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Distrito Federal

CLDF aprova projetos para ampliar regularização de igrejas e entidades sociais

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As propostas, aprovadas em Plenário, estendem o prazo para regularização de terrenos até o final de 2026 e flexibilizam as regras, permitindo a concessão gratuita do direito real de uso mesmo que as entidades prestem serviços fora do lote

O Plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, nesta terça-feira (16), duas proposições que visam ampliar a regularização de terrenos ocupados por entidades religiosas e de assistência social. Os textos, aprovados em dois turnos e redação final, seguirão para sanção.

1. Flexibilização da Gratuidade (PLC nº 79/2025)

O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 79/2025, de autoria do Executivo, altera a Lei Complementar nº 806/2009 para flexibilizar a concessão gratuita do direito real de uso.

A regra atual restringe a gratuidade apenas às entidades que prestam serviços comunitários dentro dos próprios lotes que ocupam. O novo texto estende a gratuidade também para aquelas instituições que comprovarem desenvolver programas em áreas de vulnerabilidade social fora dos imóveis que ocupam.

O PLC também autoriza que o Distrito Federal e a Codhab doem para a Terracap, para fins de regularização, os imóveis atualmente ocupados por igrejas e entidades que tenham se instalado no terreno até 22 de dezembro de 2016.

2. Novo Prazo e Inclusão de Catadores (PL nº 2.930/2022)

Os deputados aprovaram em conjunto o Projeto de Lei nº 2.930/2022, do deputado Martins Machado (Republicanos), e o PL nº 1.898/2025, do Executivo. A principal mudança é a extensão do prazo para a regularização dos imóveis.

O texto em vigor dava às entidades o limite de um ano para requerer a regularização perante a Terracap. Com a aprovação, essas instituições ganham um novo prazo: até 31 de dezembro de 2026.

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Além da extensão do prazo, a lei passa a incluir as cooperativas de catadores de materiais recicláveis entre os beneficiários que podem requerer a regularização de suas “ocupações históricas”.


Fonte: Denise Caputo – Agência CLDF

 

 

Distrito Federal

MPDFT e SEE-DF assinam TAC para restringir uso do Pdaf em obras de grande vulto

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), com vigência de 12 meses. O acordo visa regularizar a aplicação dos recursos do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf), proibindo que a SEE-DF utilize o programa para financiar obras e serviços de engenharia de grande vulto, em observância ao dever de licitar previsto na Constituição Federal

Restrição em Obras e Foco na Legalidade ⚖️

A medida foi tomada após o MPDFT identificar irregularidades no uso do Pdaf. O TAC estabelece que as unidades executoras locais e regionais do Pdaf só possuem capacidade técnica para gerenciar pequenos reparos e manutenções, sendo obrigatório o cumprimento da lei de licitações para projetos de grande porte.

  • Objetivo: Para o promotor de justiça Cláudio João Medeiros, o TAC consolida o compromisso com a conformidade administrativa, assegurando que os recursos sejam aplicados de forma transparente e eficiente, elevando a qualidade do ensino público.

  • Princípios: O acordo visa assegurar a conformidade das ações com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na aplicação dos recursos públicos destinados à educação.

Execução Excepcional de Emendas Parlamentares 🏗️

De forma transitória, o TAC permite a execução de emendas parlamentares já descentralizadas, no valor aproximado de R$ 13,3 milhões, que estavam retidas após a Recomendação nº 1/2024 do MPDFT.

A execução dessas obras será submetida a controles rígidos, incluindo:

  • Aprovação prévia de projetos pela Subsecretaria de Infraestrutura Escolar.

  • Acompanhamento por gestor técnico designado.

  • Orçamento baseado na tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

  • Ampla publicidade dos atos.

A SEE-DF deverá apresentar relatórios trimestrais ao MPDFT detalhando a evolução das obras.


