Ligue-se a nós

Saúde

Entenda o motivo por trás de diabéticos terem a pele mais ressecada

Publicado

no

Para Beatriz Scher, diagnosticada com diabetes tipo 1 desde os 6 anos, a rotina de cuidados é essencial para evitar os quadros de desidratação

O Brasil possui, aproximadamente, 20 milhões de diabéticos, de acordo com o levantamento recentemente divulgado pelo IBGE, através dos resultados concluídos pelo Censo 2022. Já a IDF (Federação internacional de Diabetes), entidade que reúne mais de 240 associações de diabetes em mais de 161 países e territórios, afirma que o Brasil está em 5º lugar no ranking mundial de países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se fala em diabetes Tipo 1. A patologia que provoca diferentes comorbidades no dia a dia, tem como uma das principais consequência o ressecamento da pele.

Beatriz Scher, diabética, criadora do e-commerce Biabética e do canal de educação em diabetes com conteúdos científicos sobre rotina, conta que é comum que os diagnosticados com a patologia tenham a pele mais desidratada, com rachaduras e às vezes até mais esbranquiçada. Outro sinal, esse mais grave, é o surgimento de machucados em alguns locais por conta do alto ressecamento.


“Há alguns estudos que explicam os motivos para que esses sintomas sejam comuns na rotina de diabéticos. As principais causas para o ressecamento da pele, por exemplo, são as hiperglicemias. Isso porque os diabéticos podem ter os níveis de açúcar no sangue mais altos que o normal em alguns momentos mesmo seguindo o tratamento correto. Vale ressaltar que os episódios de hiperglicemia podem ocorrer por diversos fatores, os diabéticos sempre estarão sujeitos a eles”, pontua Bia.


Para a criadora do perfil @biabetica, quando o nível do açúcar no sangue fica muito elevado, o corpo tende a perder mais água para tentar manter o equilíbrio. Uma das principais consequências dessa ação natural do organismo, é a desidratação da pele, já que também reflete na maneira que o órgão produz seus óleos naturais. Além disso, com uma maior frequência dos episódios de hiperglicemia, mais o tecido poderá ficar ressecado.

Anúncio

“Sem a produção dos óleos naturais, a pele também pode perder a sua barreira de proteção, ficando mais vulnerável e assim permitindo que a água saia dela. Outro fator importante, é que o diabetes pode prejudicar a circulação sanguínea, especialmente nos vasos sanguíneos menores. Quando o sangue não circula corretamente, também provoca uma dificuldade maior na cicatrização de feridas, aumento o risco de infecções”, alerta Scher.


Bia, que é formanda em Biomedicina, explica que o diabetes também afeta na produção do colágeno, a proteína responsável por promover uma maior firmeza e elasticidade da pele. Com o tempo, ele pode ficar mais ressecado e rígido, também sendo um dos fatores que pode provocar o ressecamento da pele, especialmente em locais que possuem mais atrito, como pés e cotovelos.

Como reverter os quadros de ressecamento:

1. Beba mais água: com uma maior quantidade de água ingerida é possível manter a pele mais hidratada.

2. Evite tomar banho muito quente: a água numa temperatura elevada pode agravar o quadro de ressecamento.

3. Use protetor solar: os raios solares, principalmente em dias mais quentes e horários de pico, podem desidratar a pele.

Anúncio

4. Use hidratantes: o produto além de hidratar, também pode retirar o aspecto de aspereza, o uso deve ser diário.

Sobre Beatriz Scher (@biabetica):
Conhecida como a “influencer da diabetes”, a carioca de 30 anos começou a se aventurar na produção de conteúdo sobre a condição, em 2016. Diagnosticada aos seis anos com diabetes tipo 1, hoje seu objetivo é ser uma porta-voz em prol da conscientização da doença. Através do @biabetica, que conta com mais de 50 mil seguidores no Instagram, Beatriz Scher compartilha a rotina de uma pessoa com a condição, além de educar sobre tratamentos, aparelhos e tudo relacionado ao universo da diabetes. O projeto rendeu, inclusive, uma nova empreitada: a loja Biabética, e-commerce especializado em acessórios alegres e divertidos para pessoas com a condição.


