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Educação

Pesquisadores e professores transformam o ensino de superdotados no Distrito Federal

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Rede pública é referência nacional no atendimento a alunos com altas habilidades

Nas reportagens anteriores desta série, dedicada ao Dia da Pessoa com Altas Habilidades e Superdotação (AH/SD), celebrado em 11 de novembro, exploramos a evolução das políticas públicas voltadas para os estudantes do Distrito Federal. Nesta terceira e última matéria, abordaremos a história das pesquisas acadêmicas sobre o ensino de pessoas com AH/SD, com destaque para a formação dos professores que atuam nas salas de recursos das escolas públicas.

Pesquisadoras pioneiras

A história das pesquisas sobre AH/SD no DF começou de forma estruturada na década de 1970, com a criação do Programa de Atendimento ao Superdotado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A iniciativa foi influenciada pelos trabalhos da professora e doutora Helena Antipoff, cujas teorias e metodologias serviram de base para o desenvolvimento do primeiro programa.

Nos anos 1980, uma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a SEEDF resultou em pesquisas sistemáticas sobre o tema, gerando os primeiros trabalhos acadêmicos voltados para a realidade local. Nesse período, a professora emérita da UnB Eunice Maria Lima destacou-se como pioneira nos estudos de criatividade e altas habilidades no Brasil. Responsável por incluir conteúdos sobre AH/SD nos cursos de Psicologia da universidade, ela é reconhecida como uma das figuras mais importantes na educação e pesquisa sobre superdotação no DF.

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“Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades”, afirma Denise de Souza Fleith, doutora em psicologia educacional

“O DF tem uma longa tradição nesses programas desde os anos 1970, com um número crescente de estudantes, tanto de escolas públicas quanto particulares. A SEEDF conta com uma equipe qualificada, e o programa tem se destacado como referência nacional no atendimento a alunos com AH/SD”, afirmou a professora.

Pesquisas acadêmicas

Nos anos 2000, as doutoras Denise de Souza Fleith e Ângela Virgolim contribuíram para a expansão das pesquisas na área. A criação da linha de pesquisa em Desenvolvimento Humano e Altas Habilidades no programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UnB foi um marco, resultando em mais publicações científicas e metodologias adaptadas à realidade local.

“A UnB, por meio de seu Instituto de Psicologia, destacou-se como a primeira universidade brasileira a oferecer cursos específicos na área de altas habilidades como parte do currículo de graduação, incluindo a disciplina Superdotação, Talento e Desenvolvimento Humano, além de disciplinas de pesquisa e estágios para psicólogos nos cursos de bacharelado e licenciatura”, afirmou Virgolim.

Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores

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Fleith elogiou o trabalho da SEEDF: “Admiro o trabalho desta Secretaria de Educação. É um dos poucos programas de atendimento ao superdotado público que se mantém ao longo das décadas sem sofrer descontinuidades. Acredito que o atendimento educacional especializado oferecido pela SEEDF é uma referência para outras unidades da federação brasileira e para o cenário internacional”, concluiu.

No Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (PED) do Instituto de Psicologia (IP) da UnB, as professoras Renata Muniz e Jane Farias passaram a dar continuidade aos estudos que vinham sendo realizados, além de ministrar atividades de extensão para os docentes da rede pública, voltadas para o atendimento educacional em altas habilidades e superdotação. “Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado na prática diária, por meio de projetos que gerem resultados concretos, como oficinas ou protocolos de identificação”, explica Renata.

Aperfeiçoamento

Com mais de 80 profissionais especializados, a rede pública do DF realiza um trabalho integrado com a UnB e a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) para a formação continuada de educadores. A universidade oferece disciplinas, cursos de extensão e programas de pós-graduação sobre AH/SD, enquanto a Eape complementa com oficinas e seminários regulares.

O curso de Atendimento Educacional em Altas Habilidades/Superdotação, oferecido em parceria com o Ministério da Educação (MEC), é um dos destaques na formação de professores. Com duração de seis meses e formato a distância, o curso capacita os profissionais para identificar e atender às necessidades de alunos com AH/SD.

