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Parque Distrital Recanto das Emas terá Plano de Manejo

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Técnicos do Brasília Ambiental e comunidade trabalharam juntos, nesse sábado (14), no documento

O Instituto Brasília Ambiental realizou, nesse sábado (14), no Centro de Referência do Idoso do Recanto das Emas, oficina participativa de elaboração do Plano de Manejo do Parque Distrital Recanto das Emas. O encontro contou com efetiva participação da comunidade, e foi conduzido pela equipe da Diretoria de Criação de Unidades de Conservação e Planos de Manejo (Dipuc) da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do instituto.

O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância de governo e comunidade construírem juntos o Plano de Manejo das Unidades de Conservação. “Os parques e UCs são apenas geridos por nós, porque, na realidade, eles pertencem à comunidade. Então, é fundamental que a principal ferramenta de gestão dessas unidade conte com a participação dos seus usuários”, destaca.


O encontrou ocorreu durante todo o dia. “Na parte da manhã, trabalhamos na escrita e validação do propósito e da significância do parque. Depois, elencamos os recursos e valores fundamentais da Unidade de Conservação, avaliando sua situação atual, ameaças e necessidade de dados e planejamento. Na parte da tarde, priorizamos as ações de planejamento, inclusive, com votação pelos participantes. Fizemos ainda a análise da proposta de zoneamento ambiental e normas”, explica Carolina Lepsch, diretora da Dipuc.


A partir da produção que resultou da oficina, os próximos passos são a finalização do documento, com a inserção das contribuições da comunidade, que a diretora considera “muito valiosas”. Depois, então, o encaminhamento para a análise jurídica, antes da publicação do Plano de Manejo no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

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Visão estratégica

O Plano de Manejo é a ferramenta que oferece uma visão estratégica para a gestão, promovendo o equilíbrio entre conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos, assegurando que as futuras gerações também possam desfrutar desses espaços naturais.

Nele consta, entre outras informações, os elementos que constituem a missão da Unidade de Conservação e que não mudam com o tempo, como o propósito dela, a razão da sua existência, construído a partir dos seus objetivos de criação. Constam, ainda, as declarações de significância, que descrevem o que a UC tem de especial, apontando a importância dela nos contextos global, nacional, regional e sistêmico. E também os recursos e valores fundamentais, que são seus aspectos ambientais, sociais, culturais, históricos paisagísticos, entre outros, que, em conjunto, são representativos de toda a UC e expressam o que a unidade tem de mais importante.


Fato Novo com informações do Instituto Brasília Ambiental

 

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GDF

Relatório mostra que não houve homogeneidade na qualidade do ar no DF em agosto

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Mesmo com seca e o DF tendo recebido fumaça de outras regiões, ocorreram registros de qualidade do ar boa

Relatório sobre a qualidade do ar do mês de agosto das quatro estações manuais de monitoramento do Instituto Brasília Ambiental mostra que não houve homogeneidade na qualidade do ar nas regiões em que as estações se localizam.  O documento ressalta que, mesmo com a estação da seca e o Distrito Federal tendo recebido fumaça de outras regiões, ocorreram registros de qualidade do ar boa.

As estações manuais estão localizadas na Rodoviária do Plano Piloto, no Jardim Zoológico, na Estrutural (IFB) e em Samambaia (IFB) e medem o material particular inalável (MP10), que são partículas de material sólido ou líquido suspensas no ar, com diâmetro aerodinâmico menor que 10 micrômetros. O MP10 pode ser encontrado na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros. A inalação do MP10 pode agravar doenças do sistema respiratório e cardiovascular.

O meteorologista e analista de planejamento urbano e infraestrutura do Brasília Ambiental, Carlos Henrique Eça D’Almeida Rocha, explica que as informações revelam a qualidade do ar nas estações em diferentes dias do mês de agosto. “Mas é possível observar que, mesmo sendo um mês de seca já forte, as estações de monitoramento do Zoológico e de Samambaia apontaram uma qualidade de ar boa quase todos os dias”, detalha.


Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, o sistema fornece alguns parâmetros, mas precisa de mais investimento. “Precisamos de um monitoramento que atinja mais áreas do DF para chegarmos a um resultado mais efetivo, e que traduza de fato a realidade da qualidade que respiramos. A autorização que o governador Ibaneis Rocha nos deu para aquisição de outras duas estações, que serão automáticas, já nos ajuda a melhorar nosso monitoramento e nossa efetividade nas ações”, considerou.

