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Ovo de Páscoa envenenado: morre menina de 13 anos, segunda vítima de vingança

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A menina Evelyn Silva morreu cinco dias depois do irmão Luís Fernando; suspeita continua presa

Morreu, nesta terça-feira (22), a segunda vítima do crime que chocou o Maranhão. Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, foi a óbito cinco dias depois do irmão mais novo, Luís Fernando Silva, de 7 anos, no município de Imperatriz.

A adolescente não resistiu depois que ela e o menino comeram um ovo de Páscoa envenenado, enviado, anonimamente, à casa onde moravam. A mãe das crianças, Mirian Lira, de 32 anos, também consumiu o chocolate e continua internada, com quadro de saúde estável.

O chocolate envenenado foi encaminhado, por um motoboy, à residência da família, junto a um bilhete, sem assinatura, com a seguinte mensagem: “Com amor para Mirian Lira. Feliz Páscoa”.

Os três comeram o doce, logo passaram mal e foram hospitalizados em estado grave. Luís Fernando não resistiu e morreu no mesmo dia, depois de dar entrada na unidade de saúde.

O Hospital Municipal de Imperatriz, onde Evelyn estava internada desde 16 de abril, divulgou que a adolescente morreu em consequência de um choque vascular, associado à falência de vários órgãos.

O que diz a investigação

Informações iniciais da Polícia Civil do Maranhão apontam que a principal suspeita de envenenar a família é a ex-namorada do homem com quem a mãe das crianças mantinha um relacionamento.

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A Polícia Civil prendeu a suspeita no dia 17 de abril, depois que ela foi localizada em um ônibus intermunicipal que deixava Imperatriz com destino a Santa Inês, município onde a suspeita mora. Os agentes encontraram com ela objetos que a ligam ao crime.

“Foi apreendida a peruca – ela foi detectada no vídeo comprando chocolate no interior da loja. Foi apreendido um crachá, com um nome falso, com o qual ela se identificou no hotel. Foi apreendida, também, ainda uma substância com a qual parece muito com o que popularmente se chama de ‘chumbinho’, que é um veneno usado para ratos, normalmente”, relatou Manoel Almeida Neto, delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, em entrevista ao Metrópoles.

O delegado destacou, ainda, que a linha de investigação aponta que uma das motivações para o crime seria ciúmes do atual companheiro de uma das vítimas, e ex-namorado da suspeita.

Jordélia está presa preventivamente. Ela deve responder por dois homicídios consumados e uma tentativa de homicídio.


Fonte: Revista Fórum

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