Fonte: Broto Comunicação – Beatriz de Mello

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Publicado

no

Por

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

Anúncio

*Agência Brasil

Continuar Lendo

Saúde

Resistência antimicrobiana já mata mais de um milhão de pessoas por ano; saiba o que é

Publicado

no

Por

Para a Organização Mundial da Saúde, a necessidade de atuar contra as superbactérias “é tão urgente quanto a ação climática”

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta sexta-feira (15) que atuar contra a chamada resistência antimicrobiana (RAM) “é tão urgente quanto a ação climática”.

A declaração foi dada na quarta Reunião Ministerial Global de Alto Nível sobre Resistência Antimicrobiana, que começou no mesmo dia em Jeddah, na Arábia Saudita. “A RAM não ameaça apenas tornar os medicamentos dos quais dependemos menos eficazes; isso já está acontecendo agora.”

Segundo o dirigente da OMS, 1,3 milhão de pessoas morrem todos os anos em função das superbactérias. “A ironia da RAM é que ela é causada pelo uso inadequado de antimicrobianos e, ainda assim, um grande número de pessoas também morre porque não consegue ter acesso a esses medicamentos”, apontou.

Estudo do Projeto Global Research on Antimicrobial Resistance (GRAM) divulgado na revista científica The Lancet em setembro indica que as mortes diretamente causadas por resistência antimicrobiana devem aumentar de forma constante, chegando a um aumento de quase 70% até 2050 em comparação a 2022, totalizando 39 milhões de mortes.

Anúncio
O que é a resistência antimicrobiana

A resistência antimicrobiana ocorre quando microorganismos como bactérias, fungos, vírus e parasitas sofrem alterações por exposição a antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-helmínticos, por exemplo, e se tornam resistentes aos medicamentos.

Isso torna o tratamento de infecções mais difícil ou, em algumas ocasiões, impossível, levando ao surgimento e circulação de superbactérias que não podem ser paradas por medicações comuns, aumentando o risco de transmissão de doenças graves.

De acordo com dados da OMS, a cada ano, 480 mil pessoas desenvolvem tuberculose resistente à medicação, com 250 mil mortes.

Boa parte do cenário atual é causado pela utilização intensiva de agentes químicos em atividades como agricultura e pecuária. “A resistência antimicrobiana é motivada pelo uso indevido e excessivo de antibióticos e outras substâncias antimicrobianas em humanos, animais e plantas. É uma ameaça global emergente que tira a vida de mais de um milhão de pessoas em todo o mundo a cada ano”, pontua o oficial sênior de Saúde da Produção Animal da FAO, Eran Raizman.

Aproximadamente 70% do mundo dos antibióticos são usados hoje ??na produção pecuária, aquicultura e produção vegetal, segundo o diretor-geral assistente da FAO, Thanawat Tiensin. “Se quisermos controlar o problema da resistência antimicrobiana, precisamos controlá-lo na raiz. Precisamos mudar a maneira como produzimos alimentos e, ao fazer isso, podemos garantir que podemos alimentar 8 bilhões de pessoas hoje e 10 bilhões de pessoas até 2050”, defende

Anúncio

Com informações da Agência ONU; Revista Fórum

Continuar Lendo

Esporte

Craques do futebol visitam o Hospital Pequeno Príncipe

Publicado

no

Por

Jogadores do Barça Legends e da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends conheceram a instituição horas antes de entrar em campo neste domingo, dia 17

Horas antes de entrar em campo para o histórico Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends – que será realizado na Ligga Arena, em Curitiba –, craques do futebol visitaram o Pequeno Príncipe. Jogadores do Barça Legends e da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends conheceram a instituição e transformaram este domingo, 17 de novembro, em um dia muito especial para pacientes internados, seus familiares e profissionais de saúde e demais colaboradores que estavam de plantão no Hospital.

