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PT debate legado e futuro da segurança cidadã no Brasil, destacando papel dos municípios e tecnologia

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O Seminário Nacional de Segurança Pública do Partido dos Trabalhadores (PT), realizado no Rio de Janeiro, reuniu líderes como Edinho Silva, Washington Quaquá, Chico Lucas e José de Filippi para debater o tema “Experiência e Legado de Gestões Petistas à frente da Segurança Pública“. O debate focou na “municipalização silenciosa” da segurança, a necessidade de integração e uso de tecnologia (câmeras inteligentes e rastreamento facial), e o impacto de políticas sociais (cultura, esporte e reintegração de egressos) na prevenção da violência. O presidente do PT, Edinho Silva, reafirmou sua posição contrária ao armamento das guardas municipais, defendendo o modelo de policiamento comunitário.

A mesa “Experiências e Legado de Gestões Petistas à frente da Segurança Pública“, realizada no Seminário Nacional de Segurança Pública do PT no Rio de Janeiro, reuniu figuras-chave do partido para discutir o futuro da segurança cidadã no Brasil.


Os Pilares da Segurança Petista

Os participantes destacaram que a segurança eficaz depende da integração de ações estatais, políticas sociais e protagonismo municipal.

1. Protagonismo Municipal e Prevenção 🏘️

  • Municipalização Silenciosa: O presidente do PT e ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, criticou a omissão dos estados e o processo de municipalização silenciosa da segurança, que levou à criação e expansão das Guardas Municipais.

  • Contrário ao Armamento: Edinho Silva reafirmou ser contrário ao armamento das Guardas, defendendo que essa medida está na contramão da concepção mais moderna de policiamento comunitário.

  • Ações Sociais: Edinho citou os resultados de Araraquara (seis homicídios/ano), atribuindo-os à integração policial e a programas municipais de esporte (8.300 crianças) e cultura (3.700), além de bolsas para adolescentes e cooperativas de apenados.

2. Ocupação do Território e Integração Nacional 🌐

  • Ocupação Democrática: O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, defendeu uma estratégia que combine firmeza na atuação estatal (polícias bem preparadas e pagas) e política social na veia. Ele enfatizou que o combate ao crime exige a ocupação democrática do território pelas forças do Estado, aliada à necessidade urgente de criar um sistema nacional de segurança pública para integrar informações entre os estados.

  • Combate ao Crime Patrimonial: O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, destacou o sucesso em seu estado ao enfrentar o roubo de celulares, o crime mais comum no país. A gestão mudou a lógica de resolver apenas casos de pessoas influentes para uma resposta coletiva, recuperando mais de 13 mil aparelhos e restabelecendo a confiança no sistema policial.

3. Legado de Diadema e Novo Modelo Nacional 📊

  • Segurança Cidadã em Diadema: O ex-prefeito de Diadema, José de Filippi, lembrou como a cidade se tornou referência nacional ao reduzir a taxa de homicídios de 107/100 mil habitantes (sendo a mais violenta do Brasil) por meio de políticas baseadas em dados, como a inovadora lei de fechamento dos bares (que derrubou os homicídios em 35% no primeiro mês) e programas como o Adolescente Aprendiz (atendendo 10 mil jovens).

  • Necessidade de PEC: O secretário Nacional de Justiça, Jean Uema, destacou o papel do governo Lula na reconstrução institucional (Polícia Federal, controle de armas) e defendeu a necessidade de uma PEC da segurança pública, comparando a necessidade de um sistema nacional de pactuação de políticas ao modelo do SUS, visto que o modelo atual de segurança está falido.


Com informações: PT

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  1. Güzel aydınlatıcı makale için teşekkürler daha iyisi samda kayısı umarım faydalı çalışmalarınızın devamı gelir.

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Vitrine da Restauração lança nova versão para integrar dados e alavancar a cadeia ecológica no país

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A plataforma Vitrine da Restauração lançou uma nova versão com o objetivo de ser o ponto de encontro entre todos os atores da cadeia de restauração ecológica no Brasil, como fornecedores de insumos, viveiros, coletores de sementes, pesquisadores e políticas públicas. A ferramenta, acessível online e de forma gratuita, disponibiliza um banco de dados georreferenciado e é considerada estratégica para que o Brasil atinja a meta de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030 e para a efetiva implementação do Código Florestal.


A nova versão da Vitrine da Restauração, inicialmente criada em 2020, foi lançada com o apoio técnico e financeiro do projeto PlanaFlor (coordenado pela BVRio e FBDS) e em parceria com a Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (Sobre). O lançamento ocorreu durante o 1º Encontro Estadual do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).

Eficiência e Planejamento para a Meta Nacional 🌳

A plataforma visa trazer mais eficiência e escala para as iniciativas de recuperação da vegetação, conectando quem precisa investir a quem entrega resultados em campo.

  • Benefícios para Gestores e Financiadores: A diretora de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, Roberta del Giudice, destacou que a ferramenta permite que os governos “consigam planejar melhor”, que os financiadores “identifiquem projetos sólidos” e que as empresas da cadeia produtiva “ganhem mais oportunidades de atuação”.

