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Os 10 melhores países para se viver com custo-benefício e qualidade de vida

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Levantamento classifica os países mais acessíveis para se viver com qualidade de vida ao redor do mundo

O último levantamento feito pelo guia International Living, o “Índice Anual de Aposentadoria Global 2025”, classifica os países mais custo-benefício para se viver com qualidade de vida ao redor do mundo, especialmente para pessoas aposentadas.

A classificação foi feita a partir de sete categorias-chave dinâmicas:

  • Habitação: avalia se estrangeiros podem comprar imóveis com facilidade e a que preço. Também analisa o aluguel: quanto custa um apartamento mobiliado e se os inquilinos têm seus direitos protegidos.
  • Vistos e benefícios: considera a facilidade de entrada, permanência legal, residência para aposentados e até descontos em saúde e transporte.
  • Custo de vida: quanto custa manter o padrão de vida? A classificação levou em conta aluguel, mercado, contas, passagens para visitar a família e outros. Quanto mais barato, melhor no ranking.
Afinidade: é fácil fazer amigos? A comunidade de estrangeiros é ativa?
  • Saúde: um dos itens mais importantes no índice. A qualidade e o custo da saúde local são cruciais.
  • Infraestrutura e governança: estradas boas, internet rápida, transporte público eficiente, estabilidade política e sistema bancário funcional somam pontos na análise.
  • Clima: o clima ideal varia de pessoa para pessoa, então o índice avalia a diversidade climática dos países. Lugares como o Equador, com opções de montanha, praia e floresta, se destacam por oferecer mais escolhas.
Os melhores países para se viver (com custo-benefício e qualidade de vida) em 2025
10º lugar: Tailândia

De Bangkok, com seu ritmo intenso e infraestrutura moderna, às montanhas tranquilas de Chiang Mai ou às praias paradisíacas de Phuket e Jomtien, a Tailândia oferece qualidade de vida, transporte e alimentação surpreendentemente baratos, e a culinária tailandesa, com ingredientes frescos e saudáveis, convida a um estilo de vida “mais ativo e equilibrado”.

Outro atrativo, de acordo com o levantamento, é o sistema de saúde tailandês, reconhecido pela excelência e pelos preços acessíveis, e que, inclusive, impulsionam o turismo médico.

O país também facilita a permanência de estrangeiros, com vistos específicos para aposentados, profissionais remotos e investidores.

9º lugar: Itália

Com clima ameno, baixo custo de vida e um estilo de vida centrado em comunidade e bem-estar, a Itália se consolida como um dos melhores destinos do mundo para a aposentadoria e um estilo de vida baseado no custo-benefício, de acordo com o Índex.

Embora cidades como Roma, Milão e Florença sejam mais caras, o levantamento evidencia que o verdadeiro encanto do país (e seu custo-benefício) está em vilarejos menos badalados no interior, em que a diversidade geográfica oferece desde praias deslumbrantes a cadeias montanhosas como os Alpes e Apeninos, enquanto o sistema de saúde universal e a dieta mediterrânea contribuem para uma longevidade que pode ser até cinco anos superior à média de países como os EUA.

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Além da qualidade de vida, há vantagens práticas: imóveis acessíveis, uma alíquota fiscal reduzida de 7% para novos residentes na região sul e um mercado imobiliário estável, com casas que permanecem disponíveis por anos sem desvalorização.

O processo de obtenção de visto exige paciência e planejamento, especialmente depois das novas limitações à obtenção de cidadania, mas é recompensador.

8º lugar: Grécia

De acordo com Keith Hockton, que viveu na Grécia como expatriado, a vida em Corfu é “como a realização de um sonho”. O lugar tem “paisagens deslumbrantes e água azul-turquesa” que parecem “soltar direto de um cartão postal”, e a vida corre de maneira suave e contemplativa.

A cidade valoriza o senso de comunidade, é repleta de ruínas antigas e olivais, e o custo de vida acessível é um atrativo importante: em lugares mais afastados dos destinos turísticos mais procurados (como Atenas e Santorini), é possível viver confortavelmente com um orçamento modesto, que pode chegar a 80 euros por semana.

A comida é saudável, composta principalmente de frutas e legumes, carnes e queijos frescos, e até comer fora é barato: uma refeição completa pode ser feita por até 20 euros.

