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Governo Federal

Márcia Lopes assume o Ministério das Mulheres

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Nova ministra promete resgatar a participação social e quer união entre os ministérios para a execução de políticas públicas para as mulheres

O presidente Lula deu posse ,  ontem (5), à assistente social e à professora Márcia Lopes como nova ministra das Mulheres. Ela sucede Cida Gonçalves, que comandava a pasta desde 2023. A nova do Ministério das Mulheres já integrou o governo Lula em 2010, quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2010.

Em sua primeira declaração oficial , Márcia Lopes afirmou que vai dialogar com outros órgãos e instituições para dar continuidade aos avanços realizados por Cida Gonçalves e ampliar as ações e debates. Para ela,  uma política de mulheres é uma política intersetorial, e é necessário que haja uma articulação entre os ministérios para que ações com foco na melhoria da vida das mulheres tenham sucesso.

“Já falei com o ministro Padilha (Saúde), com o ministro Marinho (Trabalho e Emprego). Nós vamos na saúde, na educação, na cultura, na agricultura, no meio ambiente, na ciência de tecnologia, no desenvolvimento e assistência social, buscar exatamente essas referências e o trabalho que cada ministério tem o dever de fazer em relação às mais de 104 milhões de mulheres brasileiras nesse país.” Para isso, ela destacou que é preciso ter atenção ao orçamento e ao planejamento que está sendo dedicado às ações para as mulheres.

Já em entrevista nesta terça-feira ao programa Estúdio I, da Globonews, a nova ministra revelou que o presidente Lula foi muito enfático ao dizer que “um dos objetivos é ver as mulheres mais felizes, com sorriso largo, participando mais da vida das suas comunidades, dos seus territórios, as mulheres se sentem mais respeitadas. O presidente Lula está muito preocupado com o acesso das mulheres às políticas públicas. Os programas superimportantes da saúde, da educação, da cultura, da agricultura devem chegar a todas as mulheres”, afirmou.

Sobre o tema da violência, a ministra Márcia defendeu ser necessário “mudar a cultura machista que, sem dúvida, foi banalizada e naturalizada”, colocando as mulheres como subalternas e não como protagonistas. “Elas têm que ser protagonistas de suas histórias e vidas, e é isso que vamos conversar todos os dias com as mulheres desse país”, assegurou.

Ao lado da colega, a ex-ministra Cida disse que a transição representa um “momento em que é preciso renovar algumas coisas, isso é importante. Eu tenho mais o perfil de gestora, quero voltar para o campo de onde eu venho. É uma construção minha e do presidente, com muita tranquilidade. Vou voltar para o lugar de onde eu vim, que é o movimento de mulheres. É uma troca em que precisamos de energia nova, espaços novos e eu também preciso voltar para o espaço de onde eu vim.”

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Foco na 5ª Conferência e na participação social

Outro ponto que a ministra Márcia ressaltou é a retomada da cultura da participação social dos brasileiros. Para isso, serão realizadas plenárias virtuais e presenciais a fim de ouvir diretamente das mulheres quais são as suas principais demandas. “As mulheres querem ter esperança e participação, e essa é uma exigência do presidente Lula”, informou. Importante reforçar que, a pós nove anos, em setembro de 2025, será realizada a 5ª Conferência Nacional de Políticas para Mulheres .

“Vou me reunir ainda esta semana com o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres. Queremos conferências em todos os municípios brasileiros, nos estados, e depois da grande conferência nacional. Porque esse é o momento da gente se olhar cara a cara e perguntar ‘O que vocês mulheres querem esse país?’ Vivemos num mundo em que há tantas complexidades. Do ponto de vista emocional, psicológico, das inseguranças todas.

Ela garantiu que a pasta continuará a atuar por todo o conjunto de mulheres que compõem o país: “Esse ministério tem o dever absoluto de defender com firmeza os direitos das mulheres. E, para isso, a gente precisa debater, estudar, ler, entender as características atuais, com tantas tecnologias e com tantos desafios que temos. Vamos tocar pra frente porque queremos um Brasil e um futuro cada vez melhor.”

Companheira atuante na luta contra as desigualdades

Em entrevista à Agência Brasil, no programa Viva Maria , a secretária nacional de mulheres do PT, Anne Moura, comentou a chegada da nova ministra.

