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Distrito Federal

Questão do Enem 2024 cita professora da SEEDF que usa memes no combate às fake news

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Projeto de leitura crítica realizado em escola pública no DF desperta consciência nos alunos sobre a interpretação de conteúdos digitais

Uma iniciativa desenvolvida pela professora de Língua Portuguesa, Gilda das Graças e Silva, em uma escola pública de Samambaia, no Distrito Federal, ganhou destaque em uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado no último domingo (3). O projeto, focado em análise crítica de memes e combate à disseminação de fake news, integrou a avaliação do Enem e abordou a capacidade dos alunos em compreender o impacto das mensagens que circulam nas redes sociais.

A proposta surgiu a partir da percepção de Gilda sobre o uso descompromissado de memes entre os estudantes, que os consumiam apenas como diversão. “Muitos alunos e até pais estavam divulgando conteúdos sem entender o que havia por trás das palavras e imagens”, afirmou a professora. Seu trabalho incluiu o uso de memes do WhatsApp como recurso didático para despertar a consciência crítica entre os jovens.

No texto, que serviu de base para a questão do Enem, a professora explica que sua iniciativa reforça a importância de um letramento digital que ajude os alunos a discernir entre informações confiáveis e manipuladas. O projeto fez parte da dissertação de mestrado de Gilda pela Universidade Federal de Uberlândia (MG), em 2018, onde ela defende que a leitura crítica vai além da linguagem escrita, abrangendo os conteúdos digitais.

“Fiquei realmente emocionada, feliz e honrada ao perceber que uma questão do Enem se referia ao trabalho que desenvolvi, e ao ser parabenizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todo profissional deseja ver sua pesquisa surtir efeito e produzir reflexões, e esse foi meu objetivo ao elaborar o projeto Leitura Crítica de Memes que Circulam nas Redes Sociais”, afirmou a professora Gilda, que atualmente leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Vila Areal, de Taguatinga.

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A questão propunha a reflexão sobre o papel dos memes na educação e no impacto das fake news, ressaltando o valor de uma leitura informada e consciente | Foto: Inep/Divulgação

Ao incluir a experiência de Gilda no Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) chama a atenção para um tema urgente: a necessidade de ensinar os jovens a interpretar criticamente o conteúdo online. Na prova, que cobriu temas de Redação, Linguagens e Ciências Humanas, a questão propunha a reflexão sobre o papel dos memes na educação e no impacto das fake news, ressaltando o valor de uma leitura informada e consciente.

Leitura crítica de memes

Os memes, que surgiram nos anos 1970 como “unidades de transmissão cultural”, popularizaram-se na internet nas últimas duas décadas, tornando-se uma linguagem rápida e de fácil propagação. No entanto, essa popularidade também carrega riscos, como a propagação de fake news e a superficialização dos debates. Os memes podem tanto engajar quanto banalizar discussões, dependendo de como são utilizados.

O projeto, promovido com alunos do Ensino Fundamental II, defende que a leitura crítica vai além da linguagem escrita, abrangendo os conteúdos digitais | Foto: Acervo pessoal/Gilda das Graças

O problema, segundo Gilda, não está nos memes, mas na capacidade crítica dos usuários de interpretá-los. O fenômeno da rápida propagação de informações no meio digital exige, portanto, que a educação passe a incluir o letramento digital e político em suas bases. Nesse contexto, a iniciativa de Gilda é uma tentativa de preparar as novas gerações para lidarem com a complexidade das mídias sociais.

“A inclusão do projeto de Gilda na prova é um marco para a educação digital na Secretaria de Educação, revelando que a leitura de memes, longe de ser apenas entretenimento, pode ser uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento da consciência crítica”, avalia a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga.

Em uma era marcada pela disseminação de fake news, o projeto da professora Gilda representa um passo importante para promover uma educação que vá além dos textos impressos. A iniciativa destaca a relevância de “aprender a ler” no mundo digital e mostra que o letramento nas redes sociais é uma necessidade fundamental para o exercício da cidadania.


*Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Distrito Federal

Agências do trabalhador oferecem 936 vagas de emprego nesta quinta (14)

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Interessados nas oportunidades devem se candidatar pelo aplicativo Sine Fácil ou em alguma das 14 unidades da agência do trabalhador, presencialmente

Nesta quinta-feira (14), as agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 936 oportunidades de colocação profissional disponíveis, das quais 13 são exclusivas para pessoas com deficiência (PcD). Para este público, as vagas reservadas são de operador de telemarketing ativo e receptivo no Cruzeiro, monitor infantil em Taguatinga, auxiliar de limpeza e de cozinha na Asa Sul, e de artífice de manutenção na Zona Industrial. Os salários variam de R$ 1.446,35 a R$ 2.255,09.

