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Meta permitirá que usuários tenham sósias de IA no Instagram; entenda

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A Meta anunciou na última segunda-feira (29) uma nova ferramenta que permitirá aos usuários criar, compartilhar e projetar chatbots de IA personalizados. Chamado AI Studio, o recurso permitirá que os usuários criem personagens de IA personalizados — no Instagram, criadores de conteúdo poderão usar os personagens de IA “como uma extensão de si mesmos“, capazes de lidar com perguntas comuns de DM e respostas de Stories.

Novo recurso de IA da Meta:
  • Os usuários poderão compartilhar seus personagens de IA em todas as plataformas da Meta;
  • A nova ferramenta foi criada com o Llama 3.1 da Meta, a maior versão de seus modelos de inteligência artificial;
  • O Llama 3.1 foi lançado recentemente e está disponível em vários idiomas;
  • Ele tem métricas de desempenho que competem com modelos pagos de rivais como a OpenAI.

AI Studio é um conjunto de ferramentas que permite que os criadores do Instagram criem uma persona de IA que pode responder perguntas e conversar com seus seguidores e fãs em seu nome.

A empresa apresentou a ferramenta pela primeira vez no ano passado, mas só recentemente começou a testar IAs criadas por criadores. O recurso foi agora liberado para mais usuários, mas apenas nos EUA.

Notas do Instagram

Não apenas a chegada da IA, o Instagram vem recebendo diversas melhorias e novos recursos. Recentemente, a plataforma anunciou a expansão as Notas, transformando o recurso em comentários que somem para Reels e posts no feed.

A novidade é que os usuários poderão deixar notas em Reels e postagens no feed. Nelas, os comentários feitos por meio das Notas flutuarão sobre o conteúdo em balõezinhos iguais aos que aparecem na página de mensagens. Saiba mais aqui!

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Fato Novo com informações e imagens:

Redes Sociais

WhatsApp lança recurso Rascunhos de Mensagens; confira!

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Disponível para todos os usuários globalmente, no iOS e Android

WhatsApp lançou um recurso inédito, nesta quinta-feira (14), que permite aos usuários acessar mensagens inacabadas com uma sinalização específica de “rascunhos”.

A funcionalidade tem o objetivo de ajudar os usuários a encontrarem as mensagens com mais facilidade, no topo da lista de conversas. Veja na imagem abaixo:
(Imagem: WhatsApp/Divulgação)
O recurso já está disponível para todos os usuários globalmente, no iOS e Android.

Fonte: WhatsApp; Jovem Nerd

 

 

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Educação

Edutubers: professores querem potencializar a aprendizagem

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Dois docentes compartilham suas experiências enquanto produtores de conteúdos educacionais na internet. Em parceria com a Unesco Brasil, o canal de ambos faz parte do YouTube Edu

“Uma cafeteira elétrica de 600 W de potência é utilizada 12 minutos por dia. Qual é o consumo mensal em KW/h?” Assim a professora Angela Maria Pereira da Silva começa seu vídeo em seu canal no YouTube, ensinando como calcular o consumo de energia de um eletrodoméstico. Este é apenas um exemplo dos mais de 1.500 vídeos que a docente tem no canal que leva seu nome: Professora Angela Matemática, e possui mais de 1,81 milhão de inscritos.

Assim como Angela, muitos professores youtubers — também chamados de edutubers ou influencers educativos — se tornaram protagonistas da educação digital ao utilizarem, por exemplo, ambientes online como o YouTube. Essa adequação se deve à realidade de uma geração de estudantes que está cada vez mais conectada com o mundo tecnológico.

Para alcançar uma grande audiência de estudantes, os professores youtubers têm usado uma linguagem acessível, fácil, ágil e criativa, oferecendo conteúdos em lives e videoaulas, que vão desde reforço escolar até dicas para passar em vestibulares. “No meu canal, as dúvidas de português costumam ter muitos acessos. O vídeo sobre o uso do ‘a’ ou ‘h’ teve mais de 150 mil visualizações”, conta Thiago Charme, professor de língua portuguesa, dono do canal Português com Charme, que tem mais de 22 mil seguidores.

Com seus canais, Angela e Thiago conseguem monetizar, complementando a renda mensal de seus salários como professores. “A monetização era maior antes da pandemia da Covid-19. Acredito que caiu porque teve um aumento no número de produtores de conteúdo. Mesmo assim, vale a pena”, diz o docente.

