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Cultura

Apresentador “Ordinario.com” volta com tudo em megaevento com Amado Batista

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Ao lado de Senna Produções, do DJ Dudu e de grandes nomes da música nacional, o carismático locutor comanda evento histórico na Fábrica 040 no dia 06 de dezembro, em Santa Maria-DF

Santa Maria e entorno se preparam para uma noite inesquecível. No próximo sábado, 06 de dezembro de 2025, a Fábrica 040 – Polo JK, em Santa Maria, será palco de um dos maiores eventos sertanejos do ano. E à frente de tudo isso está um nome que ecoa com força nas rádios, nos stories e, principalmente, nos corações dos moradores da região: Ordinario.com.

Filho legítimo de Santa Maria, bairro que respira cultura, Ordinario.com não é apenas um locutor ou apresentador, ele é voz, memória e representação viva da alma local. Conhece cada esquina, cada história e, sobretudo, entende como poucos o que o povo de Santa Maria e entorno quer: festa com raiz, com respeito e com brilho.

E é justamente essa conexão profunda com a cultura local que faz do seu retorno ao grande palco um marco. Ele está de volta em grande estilo, unindo forças com a Senna Produções, reconhecida como uma das maiores promotoras de eventos da Região, e com o DJ Dudu, aclamado como um dos maiores DJ desta geração.

O evento contará com um line-up estelar, pensado para agradar todos os gostos do universo sertanejo e beyond. Além do próprio Ordinario.com comandando a festa com seu carisma e energia contagiante, o público poderá curtir os shows de Fred & Rodrigo, Pedro Paulo & Matheus e o lendário Amado Batista, o “cantor das multidões”, cuja voz carrega décadas de história da música popular brasileira.

A pista também será dominada por grandes nomes, além de DJ Dudu, estarão presentes DJ René Ricohet e Locutor Marcão Alencar, com sua voz marcante. Para fechar com chave de ouro, o palco receberá ainda Lukas & Gustavo, Paulo Lima e Jean Almeida.

Mas mais do que um simples festa, este é um evento que a cidade e a região merecem, e ninguém melhor do que Ordinario.com para conduzir essa celebração. Ele não apenas apresenta; ele traduz, conecta e emociona.

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“A gente tá fazendo isso com o coração. Santa Maria merece brilhar. E no dia 06, a Fábrica 040 vai virar o centro do Brasil”, afirmou Ordinario.com em entrevista exclusiva.

Com uma estrutura impecável, segurança reforçada, praça de alimentação variada e cenografia imersiva, o evento promete ser o ponto alto da temporada de festas de fim de ano na capital federal.

Ordinario.com está de volta. E dessa vez, ele não veio sozinho — trouxe a festa inteira com ele.


Serviço:
Evento: 50 Anos de Carreira do Mais Amado do Brasil
Data: 06 de dezembro de 2025 (sábado)
Local: Fábrica 040 – Polo JK, Santa Maria, Brasília/DF
Atrações: Ordinario.com, DJ Dudu, Fred & Rodrigo, Pedro Paulo & Matheus, Amado Batista, DJ René Ricohet, Lukas & Gustavo, Paulo Lima, Jean Almeida, Locutor Marcão Alencar
Realização: Senna Produções

Cultura

Dia Nobre lança “Boca do Mundo” e destaca a força coletiva de mulheres na luta contra a violência

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O primeiro romance de Dia Nobre, “Boca do Mundo“, é a obra escolhida pela Amora Livros para novembro e aborda a intersecção entre violência de gênero, memória e cura. Historiadora de formação, a autora, que tem raízes no Cariri e no sertão de Pernambuco, foca nas vozes das mulheres que reelaboram a brutalidade cotidiana em um povoado ficcional chamado Urânia. O livro utiliza o simbolismo da encruzilhada e do imaginário ancestral, como a serpente, como metáforas para a resistência, o recomeço e o poder da união feminina

A historiadora e escritora Dia Nobre lançou seu primeiro romance, Boca do Mundo, obra que aborda a violência de gênero, a memória e as estratégias de sobrevivência feminina. O livro foi selecionado pelo clube de assinatura Amora Livros, dedicado à literatura contemporânea escrita por mulheres.

Crédito: Divulgação

Violência, Cura e o Feminino Complexo 💬

Dia Nobre construiu uma narrativa que recusa a estetização da violência. Seu foco é no modo como as mulheres criam estratégias de sobrevivência em meio à brutalidade, retomando o controle de seus corpos e histórias.