Com informações: MPDFT

 

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Gym fest conexões reúne 300 estudantes em celebração da ginástica acrobática em Sobradinho

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O ginásio de Sobradinho foi palco, no último sábado (6), da 4ª edição do Gym Fest Conexões, evento que reuniu 300 estudantes das redes pública e privada do Distrito Federal. Organizado pelo Centro de Iniciação Desportiva (CID) da Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho, o festival celebrou o encerramento das atividades do ano com foco na integração e na inclusão por meio da ginástica acrobática, sem caráter competitivo.

Inclusão e Celebração do Esporte 🤸

O festival destacou-se por transformar o esforço dos atletas em uma grande festa da comunidade, unindo dança, ritmo e acrobacias corporais.

  • Foco na Integração: Segundo a professora Márcia Janete, uma das idealizadoras, o objetivo principal foi criar um ambiente de amizade. Ao final das apresentações, todos os ginastas foram premiados com medalhas e brindes, valorizando o esforço individual de forma igualitária.

  • Realização de Sonhos: A estudante Sara Fonseca, de 11 anos, moradora de Sobradinho e aluna da Escola Classe 01, celebrou a oportunidade de praticar a modalidade após passar na seletiva do CID. Com o sonho de competir no exterior, ela destaca o amor pelas pirâmides e acrobacias da modalidade.

O Papel dos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs) 🏟️

Os CIDs são braços fundamentais da Secretaria de Educação do DF (SEEDF) para o desenvolvimento esportivo e social dos jovens.

  1. Acesso Gratuito: As aulas são oferecidas em todas as 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs), voltadas para alunos da rede pública no contraturno escolar.

  2. Formação Integral: Além do conhecimento técnico, os centros focam em uma educação socializadora e transformadora para atletas de 7 a 17 anos.

  3. Novas Oportunidades: A professora Márcia Janete reforçou o convite para que novos estudantes participem das seletivas que serão abertas no próximo ano, incentivando a descoberta de novas habilidades físicas e sociais.


Com informações: Secretaria de Educação do DF

 

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UBSs de Águas Claras, Ceilândia e Paranoá lideram atendimentos no horário noturno no Distrito Federal

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Um levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) revelou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) 1 de Águas Claras, 7 de Ceilândia e 1 do Paranoá estão entre as mais procuradas pela população no período noturno (18h às 22h). Juntas, as três unidades somaram 89.474 atendimentos nesse horário entre janeiro de 2022 e outubro de 2025, superando significativamente a média geral noturna do DF, que é de 12,99%. Atualmente, 11 UBSs no DF operam em horário estendido, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira

Destaque da Demanda Noturna nas UBSs 📊

A UBS 7 de Ceilândia lidera o ranking, onde os atendimentos noturnos representam 24,55% do total — quase o dobro da média geral. Isso significa que aproximadamente um em cada quatro atendimentos na unidade ocorre à noite.

Unidade Básica de Saúde (UBS) Atendimentos Noturnos (Jan/2022 a Out/2025) % do Total de Atendimentos
UBS 7 de Ceilândia 38.114 24,55%
UBS 1 de Águas Claras 24.100 18,45%
UBS 1 do Paranoá 27.260 16,20%

Impacto e Benefícios do Horário Estendido 🏥

A ampliação do horário das UBSs beneficia, principalmente, a população que trabalha em horário comercial. A enfermeira Greice Daiane Fredes, responsável pela UBS 1 de Águas Claras, explica que o acolhimento noturno atende a demanda espontânea de quadros agudos de menor complexidade, como febre, sintomas gripais e diarreia.

  • Desafogar UPAs: O horário estendido tem como objetivo desafogar outras unidades de urgência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), oferecendo um serviço mais próximo da casa do paciente.

  • Atendimento Efetivo: Os pacientes que buscam o serviço à noite, como o enfermeiro Gustavo Soares e a estudante Isabelle Moura, destacaram a comodidade e a capacidade de resolver problemas que não são emergenciais com mais tranquilidade e acesso a medicamentos.

A equipe das UBSs faz o encaminhamento responsável para UPAs ou hospitais regionais quando o quadro não pode ser resolvido na unidade, garantindo a continuidade do cuidado.


Com informações: Agência Brasília e Jornal de Brasília

 

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