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“A monetização era maior antes da Covid-19”, conta o professor Thiago Charme, dono do canal Português com Charme, com mais de 22 mil seguidores(Foto: arquivo pessoal)

“A monetização era maior antes da Covid-19”, conta o professor Thiago Charme, dono do canal Português com Charme, com mais de 22 mil seguidores (Foto: arquivo pessoal)

YouTube Edu e os edutubers

Os professores Angela Maria Pereira e Thiago Charme também estão participando do YouTube Edu, um canal gratuito de vídeos educacionais voltados à aprendizagem escolar. O canal foi fundado em 2013 e, 10 anos depois, foi totalmente reformulado por meio de um acordo de cooperação técnica entre o YouTube e a Unesco no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que fez a curadoria de seus conteúdos a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Com os perigos das fake news e conteúdos impróprios, iniciativas como o YouTube Edu são formas de se reunir o que há de relevante e seguro na internet.

“Sua nova versão foi o resultado de um rigoroso processo de seleção, por meio do qual foram selecionadas mais de 1.000 videoaulas para apoiar o processo de ensino e aprendizagem de estudantes e professores dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio”, afirma Rebeca Otero, coordenadora de educação da Unesco no Brasil. “No âmbito da educação digital, esse projeto é bastante importante devido ao seu potencial para complementar e melhorar a qualidade e a relevância da aprendizagem”, completa ela.

Alinhadas à BNCC, mais de 1.000 videoaulas fazem parte da curadoria, destaca Rebeca Otero, coordenadora de educação da Unesco Brasil (Foto: divulgação)

Alinhadas à BNCC, mais de 1.000 videoaulas fazem parte da curadoria, destaca Rebeca Otero, coordenadora de educação da Unesco Brasil (Foto: divulgação)

Como tudo começou

Todo esse sucesso conquistado por Angela e Thiago não aconteceu da noite para o dia. Cada um teve de construir sua trajetória de youtuber ao longo de anos até conseguir conquistar um número expressivo de seguidores.

Angela teve a primeira ideia de gravar uma videoaula de reforço para seus alunos do 6°ano do ensino fundamental em 2015. Mas decidiu parar no ano seguinte. “Um grupo de pessoas que estudava para prestar concurso para PM de Pernambuco pediu muito para eu voltar a publicar meus vídeos. Foi aí que me dei conta de que as videoaulas estavam ajudando muitas outras pessoas além dos meus próprios alunos”, conta a docente. E a partir daí, ela retomou suas produções e não parou mais. Hoje também é docente de uma escola pública da rede estadual de São Paulo e trabalha como professora especialista na aprovação de estudantes para o Enem e concursos públicos.

Já Thiago conta que, na sua adolescência, era fascinado pelo canal de televisão MTV e sonhava em trabalhar com vídeos. Mas resolveu ser professor de língua portuguesa. Começou a lecionar em escolas em 2009. Após dois anos criou um blog para seus alunos e começou a produzir videoaulas. Depois participou de um canal de coletivo de professores de cursinhos pré-vestibulares no YouTube. E em 2016, finalmente criou seu próprio canal. Hoje dá aulas presenciais no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, em Venâncio Aires, e no Centro de Ensino Integrado de Santa Cruz do Sul, ambos no Rio Grande do Sul.

Angela Maria é dona do canal Professora Angela Matemática. Ela começou em 2015, para seus estudantes do 6°ano do fundamental(Foto: arquivo pessoal)

Angela Maria é dona do canal Professora Angela Matemática. Ela começou em 2015, para seus estudantes do 6°ano do fundamental (Foto: arquivo pessoal)

Impactando a vida de milhares de estudantes

O trabalho de Angela, Thiago e de muitos professores youtubers tem impactado o ensino e a aprendizagem de estudantes em todo o Brasil. Alunos, que antes dependiam exclusivamente de aulas presenciais e de material impresso, agora têm à disposição uma diversidade imensa de conteúdos digitais, tornando o processo de ensino mais dinâmico, democrático e inclusivo.

“Tenho muitos exemplos de estudantes que pas­saram no Enem e em vestibulares estudando matemática através do meu canal. E já recebi muitos e-mails de agradecimento de internautas que conseguiram conquistar a vaga dos sonhos em um concurso público porque aprenderam comigo no YouTube”, relata Angela. Thiago destaca também duas experiências marcantes: “Uma vez recebi a mensagem de uma pessoa com deficiência visual que disse ter aprendido sobre língua portuguesa ao escutar minha videoaula. Isso me deixou muito feliz. Também recebi mensagem de um professor de uma universidade pública em Pernambuco, que disse ter usado meus vídeos em suas aulas. Fiquei emocionado. Meu trabalho está impactando alunos do ensino público”.

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As aulas presenciais também se transformaram

Toda essa revolução digital também invadiu as salas de aula das escolas. E a forma de ensinar vem mudando. “O professor de 15 anos atrás era diferente. Ele não tinha tantas ferramentas digitais à disposição como hoje. Em minhas aulas presenciais, sempre indico videoaulas (inclusive de outros professores) para complementar os estudos dos meus alunos. E isso é muito positivo. Temos de nos adaptar a essa geração conecta­da”, reflete o professor Thiago. A educadora Angela concorda e complementa: “Os meus alunos gostam muito de ter as minhas videoaulas como apoio, principalmente para rever os conteúdos para as avaliações.”

