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Reunião do Conselho de Segurança da ONU termina sem acordo

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Reunião do Conselho de Segurança da ONU termina sem acordo

EUA e países europeus apoiam Israel; Rússia e China dão razão ao Irã; reunião acaba sem chegar a consenso

A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), neste domingo (14), para discutir os ataques do Irã contra Israel terminou sem uma declaração final ou comunicado de imprensa. Houve trocas de acusações que deixaram à mostra a tensão global e divisões entre as potências.

EUA, Irã e Israel fizeram ameaças durante o encontro. Não houve acordo para condenar o Irã pelos ataques ou impor novas sanções, como solicitado por Israel.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que o Oriente Médio está à beira do abismo e a segurança mundial se deteriora a cada hora.

Duelo entre diplomacia do Irã e Israel

Quando os governos se manifestaram, não houve consenso. Teerã justificou os ataques de mísseis como resposta a um ataque anterior ao seu consulado em Damasco, no dia 1º de abril, onde um oficial de alto escalão da Guarda Revolucionária foi morto.

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O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, comparou o governo iraniano ao regime nazista, equiparando o líder iraniano, Ali Khamenei, a Adolf Hitler.

Erdan defendeu o direito de Israel retaliar e chamou o Irã de “país pirata” e “país terrorista”. Ele pediu pela implementação de todas as sanções possíveis contra o Irã, pela expulsão dos iranianos de todos os comitês da ONU e pela consideração da Guarda Revolucionária como uma entidade terrorista.

Erdan também criticou a inação da comunidade internacional em relação ao Irã, pedindo ação imediata.

O embaixador do Irã na ONU, Amir Iravani, respondeu aos ataques do diplomata israelense, chamando Israel de “criança mimada” e justificando a ação militar de seu país como necessária e proporcional em autodefesa. Ele argumentou que o ataque foi uma resposta ao ataque anterior de Israel ao consulado iraniano em Damasco.

Iravani criticou o Ocidente por ignorar as causas da crise e acusou França, Reino Unido e EUA de bloquearem uma declaração conjunta de condenação aos ataques israelenses.

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Ele também acusou o governo israelense de genocídio e crimes atrozes, qualificando suas operações como terroristas. O Irã fez um alerta aos EUA, insistindo que não deseja um confronto e demonstrando moderação após militares estadunidenses interceptarem mísseis.

Países divididos

Os ataques do Irã a Israel dividiram as potências globais, com os EUA e os europeus responsabilizando o Irã, enquanto russos, chineses e árabes veem a ação iraniana como uma resposta às provocações de Israel.

Os EUA, juntamente com alguns países europeus, condenaram os ataques iranianos, enquanto Rússia e China criticaram Israel e defenderam o Irã.

O governo da Argélia culpou a ocupação israelense das terras palestinas pela crise e defendeu um cessar-fogo em Gaza para desescalar a situação.


Fato Novo com informações: Revista Fórum

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Diretor do FBI lança mistério sobre atentado contra Donald Trump

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Em audiência no Congresso, Christopher Wray questiona fato crucial sobre o tiroteio

Em audiência no Congresso dos EUA, o diretor do FBI Christopher Wray levantou um questionamento sobre o atentado contra o e-presidente e candidato Donald Trump.

Ele afirma que existe algo que ainda não está claro sobre o tiroteio que se deu em Butler, Pensilvânia, no dia 13 de julho de 2024, perpetrado por Thomas Matthews Crooks, de 20 anos de idade.

Diversos questionamentos foram feitos sobre o ferimento de Trump na orelha, e ainda não foi esclarecido que se tratava de um disparo de AR-15 ou de um estilhaço de vidros de proteção contra tiros.

“Com relação ao ex-presidente Trump, há dúvidas sobre se foi ou não uma bala ou estilhaço que atingiu sua orelha”, afirmou o diretor do órgão.

Ele também não soube esclarecer as motivações do atirador Thomas Matthews Crooks. “Acho que podemos dizer que ainda não temos uma imagem clara sobre suas motivações”, completou Wray.

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O que diz o Serviço Secreto

A ex-chefe do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, afirmou que a agência de segurança especial foi a “única” responsável pelo atentado contra a vida de Donald Trump e se demitiu no início da última semana.

