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Google veta impulsionamento político para as próximas eleições no Brasil

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Medida veio em decorrência da nova legislação eleitoral, considerada pela plataforma como ampla demais

O Google vai vetar para as eleições de 2024 no Brasil a veiculação de anúncios políticos. Medida foi tomada em decorrência da atualização das regras para impulsionamento de propaganda eleitoral feita em fevereiro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A plataforma considerou a nova legislação ampla demais. Além disso, também acha inviável moderar tantos anúncios numa eleição que ocorrerá em mais de 5 mil municípios.

O Google informou em nota que “essa atualização acontecerá em maio tendo em vista a entrada em vigor das resoluções eleitorais para 2024. Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”.

O TSE passou a considerar propaganda esse tipo de veiculação como toda aquela que “versar sobre eleições, partidos políticos, federações e coligações, cargos eletivos, pessoas detentoras de cargos eletivos, pessoas candidatas, propostas de governo, projetos de lei, exercício do direito ao voto e de outros direitos políticos ou matérias relacionadas ao processo eleitoral”.

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A Justiça Eleitoral vai passar a exigir que as plataformas digitais que oferecerem esse tipo de serviço de impulsionamento de conteúdo eleitoral precisam manter um repositório dos anúncios “para acompanhamento, em tempo real, do conteúdo, dos valores, dos responsáveis pelo pagamento e das características dos grupos populacionais que compõem a audiência (perfilamento) da publicidade contratada”.

Além disso, também deverá ser disponibilizado pelas empresas uma ferramenta de consulta, “acessível e de fácil manejo, que permita realizar busca avançada nos dados do repositório” a partir, por exemplo, de palavras-chave e nome dos anunciantes.

Foi proibida também pelo TSE a priorização paga de conteúdo que promova propaganda negativa (de outros candidatos) ou “difunda dados falsos, notícias fraudulentas ou fatos notoriamente inverídicos ou gravemente descontextualizados, ainda que benéficas à usuária ou a usuário responsável pelo impulsionamento”.

As medidas devem ser implementadas palas plataformas em até 60 dias da entrada em vigor da norma, no caso de plataformas que já oferecessem o serviço de impulsionamento de anúncios, e valem até para anos não eleitorais.

As três empresas que mais receberam até agora com conteúdo político na internet foram o Facebook, que também administra o Instagram; Adyen, fintech responsável pelo sistema de pagamentos da plataforma, e o Google.

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Fato Novo com informações:  Poder 360

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Apesar da pressão, Biden diz que não vai deixar a campanha presidencial

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De acordo com Biden, ele ainda tem “muito para terminar” como presidente

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que continua como candidato do Partido Democrata para as eleições deste ano. A afirmação foi feita em coletiva de imprensa transmitida pela Casa Branca, nesta quinta-feira (11/7).


“Eu derrotei o Trump e vou derrotá-lo de novo”, afirmou Biden, em resposta a um dos jornalistas. O presidente disse não estar preocupado que pesquisas eleitorais apontem que a vice-presidente Kamala Harris teria mais chances de derrotar o candidato do partido Republicano.


De acordo com Biden, ele ainda tem “muito para terminar” como presidente. “Posso citar cinco presidentes que tinham números menores do que o meu mais perto da eleição e ganharam”, argumentou.

Biden vem recebendo críticas por conta da atuação no debate contra Donald Trump, candidato do partido Republicano. Peter Welch, senador do partido Democrata, o jornal The New York Times e até o ator George Clooney pediram que ele saísse da disputa.

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Fato Novo com informações: Correio Braziliense

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Dinheiro da venda de joias sauditas chegava para Bolsonaro em “cash”

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Relatório da PF que levou ao indiciamento de Bolsonaro e mais 11 mostra conversas de Mauro Cid: “Quanto menos movimentação bancária melhor”

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria recebido parte do valor da venda ilícita de joias sauditas em dinheiro vivo. Relatório da Polícia Federal enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mostra conversas de WhatsApp trocadas entre o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid e o ex-assessor Marcelo Câmara nas quais Cid diz que é preciso evitar o uso do sistema bancário: “Quanto menos movimentação em conta melhor, né?”, diz Cid.

