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Morre Rogerio Muniz, proprietário do mercado La Palma

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A empresa comunicou a perda inesperada do empresário, aos 72 anos, nas redes sociais. Rogerio deixa a esposa, duas filhas e três netos

Morreu, aos 72 anos, na madrugada desta segunda-feira (13/5), Rogerio Muniz Netto, proprietário do mercado La Palma. A causa da morte ainda é desconhecida, o empresário passou o Dias das Mães bem, ao lado da família, mas faleceu nesta madrugada, enquanto dormia. O velório será nesta terça-feira (14/5), a partir das 12h, na capela 2 do cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Uma cerimônia de falecimento budista ocorrerá às 13h.

As lojas do empresário, na 404 Norte e 413 Sul, amanheceram fechadas após a publicação de nota de pesar nas redes sociais: “É com profundo pesar que a nossa empresa, por meio da gerência e toda direção, comunica a todos os amigos e entes a perda inesperada do proprietário da empresa La Palma”, declarou a publicação.

Geólogo de formação e doutor em gastronomia, Rogerio, que gostava de se apresentar como quitandeiro, nasceu em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, mas foi criado em solo mineiro. Apaixonado por gastronomia, herdou, junto à esposa Mariko Saito, o empório criado por seu sogro Ichikichi Saito, natural do Japão. O casal presenciou o nascimento do mercado de produtos de alto padrão na capital, e construiu um empório com mais de 10 mil especiarias. Rogerio Muniz deixa a esposa, duas filhas e três netos.

Amigo fraterno

Um dos grandes nomes da gastronomia brasiliense, o proprietário do restaurante Dom Francisco, Francisco Ansiliero, declarou ao Correio estar em choque com a notícia. Parceiros de longa data, se conheceram há mais de 30 anos quando iam ao Ceasa fazer compras para as empresas. “Ele foi um grande incentivador da gastronomia, trazendo sabor qualidade e produtos diferentes, sobretudo temperos especiais. Quando tinha algum problema no restaurante, o recurso que não falhava era o La Palma, muito dificilmente a gente ia lá e não achava o produto que era procurado”, relembrou.

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Francisco falou, ainda, que Rogerio tinha uma enorme vontade de ajudar e que além de distribuir os produtos ensinava os clientes a usar os temperos. “Para a gastronomia da capital, ele, certamente, é uma das  pilastras e quem for fazer história sobre isso deve fazer uma capítulo especial sobre quem foi o Rogério para a gastronomia brasiliense.”

Abalado, o professor e biólogo gourmet Marco Antônio Veronese contou que havia falado com Rogerio ontem à tarde, quando ele o ligou para desejar feliz dia das mães a sua esposa. Colecionando quase 60 anos de amizade, os dois conheceram-se na Universidade de Brasília (UnB) e consideravam-se família. Com exceção da última virada de ano, por motivos relacionados à saúde, passaram os 15 últimos réveillon juntos, na casa de Rogério. Falavam ao telefone todos os dias. “Ele estava animado ontem, estava bem, faleceu dormindo. Ele tinha uma série de problemas de saúde, mas não foi isso, ele estava indo no médico e se tratando”, lamentou.

Marco relembrou, sorrindo, que os dois compartilharam inúmeros momentos juntos, desde viagens à Europa a conversas nos estabelecimentos. “Naquela época, Brasília não tinha nada, ele era o único sujeito da área. Quando a gente precisava de alguma coisa, ele conseguia: ‘Rogerio, eu preciso de alcaparra seca!’, ele achava alguém para ir buscar no Sul da Itália e 15 dias depois ela estava aqui”, disse.

“Ele foi o refino da comida de Brasília, isso é um ponto fundamental. A história gastronômica da capital se deve à história do Rogério, porque não tinha nada, era só ele”, declarou.

O chef Gil Guimarães, dono da Pizzaria Baco, contou que mantinha amizade com Rogerio há 25 anos, desde o início de sua pizzaria. Ele definiu o gastrônomo como um grande cozinheiro e grande amigo. “Foram tantas conversas, sempre falando dos produtos, das novidades, correndo atrás e dando ideias. Uma das pizzas mais famosas da Baco é uma receita dele. Ele foi um cara superimportante para a gastronomia de Brasília, todos os chefs, todo mundo que trabalha na área tem uma história legal para falar dele”, ele completou dizendo que o empresário era muito querido não apenas pelos amigos de profissão, mas por pessoas que frequentavam o estabelecimento.

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Fato Novo com informações e imagens: Correio Braziliense

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Professor aposentado da UnB, José Matsuo Shimoishi morre aos 75 anos

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Velório do professor ocorre nesta 3ª feira, às 10h, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Corpo será cremado em Valparaíso (GO)

O professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) José Matsuo Shimoishi (foto em destaque), 75 anos, morreu, nesse domingo (21/7), vítima de um câncer no sistema nervoso central.

A UnB divulgou nota de falecimento sobre a morte do docente do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, da Faculdade de Tecnologia (FT-UnB), nessa segunda-feira (22/7).

O velório ocorrerá nesta terça-feira (23/7), às 10h, na Capela 2 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. O corpo será cremado às 14h30 no Cemitério Jardim Metropolitano, em Valparaíso (GO).

