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Israel trabalha para ‘evitar’ TPI de emitir mandados de prisão a Netanyahu

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Premiê e altos funcionários do gabinete israelense, como Yoav Gallant e Herzi Halevi, podem ser condenados pelo tribunal, que investiga crimes humanitários cometidos contra palestinos

Uma fonte do governo israelense revelou que Tel Aviv está fazendo um “esforço concentrado” para bloquear “os temidos planos do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros altos funcionários israelenses”, que incluem o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Exército, Herzi Halevi.

A informação foi fornecida ao jornal The Times of Israel e publicada neste domingo (28/04). A fonte acrescentou ainda que o Conselho de Segurança Nacional está liderando a campanha e que os Estados Unidos também trabalham para impedir as decisões do tribunal.

Ainda neste domingo, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, atacou o TPI por investigar a conduta israelense responsável pelas, agora, quase 35 mil fatalidades cometidas no território palestino.

“Não há nada mais distorcido do que tentar impedir Israel de se defender de um inimigo assassino que pede abertamente a destruição do Estado de Israel”, afirmou o chanceler de Tel Aviv.

O diplomata ainda alegou que “se os mandados forem emitidos”, eles “encorajarão a organização terrorista Hamas e o eixo islâmico radical liderado pelo Irã, contra quem estamos lutando”.

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As declarações são dadas no momento em que o gabinete de Netanyahu se vê “cada vez mais preocupado”, como descreveu um dos principais veículos israelenses, o Keshet 12, com a possibilidade do TPI concretizar as condenações pelos crimes humanitários e violações de direito internacional cometidos pelas autoridades israelenses contra os palestinos.

“Israel opera com total adesão a todas as leis da guerra (…) acompanhada por um sistema jurídico robusto e independente, e fornece ampla ajuda humanitária à população em Gaza em colaboração com organismos internacionais, embora o Hamas use a população como escudos humanos, ataques e complique a entrega de ajuda”, afirmou Katz, sem apresentar provas às acusações.

Vale lembrar que, em outubro passado, o procurador-chefe do TPI, Karim Khan, disse que o tribunal tinha jurisdição sobre quaisquer potenciais crimes de guerra cometidos tanto pelo Hamas em Israel quanto por israelenses em Gaza. Afirmou ainda que sua equipe está investigando ativamente todas as violações da lei, garantindo punição aos responsáveis.


Fato Novo com iformações: Opera Mundi

Mundo

Papa Francisco condena ataques de Israel que vão “além da moralidade”

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Chefe da Igreja Católica tem feito apelos pelo fim do conflito

Questionado neste domingo sobre os ataques aéreos israelenses no Líbano que mataram o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, assim como não combatentes, o Papa Francisco criticou os ataques militares que, segundo ele, vão “além da moralidade”.

No voo de volta para Roma da Bélgica, o pontífice disse que os países não podem “exagerar” no uso de suas forças militares.

“Mesmo na guerra, há uma moralidade a salvaguardar”, disse. “A guerra é imoral. Mas as regras da guerra dão a ela alguma moralidade.”

Ao responder perguntas sobre os últimos ataques de Israel durante uma coletiva de imprensa dentro do avião, o papa de 87 anos disse: “A defesa deve ser sempre proporcional ao ataque. Quando há algo desproporcional, você vê uma tendência de dominação que vai além da moralidade.”

Na posição de líder dos 1,4 bilhão de católicos do mundo, Francisco frequentemente faz apelos pelo fim de conflitos violentos, mas normalmente tem cuidado para não parecer que está apontando agressores. Ele tem falado mais abertamente nas últimas semanas sobre as ações militares de Israel em sua guerra de quase um ano contra o Hamas.

Na semana passada, o papa disse que os ataques aéreos israelenses no Líbano eram “inaceitáveis” e pediu à comunidade internacional que fizesse todo o possível para interromper o combate. Em uma coletiva de imprensa em 28 de setembro, ele condenou as mortes de crianças palestinas em ataques israelenses em Gaza.

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Francisco afirmou neste domingo que fala ao telefone com membros de uma paróquia católica em Gaza “todos os dias”. Ele disse que os paroquianos contam sobre as condições no local e “também a crueldade que está acontecendo lá”.

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Fato Novo com informações e imagens: Reuters e Agência Brasil.

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Brasil

Dilma recebe medalha de presidente chinês Xi Jinping

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Medalha da Amizade é maior honraria chinesa

A ex-presidente Dilma Rousseff recebeu neste domingo (29) a Medalha da Amizade da China, maior honraria concedida pelo governo do país a um estrangeiro, por contribuições à modernização do país asiático, segunda maior economia do planeta, atrás dos Estados Unidos.

Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), vinculado ao grupo dos Brics, com sede em Xangai, desde 2023.

A honraria foi assinada e concedida pelo presidente chinês Xi Jinping, por ocasião do 75º aniversário da fundação da República Popular da China.

“Eu me sinto muito honrosa e orgulhosa por receber a Medalha da Amizade de um país que tem uma história milenar e que hoje obteve realizações tão importantes”, disse a presidente do NBD, segundo a agência estatal de notícias Xinhua.


“Dificilmente em algum momento no passado um país conseguiu se transformar em 75 anos na segunda maior economia do mundo, no país que conseguiu elevar o nível educacional do seu povo para competir com os níveis dos países desenvolvidos, (no país) que lidera hoje em ciência e tecnologia e na aplicação de inovações em todos os campos e áreas, especificamente na indústria”, acrescentou a ex-presidente brasileira.


Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial e uma importante origem de investimentos para o Brasil, que, por sua vez, é o maior parceiro comercial do país asiático na América Latina.

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Em agosto, Brasil e China celebraram o 50º aniversário das relações diplomáticas.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Mundo

Governo condena ataques no Líbano e diz para brasileiros deixarem área

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Israel intensificou campanha militar contra Hezbollah na última semana

O governo brasileiro condenou nesta segunda-feira (23) “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano e no vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixem a área conflagrada. 

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana. Somente hoje, os ataques causaram ao menos 492 mortes e deixaram mais de 1,6 mil feridos.

Em nota, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.


“O Brasil renova o apelo às partes envolvidas para que cessem, imediatamente, os ataques, de forma a interromper a preocupante escalada de tensões, que ameaça conduzir a região a conflito de amplas proporções, com severo impacto negativo sobre populações civis”.


Assistência

Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.

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“O governo brasileiro acompanha com preocupação e atenção o impacto do conflito para a comunidade”.

Em caso de necessidade, recomenda-se entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty por meio do número +55 (61) 98260-0610 (WhatsApp).


Fato Novo com informações da Agência Reuters e Agência Brasil

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