A conversa ocorre em 18 de janeiro de 2023, quando Câmara estava com Bolsonaro em Orlando, nos Estados Unidos. O ex-ajudante de ordens diz que tem US$ 25 mil com o pai dele, o coronel Lourena Cid, e que isso poderia ser entregue em “cash”.

“Eu estava vendo o que que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir aí falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta melhor, né?” Veja:

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Na mesma mensagem, Cid diz que “aquele navio e aquela árvore, elas não são de ouro” e relata dificuldades para vender. Em seguida, conta a Câmara sobre o procedimento de venda, por meio de leilão, de um kit, que conteria um relógio. “O relógio, aquele outro kit lá, vai pro dia 7 de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar”.

Em resposta, Câmara se refere aos US$ 25 mil e diz que é melhor “em cachê”.

Ainda em depoimento de Mauro Cid na PF, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirmou ter entregado uma parte do dinheiro da venda das joias em mãos ao ex-presidente durante uma viagem oficial a Nova York.

Os recursos teriam sido entregues em espécie em setembro de 2022, quando Bolsonaro estava na cidade norte-americana para fazer aquele que seria seu último discurso como presidente brasileiro na Assembleia Geral da ONU.

O dinheiro, de acordo com o relato de Cid à PF, seria referente a um relógio de luxo recebido por Bolsonaro de autoridades estrangeiras e vendido pelo próprio tenente-coronel nos Estados Unidos naquele mesmo ano de 2022.

Desvio de altos valores

A PF concluiu nesse relatório, que chegou ao Supremo, pelo indiciamento de Bolsonaro e mais 11 pelos crimes de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia. Quando é tratada a entrega de dinheiro em espécie, a PF afirma que “identificou indícios de que Bolsonaro, então presidente da República, seus assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti; o ex-chefe da Ajudância de Ordens Mauro Cesar Cid; o ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência Marcelo Vieira e outras pessoas, ainda não identificadas, atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República e/ou por comitivas do governo brasileiro”, diz relatório.

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A PF concluiu “que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, concluiu a PF.


Ainda no relatório encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), a PF “indica a possibilidade de que os proventos obtidos por meio da venda ilícita das joias desviadas do acervo público brasileiro, que, após os atos de lavagem especificados, retornaram, em espécie, para o patrimônio do ex-presidente, possam ter sido utilizados para custear as despesas em dólar de Jair Bolsonaro e sua família, enquanto permaneceram em solo norte-americano”, diz.

E conclui: “a utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita”.

Sigilo derrubado

Nesta segunda-feira (8/7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo do caso das joias. Moraes considerou que, com o relatório final do caso apresentado pela Polícia Federal na semana passada, não há razão para manter o processo sob discrição.

Agora, a PGR terá o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia.

O relatório da PF indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas no caso em que é apurada a venda ilegal no exterior de joias recebidas durante o mandato presidencial. A PF concluiu que houve crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

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A reportagem do Metrópoles entrou em contato com os advogados de Mauro Cid, mas, até a última atualização desta matéria, eles não tinham respondido. O espaço permanece aberto.

Resposta

Em nota à imprensa, os advogados do ex-presidente repudiaram os detalhes do relatório. Confira a nota na íntegra, assinada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser:

“A defesa de Jair Messias Bolsonaro, diante da decisão proferida nesta data, tornando públicos os autos da Pet 11645, que versa sobre bens do acervo de presentes oferecidos ao ex-Presidente durante seu mandato, vem esclarecer o seguinte:

Os presentes ofertados a um Presidência da República obedecem a um rígido protocolo de tratamento e catalogação e sobre o qual o Chefe do Executivo não tem qualquer ingerência, direta ou indireta, sendo desenvolvido pelo “Gabinete Adjunto de Documentação Histórica” (“GADH”), responsável por analisar e definir, a partir dos parâmetros legais, se o bem será destinado ao acervo público ou ao acervo privado de interesse público da Presidência da República. Referido Gabinete, esclareça-se, é composto por servidores de carreira e que, na espécie, vinham de gestões anteriores.

