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Saúde

Julho Laranja: especialistas alertam para importância da ortodontia preventiva na infância

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Campanha nacional reforça necessidade de primeira consulta com ortodontista aos cinco anos, mesmo antes de problemas visíveis nos dentes

São Paulo – A campanha Julho Laranja , idealizada em 2019 e apoiada pelo Conselho Federal de Odontologia , busca conscientizar pais e responsáveis sobre a relevância do diagnóstico precoce de alterações no desenvolvimento bucal e facial das crianças. A iniciativa destaca que a primeira visita ao ortodontista deve ocorrer por volta dos cinco anos de idade , independentemente de os dentes aparecerem alinhados.

Segundo a Dra. Mariana Furtado , cirurgiã-dentista, mestre em Ortodontia e parceira da Dentalclean , o período entre cinco e sete anos é considerado ideal para uma avaliação inicial. “É nessa fase que podemos identificar e tratar precocemente condições como mordida cruzada, respiração bucal, falta de espaço para os dentes permanentes e até mesmo desequilíbrios no crescimento da maxila e da mandíbula”, explica.

A ortodontia preventiva ou interceptativa atua durante o período de crescimento ósseo da criança, evitando complicações futuras que exigiriam tratamentos mais complexos. Entre os principais problemas detectáveis estão:

  • Mordidas cruzadas e abertas
  • Desenvolvimento inadequado da estrutura facial
  • Hábitos prejudiciais como uso prolongado de chupeta e respiração bucal
  • Ausência de espaço adequado para erupção dos dentes permanentes

“Muitos pais esperam até que todos os dentes de leite caiam para buscar um ortodontista. Mas quanto mais cedo identarmos uma alteração, mais simples será o tratamento e menores as chances de intervenções invasivas no futuro”, afirma Dra. Mariana.

A especialista também ressalta a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento correto da face. “A amamentação materna, por exemplo, estimula o crescimento saudável da maxila e da mandíbula. O uso prolongado de mamadeiras e chupetas pode interferir nesse processo, favorecendo alterações como a mordida aberta.”

Além disso, alguns sinais devem ser observados pelos responsáveis, como:

  • Dificuldade para mastigar ou falar
  • Queixo muito projetado ou recuado
  • Perda precoce dos dentes de leite
  • Uso contínuo de chupeta ou dedo
  • Espaçamento irregular entre os dentes
Mitos e verdades sobre aparelhos infantis

Um dos equívocos mais comuns é acreditar que só é possível usar aparelho após a troca completa dos dentes de leite. “Na verdade, muitos casos são corrigidos ainda na infância, evitando o uso de aparelho fixo na adolescência. Esperar demais pode complicar o quadro e aumentar o tempo de tratamento”, esclarece a ortodontista.

Outro mito é de que iniciar o tratamento cedo significa fazer dois tratamentos distintos — um na infância e outro na adolescência. “Isso não é regra. Em muitos casos, o acompanhamento precoce elimina a necessidade de aparelhos maiores no futuro”, destaca.

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Impacto além do sorriso

Tratar cedo não beneficia apenas a estética. A ortodontia preventiva melhora funções essenciais como respiração, mastigação e fala , além de prevenir desgastes dentários e problemas nas articulações temporais. Também tem reflexos diretos na autoestima e no bem-estar emocional da criança.

“A ortodontia bem feita desde cedo constrói uma base sólida para um sorriso bonito e uma estrutura facial saudável, com benefícios que duram a vida toda”, conclui Dra. Mariana.

Dentalclean reforça compromisso com a saúde bucal desde a infância

Para a Dentalclean , apoiar o Julho Laranja é parte do compromisso contínuo com a promoção da saúde bucal desde os primeiros anos de vida. “Acreditamos que cuidar do sorriso das crianças é cuidar do seu futuro. Apoiar essa campanha é promover informação, prevenção e confiança para famílias brasileiras”, afirma Leonardo Filoso , gerente de trade e marketing da marca.

Há mais de 30 anos no mercado, a Dentalclean oferece produtos de qualidade para a higiene bucal de toda a família, com linhas completas que incluem fio dental, gel dental, escovas e antissépticos bucais .