Em ampla concorrência, as maiores remunerações são encontradas em uma vaga para supervisor de produção na fabricação de cerâmica em Vicente Pires, com oferta de R$ 3.500, e em duas para técnico de manutenção elétrica de máquina na Asa Norte, em que os selecionados receberão R$ 3.049,92. Há ainda dez chances para ajudante de carga e descarga de mercadoria (R$ 2.500) e uma para encarregado de obras (R$ 2.405,96) no Guará, e uma para eletrotécnico em São Sebastião (R$ 2.500).

Todas as chances contam com benefícios, além da remuneração. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo Sine Fácil ou ir a uma das 14 agências do trabalhador , das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das vagas do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores que desejam ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo aplicativo do Sine Fácil. Também é possível solicitar atendimento pelo e-mail gcv@setrab.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do Distrito Federal (Sedet-DF).

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Fonte: Agência Brasília

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Brasil

Após homem se explodir perto do STF, Esplanada é isolada por risco de mais bombas

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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já deu início às primeiras providências investigativas, e a perícia foi acionada ao local

Após um homem se explodir nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13/11), a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu início a uma varredura no local, por “risco de novas explosões”. As vias N2 e S2 da Esplanada foram interditadas, assim como a Praça dos Três Poderes e a própria Suprema Corte.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já deu início às primeiras providências investigativas, e a perícia foi acionada ao local.

Relatos de pessoas que estavam no local dão conta de que foram ouvidas fortes explosões em diferentes pontos da Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios. A situação ocorreu por volta das 19h30.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atua, neste momento, no atendimento a um carro carregado de fogos de artifício que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados.

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Já em frente ao prédio do STF, policiais isolaram o local em que está um corpo. Ainda não há confirmações se há relação entre as duas ocorrências.

Em nota, a assessoria de imprensa do STF informou que, ao fim da sessão desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos, e os ministros, retirados do prédio em segurança.

“Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, completa a nota.


Fonte: Metrópoles

 

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Cultura

Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades

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Mostra organizada pelo CEF 15 de Taguatinga reúne 50 obras que exploram identidade e expressão autoral de jovens artistas

Uma explosão de cores, formas e interpretações pessoais toma conta do Alameda Shopping em Taguatinga. A exposição Corpo Imaginário, aberta ao público até 13 de dezembro, reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes/artistas do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal.

“Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo

A mostra, produzida por estudantes da Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, representa muito mais que uma simples exibição de trabalhos artísticos. Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira, professora itinerante e organizadora da exposição, explica: “Cada obra exposta representa a jornada de autodescobrimento desses jovens artistas, que são orientados a explorar profundamente as percepções e a desenvolver uma linguagem visual própria”.

Aberta ao público até 13 de dezembro, a exposição Corpo Imaginário reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes s do programa de altas habilidades da rede pública

Fábio Travassos de Araújo, professor de artes visuais desde 2003 e um dos organizadores da mostra, destaca o caráter individualizado do projeto: “A exposição é um espaço onde cada estudante pode expressar não apenas habilidades técnicas, mas principalmente as percepções únicas sobre o mundo que os cerca. Muitas dessas crianças e desses adolescentes têm uma produção artística muito interna, no sentido de estar dentro de sua casa, muito individual, muito solitária. Nós trabalhamos com o interior do aluno, tentando trazer exatamente o que ele vê e como processa o mundo. A partir de todo um trabalho de conversa, contato e diálogo, conseguimos resgatar essa coisa que está na mente mais profunda dele, para que possa externalizar isso em seu material artístico”.

A voz dos jovens artistas

“Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max

Os estudantes participantes compartilham suas experiências e transformações por meio do programa. “A sala de recursos me ajudou a me entender, a entender meu estilo, a desenvolver minhas habilidades artísticas. Me proporciona aprender com um professor que tem muito a ensinar e está envolvido com a arte, uma oportunidade que não encontramos em todo lugar”, reflete Amanda Meireles, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio.

Nícolas Max, 18 anos, do 3º ano do ensino médio, ressalta as oportunidades criadas: “O atendimento me deu muitas oportunidades de visibilidade, de poder trabalhar e mostrar do que sou capaz. Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”.

 

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