Note-se, ademais disso, que todos os ex-Presidentes da República tiveram seus presentes analisados, catalogados e com sua destinação definida pelo “GADH”, que, é bem de se ver, sempre se valeu dos mesmos critérios empregados em relação aos bens objeto deste insólito inquérito, que, estranhamente, volta-se só e somente ao Governo Bolsonaro, ignorando situações idênticas havidas em governos anteriores.

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No curso desta mesma investigação — repita-se, estranhamente direcionada apenas ao ex-Presidente Bolsonaro —, houve representação para a inclusão do atual Presidente da República, tendo em vista as próprias declarações do mesmo de que, quando no exercício de mandato, havia recebido um relógio da sofisticada marca Piaget, presenteado pelo ex-Presidente da República Francesa, Jacques Chirac.

A despeito de tratar-se de situação absolutamente análoga, inclusive quanto a natureza e valor expressivo do bem, o Ministro Alexandre de Moraes, na condição de relator da presente investigação, determinou o pronto arquivamento da representação, em 6 de novembro de 2023, sem declinar as razões que tornariam aquela situação legítima e a do ex-Presidente Bolsonaro não.
Importa, ainda, lembrar que o ex-Presidente Bolsonaro, desde que foi noticiado, em março do ano passado, que o Tribunal de Contas da União havia aberto procedimento voltado a avaliar a destinação dos bens aqui tratados para o acervo privado de Presidência da República, antes mesmo de qualquer intimação ou ciência oficial, compareceu de forma espontânea aos autos e requereu que os referidos bens fossem, desde logo, depositados naquela Corte de Contas.

A iniciativa visava deixar consignado, ao início da menor dúvida, que em momento algum pretendeu se locupletar ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos. Se naqueles autos colocou-se em discussão o status legal de tais itens, dada a complexidade das normas que teoricamente disciplinam a dinâmica de bens dessa ordem, requereu-se, ad cautelam, que desde logo ficassem sob a custódia do poder público, até a conclusão da discussão sobre sua correta destinação, de forma definitiva.

A presente investigação — assim como as demais que colocam hodiernamente o ex-Presidente como protagonista —, ressente-se, ainda, da evidente incompetência do Supremo Tribunal Federal e da inexistência de qualquer prevenção do Ministro Alexandre de Moraes enquanto relator, aspecto sobre o qual a Procuradoria Geral da República, já em agosto de 2023, expressamente declinou da competência para a tramitação da apuração, indicando o MM. Juízo de 1.ª instância em Guarulhos. Como sói acontecer nos feitos que envolvem o ex-Presidente, a apuração permaneceu tramitando na Suprema Corte, ignorando-se a manifestação da PGR.

Por último, a defesa manifesta sua completa indignação com o fato de que o relatório apresentado pela Polícia Federal, imputou — de forma temerária e despida de quaisquer fundamentos factuais ou mercadológicos —, que o exPresidente teria tentado beneficiar-se de valores contabilizados na absurda ordem de R$ 25.000.000,00, afirmação que, somente após enorme e danosa repercussão midiática, foi retificado pela Polícia Federal.”

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Museu da República recebe evento gratuito sobre inteligência artificial

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Programação inclui palestras e painéis de discussão que abordarão as aplicações da tecnologia em diferentes áreas

Nesta quarta (19) e quinta-feira (20), o Museu da República receberá o AI Experience, que reunirá especialistas, empresas de tecnologia e representantes do setor público para discutir sobre as aplicações da Inteligência Artificial, regulação e outros temas. Haverá transmissão online no site do evento.

Arte: Secti-DF

A programação inclui palestras, apresentações de cases de sucesso e painéis de discussão sobre a adoção da inteligência artificial em áreas como educação, saúde, negócios e engenharia. Entre os palestrantes, estão confirmados Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil; Ricardo Barros, coordenador do GT de IA do Governo do Distrito Federal (GDF); e Carlos Longo, reitor da Universidade Católica de Brasília. A programação completa pode ser conferida neste link.

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