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Cultura

Espetáculo Rei Leão chega ao Cruzeiro em comemoração aos 65 anos da cidade

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Evento, na terça-feira (12), é aberto ao público. Entrada é a doação de itens de higiene pessoal

Cruzeiro – O Ginásio do Cruzeiro receberá o espetáculo Rei Leão, encenado pela Cia Neia e Nando. A apresentação será na terça-feira (12), às 19h, e faz parte da programação do Celebra Cruzeiro, evento que comemora os 65 anos da cidade.

A entrada para o espetáculo é a doação de itens de higiene pessoal. A iniciativa busca não apenas promover a cultura e o entretenimento, mas também incentivar a solidariedade entre os moradores, já que os alimentos arrecadados serão destinados a instituições de caridade.

Gustavo Aires, administrador do Cruzeiro, conta que era um sonho levar essa apresentação para a região e que está contente de ter entrado na programação de aniversário. “Receber esse evento nos deixou muito felizes. Como pai, inclusive de um filho com 8 meses, a gente sente algo diferente. Estamos empolgados em pensar em todas as famílias que virão pra cá”, convida Aires.


*Com informações da Administração do Cruzeiro

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Cultura

Brasil vai comemorar o Dia Nacional do Maracatu em 1º de agosto

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Lei foi sancionada pelo presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, a sanção do projeto de lei (PL) 397/2019 que cria o Dia Nacional do Maracatu. A celebração será observada anualmente no dia 1º de agosto, data que marca o nascimento do mestre Luís de França, que foi líder do Maracatu Leão Coroado, o mais antigo de Pernambuco, e faleceu em 1997. Já existe o Dia do Maracatu em Pernambuco, na mesma data.

“Nós temos que fazer com que essa lei seja cumprida ao pé da letra. O que significa isso? Significa que nós precisamos transformar o Maracatu numa arte de conhecimento de todo o povo brasileiro. Não é possível que a gente crie o Dia Nacional do Maracatu e somente Pernambuco continue conhecendo a fundo o Maracatu”, afirmou Lula, ao defender que o Estado brasileiro desenvolva ações reais para levar o Maracatu a todos o cantos do país e elevar seu status de arte nacional brasileira, com apoio e patrocínios públicos e privados para sua reprodução nacional e internacional.

A manifestação cultural nascida no estado de Pernambuco ainda no século XVIII mistura ritmos musicais variados, especialmente a percussão, com danças, vestimentas tradicionais sofisticadas e muita religiosidade.

“Em Pernambuco, tudo que a gente diz que é único, maior e melhor, a gente não pode negar isso ao falar do Maracatu, que é singular da nossa terra”, destacou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que é a autora do Projeto de Lei quando era deputada federal por Pernambuco. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. Durante a sanção, o mestre Maciel Salustiano comandou uma apresentação de um grupo de Maracatu de Baque Virado, o Maracatu Rural, tradicional da Zona da Mata de Pernambuco.

Luciana Santos lembrou que o Maracatu amalgamou uma forte tradição africana, ao reproduzir processos de coroação dos reis e rainhas do Congo, com expressões culturais que se originaram do próprio processo de colonização europeia e escravização de negros no agreste e litoral do Nordeste. O Maracatu é um dos emblemas mais espetaculares do tradicional carnaval de Pernambuco.

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“O Maracatu é muito mais que uma dança, é um grito, uma celebração da cultura popular brasileira, que traz consigo a memória dos nossos ancestrais. Ela une comunidades, resgata tradições e alimenta a alma de quem participa e de quem assiste. Aos ritmos dos tambores e alfaia, agogôs, os sons dos clarins, somos transportados para um espaço-tempo onde a alegria, a ancestralidade se entrelaçam, formando um mosaico vibrante de cores”, afirmou a ministra da Cultura, Margareth Menezes.


Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Festa Literária das Periferias: líderes negras debatem legado de lutas

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Evento vai até o dia 17 de novembro no Circo Voador, no Rio de Janeiro

A 14ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup) começou nesta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, com mais de 90% da programação composta por mulheres negras. Na abertura, o destaque foi o debate sobre as questões das periferias globais e brasileiras, como pautas raciais e étnicas, de gênero e climáticas.

A Flup será realizada entre 11 e 17 de novembro, e terá a participação de escritores nacionais e internacionais, personalidades ligadas à arte e à academia, oficinas formativas, apresentações musicais, saraus, lançamentos de editoras e performances.

O tema deste ano é “Roda a saia, gira a vida”. Segundo os organizadores, há um alinhamento com o conhecido pensamento da filósofa e escritora estadunidense Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”.

O evento de abertura da Flup foi a mesa de debates “O que Queremos Para Ontem?”, que tratou das principais demandas e necessidades das pessoas de periferia.

Tanto as do passado, que seguem incompletas, quanto as mais atuais trazidas pelas novas dinâmicas sociais.

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Participaram dela a ativista de direitos humanos e direitos LGBTQIAPN+, Neon Cunha, a deputada federal, Benedita da Silva (PT-RJ), e a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.

