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Cultura

Espaço Cultural do MPDFT convida para abertura da exposição Sertões

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Com entrada franca, exposição estreia nesta quarta-feira, com vernissage às 16h

Nesta quarta-feira, 21 de maio, às 16h, o Espaço Cultural do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) receberá artistas, amigos, admiradores e demais interessados em conhecer as obras do artista visual Riciere Teixeira. A abertura oficial da exposição “Sertões” tem entrada franca e é aberta ao público. A mostra poderá ser visitada, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, até 21 de julho.

Natural do interior da Bahia, Riciere é formado em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana e seu trabalho tem forte presença da cultura sertaneja. “Sertões” foi inspirada nos conceitos geográficos e literários que circundam o imaginário sertanejo, convidando o público a refletir sobre a riqueza simbólica, cultural e afetiva do interior brasileiro e das esperanças sertanejas.

A mostra reúne 16 obras e a abertura oficial está aberta a todos, sem necessidade de confirmação de presença.

Serviço

Abertura da Exposição Sertões

Dia e hora: 21 de maio, às 16h

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Período de exposição: 21 de maio a 21 de julho

Local: Espaço Cultural do MPDFT – Setor de Múltiplas Atividades Sul (SMAS), Trecho 4, Lotes 6/8, Brasília-DF (ao lado do Fórum Desembargador José Júlio Leal Fagundes)

Horário de funcionamento: das 9h às 19h, de segunda a sexta

Entrada franca


Fonte: MPDFT

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1 comentário

1 comentário

  1. vorbelutrioperbir

    06/07/2025 em 05:18

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Cultura

A eterna inimizade fraternal: Édouard Louis e o trauma da violência familiar em “O Desabamento”

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Lançado em outubro de 2024, O Desabamento, do escritor Édouard Louis, disseca a relação conflituosa com seu irmão mais velho, morto aos 38 anos, explorando como a violência e a ausência parental transformam o ciúmes fraternal em determinismo social e ruína pessoal, em um contexto de alta violência doméstica

A inimizade e o conflito entre irmãos, uma temática que perpassa a literatura mundial de Caim e Abel a Dois Irmãos, é o cerne de O Desabamento (Le desabatement), o novo livro do escritor francês Édouard Louis, lançado em outubro de 2024. A obra, enviada pela TAG Livros, baseia-se na vida real do autor para dissecar a complexa relação com seu irmão mais velho, morto aos 38 anos após uma vida marcada por violência, álcool e controvérsias.

Louis utiliza a narrativa para se desvencilhar da raiva e do rancor que sentia pelo irmão. A primeira frase do livro é impactante: “Não senti nada quando soube que meu irmão tinha morrido”. A partir de 16 fatos sobre o irmão, o autor convida o leitor a compreender a antipatia moldada pela raiva, decepção e rancor.

O desabamento
Foto: Divulgação/TAG

Violência Doméstica e o Determinismo

A obra vai além do individual, transformando a inimizade fraternal em uma crítica social profunda. A narrativa explora como a violência e a solidão parental moldaram o destino do irmão mais velho, que, sem a orientação do pai e submetido à reprodução da violência pela mãe, recorreu ao álcool e reproduziu agressões.

O livro coloca em pauta a questão da violência infantil no ambiente familiar. Dados citados, da ONU e do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (Brasil), mostram a gravidade do problema:

  • ONU: Cerca de 400 milhões (60%) de crianças em 100 países (2010-2023) estão sujeitas à disciplina física ou psicológica violenta em casa.

  • Brasil: Mais de 81% dos casos de violência contra crianças e adolescentes ocorrem dentro de casa, segundo o Ministério dos Direitos Humanos (50.098 denúncias no 1º semestre de 2021).

Louis enxerga a raiva contra o irmão como uma reflexão da frustração pela violência sofrida por ele mesmo, incluindo a homofobia de colegas e o preconceito que o irmão manifestava. Em um trecho, o autor correlaciona a “alegria que garotos como meu irmão sentem quando agridem” com a mesma excitação dos agressores na escola.

Glória pela Palavra

Assim como nas narrativas de inimizade fraternal eternizadas, o sucesso literário de Édouard Louis se transforma em sua glória, contrastando com a vida destruída do irmão e a “humilhação” de sua família tradicional perante a exposição. Através da literatura, Louis aborda a sua emancipação da violência doméstica e familiar em um conto libertador, encontrando a paz na palavra.