Ela definiu o incidente como a “falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.

Além do FBI, o Congresso dos EUA também anunciou uma investigação independente sobre o que ocorreu naquele dia e sobre as motivações do atirador.

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Fato Novo com informações e imagens: Revista Fórum

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Kamala Harris enquadra Netanyahu: “É hora de um acordo de cessar-fogo”

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A vice-presidente se encontrou com o primeiro-ministro de Israel e revelou detalhes da conversa em coletiva de imprensa

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, se encontrou nesta quinta-feira (25) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Após a reunião, Harris conversou com a imprensa e revelou alguns pontos discutidos.

Kamala Harris declarou a Netanyahu que seu apoio a Israel permanece “inabalável”, mas ressaltou a necessidade de um cessar-fogo e criticou a forma como a guerra tem sido conduzida pelo primeiro-ministro israelense.


“Houve um movimento esperançoso nas negociações para garantir um acordo [de paz]. Eu disse ao primeiro-ministro Netanyahu que é hora de fechar esse acordo [de cessar-fogo]. Para todos que pedem um cessar-fogo e para todos que anseiam pela paz, eu vejo vocês e os ouço”, disse Harris.


Em seguida, Kamala Harris afirmou que “é hora desta guerra terminar e terminar de uma forma em que Israel esteja segura, todos os reféns libertados, o sofrimento dos palestinos em Gaza termine e o povo palestino possa exercer seu direito à liberdade, dignidade e autodeterminação”.

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A candidata democrata à presidência dos EUA também declarou que “o que aconteceu em Gaza é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada”.

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Biografia

A trajetória de Kamala Harris na Justiça antes das eleições dos EUA

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Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia

Na noite de 10 de abril de 2004, o policial de São Francisco Isaac Espinoza, 29 anos, foi executado com 11 tiros de fuzil na barriga e na coxa, sem chance para sacar a própria arma para se defender. O crime, como não poderia deixar de ser, causou enorme comoção na comunidade e especialmente entre os colegas e familiares.

Na Califórnia, o assassinato de policiais é causa de pena de morte. Esse era o desfecho que muitos esperavam para o caso. Mas a procuradora-geral de São Francisco, eleita um ano antes, Kamala Harris, não estava disposta a recuar no compromisso firmado em sua campanha ao Ministério Público de nunca pedir a pena de morte por mais hediondo que o crime fosse.

E, assim foi, apesar de o episódio ter marcado a vida pública da hoje vice-presidente da República e provável candidata à Casa Branca pelo partido Democrata. Em artigo publicado no jornal San Francisco Chronicle, Kamala justificou na época: “Para aqueles que querem que este réu seja condenado à morte, deixe-me dizer simplesmente que não se abrem exceções a questões de princípios”.

O assassino do policial, David Hill, tinha 21 anos no dia dos disparos. Em 2007, ele foi condenado à prisão perpétua sem direito à liberdade condicional e segue cumprindo a pena na prisão estadual de New Folsom, na Califórnia. O episódio foi narrado no livro Kamala Harris, a biografia escrita pelo jornalista Dan Morain, que acompanha a trajetória da vice-presidente desde o início de sua carreira como promotora.

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Apesar de ser contra a pena de morte, Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia. E, por alguns, até criticada por excesso de defesa do encarceramento.

Uma coisa é certa: Kamala Harris, ao estilo de quem, pela profissão, está acostumada a embates duros nas sessões de julgamento para convencer o júri, é uma excelente debatedora. E foi com um tom a la Ministério Público que Harris deu a largada na campanha presidencial no início da semana, mesmo ainda sem a confirmação oficial de sua candidatura — o que ocorrerá apenas em agosto na convenção dos democratas.

Num dos primeiros discursos, provocou o adversário, Donald Trump, que recentemente foi condenado em 34 acusações de fraude contábil, tornando-se o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos com um veredito como esse. “Antes de me tornar vice-presidente e antes de ser eleita senadora dos Estados Unidos, eu era procuradora-geral da Califórnia. Antes disso, eu era uma promotora que enfrentava predadores, fraudadores e trapaceiros. Então eu conheço o tipo de Donald Trump”, afirmou. E acrescentou: “Nesta campanha, colocarei meu histórico contra o dele”.

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