O programa aborda temas essenciais, como o desenvolvimento histórico e as definições da área de Altas Habilidades/Superdotação, suas diferentes concepções, legislação e políticas públicas. Também explora as características cognitivas e socioafetivas das pessoas superdotadas, métodos de identificação, particularidades de populações especiais com AH/SD e práticas educacionais específicas para atender às necessidades desses estudantes.

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Segundo a professora Renata Muniz, o curso tem um diferencial importante: todo o corpo docente possui experiência prática com superdotação. “As atividades são voltadas para a realidade do cursista, e o trabalho final é um projeto que resulta em um produto concreto, como um curso de formação para sua regional, uma oficina ou um protocolo de identificação. Nosso objetivo é que o conhecimento seja implementado no dia a dia da sala de aula”, explica.

Para Saron Batista, professora itinerante do Atendimento Educacional Especializado para Altas Habilidades/Superdotação (AEE-AH/SD) da Escola Classe (EC) 64 Ceilândia, o curso oferecido pela UnB em parceria com o MEC tem fortalecido significativamente o atendimento aos alunos superdotados na rede pública do DF. “Com uma equipe técnica de alto nível, formada por mestres, doutores e especialistas, a formação tem se mostrado transformadora em suas duas edições, capacitando nossos professores e contribuindo para práticas educacionais mais inclusivas nas salas de recursos”, afirma.

Formação continuada

A formação continuada é coordenada pela Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), vinculada à Subsecretaria de Educação Básica (Subeb). Segundo Linair Moura, chefe de unidade da Eape, a qualificação está fundamentada nas diretrizes de formação continuada da SEEDF e em outros documentos normativos, seguindo uma perspectiva crítico-emancipatória e pós-crítica.

“O processo formativo dos profissionais da educação deve estar articulado com o mundo social, político e cultural, cumprindo sua função institucional e social de promover a melhoria das práticas profissionais, visando ao aprimoramento da aprendizagem dos estudantes”, destaca Linair.

O curso de AEE para Altas Habilidades/Superdotação oferecido pela Eape tem como principais objetivos:

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Distrito Federal

Projeto antirracista auxilia na formação de identidade de jovens negros da rede pública

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Cerca de 45% dos estudantes da rede de ensino do DF se declararam pretos ou pardos; GDF está elaborando protocolo de consolidação de educação antirracista nas escolas da capital

A estudante Júlia Brandão, de 17 anos, reconheceu a beleza da sua negritude em meio a uma das rodas de conversas do projeto Afrocientistas, criado pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). No Distrito Federal, o projeto é coordenado pela Universidade de Brasília (UnB) e acompanhado pela Secretaria de Educação (SEEDF).

“Eu me enxerguei como uma mulher preta. Em uma das rodas nós começamos a falar sobre os nossos traços físicos – ‘seu cabelo é lindo; sua cor é linda’. Isso foi reforçando uma alegria dentro de mim”, relata.

Com uma abordagem interdisciplinar, o Afrocientistas oferece informações e metodologias inovadoras que inspiram estudantes afro-brasileiros do ensino médio. Presente em diversos estados do Brasil, o projeto já lançou várias produções como podcasts, crônicas, poemas, vídeos, jornais e livros – todos abordando questões étnico-raciais e mostrando como o projeto é uma fonte de reflexão e debate importante.

Por meio da iniciativa, Júlia e outros 10 alunos do Centro Educacional (CED) 01 do Riacho Fundo II estão chamando a atenção da sociedade sobre as contribuições afro-brasileiras à cultura e à identidade do Brasil. A escola é uma das instituições de ensino da rede pública do DF que tem buscado desenvolver projetos antirracistas. Para os participantes do Afrocientistas não é exagero dizer que a iniciativa ajudou na formação e reconhecimento de identidade como pessoas negras.

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“Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”, diz William Rosa, de 18 anos.

Segundo dados do EducaCenso, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), o DF tem mais de 427 mil estudantes matriculados na rede de ensino; desses, mais de 192 mil se declararam pretos ou pardos – o que equivale a 45% dos alunos da capital. A partir desse percentual, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, tem promovido diversas ações visando a promoção e valorização da educação para as relações étnico-raciais.

De acordo com a diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade, como relata Patrícia Melo, a pasta está elaborando um protocolo de consolidação de educação antirracista na rede de ensino do DF.

