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Gama passa a contar com serviço de patinetes compartilhados

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Micromobilidade já foi implantada também no Guará, Taguatinga, Park Way, Candangolândia e Núcleo Bandeirante

A partir deste sábado (8), a população do Gama passa a contar com o serviço de patinetes elétricos compartilhados. O sistema começou a funcionar na cidade com 350 estações virtuais e 200 patinetes, que a população poderá utilizar em seus deslocamentos. Com o Gama, agora são dez regiões administrativas que contam com o sistema de micromobilidade individual.

A expansão do serviço de patinetes no DF começou em julho, após o credenciamento oficial da empresa JET para operar o sistema. Até então, o serviço era oferecido em fase experimental no Plano Piloto, Cruzeiro, Sudoeste e Águas Claras. Na sequência, o setor Noroeste passou a contar com 180 patinetes elétricos, ampliando o atendimento na área central de Brasília.

Subsecretário Valdemar Medeiros e Joseane Feitosa, administradora regional do Gama | Fotos: Divulgação/Semob

O titular da Semob, Zeno Gonçalves, disse que a expansão do sistema demonstra a importância desses veículos individuais para a mobilidade no DF.

“O patinete é um modal importantíssimo para a mobilidade urbana, favorecendo os deslocamentos das pessoas na chamada última milha, integrando o uso do equipamento para completar o trajeto até o trabalho, nas áreas comerciais ou mesmo para chegar em casa após o uso do transporte público coletivo”, explicou o secretário.

Com o programa de expansão, o serviço de patinetes foi implantado em outras cinco regiões administrativas. No Guará foram criadas 260 estações virtuais com 258 patinetes em operação. Em Taguatinga operam 71 patinetes com possibilidade de 192 locais para retirada e devolução dos equipamentos. O Park Way conta com 18 patinetes e 12 espaços para estacionamento. A Candangolândia dispõe de 22 estações com 22 patinetes, e o Núcleo Bandeirante utiliza 48 veículos com 75 estações virtuais.

Até o final de outubro, o sistema de patinetes registrou mais de 949 mil viagens, acumuladas desde a fase experimental. A movimentação dos equipamentos é maior no Parque da Cidade, onde ocorrem média de 1.900 viagens por mês. Ao todo, o Plano Piloto realiza uma média de 8 mil viagens por mês. As outras RAs com maior movimentação são Águas Claras, com mais de 3 mil acessos mensais, principalmente na região das estações do metrô; o Sudoeste, com média de 900 viagens/mês; e o Guará, com mais de 770 viagens mensais.

Integração com ônibus e BRT

O lançamento do serviço de patinetes do Gama, na manhã deste sábado (8), aconteceu na estação virtual que foi instalada ao lado do Terminal do BRT, demonstrando a possibilidade de integração da micromobilidade individual com o transporte público coletivo. Segundo a administradora do Gama, Joseane Feitosa, o serviço será oferecido pelos principais pontos da cidade.

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“Os patinetes ficarão disponíveis em pontos estratégicos, facilitando que as pessoas possam se deslocar pelo centro da cidade e também fazer conexão com o transporte público coletivo. É mais uma opção de mobilidade para o Gama”, disse a administradora.

O subsecretário de Terminais da Semob, Valdemar Medeiros, destacou que o Gama conta com 36 quilômetros de ciclovias e uma ampla rede de transporte coletivo. “Os patinetes serão importantes para a mobilidade das pessoas, integrados com esses modais de transporte”, afirmou.

Logo após o lançamento do serviço, o militar da Força Nacional, André Luiz Melo, foi o primeiro a utilizar um patinete no Gama. “Achamos uma iniciativa espetacular. Eu sou do Rio de Janeiro, minha esposa é do Piauí, e a gente sempre se perguntou por que o Gama não tinha esse serviço de patinetes, que é tão importante para a população”, comentou o militar.