Com informações: Assessoria de Imprensa Dentalclean

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Saúde

Tanorexia: o vício do bronze que transforma a busca pelo “glow perfeito” em risco de câncer de pele

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Um novo estudo genético, publicado na revista Nature, sequenciou os genomas de 28 indivíduos que viveram no sul da África e descobriu que as populações permaneceram isoladas por cerca de 100 mil anos. A análise indica que a composição genética dessas populações ancestrais é drasticamente diferente da observada nos humanos modernos e “fica fora da faixa de variação genética” atual. A descoberta sugere que o isolamento geográfico, possivelmente devido a condições desfavoráveis na região do rio Zambeze, permitiu uma evolução genética única na ponta sul do continente

Com a chegada do verão e a campanha Dezembro Laranja de prevenção ao câncer de pele, cresce no Brasil o fenômeno da tanorexia, um comportamento de obsessão e vício em manter a pele sempre bronzeada, muitas vezes a qualquer custo e com exposição excessiva ao sol.

Distorção de Imagem e Risco de Câncer ⚠️

A dermatologista Denise Ozores explica que a tanorexia é uma distorção da imagem corporal, na qual a pessoa nunca se sente bronzeada o suficiente, chegando a se ver pálida mesmo quando já está com a pele queimada.

  • Comportamento Compulsivo: Pessoas com tanorexia recorrem a horas seguidas de exposição ao sol, bronzeamentos improvisados ou procedimentos clandestinos para tentar corrigir o incômodo de se verem “clara demais”.

  • Pressão Social: A lógica das redes sociais, onde a pele dourada é frequentemente associada a status, saúde e beleza, cria uma pressão para alcançar o “glow perfeito”, levando muitos a ignorar os riscos.

  • Câncer da Vaidade: O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, e sua principal causa é a exposição excessiva e desprotegida à radiação ultravioleta. A dermatologista alerta que o câncer de pele tem se tornado o “câncer da vaidade”, com pacientes arriscando a saúde para evitar aparecer “brancos” em fotos de fim de ano.

Redefinindo a Beleza no Verão ☀️

Denise Ozores defende a necessidade de ressignificar a ideia de “pele bonita”, promovendo a estética natural e individualizada, onde cada pessoa valoriza sua própria cor e textura.

Para curtir o verão com segurança e preservar a saúde da pele, a especialista recomenda:

  • Uso de protetor solar diário com reaplicação frequente.

  • Busca por sombra e uso de chapéu.

  • Respeito aos horários seguros de exposição solar.

  • Estabelecimento de limites reais na busca pelo bronzeamento.


Com informações: CO – Assessoria (Cacau Oliver)

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Saúde

Latrofobia e Dentofobia: O medo de ir ao médico ou dentista tem explicação científica e pode ser superado

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O medo intenso e irracional de ir ao médico (iatrofobia) ou ao dentista (dentofobia) é um fenômeno comum, enraizado em respostas psicológicas e fisiológicas, e não deve ser encarado como “frescura”. Gatilhos como o medo do desconhecido (más notícias), a síndrome do jaleco branco (elevação da pressão arterial em ambiente clínico) e a antecipação da dor ou invasão ativam o instinto de luta ou fuga. Especialistas recomendam o uso de estratégias comportamentais e mentais para retomar o controle da situação, como o estabelecimento de um “sinal de pare” com o profissional e o uso de técnicas de respiração para acalmar o sistema nervoso.

O medo de frequentar consultórios médicos ou odontológicos é uma ansiedade real e paralisante para muitas pessoas. Quando esse medo se torna excessivo e irracional, ele é classificado como iatrofobia (medo de médicos) ou dentofobia (medo de dentistas), condições que levam muitos pacientes a adiar cuidados essenciais de saúde.


Gatilhos do Medo e Respostas Psicológicas 🧠

A ciência identifica que a ansiedade no ambiente clínico é uma resposta fisiológica e psicológica real, muitas vezes ligada a mecanismos de defesa:

  • Medo de Más Notícias: O receio de descobrir uma doença grave ou de ser julgado pelos hábitos de vida faz com que a pessoa evite a consulta, seguindo a lógica prejudicial de “quem procura, acha”.

  • Síndrome do Jaleco Branco: O ambiente clínico em si eleva o estresse, causando um aumento na pressão arterial que não ocorre em casa, criando um ciclo vicioso de ansiedade antes da consulta.

  • Antecipação da Dor: A simples antecipação de procedimentos invasivos ativa áreas do cérebro ligadas à ameaça, desencadeando o instinto primitivo de luta ou fuga, mesmo para um exame de rotina.