“Márcia é uma grande companheira, sempre esteve na construção dos grupos de transição do governo. E no período do governo Lula anterior. Ela cuidou de dois programas que, para nós, mulheres, são fundamentais, o Fome Zero e o Bolsa Família. Por isso, a Márcia descobre profundamente aquilo que chega para todas as mulheres, pois ela sempre foi uma companheira atuante na luta contra as desigualdades. Eu não tenho dúvidas de que a atenção dela relacionada à assistência social também a esse domínio um outro olhar.”

Anne também falou sobre a atuação da ex-ministra Cida, que, segundo a secretária nacional, contribuiu e trabalhou na construção do MMulheres: “Muita coisa já foi feita pela nossa querida ex-ministra Cida, inclusive a chamada da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que está em curso”.

Conheça Márcia Lopes

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Natural de Londrina, Paraná, Márcia Helena Carvalho Lopes é assistente social com especialização na área da Criança e Adolescente e com Mestrado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Foi professora do Curso de Serviço Social da Universidade de Londrina (UEL) por 30 anos.

Márcia foi ministra do Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 2010, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também foi secretária-executiva da pasta e secretária nacional de Assistência Social entre 2004 e 2007. Ainda durante sua passagem pelo governo, coordenou o Grupo de Trabalho “Fome Zero” com 13 ministérios por cinco anos.

Entre 2001 e 2004, foi vereadora em Londrina – é filiada ao PT desde 1982. Antes, foi ainda secretária municipal de Assistência Social do município entre 1993 e 1996, além de conselheira municipal e estadual de Assistência Social e dos Direitos da Criança e Adolescente do Paraná. Ao longo da vida profissional atuou intensamente em processos de formação em políticas para mulheres e nas Conferências Estaduais e Municipais na área, em todo o Brasil.

Márcia Lopes integrou a equipe de transição do Grupo de Trabalho de Desenvolvimento Social para o governo do presidente Lula – 2023/2026 e retornou ao governo federal como ministra das Mulheres do Brasil.


Da Redação do Elas por Elas , com Secom, Agência Brasil e CNN 

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Brasil

Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana revela que ônibus rodaram 8,1 bilhões de quilômetros em um ano nas grandes cidades

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A Pesquisa Nacional de Mobilidade Urbana (Pemob) 2025 revelou que os ônibus urbanos das grandes cidades brasileiras percorreram mais de 8,1 bilhões de quilômetros em um ano, o equivalente a duzentas mil voltas ao redor da Terra. O levantamento, realizado pelo Ministério das Cidades, aponta que uma frota operacional de cerca de 22 mil ônibus transportou 4 bilhões de passageiros em 2024 nos 82 municípios e 13 governos estaduais que responderam ao questionário.

A Pemob 2025 reuniu informações de municípios com população superior a 250 mil habitantes (Censo 2022 do IBGE) e de regiões metropolitanas, fornecendo dados cruciais para o planejamento e a avaliação de políticas públicas de mobilidade.

O secretário de Mobilidade Urbana, Denis Andia, afirmou que a pesquisa é o ponto de partida para aprimorar as ações e garantir um transporte público de qualidade no Brasil.

Infraestrutura e Números do Transporte 🚌

Os dados coletados pela Pemob mostram a dimensão da infraestrutura de transporte público nas cidades que responderam ao levantamento:

  • Frota e Passageiros: A frota operacional de 22 mil ônibus corresponde a aproximadamente um quinto da frota nacional (estimada em 107 mil veículos). Em 2024, 4 bilhões de passageiros foram transportados por ônibus, e 4 milhões por barcos.

  • Pontos de Parada e Vias Exclusivas: Existem 143.572 pontos de embarque e desembarque, 409,8 km de vias exclusivas para BRT e mais de 229,6 mil vagas de estacionamento regulamentadas nos municípios respondentes.

A Pemob integra o desenvolvimento do Sistema Nacional de Informações em Mobilidade Urbana (SIMU), criado para ampliar o acesso a dados e visualizações rápidas sobre o setor, disponibilizando séries históricas, gráficos e informações completas para gestores.


Com informações: Ministério das Cidades, Revista Fórum

 

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Brasil

Operação Codajás completa 30 anos garantindo abastecimento de gás e petróleo na Amazônia durante a seca

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A Operação Codajás, responsável por garantir o abastecimento de combustíveis na Amazônia, especialmente o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o escoamento de petróleo e gás natural da produção de Urucu/Coari, completou 30 anos em dezembro. A iniciativa, realizada pela Petrobras em parceria com a subsidiária Transpetro, assegura que o gás de cozinha chegue à população da Região Norte e contribui para a segurança energética, uma vez que o gás natural de Urucu abastece as termelétricas de Manaus

Somente no período de setembro e outubro de 2025, a operação escoou mais de 60 mil toneladas de GLP e 129 mil metros cúbicos de petróleo a partir do terminal de Solimões, no Amazonas.