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Seminário “Conexões pela Vida das Mulheres” celebra 10 anos da Rede Elas e lança o Selo “Todas Elas”

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O seminário “Conexões pela Vida das Mulheres” celebrou uma década de atuação da Rede Elas no enfrentamento à violência de gênero nos territórios do Gama e Santa Maria (DF). O evento, realizado na última segunda-feira (24 de novembro), promoveu o lançamento do Selo “Todas Elas” do MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) e formalizou uma Carta de Intenções para a repactuação dos fluxos de atendimento, visando aprimorar a inteligência coletiva e o suporte integral às mulheres em situação de violência

A Rede Elas celebrou seus 10 anos de atuação no enfrentamento à violência contra a mulher no Distrito Federal durante o seminário “Conexões pela Vida das Mulheres”, realizado no Auditório da Uniceplac, no Gama Leste. O evento reuniu profissionais do sistema de justiça, políticas públicas e sociedade civil para debater a importância da atuação em rede e do suporte integral às mulheres do Gama e de Santa Maria.

Lançamento do Selo e Homenagens ✨

Um dos pontos altos da programação foi o lançamento do Selo “Todas Elas”, uma iniciativa do Núcleo de Gênero (NG) do MPDFT que reconheceu o trabalho da Rede Elas.

  • Reconhecimento: A coordenadora do NG do MPDFT, promotora de justiça Adalgiza Aguiar, ressaltou que a Rede Elas se consolidou como uma das mais importantes iniciativas de enfrentamento à violência no DF, sendo um “movimento coletivo vivo”.

  • Homenagens: Quatro integrantes da Rede foram homenageadas com certificados de reconhecimento por sua atuação: Luana Marilis (Comunidade do Gama), Terezinha Rocha (Comunidade de Santa Maria), Denise Chaves (TJDFT) e Flavia Mendes (Cecon/Sedes-DF).

(Re)pactuação de Fluxo e Compromisso Futuro

Durante a manhã, foi firmado o compromisso com a “(Re)pactuação do Fluxo de Atendimento” para as mulheres do Gama e de Santa Maria.

  • Liderança: O esforço foi liderado pela coordenadora das Promotorias de Justiça do Gama, Vyvyany Viana Nascimento, e pelo juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Gama, Felipe de Oliveira Kersten.

  • Formalização: A agenda de compromisso foi formalizada com a assinatura da Carta de Intenções pelos gestores das duas regiões, consolidando o cronograma de repactuação do fluxo da Rede Elas para o primeiro semestre de 2026.

A programação da tarde focou no aprimoramento técnico, com a palestra sobre “Atendimento às Mulheres em Situação de Violência de Gênero sob uma Perspectiva Interseccional”, destacando a necessidade de considerar marcadores sociais de raça, classe e orientação sexual no acompanhamento.


Com informações: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

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“Por que nos querem esquecidas?”: Vitória Gomes descoloniza a memória e expõe o apagamento das mulheres no patrimônio

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A professora e pesquisadora Vitória Gomes lança o livro Por que nos querem esquecidas?, resultado de sua tese de doutorado. A obra mergulha nas relações entre gênero, memória e colonialidade, denunciando o esquecimento sistemático de mulheres (especialmente negras, indígenas e LGBTQIA+) nos patrimônios. Gomes critica a etimologia androcêntrica do termo “patrimônio” (patrimonium) e estabelece uma conexão contundente entre feminicídio e memoricídio como políticas de dominação do patriarcado.


A professora e pesquisadora Vitória Gomes acaba de lançar o livro Por que nos querem esquecidas? Patrimônios, matrimônios e a descolonização da memória (Editora da UECE, 2025). A obra é resultado de sua tese de doutorado em Ciência da Informação (UFPB) e propõe uma reflexão urgente sobre como as estruturas de poder têm silenciado e apagado o protagonismo de mulheres em diferentes contextos.