Do Barça Legends, estiveram presentes Edmilson, Giovanni da Silva, Romário e o técnico Albert Ferrer. Já da Seleção Pelé Pequeno Príncipe Legends, compareceram Alex Meschini, Cafu, Diego Lugano, Djalminha, Edmundo, Elano, Fernando Prass, Josué, Mancini, Marques, Miranda, Richarlyson e Washington. A visita também foi acompanhada pela filha do rei Pelé, Flávia Kurtz Arantes do Nascimento, que integra o Conselho de Administração da associação mantenedora do Pequeno Príncipe.

Emoção na visita dos craques do futebol

As lendas do futebol conheceram diversos espaços da instituição, como a sala do Programa Família Participante, a UTI da Cardiologia, o Serviço de Oncologia e Hematologia e a Biblioteca O Pequeno Príncipe, onde acompanharam uma apresentação musical que tinha pacientes na plateia.

Anúncio

Para Débora Regina da Silva de Azambuja, mãe do paciente Benjamin Noah de Azambuja, o momento foi de alegria em dobro. Afinal, amanhã, o filho terá alta após 14 dias de internamento devido a uma pneumonia gravíssima. “O Hospital é muito bom, em todos os sentidos. Só tenho que agradecer por tudo. A visita foi muito legal e uma emoção muito grande. Quando falaram que eles estariam aqui, já ficamos ansiosos. E gostamos muito de conhecê-los”, contou.

Em cada lugar por onde passaram, os jogadores atraíram a curiosidade de crianças, adolescentes e adultos. Com muita simpatia, eles registraram fotos e distribuíram autógrafos. “Essa experiência é muito diferente do que estamos habituados no dia a dia de tratamento no Hospital. Então, para nós, foi muito gratificante. Ainda mais que eles estão fazendo esse belo trabalho em arrecadar dinheiro para poder estar ajudando as pessoas que precisam”, ressaltou Douglas Victor da Silva Lance, pai do paciente Arthur Barreto da Silva Lance.

Bate-papo com a imprensa

Os jogadores Romário, Cafu, Elano, Giovanni e Edmilson conversaram com profissionais da imprensa depois da visita. Aos jornalistas, eles falaram sobre a expectativa para o amistoso, que tem como objetivo celebrar o Dia do Rei Pelé no Brasil, além de arrecadar recursos para as atividades de assistência em saúde e pesquisa desenvolvidas no Complexo Pequeno Príncipe.

Sobre o Jogo Pelé Pequeno Príncipe Legends

Anúncio

O jogo amistoso entre Barça Legends e Pelé Pequeno Príncipe Legends será realizado no dia 17 de novembro, às 19h30, na Ligga Arena, estádio do Club Athletico Paranaense, em Curitiba. O evento, que marcará o Dia do Rei Pelé no Brasil, é uma forma de honrar o legado do maior jogador de futebol de todos os tempos, que emprestou seu nome e prestígio ao Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe. Os ingressos estão disponíveis para venda exclusivamente pelo site oficial do Athletico. E toda a renda obtida será revertida para as atividades de assistência e pesquisa do Complexo Pequeno Príncipe.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe, maior e mais completo hospital pediátrico do país, é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece assistência hospitalar há mais de cem anos para crianças e adolescentes de todo o Brasil. É referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, como transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea. Com 369 leitos, incluídas as 76 UTIs, atende em 47 especialidades e áreas da pediatria, que contemplam diagnóstico e tratamento, com equipes multiprofissionais, e promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, realizou cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. E, pelo quarto ano consecutivo, a instituição figura como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, de acordo com um ranking elaborado pela revista norte-americana Newsweek.

Fonte: comunicacao@hpp.org.br; Hospital Pequeno Principe

Anúncio
Continuar Lendo

Mais vistas