Rio de Janeiro (RJ) 11/11/2024 - A deputada federal Benedita da Silva participa da Festa Literária das Periferias (Flup), no Circo Voador, com mediação da jornalista Maria Eduarda Nascimento. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 11/11/2024 – A deputada federal Benedita da Silva participa da Flup. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Dentro do tema, elas destacaram a homenageada dessa edição da Flup: a historiadora, poeta e cineasta Maria Beatriz Nascimento (1942-1995), que teve atuação marcante na defesa dos direitos humanos de negros e mulheres no Brasil, e é considerada uma inspiração para a nova geração de escritoras negras.

“A Maria Beatriz foi uma das mulheres fortes que eu tive a sorte de conhecer, que deram as mãos para que pudéssemos vencer as batalhas em nossos quilombos. Porque as nossas favelas nada mais são do que os nossos quilombos. E lá sabemos que temos que extrair força, energia, conhecimento, organização para poder enfrentar o que vier”, disse a deputada federal, Benedita da Silva.

Rio de Janeiro (RJ) 11/11/2024 - A diretora da Anisita Internacional, Jurema Werneck, a deputada federal Benedita da Silva, e a ativista trans Neon Cunha participam da Festa Literária das Periferias (Flup), no Circo Voador, com mediação da jornalista Maria Eduarda Nascimento. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro (RJ) 11/11/2024 – A diretora da Anisita Internacional, Jurema Werneck, na Flup. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

“Maria Beatriz criou conceitos que traduziram a nossa experiência como humanos e foi atrás de alternativas. Falou que nós também somos capazes de encontrar respostas em meio à tragédia humana. Seja no quilombo como território de guerra, quilombo para perseguir a paz, quilombo como estratégia de viver bem. Disse que, por vezes, o quilombo também precisa recuar e buscar proteção”, disse a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.

Festa Literária das Periferias (Flup)

Dias: de 11 a 17 de novembro

Local: Circo Voador

Endereço: Rua dos Arcos, s/n, Lapa – RJ

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Entrada gratuita

https://www.flup.net.br/


Fonte: Agência Brasília

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Cultura

Exposição ‘Corpo Imaginário’ revela talentos artísticos de estudantes com altas habilidades

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Mostra organizada pelo CEF 15 de Taguatinga reúne 50 obras que exploram identidade e expressão autoral de jovens artistas

Uma explosão de cores, formas e interpretações pessoais toma conta do Alameda Shopping em Taguatinga. A exposição Corpo Imaginário, aberta ao público até 13 de dezembro, reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes/artistas do programa de altas habilidades da rede pública do Distrito Federal.

“Sempre vemos o resultado e ficamos muito felizes, sentimos orgulho de nós mesmos”, diz a estudante Maria Clara Moreira Andrade | Fotos: Fábio Travassos de Araújo

A mostra, produzida por estudantes da Sala de Talentos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 15 de Taguatinga, representa muito mais que uma simples exibição de trabalhos artísticos. Priscila Eduardo de Oliveira Nogueira, professora itinerante e organizadora da exposição, explica: “Cada obra exposta representa a jornada de autodescobrimento desses jovens artistas, que são orientados a explorar profundamente as percepções e a desenvolver uma linguagem visual própria”.

Aberta ao público até 13 de dezembro, a exposição Corpo Imaginário reúne cerca de 50 obras produzidas por 11 estudantes s do programa de altas habilidades da rede pública

Fábio Travassos de Araújo, professor de artes visuais desde 2003 e um dos organizadores da mostra, destaca o caráter individualizado do projeto: “A exposição é um espaço onde cada estudante pode expressar não apenas habilidades técnicas, mas principalmente as percepções únicas sobre o mundo que os cerca. Muitas dessas crianças e desses adolescentes têm uma produção artística muito interna, no sentido de estar dentro de sua casa, muito individual, muito solitária. Nós trabalhamos com o interior do aluno, tentando trazer exatamente o que ele vê e como processa o mundo. A partir de todo um trabalho de conversa, contato e diálogo, conseguimos resgatar essa coisa que está na mente mais profunda dele, para que possa externalizar isso em seu material artístico”.

A voz dos jovens artistas

“Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”, diz Nícolas Max

Os estudantes participantes compartilham suas experiências e transformações por meio do programa. “A sala de recursos me ajudou a me entender, a entender meu estilo, a desenvolver minhas habilidades artísticas. Me proporciona aprender com um professor que tem muito a ensinar e está envolvido com a arte, uma oportunidade que não encontramos em todo lugar”, reflete Amanda Meireles, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio.

Nícolas Max, 18 anos, do 3º ano do ensino médio, ressalta as oportunidades criadas: “O atendimento me deu muitas oportunidades de visibilidade, de poder trabalhar e mostrar do que sou capaz. Pude trabalhar com mais materiais e conviver com outras pessoas que tinham as mesmas questões que eu”.

 

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