“A diretoria produz cadernos pedagógicos com legislação, orientações e sugestões sobre a educação antirracista, assim como promove formações para as escolas e regionais de ensino, e fóruns de partilhas de práticas inspiradoras. O objetivo é que a rede pública consolide a compreensão de que não basta não ser racista, é preciso educar nossas crianças e jovens para serem antirracistas”, afirma.

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William Rosa, 18 anos: “Eu sempre fui um jovem periférico. Chegar à escola e ter acesso a projetos como esse faz com que nos sintamos abraçados não apenas como alunos, mas como pessoas negras. Me sinto muito representado com o projeto”

Segundo o diretor do CED 01 do Riacho Fundo II, Júlio César de Souza Moronari, mais de 63% dos estudantes da instituição se autodeclaram negros. “A partir daí, percebemos que era preciso abraçar um projeto mais contundente, voltado a uma reflexão do dia a dia. Então veio o Afrocientistas. O maior feedback que nós temos é a satisfação e a valorização deles serem negros, sem se sentirem invisibilizados”, diz.

Coordenador da oficina de dança na escola, o estudante Marcos Vinícios Gomes, 18,  conta que é possível falar sobre antirracismo por meio da arte. “Por meio da dança, que é uma arte muito energética, nós conseguimos levar esse tipo de cultura. Muitas vezes as pessoas não têm muita paciência para ouvir palestras, mas quando você coloca uma dança, quando você coloca uma música que as pessoas gostam, elas prestam mais atenção. É uma das várias formas de manifestar esse conhecimento”, observa.

Durante seu processo de identificação e graças ao Afrocientistas, Matheus Miranda, também de 18 anos, percebeu que a luta contra o racismo é conjunta e, por isso, não precisa caminhar sozinho.

“Nas rodas de conversa, por vezes, relatamos as experiências em comum que nós passamos por sermos negros. Eu admito que foi bem reconfortante poder compartilhar isso e ver que tem gente que passou pela mesma coisa ou algo parecido. Mostra que não estamos sozinhos nessa luta”, confessa.


*Agência Brasília

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Educação

O poder transformador da leitura em futuros educadores

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Por Daniela Pannuti: Além do bem-estar emocional, hábito melhora escrita, expande vocabulário e estimula criatividade

Por Daniela Pannuti*, diretora do ensino fundamental da Avenues School: Como diretora do ensino primário em uma escola com muitos estagiários, tenho observado a importância de cultivar hábitos que promovam tanto o desenvolvimento profissional quanto o bem-estar pessoal. Um dos hábitos mais valiosos que posso compartilhar é a leitura. Além de ser uma atividade prazerosa, ela traz inúmeros benefícios essenciais para a formação de futuros educadores.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Sussex, Reino Unido, revelou que a leitura pode reduzir os níveis de estresse em até 68%. Os participantes do estudo apresentaram uma diminuição na frequência cardíaca e relaxamento muscular, evidenciando que a leitura é uma ferramenta poderosa para aliviar a tensão. 

Para quem está começando na carreira docente, em que desafios emocionais e a carga de trabalho podem ser intensos, essa é uma informação extremamente relevante.

Contudo, os benefícios da leitura não se limitam ao bem-estar emocional. Para nós, educadores, a leitura é uma oportunidade de ampliar competências essenciais. Ela melhora a escrita, expande o vocabulário e estimula a criatividade. Além disso, ao ler, desenvolvemos um senso crítico mais apurado, fundamental para refletir sobre nossas práticas educacionais e o impacto que temos como educadores.

Transitando pelas palavras

Nossos estagiários e professores têm livre acesso à extensa coleção de títulos da escola, que cobre uma vasta variedade de publicações em diversos temas e idiomas.

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Nossa biblioteca é desenhada num formato único que não se restringe a um espaço fechado e com entrada controlada, mas se expande por todo o campus num conceito de ‘escola dentro da biblioteca e biblioteca dentro da escola’. Neste sentido, nosso acervo está espalhado pelos diferentes andares, despertando ainda mais o interesse pela leitura.