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Já nas outras duas estações de monitoramento, localizadas na Estrutural e na Rodoviária, há variação da qualidade de moderada a boa. Houve registro de qualidade ruim nessas duas estações. “O da Estrutural ocorreu no dia 26 de agosto, quando o Distrito Federal foi coberto por fumaça oriunda das queimadas de outras regiões como Sudeste e Amazônia”, esclarece,

Sem homogeneidade

“O interessante é que no mesmo dia 26 de agosto a estação de monitoramento de Samambaia apontou uma qualidade de ar boa. Isso mostra que, a depender do local que se está no DF, tem-se qualidade do ar bem diferentes”, enfatiza Carlos Rocha.

O analista lembra, ainda, que as regiões da Estrutural – que é próxima a rodovia de intenso trânsito – e a da Rodoviária – onde circulam os ônibus – sofrem influências das atividades das suas localizações. Por isso, a qualidade do ar tende a ser pior. Já as estações do Zoológico e de Samambaia estão longe das fontes de poluição e têm uma representatividade espacial maior que as outras.


Fato Novo com informações do Brasília Ambiental

 

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GDF

Distrito Federal adere a plataforma tecnológica para monitorar e prevenir degradação ambiental

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Ferramenta de inteligência artificial e sensoriamento remoto “Brasil Mais” permitirá combate mais eficiente ao desmatamento, incêndios florestais e ocupações irregulares no DF

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) oficializou, na segunda (16), a adesão à “Brasil Mais”, plataforma tecnológica focada no monitoramento e emissão de alertas territoriais em todo o país. Desenvolvida com o objetivo de integrar dados de sensoriamento remoto e inteligência artificial, a ferramenta permitirá o acompanhamento em tempo real de fenômenos críticos, como desmatamento, incêndios florestais e ocupações irregulares, marcando um avanço significativo na capacidade do DF de atuar de forma preventiva e ágil na proteção ambiental.

A Brasil Mais reúne imagens de satélite e tecnologias geoespaciais que alimentam um banco de dados integrado com as informações ambientais e territoriais do Distrito Federal. Essas informações serão disponibilizadas às autoridades e gestores ambientais, permitindo que tomem decisões rápidas e embasadas em dados precisos.


“A plataforma é capaz de gerar alertas territoriais com resolução temporal de até 5 dias, o que possibilita a adoção de medidas tais como a prevenção e o combate aos incêndios florestais, a interrupção de desmatamentos ilegais e o controle de invasões em áreas de preservação”, explica o secretário de Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes.


O uso dessa tecnologia será crucial no combate ao desmatamento ilegal que ainda afeta diversas áreas de vegetação nativa. “Por meio da identificação precoce das atividades irregulares, a Brasil Mais proporcionará uma atuação coordenada entre diferentes órgãos de fiscalização, como Instituto Brasília Ambiental, DF Legal e Polícia Militar Ambiental. Isso garantirá uma resposta mais eficiente e integrada no combate à degradação ambiental, evitando que os danos se intensifiquem”, afirma o secretário.

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CLDF

Câmara Legislativa aprova medida para reestruturação da carreira do Hemocentro

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Instituição garante o fornecimento de sangue para abastecimento da rede de saúde pública do DF

Com as galerias ocupadas por servidores do Hemocentro, os deputados distritais aprovaram nessa terça-feira (17) medida que permite a reestruturação de carreira da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). O Projeto de Lei 1.292/2024 altera a Lei nº 7.313/2023, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o ano de 2024. Os parlamentares aprovaram a norma por unanimidade, em dois turnos e redação final.

A reestruturação beneficiará 373 servidores, com impacto de aproximadamente R$ 7,2 milhões em 2024; R$ 30 mi no próximo ano e R$31 mi em 2026. A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (COF) da CLDF deu parecer favorável à proposta.

Com a alteração da LDO, o Executivo tem autorização para incluir as medidas no orçamento. Portanto, ainda precisa encaminhar à Câmara Legislativa o projeto específico de reestruturação, visto que a aprovação de hoje acatou apenas a inclusão no orçamento.

Fundada em 1991, a FHB é vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Tem como missão garantir o fornecimento de sangue e seus componentes para abastecimento da rede de saúde pública, além de oferecer suporte a transplantes e atendimento ambulatorial multidisciplinar aos portadores de doenças hemorrágicas decorrentes da deficiência de coagulação.

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O estoque de sangue da fundação é monitorado em tempo real por um sistema informatizado: quando se identifica risco de redução, mobilizam-se os doadores. Os meios de chamar a população variam entre mensagens, e-mails, uso de redes sociais e mídia. A doação de sangue pode salvar vidas, saiba como doar.


Com informações: Agência CLDF

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