  • Fuga da Vitimização: A autora se propôs a deslocar o foco da violência em si para a voz das mulheres, como a personagem Tereza, que foge de uma situação de agressões domésticas.

  • Complexidade Feminina: Dia Nobre critica a representação frequentemente estereotipada de mulheres na literatura escrita por homens, onde lhes faltam “camadas”, sendo reduzidas ao papel de objeto sexual, megera ou, simplesmente, vítima.

  • Força Coletiva: A história ganha movimento quando as quatro personagens principais — Abigail, Hermínia, Urânia (o espaço que narra) e Tereza — se encontram na encruzilhada, símbolo central do livro. Para a autora, a união entre mulheres é uma força coletiva capaz de resistir à violência patriarcal.

Raízes no Sertão e Misticismo 🌵

A obra, ambientada em um sertão ficcional no estado de Pernambuco, é profundamente influenciada pelas vivências de Dia Nobre no Cariri (onde se formou em História pela URCA) e no sertão pernambucano.

  • Religiosidade: O universo da escrita é permeado pela religiosidade e pelas cosmogonias afro-indígenas e do catolicismo popular da região, como as romarias ao Padre Cícero.

  • Urânia, a Terra que Fala: O povoado ficcional de Urânia funciona como um personagem ativo que narra e interfere nos acontecimentos, metamorfoseando-se em seres encantados.

  • A Metáfora da Serpente: A figura da serpente e o fenômeno da ecdise (troca de pele) são eixos centrais, simbolizando a resistência, a adaptação e o renascimento das mulheres que deixam para trás um passado de violência.

  • Hermínia, a “Santa das Espancadas”: Inspirada em um culto popular que surgiu após o feminicídio de Maria Isabel da Conceição em 1929, a personagem representa a força protetora e a fé como um recurso de enfrentamento, denunciando, ao mesmo tempo, a insuficiência das políticas públicas.


Com informações: Diplomatique

 

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Cultura

Edileuza de Souza e Camila de Moraes: cineastas negras criam caminhos para reparar o apagamento do audiovisual

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As cineastas e pesquisadoras Edileuza Penha de Souza e Camila de Moraes consolidaram suas trajetórias como pilares na luta contra o apagamento histórico da mulher negra no cinema brasileiro. Edileuza, ao fundar a Mostra Competitiva de Cinema Negro Adelia Sampaio (a primeira a premiar cineastas negras), e Camila, ao criar a distribuidora Borboletas Filmes para garantir a circulação de filmes independentes, defendem a necessidade urgente de reparação e a ampliação de políticas públicas para o setor

Por décadas, o cinema brasileiro falhou em dar visibilidade às vozes e trajetórias de cineastas negras. Diante desse cenário de desigualdade estrutural, a professora, pesquisadora e realizadora Edileuza Penha de Souza e a jornalista, diretora e produtora Camila de Moraes construíram caminhos paralelos e redes de apoio que se tornaram decisivas para a transformação do audiovisual negro.

Edileuza Penha de Souza: a reparação do esquecimento

A trajetória de Edileuza Penha de Souza é marcada pela articulação entre pesquisa, formação e realização. Seu incômodo acadêmico ao pesquisar o amor romântico e não encontrar protagonistas ou diretoras negras a levou à redescoberta de Adelia Sampaio — a primeira cineasta negra do Brasil, cujo nome era praticamente ausente da academia.

  • Mostra Adelia Sampaio: Em 2014, Edileuza idealizou a primeira Mostra Competitiva de Cinema Negro Adelia Sampaio dentro da UnB. O objetivo era reparar o apagamento da cineasta, que dirigiu um longa em 1984 e produziu 72 filmes no período do Cinema Novo, mas não era reconhecida.

  • Luta por Direitos: Para Edileuza, a luta no audiovisual é inseparável da luta por direitos básicos: “Antes de falar de cinema, eu quero falar de saúde, de saneamento, de educação. O audiovisual faz parte dessa estrutura que sempre negou direitos à população negra.” Ela reforça a urgência da reparação, citando que até 2016 a Ancine não havia financiado nenhum longa dirigido por uma mulher negra.

Camila de Moraes: reinventando a distribuição

A jornalista e cineasta Camila de Moraes construiu uma trajetória emblemática, abordando violências do Estado e maternidades negras. Sua experiência mais marcante foi com o documentário O Caso do Homem Errado (2017), sobre o assassinato de Júlio César por policiais, que levou oito anos para ser produzido sem apoio de editais.