Também incentivamos a visita a diferentes espaços leitores para além da escola, como bibliotecas públicas, livrarias e museus que disponibilizam livros para consulta ou empréstimo.

Embora os estagiários estejam focados em atividades práticas e rotinas escolares, é importante reservar um tempo para a leitura.

Aqui estão algumas sugestões para integrar esse hábito na sua rotina:

  1. Leitura sobre temas educacionais atuais: explore literatura sobre metodologias inovadoras, como a aprendizagem baseada em projetos (PBL), que pode inspirar novas formas de ensinar;
  2. Escolha leituras que expandam o vocabulário e o pensamento crítico: invista em livros sobre psicologia infantil, gestão de sala de aula e desenvolvimento cognitivo;
  3. Prática da leitura colaborativa, como clubes de leitura: organize pequenos grupos de leitura com colegas. Discutir um livro em conjunto pode trazer novas perspectivas e enriquecer a experiência;
  4. Anotações reflexivas: ao ler, conecte o conteúdo com suas próprias experiências na sala de aula. Isso ajuda a aplicar as ideias de forma mais ativa e significativa.

A leitura é um recurso poderoso para o desenvolvimento pessoal e profissional. Ao adotá-la como hábito, futuros professores não só aprimoram suas habilidades, mas também ganham uma ferramenta valiosa para enfrentar os desafios da carreira docente.

Sugestões de leitura

A arte de ler – Michele Petit

A importância do ato de ler – Paulo Freire

Malala – Malala Yousafai

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Os sete saberes necessários à educação do futuro – Edgar Morin

Entre a ciência a sapiência – Rubem Alves

O dilema da educação – Rubem Alves

O banquete dos deuses – Daniel Munduku

Espaços de leitura na cidade de SP

Biblioteca do Parque Villa Lobos

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Biblioteca de quadrinhos do CCSP

Instituto Moreira Salles

Biblioteca Brasiliana Guita

José Mindlin, USP

Unidades do SESC

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*Daniela Pannuti é diretora do ensino fundamental da Avenues School, em SP, doutora em psicologia escolar e do desenvolvimento humano

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Educação

O papel da escola no educar para a democracia e cidadania

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Sociólogo Cristián Cox destaca que formação cidadã deve abordar conceitos, vivência na escola e serviço à comunidade

“Não nascemos democratas, aprendemos a ser.” A frase de Cristián Cox, sociólogo e professor da Universidade Diego Portales, no Chile, traduz a importância de que currículos abordem a formação cidadã e destaca o papel central da escola no processo de construção e valorização da democracia, aspectos que ele defende.

O especialista participou do Seminário Internacional Educação Cidadã e Convivência Democrática, realizado pelo Instituto Unibanco na última terça-feira, 12. O evento principal ocorreu no Memorial da Resistência, em São Paulo, mas também houve encontros em outros estados.

Em sua exposição, Cristián lembrou que a democracia é um sistema complexo e, por isso, exige um sistema escolar e uma “jornada formativa longa”. “A construção democrática não acaba nunca, esse ideal não se alcança. Assim como pode avançar, pode retroceder.”

Sobre a escola e seu papel, Cristián explicou que é nesse ambiente que ocorre o contato com pessoas diferentes, onde acontece uma ‘quebra’ da incondicionalidade familiar.

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“[A escola] É um espaço, por excelência, onde através do conhecimento, das relações, da construção de afetos e habilidades, a crença democrática vai ser desenvolvida”, analisou.

Formação cidadã

Para educar para a cidadania, Cristián apresentou que é preciso trabalhar dois campos: o de relacionamento com outras pessoas próximas, que faz parte do convívio (dimensão civil) e o de relação com instituições formais do sistema político (dimensão cívica).

Ele também expôs três domínios que a educação para a cidadania deve incluir. O primeiro é o de conhecimento, ou seja, o ensino de conceitos relacionados à democracia. O segundo e o terceiro possuem caráter de vivência e experimentação. São eles: práticas na comunidade escolar, em que o aluno aprende a participar e sobre representação, liderança; e o de serviço, caracterizado pela construção de algo que vai ser levado à comunidade, o que Cristián ressaltou ser importante nos tempos de individualismo em que vivemos.


* Revista Educação

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