Estratégias para Retomar o Controle ✅

Entender que o medo tem fundamento biológico é o primeiro passo. O segundo é adotar estratégias práticas para tornar a experiência menos traumática:

Estratégia Objetivo
Estabelecer um “Sinal de Pare” Devolver a sensação de controle ao paciente, combinando um gesto para interromper o procedimento a qualquer momento.
Hackear o Sistema Nervoso Utilizar técnicas de respiração (ex: 4-7-8: inspirar em 4s, segurar em 7s, soltar em 8s) para forçar o corpo a sair do estado de alerta.
Evitar Ruminação Antecipada Marcar a consulta para o primeiro horário da manhã, minimizando o tempo de ansiedade e preocupação.
Bloquear Gatilhos Sensoriais Usar fones de ouvido com cancelamento de ruído para abafar sons estressantes (como o motorzinho do dentista).
Jogar Limpo com o Profissional Informar sobre o medo logo no início, garantindo que o médico ou dentista seja mais paciente e explicativo durante o atendimento.

Com informações: Olhar Digital

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Brasil

Ministério da Saúde prioriza acesso a medicamentos de longa duração contra o HIV e pressiona por transferência de tecnologia

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O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou no Dia Mundial de Luta contra a Aids que o acesso a novas tecnologias de prevenção é prioridade, citando a demanda pela incorporação do lenacapavir no SUS. O medicamento, um injetável de longa duração (aplicação a cada seis meses) para PrEP, é decisivo para populações vulneráveis e está pendente de registro sanitário. O Brasil, que registrou queda de 13% nas mortes por aids (abaixo de 10 mil pela primeira vez em três décadas) e cumpriu duas das três metas globais 95-95-95, pressiona a farmacêutica Gilead por transferência de tecnologia devido ao preço “impraticável” do produto

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a prioridade da pasta em garantir o acesso a novas estratégias e tecnologias de prevenção contra o HIV/Aids, em celebração ao Dia Mundial de Luta contra a Aids (1º de dezembro). A principal demanda é pela incorporação de medicamentos de longa duração no Sistema Único de Saúde (SUS), como o lenacapavir.

Novo Paradigma na Prevenção: Lenacapavir 💉

O medicamento em foco é o lenacapavir, da farmacêutica Gilead, uma formulação injetável de longa duração para Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV, que requer aplicação a cada seis meses.

  • Vantagens: O lenacapavir poderá substituir o uso diário de comprimidos da PrEP oral, melhorando a eficácia e a adesão de populações vulneráveis e jovens que têm dificuldade em seguir o regime diário. Estudos clínicos indicaram altíssimos índices de eficiência.

  • Diálogo por Tecnologia: Padilha confirmou que o Ministério está dialogando e quer participar da transferência de tecnologia do produto para o Brasil, pois o preço praticado pela empresa no exterior (mais de US$ 28 mil por pessoa ao ano nos EUA) é considerado “absolutamente impraticável para programas de saúde pública”.

  • Pressão por Genérico: O Brasil ficou de fora de uma versão genérica do medicamento anunciada para 120 países de baixa renda. A Articulação Nacional de Luta contra a Aids reivindicou que, se não houver avanço em acordos de transferência, o governo deve considerar o licenciamento compulsório (quebra de patente).

Avanços na Resposta Brasileira ao HIV 🇧🇷

O Brasil apresentou avanços significativos na política de HIV/Aids, que agora inclui a oferta gratuita de PrEP, PEP (profilaxia pós-exposição) e terapia antirretroviral.

  • Metas Globais: O país cumpriu duas das três metas globais 95-95-95 (95% das pessoas vivendo com HIV conheçam o diagnóstico; 95% das diagnosticadas estejam em tratamento; e 95% das tratadas alcancem supressão viral).

  • Queda nas Mortes: O boletim epidemiológico mais recente mostrou uma queda de 13% no número de óbitos por aids entre 2023 e 2024, caindo para 9,1 mil mortes em 2024. É a primeira vez em três décadas que o número ficou abaixo de 10 mil.

  • Eliminação da Transmissão Vertical: O Ministro anunciou a expectativa de que o Brasil receba, em dezembro, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) pela eliminação da transmissão vertical do HIV (de mãe para bebê) como problema de saúde pública, sendo o maior país do mundo a alcançar esse patamar.


Com informações: Agência Brasil

 

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