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Defesa Civil de Gaza encontra indícios de pessoas enterradas vivas em valas comuns

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Organização mostrou imagens dos hospitais Nasser e al-Shifa, onde covas teriam sido feitas por soldados israelenses, contendo um total de 392 corpos; segundo peritos, algumas das vítimas apresentam sinais de torturas e outros abusos

Trabalhadores da Defesa Civil Palestina que atuam no território da Faixa de Gaza revelaram nesta quinta-feira (25/04) que as diversas valas comuns encontradas dias atrás, entre os escombros dos hospitais Nasser e al-Shifa, continham um total de 392 corpos, incluindo os de mulheres, crianças e idosos.

Segundo o informe apresentado pela organização, as covas teriam sido feitas pelos soldados israelenses que perpetraram os massacres contra os dois hospitais, durante os meses de fevereiro e março deste ano. A análise de peritos às vítimas encontradas nesses locais mostrou que algumas delas apresentavam sinais de tortura e outros abusos.

O porta-voz da organização, Mohammed Mughier, afirma que ao menos 20 corpos foram encaminhados para exames mais detalhados dos sinais de abuso encontrados em uma primeira análise.

“Há indícios de que essas pessoas possam ter sido enterradas vivas”, comentou Mughier, em entrevista ao canal Al Jazeera, do Catar. Em seguida, ele acrescentou que “os corpos foram empilhados, acreditamos que algumas pessoas receberam disparos de execução segundos antes de serem atiradas na vala”.

No hospital Nasser, onde foram encontradas três valas comuns separadas – uma atrás do necrotério, outra em frente ao necrotério e a terceira perto da sala de diálise –, estariam a maioria dos corpos que apresentam sinais de abuso e onde há suspeitas de que algumas das vítimas estariam vivas quando foram enterradas.

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Segundo Yamen Abu Sulaiman, chefe da Defesa Civil Palestina no sul de Khan Younis, 65 corpos foram identificados por familiares, mas o processo enfrenta dificuldades, já que muitas das vítimas apresentam traços de mutilação.

Em coletiva de imprensa, também nesta quinta-feira, Abu Sulaiman fez um apelo à comunidade internacional para exercer pressão sobre Israel.

“É preciso dar um fim imediato a esta agressão contra o povo palestino, e também colocar atenção a estes crimes contra a humanidade que estão sendo cometidos, e que não podem ficar impunes”, declarou o funcionário, enfatizando que há provas periciais, além de fotos e vídeos sobre os abusos denunciados.

O caso foi abordado pelo alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, que ordenou a realização de “investigações independentes, eficazes e transparentes” sobre as mortes.

“Os hospitais têm direito a uma proteção especial ao abrigo do Direito Internacional Humanitário, e o assassinato intencional de civis e outras pessoas que estão fora de combate é considerado um crime de guerra”, afirmou Turk.

Por sua parte, um dos porta-vozes do exército israelense, major Nadav Shoshani, afirmou que os túmulos no hospital Nasser foram “cavados pelos próprios habitantes de Gaza, há alguns meses”.


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Fato Novo com informações: Al Jazeera e  Opera Mundi

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Tropas da França são expulsas de outro país da África, o Chade

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Militares da França devem deixar o Chade após governo encerrar um acordo de cooperação em defesa com o país comandado por Emmanuel Macron

Em mais um episódio que mostra a perca de influência da França na África, o governo do Chade anunciou nesta quinta-feira (28/11) o encerramento de um acordo de cooperação em defesa com os franceses. Com a decisão, militares do país comandado por Emmanuel Macron deverão deixar o país.

“O governo da República do Chade informa a opinião nacional e internacional da sua decisão de rescindir o acordo de cooperação em defesa assinado com a República Francesa revisto em 5 de setembro de 2019”, disse o Ministério das Relações Exteriores do Chade em um comunicado.

O episódio se soma a outros casos recentes em que países africanos se voltaram contra a França, responsável por colonizar partes do continente e manter força na região mesmo após a independência de diversas nações.

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Após golpes militares, Mali, Burkina Faso e Níger também romperam pactos de defesa com a França, expulsaram militares de ambos os países e buscaram alianças com outros países, como a Rússia.


 

*Metrópoles

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Livro dos Recordes reconhece brasileiro como homem mais velho do mundo

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Brasileiro tem 112 anos e 52 dias de vida. Ele afirma que o segredo da longevidade é estar cercado de pessoas boas

O Guiness Book, o Livros dos Recordes, reconheceu, nesta quinta-feira (28/11), o brasileiro João Marinho Neto como o homem mais velho do mundo. Ele assumiu o posto após a morte do inglês John Tinniswood, que também tinha 112 anos. Ele faleceu na segunda-feira (25/11).

João Marinho tem 112 anos e 52 dias de vida. A confirmação foi feita na terça-feira (26/11). Nascido em Maranguape (CE), em 1912, ele já ostentava o título de homem mais velho da América Latina.

A origem de João Marinho foi no campo. Filho de fazendeiros, a família dele migrou para a área rural do município de Apuiarés (CE). No município, vivem pouco menos de 14 mil habitantes.

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Aos 4 anos, o homem já ajudava o pai no campo. Marinho se casou com Josefa Albano dos Santos e eles tiveram quatro filhos: dois casais. A esposa, nascida em 1920, faleceu em 1994.

Em outra união, esta com Antonia Rodrigues Moura, Marinho teve mais um casal de filhos. Dos seis filhos dele nasceram 22 netos e 15 bisnetos, além de três tataranetos.

Marinho afirma que o segredo da longevidade dele é estar rodeado de gente boa e ter por perto os entes queridos, afirma texto no site do Guiness Book.

Ranking da LongeviQuest aponta que dentre os cinco homens mais velhos do mundo, três são brasileiros:

1 – João Marinho Neto – 112 anos – brasileiro
2 – Josino Levino Ferreira – 111 anos – brasileiro
3 – Ken Weeks – 111 anos – australiano
4 – Hilario Orozco Lemus – 111 anos – mexicano
5 – Primo Olivieri – 110 anos – brasileiro


*Metrópoles

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ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

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Continente africano registra maiores taxas desse tipo de crime

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

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“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.


*Agência Brasil

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