Os vilarejos tranquilos costumam ter apartamentos acessíveis, e pequenas casas no interior também estão disponíveis para a venda. O país facilita, além disso, a permanência de estrangeiros aposentados, com tipos de vistos diferentes. Um deles, o “digital nomad visa”, permite estadias de até dois anos, enquanto o “golden visa” é oferecido para quem vai investir em imóveis, e o “retirement visa” (visto de aposentadoria) é “ideal para quem possui pensões ou previdência”.

7º lugar: Malásia

Com paisagens exuberantes, clima tropical e rica diversidade cultural, a Malásia tem se consolidado como um dos destinos mais atrativos para aposentados em 2025.

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Além do baixo custo de vida, o país oferece infraestrutura moderna, serviços de saúde de alta qualidade e opções de moradia que vão de apartamentos urbanos a casas coloniais históricas. Cidades como Kuala Lumpur, Penang e Malacca combinam acessibilidade, boa conectividade e comunidades de expatriados bem estruturadas, com atividades sociais e culturais diversas.

Outro destaque é a política de vistos flexível, com programas como o Malaysia My Second Home e o S-MM2H, voltados para estrangeiros acima de 50 anos, além do DE Rantau Nomad Pass, que permite a estadia de nômades digitais por até um ano.

A gastronomia variada e acessível, os serviços de cuidados a idosos e a possibilidade de viajar facilmente pelo sudeste asiático completam o atrativo, aponta o levantamento.

6º lugar: Espanha

Aos 70 anos, uma americana conta ao International Living que tomou a decisão de se mudar sozinha para Madri e, sete anos depois, relata viver sua melhor fase. Na capital espanhola, ela desfruta de segurança, acesso fácil a outras cidades históricas, como Granada e Barcelona, e uma vida social ativa com amigos locais.

A moradia, mesmo em bairros nobres, é acessível, e cidades menores, como Alicante e Almería, oferecem opções ainda mais baratas.

A Espanha também oferece sistema público de saúde de qualidade, com opção de adesão para estrangeiros após um ano de residência. Vistos como o de residência não lucrativa, o de trabalho remoto e o “golden visa” (embora vias de extinção) ainda facilitam a permanência lega de estrangeiros e expatriados.

5º lugar: França

O que atrai na França é, sobretudo, o estilo de vida baseado na joie de vivre (alegria de viver): a valorização dos prazeres cotidianos e da saúde física e mental.

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O país se destaca, além disso, pelo sistema de saúde público acessível e de qualidade, muitas vezes ranqueado entre os melhores do mundo. Embora não seja o país mais barato da Europa, a França oferece economia significativa em moradia e saúde. Após três meses de residência com visto de longa duração, qualquer pessoa pode acessar o sistema público de saúde, sem exigência de rede credenciada.

Gastos com alimentação também são razoáveis: é possível, por exemplo, viver bem com US$ 600 mensais em compras para um casal, ou aproveitar menus executivos por cerca de US$ 15.

Além disso, a obtenção do visto francês é considerada uma das mais simples da Europa. O visto de longa duração exige renda mensal de US$ 1.521 e comprovação de moradia temporária, além de seguro saúde com cobertura mínima de €30 mil para o Espaço Schengen. Após cinco anos, é possível solicitar residência de 10 anos ou cidadania francesa. O visto não permite trabalho, mas outras modalidades, como o “Talent Visa”, contemplam atividades profissionais.

4º lugar: México

De praias tropicais banhadas pelo Caribe à arquitetura vibrante de cidades coloniais como San Miguel de Allende, o México oferece uma combinação de baixo custo de vida, riqueza cultural e comunidades acolhedoras. Mesmo em áreas turísticas, como Cozumel, é possível viver bem com relativamente pouco.

Um apartamento de um quarto a poucos metros do mar, por exemplo, pode custar cerca de US$ 500.

O país também permite estadias de até 180 dias sem necessidade de visto, algo que atrai turistas que querem experimentar o estilo de vida mexicano ou nômades digitais. Sem burocracia, com praias de areia branca e atendimento de qualidade, o México é considerado uma alternativa prática, segura e paradisíaca.

3º lugar: Costa Rica

No país tropical da América Central, a “vida pura” é uma expressão e uma filosofia. Apesar de ser pequeno, o território abriga 6% de toda a biodiversidade natural do mundo, e é um destino consolidado do ecoturismo.

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Além de bonito, é bastante acessível e tem um custo de vida variável de acordo com o estilo de vida escolhido. É possível morar em Airbnbs ou escolher apartamentos no Vale Central, onde o clima é mais ameno e há serviços médicos de qualidade a preços mais baixos.