Com informações: Le Monde Diplomatique Brasil, TAG Livros, ONU, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania

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Cultura

Juventude Periférica lança na CLDF Mapa das Desigualdades 2025 e expõe disparidades do DF

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O lançamento do Mapa das Desigualdades 2025, idealizado pelo deputado Max Maciel (Psol) e elaborado pelo Inesc, revelou que o Distrito Federal é a capital mais desigual do país. O levantamento, apresentado na CLDF por jovens da periferia, aponta abismos em educação, saúde e infraestrutura entre regiões ricas e pobres

A juventude periférica ocupou a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta terça-feira (18) para o lançamento do Mapa das Desigualdades de 2025. O evento, parte da 3ª Semana Distrital do Hip Hop, idealizada pelo deputado distrital Max Maciel (Psol), trouxe à luz as profundas disparidades que assolam as Regiões Administrativas do DF.

O levantamento é elaborado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), cruzando dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) com pesquisas qualitativas para analisar os índices de desigualdade em áreas como saúde, educação, mobilidade e infraestrutura.

A assessora política do Inesc, Cleo Manhas, ressaltou que a ferramenta é um manifesto: “Nós queremos mais saúde, mais educação, mais transporte público”. O deputado Max Maciel pontuou que, apesar de o DF ser a capital com o maior IDH e maior renda per capita do país, essa riqueza se concentra, tornando-a a capital mais desigual do Brasil.

Abismo entre as Regiões

A edição 2025 do Mapa revelou um abismo social entre as regiões:

  • Educação (Ensino Superior): Na Água Quente, SCIA e Estrutural, apenas 8% da população possui graduação. Em contraste, no Sudoeste, Octogonal e Lago Sul, o acesso ao ensino superior atinge cerca de 80% dos moradores.

  • Saúde (Planos Privados): 90% da população periférica não tem plano de saúde, enquanto em regiões ricas, esse número chega a 70% (ou seja, 70% da população rica tem plano de saúde).

  • Infraestrutura e Segurança Viária: Regiões como Sol Nascente, Estrutural e Santa Maria enfrentam déficits básicos. Em Planaltina, apenas 37% dos domicílios têm acesso a travessias sinalizadas, e em São Sebastião, 40%. No Lago Sul e Plano Piloto, as taxas chegam a 70%.

Mobilidade Urbana

O Mapa destacou a alta dependência do transporte público na periferia:

  • Uso de Ônibus (Trabalhadores): Em São Sebastião, 53,3% dos trabalhadores usam ônibus; em Itapoã, 50,6%. No Plano Piloto, essa taxa cai drasticamente para 12,9%.

A moradora de Ceilândia, Sara Lisboa, criticou a proposta de Tarifa Zero, afirmando que a população se queixa da falta de ônibus aos domingos e feriados, e apontou que a privatização de estacionamentos no Plano Piloto não tem revertido recursos para a infraestrutura do transporte público.

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O deputado distrital Fábio Félix (Psol) parabenizou a iniciativa, destacando que o Mapa ajuda a identificar, de forma qualitativa, os problemas a partir do protagonismo de quem vive as realidades dos territórios.


Com informações: Inesc, CLDF, Brasil de Fato

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Brasil

Jards Macalé morre aos 82 anos e recebe homenagens de Lula e Caetano Veloso

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O ator, músico e compositor Jards Macalé morreu nesta segunda-feira (17), aos 82 anos, gerando comoção. O presidente Lula e Caetano Veloso prestaram homenagens, destacando seu legado na cultura e sua luta contra o autoritarismo no Brasil

O ator, músico e compositor Jards Macalé morreu nesta segunda-feira (17), aos 82 anos. O falecimento gerou comoção, com homenagens prestadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo cantor e compositor Caetano Veloso.

A luta pela cultura e a visão política do amor

Em mensagem nas redes sociais, o presidente Lula relembrou a proximidade com Macalé, destacando a visão do artista sobre a intersecção entre política e afeto.

Lula citou uma frase do músico: “Jards Macalé dizia que o amor é um gesto político. […] Essa visão de mundo me aproximou de Jards: política e amor devem andar juntos. Não podem ser separados.”

O presidente acrescentou que o artista sempre defendeu a valorização da cultura e transformou seu talento em uma luta constante contra o autoritarismo, lembrando que Macalé esteve presente em sua cerimônia de posse em 2023.

A essência mantida na música

O cantor Caetano Veloso também prestou homenagem ao parceiro musical, que foi fundamental na produção do álbum Transa, de 1972.

Caetano expressou profundo pesar e emoção, destacando a importância de Macalé em sua vida e carreira: “Sem Macalé não haveria ‘Transa’. Estou chorando porque ele morreu hoje. Foi meu primeiro amigo carioca da música.”

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Ele relembrou o início da amizade no Rio de Janeiro e a posterior participação do músico no álbum gravado em Londres. Caetano Veloso finalizou a homenagem desejando que a música siga mantendo “a essência desse ipanemense amado”.


Com informações: Agência Brasil

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