  • Criação da Borboletas Filmes: Após ter portas fechadas em festivais por ter exibido o filme em um ato político, Camila não desistiu, mas sim reinventou o modelo. Sem distribuidora, ela criou a Borboletas Filmes, uma distribuidora negra e independente que se tornou essencial para a circulação de obras de realizadores negros no país.

  • Impacto e Barreiras: Mesmo com a distribuidora e a criação do Circuito Filmes que Voam (projeto que leva sessões semanais de filmes nacionais a espaços culturais), Camila enfrenta barreiras: “Nossos filmes têm público, têm impacto, mas não são reconhecidos como mercado. Por quê?” A cineasta defende a revisão urgente dos critérios de distribuição no Brasil.

Ambas as cineastas compreendem o cinema como direito e política pública. Como afirma Camila: “Se o caminho convencional não nos acolhe, criamos outro caminho. Mas precisamos de estrutura pública para manter esse caminho aberto.”


Com informações: Edileuza Penha de Souza, Camila de Moraes e Agência Brasil

 

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Cultura

Marronagem e a sabedoria dos cipós: “Dénètem Touam Bona” propõe estratégia de resistência e autonomia

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O escritor e filósofo afro-europeu Dénètem Touam Bona, em sua obra A sabedoria dos cipós, ressignifica o conceito de marronagem — a fuga do sistema escravocrata — como uma estratégia filosófica e política de “derramamento” e descivilização. O autor inspira a observação de territórios brasileiros, como quilombos e favelas, que se organizam em comunidades autônomas e desenvolvem tecnologias próprias (como o Quilombo Tainã/SP) em uma busca por liberdade e resistência colonial

O escritor, filósofo e curador Dénètem Touam Bona (1973), de origem franco-africana, utiliza as reflexões do poeta martinicano Édouard Glissant para construir conceitos como cosmopoéticas e cosmopolíticas. Um pilar de seu trabalho é a releitura da marronagem, tradicional técnica de fuga de pessoas escravizadas, como um ato mobilizador de insurreição e rebeldia.

Marronagem: fuga como presença e autonomia 🌱

Diferentemente da percepção comum de covardia, Touam Bona define a marronagem como uma estratégia de existência perspicaz que permite o “vazamento” e a extrapolação de dominações coloniais, sociológicas, econômicas e simbólicas.

“A marronagem começa em terras africanas: é transatlântica desde o início. Mas é, obviamente, nas Américas – tornadas o coração do sistema escravagista – que essa forma de vida e resistência conhecerá seu auge, até se tornar matriz de verdadeiras sociedades marronas.” – Dénètem Touam Bona

Após o “derramamento” (a fuga bem-sucedida e a organização), a marronagem se torna uma organização comunitária que inventa outras formas de viver.

O Brasil como território marrom

A obra de Dénètem ilumina a resistência em territórios brasileiros, como quilombos, favelas, alagados e terreiros. Esses espaços geram redes de apoio mútuo e acordos sociais coletivos, refazendo políticas sociais e culturais. A marronagem aqui se manifesta como uma fuga que resulta em forte presença, gerando outras formas de existir e de estar no mundo, como uma forma de “descivilização” e autonomia.

O Quilombo Tainã: um exemplo de autonomia tecnológica

O Quilombo Tainã, em Campinas (SP), é um exemplo prático dessa autonomia solidária. Seu manifesto declara: “De ponta a ponta somos nós por nós e ponto. Nem .com, nem .gov, nem .org!

O Tainã desenvolveu:

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  • Roça computadorizada: Utiliza uma placa low tech que mede a umidade do solo e controla a irrigação, garantindo autossuficiência.

  • Data center (Mucua): Permite a conexão contínua entre territórios quilombolas mapeados e armazena sua memória material e imaterial por meio de um sistema de acervo independente, o Baobáxia, desenvolvido pela rede Mocambo.

A sabedoria dos cipós, que dá título ao livro, simboliza o entrelaçamento e a capacidade de ser flexível, crescer de forma “desordenada” e contornar obstáculos, recusando-se a ser domesticado.

Agenda no Brasil

Dénètem Touam Bona está em visita ao Brasil, tendo participado da FLUP (Festa Literária das Periferias) no Rio de Janeiro. Ele participará de uma conversa sobre seu livro A Sabedoria dos Cipós (ubu, 2025) no dia 27 de novembro no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. O livro se relaciona com a obra de diversos pensadores, incluindo Ailton Krenak e Édouard Glissant.


Com informações: Diplomatique, Dénètem Touam Bona, Lahayda Mamani Poma

 

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