O sistema público de saúde, Caja, é obrigatório para residentes, mas também existe rede privada com atendimentos e exames especializados acessíveis.

O processo de residência é viável, mas exige paciência, aponta o levantamento: para estadias mais longas, o país oferece o visto de aposentados ou de rentistas, e a permanência permanente pode ser solicitada após três anos no país.

2º lugar: Portugal

Portugal tem se destacado como um destino cada vez mais atraente para quem busca qualidade de vida. Seja nas ruas históricas de Lisboa, nas praias do Algarve ou nas cidades charmosas como Porto, o país tem opções viáveis para viver de forma confortável.

O sistema de saúde público é eficiente e a rede privada tem preços acessíveis, aponta o Índice.

Somam-se a isso o clima ameno, a rica cultura, a infraestrutura e a possibilidade de aproveitar o visto de residência, que abre caminho para a cidadania depois de cinco anos, sem muitas complicações.

1º lugar: Panamá

Outro país da América Central, o primeiro lugar da lista tem ganhado destaque entre quem busca um custo de vida acessível com qualidade de vida e cercado de natureza.

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Além de não tributar rendimentos estrangeiros, o país dá descontos para residentes aposentados (na conta de luz, em medicamentos, restaurantes e entretenimento).

Também oferece “vistos flexíveis”, diz o levantamento, inclusive um específico para trabalhadores remotos, que permite residir no país durante 18 meses. O Panamá tem uma vida urbana considerada vibrante, com opções de lazer, gastronomia e transporte acessíveis, cidades praianas com clima ameno e uma grande comunidade de expatriados.


Fonte: Revista Fórum

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1 comentário

1 comentário

  1. vorbelutrioperbir

    03/07/2025 em 20:38

    This actually answered my downside, thanks!

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Mundo

Inteligência Artificial: Mistral Lança Novos Modelos e Acelera Competição Global na Europa

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🚀 Startup francesa de IA revela modelos multimodais de código aberto e compactos, o Mistral 3. A empresa, avaliada em quase 12 bilhões de euros, busca acompanhar gigantes globais, impulsionar o mercado europeu e oferecer soluções de inteligência distribuída e baixo custo.

Mistral Reforça Presença Europeia com Lançamento de Modelos de IA

A startup francesa Mistral, especializada em inteligência artificial (IA), anunciou o lançamento de um novo conjunto de modelos de IA, fortalecendo sua posição no mercado europeu e intensificando a competição com empresas globais como Google, OpenAI e DeepSeek. O objetivo da empresa é expandir suas aplicações comerciais e tecnológicas, consolidando-se como uma das startups mais promissoras da Europa, com uma avaliação que se aproxima de 12 bilhões de euros (cerca de R$ 69,5 bilhões, conforme conversão citada).

O anúncio ocorre após a Mistral fechar um acordo estratégico com o banco HSBC, demonstrando a aplicação prática de suas tecnologias no setor financeiro.

Modelos de IA: Robustez e Compactação para Diversas Aplicações

A Mistral apresentou duas categorias principais de modelos, visando atender a um amplo espectro de necessidades tecnológicas:

Modelo Grande Multimodal

A startup revelou o que descreveu como o “melhor modelo multimodal e multilíngue de código aberto do mundo”. Este modelo robusto é indicado para demandas de alto desempenho e complexidade, incluindo:

  • Assistentes de IA avançados.

  • Sistemas de recuperação aumentada.

  • Pesquisas científicas e complexas.

  • Fluxos de trabalho corporativos de grande escala.

Modelo Compacto – O Mistral 3

Em contraponto aos modelos de grande escala, a Mistral lançou o Mistral 3, um modelo pequeno projetado para ser executado diretamente em dispositivos de borda (edge devices). Essa característica permite a implantação da IA em uma vasta gama de equipamentos, como:

  • Drones e veículos autônomos (carros).

  • Robôs.

  • Laptops e smartphones.

A empresa destaca que os modelos pequenos oferecem vantagens significativas para a maioria das aplicações do mundo real, defendendo que a próxima geração de IA será mais inteligente, rápida e aberta.

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  • Vantagens Operacionais: Os modelos compactos proporcionam menor custo de inferência e latência reduzida.

  • Desempenho Segmentado: Permitem desempenho específico e otimizado para tarefas e fluxos de trabalho definidos.

  • Implantação Acessível: Podem ser implantados em uma única GPU, agilizando as operações e ampliando a disponibilidade da IA para cenários desconectados ou locais.