A Crítica ao “Patrimonium” e a Busca pelos “Matrimônios” 🏛️

O interesse de Vitória Gomes pelo tema surgiu de uma inquietação com a origem do termo patrimônio. A palavra em latim, patrimonium, remete à sociedade romana, significando aquilo que pertencia ao pai (pater familias) e que era transmitido como herança masculina.

  • Inquietação Pessoal e Coletiva: A autora, criada em meio a mulheres de personalidade forte, como sua mãe e tia (com pouca escolarização e histórico de exploração como empregadas domésticas), questiona o uso de uma palavra que omite a atuação feminina para designar o que é culturalmente relevante.

  • Memoricídio como Política: Gomes argumenta que o esquecimento das mulheres não é acidental, mas sim uma política do patriarcado. Ela estabelece uma conexão direta entre feminicídio (o extermínio da vida) e memoricídio (o extermínio do lugar de sujeito na história), afirmando que a obliteração da memória das mulheres é fundamental para a esfera de dominação.

“No Capítulo ‘Esquecimento tem gênero e característica étnico-racial’ eu trago como a memória da Beata Maria de Araújo […] raras representações no espaço público, enquanto a de Padre Cícero está em todo lugar.”

Vivência, Arte e a Descolonização de Saberes 📝

Natural de Brasília, mas criada em Juazeiro do Norte (CE) – terra de fortes silenciamentos –, a trajetória pessoal da autora e sua vivência no Cariri cearense são fios condutores da obra. A autora utiliza sua própria história, como a primeira doutora da família, para questionar a deslegitimação dos saberes de suas ancestrais (parteira, rezadeira, artesã).

  • Diálogo entre Arte e Pesquisa: Além de pesquisadora, Vitória Gomes é poeta, dramaturga e brincante (integrante do grupo de Coco São Francisco). Ela afirma que a poesia, a dança (Coco e Reisado) e o teatro afetam sua forma de pensar e escrever, permitindo-lhe transitar de um rigor acadêmico para uma linguagem mais acessível na obra.

  • Pós-doutorado em Saberes Tradicionais: Atualmente, em seu pós-doutorado na UFMG, ela investiga os saberes tradicionais de mulheres em Minas Gerais, uma vivência que delineará o seu próximo livro, focado no conceito de matrimônios como contraponto ao patrimonium.

O livro integra a Coleção Territórios de Criação, fruto do edital da Secretaria da Cultura do Ceará via Lei Paulo Gustavo, reforçando seu propósito de descolonizar saberes e democratizar vozes.


Com informações: Diplomatique

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Caesb suspende atendimento presencial, mas mantém serviços essenciais e canais digitais ativos

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A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) informa que não haverá atendimento presencial na Sede e nos Escritórios nos dias 20/11 (feriado) e 21/11 (ponto facultativo). As equipes de Operação e Manutenção trabalharão normalmente, e os consumidores podem recorrer à Central 115 ou aos canais digitais para atendimento 24 horas

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) comunicou que suspenderá o atendimento presencial em sua Sede e nos Escritórios de Atendimento nos dias 20 de novembro (feriado nacional do Dia da Consciência Negra) e 21 de novembro (ponto facultativo para o serviço público do DF).

Apesar da suspensão do atendimento presencial, as equipes de Operação e Manutenção da Caesb trabalharão normalmente para garantir a continuidade dos serviços essenciais.

Canais de Atendimento 24 Horas

Os consumidores que necessitarem de serviços ou informações da companhia podem utilizar os canais remotos, disponíveis 24 horas:

  • Central de Atendimento: Telefone 115.

  • WhatsApp: (61) 3029-8115.

  • Aplicativo da Caesb: Disponível para sistemas IOS e Android.

  • Site: Por meio do Portal de Serviços em www.caesb.df.gov.br.

Tanto o Portal de Serviços quanto a Central de Atendimento permitem o agendamento de atendimento para dias úteis posteriores.


Com informações: CAESB

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