A restauração ecológica envolve toda uma cadeia produtiva que vai além do plantio, e a Vitrine da Restauração busca integrar todos esses elos, desde a coleta de sementes até a aplicação de políticas públicas.


Com informações: ECO

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Misoginia digital: o ódio das redes como motor da violência real contra mulheres

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Em artigo, Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do Partido dos Trabalhadores (PT), afirma que a violência contra as mulheres no Brasil não consiste em casos isolados, mas é o desdobramento de um ecossistema de ódio que se origina nas redes sociais, transforma-se em método político e se materializa em violência física, como nos casos do “Calvo da Campari”, das servidoras do CEFET-RJ e da mulher arrastada na Marginal Tietê. A autora destaca que a misoginia digital é um mercado lucrativo que movimenta interesses financeiros e eleitorais, exigindo uma reação urgente do Estado e da sociedade.


A secretária aponta que a extrema direita transformou ataques e ridicularização de mulheres em uma estratégia de poder e monetização, onde influenciadores e políticos lucram ao naturalizar agressões e silenciar lideranças femininas. Esse mercado do ódio online serve como validação para a violência no mundo real, criando pertencimento e legitimando impulsos agressivos em homens.

O Estado e a Criminalização da Misoginia 🛡️

Gleide Andrade reconhece o Pacto Nacional pelo Enfrentamento ao Feminicídio como um avanço estrutural, pois trata a violência contra mulheres como uma questão que abrange segurança, justiça, saúde, educação e assistência social. No entanto, ela argumenta que nenhuma política será eficaz se o país continuar a alimentar o mercado digital que lucra com o ódio.

É defendida a urgente aprovação do Projeto de Lei nº 896/2023, que tipifica a misoginia como crime. O texto visa fortalecer o arcabouço jurídico contra a discriminação e o discurso de ódio contra mulheres, combatendo a disseminação de ataques na internet que se valem de interpretações distorcidas da liberdade de expressão. A autora cita o caso da senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), autora do projeto, que recebeu ameaças de morte após a aprovação do texto na CCJ, como prova da necessidade de criminalizar a misoginia.

A conclusão do artigo é que a violência e o feminicídio não são acidentes, mas parte de um sistema que usa a dor como moeda e a misoginia como plataforma, exigindo que o Brasil desmonte essa estrutura de mercado e política.


Com informações: PT

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Maioria dos brasileiros considera justa a prisão de Jair Bolsonaro, aponta Datafolha

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Pesquisa do Datafolha revela que 54% dos eleitores brasileiros consideram justa a prisão de Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e três meses de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na trama golpista de 2022. Apenas 40% pensam o contrário. A condenação, que se tornou definitiva em 25 de novembro, marcou um momento histórico para o país.

Percepção da Prisão e Cumprimento da Pena ⚖️

A prisão de Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, que atua como juiz de execução da pena. A decisão foi influenciada pela tentativa de o ex-presidente romper sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, enquanto cumpria prisão domiciliar desde agosto.

  • Opinião sobre a Justiça da Prisão:

    • Justa: 54%

    • Injusta: 40%

    • Não souberam avaliar: 6%

  • Local de Cumprimento da Pena: Os entrevistados se dividiram sobre onde Bolsonaro deveria cumprir sua pena:

    • Prisão domiciliar: 34%

    • Presídio comum: 26%

    • Unidade militar: 20%

    • Sede da Polícia Federal: 13%

Bolsonaro está atualmente preso na sede da PF, decisão que, segundo Moraes, permite que ele tenha acompanhamento médico diuturno, desconsiderando os apelos da defesa por prisão domiciliar devido a problemas de saúde.

Condenação de Oficiais e a Imagem das Forças Armadas 🛡️

A condenação de oficiais-generais envolvidos na trama, como os ex-ministros Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, é vista pela maioria como correta:

  • Justiça da Condenação de Generais:

    • Justa: 57%

    • Injusta: 30%

    • Não souberam responder: 13%

Apesar do evento, a imagem do Exército não sofreu um grande arranhão na percepção da maioria dos eleitores: 57% disseram não ter mudado sua opinião sobre a Força. Apenas 26% disseram ter tido uma visão pior.

Vieses Políticos na Avaliação 🗳️

Conforme o esperado, a percepção sobre a prisão é fortemente influenciada pela preferência política dos entrevistados:

  • Apoio à Injustiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PL (95%), eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 (81%) e evangélicos (55%).

  • Apoio à Justiça da Prisão: Mais forte entre apoiadores do PT (92%), eleitores de Lula na eleição passada (87%) e moradores do Nordeste (65%).

Especialistas estimam que, devido à nova condenação, Bolsonaro terá direito à progressão de pena para o regime semiaberto apenas em 2033, estendendo sua inelegibilidade para além de 2030, até o ano de 2060.

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Com informações: ICL Notícias

 

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