Capital Bilionário e Expansão Estratégica

Fundada em 2023, a Mistral consolidou seu crescimento por meio de aportes financeiros significativos. A startup arrecadou 1,7 bilhão de euros (aproximadamente R$ 9,8 bilhões) em sua rodada de financiamento mais recente, que contou com a participação de investidores importantes como a fabricante de chips holandesa ASML e a Nvidia. Esse investimento impulsionou a avaliação da empresa para 11,7 bilhões de euros.

O CEO da Mistral afirmou que o investimento reforça a capacidade da empresa de agregar valor à indústria de semicondutores e consolidar suas operações comerciais. A startup já firmou contratos de centenas de milhões de dólares, incluindo o acordo com o HSBC, que utilizará os modelos da Mistral em tarefas como análises financeiras e traduções.

A estratégia da Mistral envolve, ainda, a avaliação de potenciais fusões e aquisições (M&A) como forma de acelerar seu crescimento e fortalecer sua posição na Europa, em um momento em que concorrentes dos Estados Unidos, como OpenAI e Anthropic, também expandem suas operações no continente. A Mistral aposta em uma era de inteligência distribuída, combinando modelos robustos e compactos para garantir competitividade global e provar a força da inovação europeia em IA.


Com Informações de: Olhar Digital

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Ciência

Sucuris Gigantes: Tamanho Médio das Cobras Permanece o Mesmo Há Mais de 12 Milhões de Anos

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🐍 Fósseis de sucuris do Mioceno revelam que a espécie manteve seu tamanho corporal desde o seu surgimento, há cerca de 12,4 milhões de anos. O novo estudo questiona a relação entre o clima antigo e a evolução do tamanho das cobras, mostrando a resiliência das anacondas.


Pesquisa Revela Estabilidade Milenar no Tamanho das Sucuris

Um novo estudo publicado no Jornal de Paleontologia de Vertebrados trouxe uma descoberta que desafia expectativas sobre a evolução dos répteis gigantes: o tamanho médio do corpo das sucuris gigantes tem permanecido praticamente inalterado desde que as cobras apareceram no registro fóssil, há aproximadamente 12,4 milhões de anos, durante o Mioceno Médio.

Esta conclusão surpreendeu os pesquisadores, que esperavam que as sucuris antigas fossem ainda maiores, seguindo a tendência de outras espécies da época. Segundo o estudo, enquanto outros animais, como crocodilos e tartarugas gigantes, foram extintos, em parte devido ao resfriamento global e à diminuição de habitats, as sucuris demonstraram uma notável “super-resiliência” ao longo do tempo geológico.

Análise Fóssil e Expectativas do Tamanho Antigo

As sucuris (anacondas) são um grupo de cobras constritoras que inclui a espécie de serpente mais pesada do mundo atualmente. As sucuris modernas chegam a medir, em média, de 4 a 5 metros de comprimento, podendo as maiores atingir até 7 metros. A incerteza científica residia em saber se, durante o Mioceno, as sucuris eram significativamente maiores ou se o seu tamanho colossal já havia sido alcançado e mantido.

Para determinar o tamanho das cobras antigas, a equipe de pesquisa, incluindo o coautor Andrés Alfonso-Rojas, paleontólogo de vertebrados da Universidade de Cambridge, empregou métodos rigorosos:

  • Medição de Fósseis: Foram analisadas 183 vértebras fossilizadas de sucuris, provenientes de pelo menos 32 cobras individuais, coletadas na Venezuela.

  • Reconstrução do Estado Ancestral: Os cientistas utilizaram essa técnica para prever o comprimento corporal das sucuris antigas, baseando-se nas características de espécies de cobras relacionadas.

Os cálculos indicaram que as sucuris tinham um comprimento médio de cerca de 5,2 metros quando surgiram no Mioceno, há 12 milhões de anos. Este resultado é consistentemente próximo ao tamanho médio das sucuris modernas, refutando a expectativa inicial de que espécimes de 7 a 8 metros seriam encontrados, especialmente considerando as temperaturas globais mais elevadas daquele período.

Fatores de Manutenção do Gigantismo

O período do Mioceno Médio e Superior (cerca de 12,4 milhões a 5,3 milhões de anos atrás) foi marcado por temperaturas elevadas, vastas zonas úmidas e grande disponibilidade de alimentos. Essas condições permitiram que muitas espécies atingissem tamanhos muito superiores aos seus descendentes atuais, um fenômeno conhecido como gigantismo. No entanto, as sucuris parecem ter mantido sua dimensão gigante sem diminuir, mesmo após o arrefecimento global e a redução de seus habitats.