Tecnologia e Monitoramento no Período de Vazante 🚢

A Codajás é crucial para superar os desafios impostos pela vazante dos rios da Amazônia, quando a profundidade dos canais diminui drasticamente.

  • Comitê Técnico: A operação conta com um comitê técnico que inclui representantes da Petrobras, Transpetro e da Marinha do Brasil, monitorando diariamente os níveis dos rios em pontos críticos como Iquitos, Manaus e Coari.

  • Frota Dedicada: Em 2025, quatro navios foram selecionados com dedicação exclusiva à operação, incluindo os navios Jorge Amado e Gilberto Freyre, operados pela Transpetro.

  • Calado Reduzido: Embarcações de calado reduzido são mobilizadas para atravessar pontos de menor profundidade, garantindo a continuidade da produção e o atendimento pleno aos compromissos de mercado.

Graças à manutenção das condições de navegabilidade em pontos críticos, todas as operações de 2025 ocorreram em Manaus, sem a necessidade de transbordo em Codajás ou Itacoatiara.

Segurança Energética para o Amazonas ⚡

O diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Jones Soares, destacou que a operação tem se adaptado às variações climáticas e geográficas, garantindo o suprimento do gás de cozinha sem interrupções.

  • Importância do Gás Natural: A inclusão do petróleo e gás natural nas ações da Codajás é vital para a segurança energética regional, visto que o gás produzido em Urucu é responsável pela geração de energia para mais de 50% do estado do Amazonas, abastecendo as termelétricas de Manaus.

Em 2024, durante a maior seca da Amazônia em 74 anos, a operação transportou mais de 16 mil toneladas de GLP em 21 operações com cinco navios gaseiros.


Com informações: Agência Brasil

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Brasil

Ministra das Mulheres defende atuação integrada entre União, estados e municípios para combater a violência de gênero

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Durante o III Encontro Nacional com Gestoras das Casas da Mulher Brasileira, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, defendeu a necessidade de uma atuação integrada e intersetorial entre os diferentes níveis da Federação para o enfrentamento à violência de gênero. Segundo a ministra, o cumprimento do dever do Estado e a resposta às demandas das mulheres dependem da articulação entre o governo federal, estados e municípios, em consonância com o pacto federativo da Constituição de 1988

A ministra Márcia Lopes destacou a centralidade das mulheres nas políticas públicas — visto que elas são a maioria da população — e a urgência de uma resposta integrada e transversal do Estado.

Pacto Federativo e Intersetorialidade 🤝

A ministra enfatizou que a solução para os problemas do Brasil não está concentrada apenas em Brasília, mas exige o cumprimento do pacto federativo e a articulação entre as esferas de governo.

  • Compromisso de Todas as Áreas: “Nós não vamos dar conta da política para as mulheres sem o compromisso e a presença de todas as áreas de governo,” afirmou a ministra, ressaltando que isso deve se aplicar aos níveis federal, estadual e municipal.

  • Transversalidade: As políticas para as mulheres devem ser intersetoriais e transversais, contando com a participação de todas e todos os gestores.

O evento, realizado em Campo Grande (MS), reuniu gestoras de 13 estados e do Distrito Federal para discutir avanços, desafios e estratégias de fortalecimento da rede de proteção às mulheres em situação de violência.

A Casa da Mulher Brasileira: Um Modelo Integrado 🏛️

Campo Grande é a sede da primeira unidade da Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em 2015, que serve como um modelo de atendimento integrado e centrado na vítima.

  • Funcionamento: O equipamento funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.

  • Serviços Especializados: Oferece diversos serviços no mesmo local, priorizando a escuta e a segurança da mulher, com o objetivo de possibilitar um projeto de vida autônomo.

  • Apoio Multidisciplinar: Inclui acolhimento e triagem, apoio psicossocial, alojamento de passagem, serviços de saúde, central de transportes, promoção da autonomia econômica e áreas jurídicas (Delegacia, Promotoria, Defensoria e Juizados/Varas de Violência Doméstica).


Com informações: Ministério das Mulheres, PT

 

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