Influenciando professores e famílias

Além dos estudantes, os professores youtubers também estão impactando o trabalho de muitos docentes. “Minhas produções são sempre bem recebidas não só pelos alunos. Quando divulgo meus vídeos para um grupo de docentes do qual participo, eles sempre incentivam suas classes a consumirem os meus conteú­dos”, conta Thiago. Angela também fica feliz com o retorno de seus colegas. “Professores de matemática, ainda iniciantes em suas carreiras, já me procuraram para dizer que se inspiram em meus vídeos.”

As videoaulas do YouTube também estão impactando famílias, principalmente de estudantes do ensino fundamental. Thiago e Angela contam que já receberam em seus canais comentários de pais e mães agradecendo por usar as videoaulas como apoio para ajudar seus filhos nas lições de casa e também para apoiar nos estudos para provas e avaliações.

Qual será o futuro? 

Com o constante crescimento do consumo de conteúdo digital, os professores youtubers terão um papel cada vez mais relevante na democratização do ensino, ao disponibilizarem materiais acessíveis para públicos de diferentes regiões e realidades socioeconômicas. Não é à toa que Angela e Thiago já têm projetos para ampliar suas atuações online. “Vou criar o Tercenem — lives semanais focadas no Enem e em concursos públicos”, conta a professora. Já o docente pretende produzir uma plataforma digital de cursos de língua portuguesa e literatura, além de produzir mais vídeos em seu canal no YouTube.

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Fonte: Revista Educação

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Redes Sociais

Síndrome do FOMO: o medo de perder algo afeta cada vez mais pessoas. Especialista diz que o aumento da presença nas redes sociais é um dos fatores de risco

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Com a crescente presença das redes sociais no dia a dia, um fenômeno psicológico tem chamado a atenção de especialistas: a Síndrome do FOMO (Fear of Missing Out), ou o medo de estar perdendo algo.

Segundo a psicóloga Anahy D’Amico, esse sentimento afeta principalmente jovens e adultos conectados à internet, que se veem constantemente comparando suas vidas com as dos outros.


“FOMO é a ansiedade gerada pela percepção de que os outros estão aproveitando a vida mais do que você”, explica Anahy. “Essa sensação surge, principalmente, quando estamos nas redes sociais e vemos fotos de viagens, eventos ou conquistas alheias, criando a ilusão de que todos ao nosso redor estão vivendo experiências mais interessantes ou satisfatórias”.


Os principais sintomas da Síndrome do FOMO, de acordo com a psicóloga, incluem:

  1. Ansiedade constante: a pessoa fica ansiosa ao ver postagens de amigos ou colegas participando de eventos ou atividades que ela não pode ou não consegue acompanhar
  2. Dificuldade de concentração: o medo de perder algo relevante pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade de focar no que está fazendo no momento
  3. Insatisfação crônica: há uma sensação persistente de que a vida pessoal não é tão interessante ou satisfatória quanto a dos outros
  4. Uso compulsivo de redes sociais: quem sofre de FOMO geralmente fica preso a ciclos repetitivos de checar redes sociais para se manter atualizado sobre o que os outros estão fazendo
  5. Baixa autoestima: comparações constantes com a vida dos outros podem resultar em uma visão negativa de si mesmo.

Dra. Anahy também ressalta que a exposição excessiva a conteúdos de redes sociais intensifica esse comportamento, levando a um ciclo vicioso de ansiedade e insatisfação. “As pessoas não compartilham os momentos comuns ou difíceis de suas vidas nas redes. Por isso, quem vê as postagens fica com a impressão de que sua vida é menos interessante, o que pode causar um impacto negativo na autoestima e no bem-estar emocional”.

A psicóloga recomenda que aqueles que se identificam com esses sintomas considerem limitar o tempo nas redes sociais e pratiquem o autocuidado. “É importante desconectar-se por momentos e entender que a vida real, com suas complexidades, não é apenas o que se vê online. Reconectar-se com o que realmente traz satisfação e valor pessoal é essencial para reduzir o impacto do FOMO”.

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Com a popularização do termo e a crescente atenção de especialistas, a Síndrome do FOMO vem sendo cada vez mais debatida no campo da saúde mental. As intervenções sugeridas envolvem, além de reduzir o tempo online, a prática de atividades que promovam o bem-estar, como exercícios físicos, meditação e interação social presencial.

Dra. Anahy D’Amico conclui com uma reflexão: “o medo de perder algo nos desconecta do presente. Precisamos lembrar que as verdadeiras experiências de vida acontecem fora das telas”.

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Fato Novo com informações e imagens: Nathalia Alcoba

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