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A pesquisa aponta que o clima e a variação de habitat podem não ter sido os fatores primários que mantiveram as cobras grandes nos milênios seguintes. Outras possibilidades consideradas:

  • Disponibilidade de Alimentos: Embora a falta de competição alimentar possa ter ajudado as sucuris a crescerem inicialmente, o seu tamanho não diminuiu mesmo com a chegada de outros predadores na América do Sul durante o Plioceno e o Pleistoceno, sugerindo que a disponibilidade de presas não foi o fator determinante para a manutenção do gigantismo das sucuris.

  • Adaptação e Resiliência: A estabilidade do tamanho corporal pode indicar que a sucuri atingiu um tamanho ótimo logo no início de sua história evolutiva, conferindo-lhe vantagens ecológicas que garantiram sua sobrevivência sem a necessidade de alterações morfológicas significativas para se adaptar às mudanças ambientais posteriores.

Ainda é necessário maior investigação para compreender plenamente por que as sucuris, diferentemente de outros gigantes antigos, conseguiram manter seu tamanho colossal através de milhões de anos de mudanças climáticas e ecológicas.


Com Informações de: Live Science

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Meio Ambiente

Administração Trump tenta intervir em processo contra nova “taxa verde” do Havaí

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O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), sob a administração Trump, entrou com uma moção para intervir em um processo judicial movido pela Cruise Lines International contra a nova “taxa verde” do Havaí. A taxa, aprovada em abril passado e com entrada em vigor em 1º de janeiro, visa arrecadar cerca de US$ 100 milhões anualmente para financiar projetos de combate às alterações climáticas e à degradação ambiental causada pelo turismo. O DOJ classificou o imposto, que se aplica a hóspedes de hotéis e navios de cruzeiro, como um “esquema para extorquir” e está sendo criticado por especialistas jurídicos por ser uma ação ideologicamente motivada e hostil a iniciativas climáticas

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) da administração Trump solicitou intervir no processo judicial que questiona a constitucionalidade da nova “taxa verde” do Havaí, que foi aprovada para compensar o impacto ambiental do turismo. A ação, incomum, ocorre em um contexto de hostilidade federal às políticas de combate às alterações climáticas.

Detalhes da Taxa Verde 💵

A nova taxa, considerada a primeira do gênero no país, entrará em vigor em 1º de janeiro e será aplicada a visitantes de curta duração e hóspedes de hotéis.

  • Aumento: A taxa de alojamento paga pelos visitantes em hotéis e aluguéis de curta duração aumentará em 0,75 ponto percentual, totalizando 14% (incluindo taxas municipais).

  • Navios de Cruzeiro: Pela primeira vez, os passageiros de navios de cruzeiro começarão a pagar o imposto integral sobre visitantes, o que representaria uma nova taxa de 14% sobre o tempo que esses passageiros permanecerem nos portos do Havaí.

  • Receita Estimada: As autoridades estaduais estimam que a taxa arrecadará cerca de US$ 100 milhões anualmente para financiar projetos climáticos e ambientais.

O Conselho Consultivo de Taxas Verdes está atualmente avaliando 620 projetos que, juntos, custariam cerca de US$ 2 bilhões.

O Processo Judicial e a Intervenção Federal

A ação judicial contra a taxa verde foi movida pela Cruise Lines International, a qual argumenta que o imposto viola a Cláusula de Tonelagem e a Lei de Rios e Portos da Constituição dos EUA, que limitam a capacidade dos estados de cobrar taxas de navios que atracam em seus portos.

A intervenção do DOJ no processo, solicitada um dia antes da primeira audiência, foi caracterizada por Richard Wallsgrove, codiretor do Programa de Direito Ambiental da Escola de Direito William S. Richardson, como um exagero motivado ideologicamente. O procurador-geral adjunto Stanley Woodward chamou o imposto de um “esquema para extorquir cidadãos e empresas americanos”.

A juíza federal Jill Otake ainda terá que se pronunciar sobre a moção do DOJ e sobre a moção do gabinete da procuradora-geral do estado, Anne Lopez, para encerrar o caso. Uma decisão judicial definirá a abrangência da taxa, especialmente sobre como os navios de cruzeiro serão tratados e tributados em comparação com os alojamentos em terra.

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Com informações: Batida Civil de Honolulu, Grist

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