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Currículo

Graduado em engenharia civil no Instituto Mauá de Tecnologia, em 1974; mestre e doutor pela Universidade de Tóquio, no Japão, de 1980 a 1986; e pós-doutor pela Universidade do Porto, em Portugal, em 2008, Shimoishi foi professor da UnB de 1986 a 2023. Além disso, assumiu por duas vezes a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Transportes.

De 1996 a 2010, foi o primeiro diretor do Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes (Ceftru/UnB) e se destacou pelo estudo de soluções de aprimoramento dos sistemas de transportes nas cidades brasileiras.

O professor ainda participou de diversos projetos e cursos em cooperação com o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Ministério dos Transportes, da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e de outros órgãos públicos, além de empresas da iniciativa privada e de uma parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, da sigla em inglês).

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Morre Rodrigo Conti, chefe do Instituto de Cardiologia do DF, em acidente de trânsito

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Segundo informações da assessoria, o médico estava na companhia de outras três pessoas da mesma equipe para realizar uma cirurgia

O chefe do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), Rodrigo Conti, faleceu, nesta terça-feira (16/7), depois de sofrer um grave acidente próximo a Unaí, em Minas Gerais. A informação foi confirmada ao Correio pela assessoria de imprensa do ICTDF.

Segundo informações da assessoria, o médico estava na companhia de outras três pessoas da mesma equipe para realizar uma cirurgia.

Os detalhes do acidente não foram divulgados até a última atualização dessa reportagem. Nomeado em dezembro de 2023 para assumir a chefia do ICTDF, Conti também atendia no Hospital Daher havia cerca de 20 anos.

Conti deixa a mulher e duas filhas.

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Quem era Shelley Duvall, atriz de O Iluminado que morreu aos 75 anos

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A artista sofria com problemas de saúde mental e faleceu, nesta quinta-feira (11/7), durante o sono após complicações de diabetes

O mundo do cinema foi pego de surpresa, nesta quinta-feira (11/7), com a notícia do falecimento de Shelley Duvall. A atriz, de 75 anos, famosa por atuações nos filmes O Iluminado e Popeye, sofria com problemas de saúde mental e faleceu durante o sono após sofrer complicações de diabetes. Ela morava em Blanco, no Texas, Estados Unidos.

A informação foi confirmada à revista Variety por seu parceiro, Dan Gilroy: “Minha querida, doce e maravilhosa companheira de vida e amiga nos deixou. Muito sofrimento nos últimos tempos, agora ela está livre. Voe para longe, linda Shelley”, disse o roteirista, com quem Shelley se relacionava desde 1989.

A artista estreou no cinema em Voar é com os Pássaros, em 1970, dirigido por Robert Duvall. Eles trabalharam em outros filmes no decorrer dos anos 70, incluindo Nashville, lançado em 1975.

Vencedora do prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, Shelly ainda esteve em produções como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa e Popeye (1980) — onde viveu Olivia Palito.

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Seu papel de maior destaque foi em O Iluminado, clássico de terror dos anos 80. No filme de Stanley Kubrick, ela viveu Wendy Torrance, esposa do escritor Jack Torrance (Jack Nicholson), que viveu momentos de terror ao lado do amado em um hotel isolado, no meio da neve.

Ainda com a repercussão do filme, ela falou repetidas vezes sobre os perrengues que passou durante das filmagens, entre eles a gravação da famosa cena do bastão de baseball 127 vezes: “Ele queria que eu ficasse chorando diante da câmera por 12 horas todos os dias. Eu nunca vou dar tanto assim a um projeto. Se você quer explorar a sua dor e chamar isso de arte, vá adiante, mas não comigo”, afirmou ela, em uma de suas entrevistas, em 1981.

E completou: “Depois de um tempo, o seu corpo se rebela e diz: ‘Pare de fazer isso comigo. Eu não quero chorar todos os dias’. Às vezes, só levantar da cama me fazia chorar. Acordar na segunda-feira de manhã e pensar que eu teria que chorar o dia todo, porque isso estava na agenda. Eu dizia para mim mesma que não ia conseguir, mas acabei fazendo. Não sei como. Não sei como, e Jack também não sabia. Ele me disse isso: ‘Não sei como você faz’”, explicou.

Entre os anos de 1982 e 1987, Shelley Duvall apresentou o programa infantil Teatro dos Contos de Fadas. O último trabalho da atriz no cinema foi uma pequena participação em The Forest Hills (2023), um filme de terror produzido de forma independente.

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Em novembro de 2016, a artista apareceu em um episódio do talk show Dr. Phil e revelou que estava sofrendo de doença mental: “Estou muito doente. Preciso de ajuda”, declarou ela.

Shelley Alexis Duvall nasceu em Fort Worth, em 7 de julho de 1949. Ela era a mais velha de quatro filhos (e a única filha). Seus pais, Bob, um leiloeiro de gado que virou advogado, e sua mãe, Bobbie, uma corretora de imóveis, se mudaram com a família para Houston quando ela tinha 5 anos. Ela frequentou o South Texas Junior College, onde estudou para ser uma cientista pesquisadora e se interessou por nutrição.


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