcal. Sua trajetória foi marcada pela autonomia: recusou um casamento arranjado aos 14 anos e, em 1832, publicou a obra seminal “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens”. Além de atuar na imprensa de circulação nacional, fundou o Colégio Augusto no Rio de Janeiro, em 1838, onde ofereceu um currículo amplo que confrontava a política educacional restrita do Império.

Ruptura Social e Acesso à Imprensa 📰

Nascida em 1810, no Rio Grande do Norte, Nísia Floresta (Dionísia Gonçalves Pinto) teve acesso à instrução e à leitura, o que lhe permitiu desenvolver cedo a capacidade de questionar a realidade.

  • Rejeição ao Casamento: Aos 14 anos, Nísia recusou um casamento arranjado, rompendo com a norma social e iniciando um movimento de autonomia.

  • Voz Pública: Ela se estabeleceu no campo da escrita, um território controlado por homens. Em 1831, começou a colaborar com o jornal “O Espelho das Brasileiras” em Recife, onde discutia a falta de acesso à educação e a desigualdade nas relações sociais para as mulheres brasileiras.

A Obra-Prima “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens” 📖

Em 1832, Nísia publicou sua obra mais importante para o feminismo brasileiro:

  • Pioneirismo: Foi o primeiro livro escrito por uma mulher brasileira sobre direitos das mulheres e educação feminina.

  • Tese Central: Defendia o acesso à educação como condição essencial para a participação feminina na vida social e política.

  • Impacto: Embora baseada em uma versão francesa de um panfleto europeu, a obra ganhou força no Brasil por descrever e criticar práticas comuns no cotidiano das mulheres oitocentistas.

O Colégio Augusto: Confronto Institucional pela Educação 🎓

Em 1838, ao se mudar para o Rio de Janeiro, Nísia fundou o Colégio Augusto.

  • Currículo Inovador: O colégio oferecia às alunas disciplinas como matemática, geografia, latim, história, ciências e literatura, confrontando diretamente a legislação do Império, que limitava o ensino feminino apenas a conteúdos domésticos e à instrução moral.

  • Reação: O projeto pedagógico enfrentou críticas na imprensa, que acusava a diretora de ensinar conteúdos inadequados para meninas. O colégio, no entanto, manteve suas atividades por quase vinte anos.

Apagamento e Resgate Histórico 🇧🇷

Nísia Floresta morreu em 1885, na França, e sua obra foi omitida dos estudos literários nas décadas seguintes.

  • Relevância Atual: Seu resgate, iniciado nos anos 1980 por pesquisadoras como Zahidé Muzart e Constância Lima Duarte, devolveu a Nísia seu lugar de pioneirismo.

  • Temas Transversais: Sua vasta produção literária, que incluiu ficção, ensaios e relatos de viagem (Itinéraire d’un Voyage en Allemagne, Opúsculo Humanitário), abordava temas centrais como a condição das mulheres, a escravidão e a violência sofrida pelos povos indígenas, associando a educação à cidadania.

A trajetória de Nísia Floresta confirma que a luta pela igualdade de gênero e o direito à vida pública no Brasil têm raízes profundas, servindo de referência para o debate sobre desigualdades estruturais.


Com informações: Revista Fórum

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