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Clima

Onda de calor termina, mas, temperaturas continuam altas

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A grande forte massa de ar seco que atua ainda sobre o interior do país, vai começar a perder cada vez mais força no decorrer desta semana

Nos últimos dias, a passagem de uma frente fria, enfraqueceu a condição de bloqueio atmosférico nas áreas mais centrais do país, colaborando para a entrada de umidade e uma ligeira diminuição do calor entre Mato Grosso do Sul, São Paulo e os estados da Região Sul do país. Agora, no decorrer desta semana, a alta pressão – que atua ainda influenciando essas regiões, vai começar a se deslocar para alto mar, com isto, teremos a chegada de uma nova frente fria, trazendo mudanças já para o meio e final desta próxima semana.

Onda de calor termina, mas, temperaturas continuam altas

O mês de maio começou com temperaturas acima do normal para os padrões da época em muitos estados brasileiros, entre Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, interior de Minas, Goiás e Mato Grosso. O calorão, chamou atenção até mesmo em Santa Catarina e no Paraná nas primeiras semanas do mês; a tendência é que a partir de amanhã, 20 de maio, este período de calor intenso termine, com a finalização desta 4ª onda de calor que se instalou – sendo até mais duradoura no Brasil.

Mesmo com a finalização do período, seguiremos com um começo de semana ainda quente e seco sobre áreas do interior do país, que abrange, desde Minas, até Goiás, regiões do DF, cidades do centro-sul do TO, estados de MT e MS, além do interior de SP; mas, agora com temperaturas máximas até dentro da normalidade, com o calor “oscilando”, no decorrer dos próximos dias.

Vale lembrar: Uma onda de calor significa um período de pelo menos 5 dias consecutivos com temperaturas máximas acima de 5 °C acima da média – neste cenário, até teremos temperaturas acima de 30 °C – beirando 33/34 °C em muitas cidades e o calor pode ser intenso em alguns pontos do interior de SP, norte do PR e MS – mas sem configurar onda de calor, devido ao intervalo de menos dias seguidos. Seguiremos com um padrão mais seco, típico de outono, com muitas horas de sol, o que faz, as máximas, ficarem mais elevadas.

Mudanças à vista

A tendência é que a semana termine com a chegada de uma nova e forte frente fria, trazendo um ar polar mais abrangente, proporcionando o aumento nas condições de chuva entre a sexta-feira e o próximo final de semana, trazendo um alívio para as altas temperaturas!

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Fato Novo com informações e imagens: Clima tempo

Brasil

Inmet emite alerta para ventos de até 60 km/h. Veja estados afetados

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Há orientações de segurança específicas para população dos 1,3 mil municípios afetados pelo alerta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de que ventos de até 60 quilômetros por hora (km/h) podem atingir municípios dos Estados da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A orientação do Inmet para as pessoas é que, em caso de rajada de vento, elas não se abriguem debaixo de árvores, por causa do risco de descargas elétricas e também não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. O alerta especifica que há “baixo risco” de queda de galhos de árvores.

A orientação é que as pessoas que moram na região afetada pelo aviso busquem mais informações junto ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil. Ao todo, 1.324 municípios estão sob a área de alerta.

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O alerta do Inmet teve início na quarta-feira (28/8) e é válido até às 18h da sexta-feira (30/8). O aviso é classificado como de “perigo potencial”. O indicador é o mais brando em uma escala que tem ainda outros dois níveis: “perigo” e “grande perigo”.

Costa

As regiões costeiras da Bahia, Sergipe, Alagoas, Recife, João Pessoa e Rio Grande do Norte estão ainda sob um alerta de ventos costeiros. Este aviso específico abrange 117 municípios que podem ser afetados. O Inmet pede atenção para a possibilidade de movimentação de dunas de areia sobre construções na orla.

O aviso tem grau de severidade de “perigo potencial”. Ele teve início à meia noite desta quinta-feira (29/8) e segue até às 18h da sexta-feira (30/8).

Mais cedo, aviões que iriam pousar no Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus (BA), tiveram de arremeter. As aeronaves se depararam com rajadas de ventos. A estação local do Inmet registrou ventos de até 40,7 km/h.

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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles

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Clima

Mortes por ondas de calor podem triplicar até 2100, diz estudo europeu

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Cerca de oito vezes mais pessoas morrem de frio do que de calor na Europa atualmente. Mas é provável que essa proporção diminua até o fim do século. Um estudo publicado no periódico The Lancet Public Health sugere que, até 2100, as mortes por ondas de calor podem triplicar entre europeus, especialmente na região sul do continente.

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Clima

Em Samoa, chefe da ONU alerta sobre territórios do Pacífico enfrentando “aniquilação” climática

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Secretário-geral encontrou-se com desalojados pela subida do nível do mar e erosão costeira; pedido feito a nações mais ricas é que cumpram os compromissos de ajudar para fazer frente aos efeitos das mudanças climáticas nos países em desenvolvimento.

Durante uma visita a Samoa, o secretário-geral da ONU lembrou que nações insulares do Pacífico estão ameaçadas de “aniquilação” por fatores como a subida dos níveis do mar, divisões e tensões geopolíticas.

Para António Guterres, uma resposta eficaz a estas questões requer termos mais justos de credores internacionais para o financiamento do desenvolvimento e “um enorme aumento” de contribuições dos maiores poluidores globais para lidar com o “caos climático”.

Subida do nível do mar e erosão costeira

Nesta quarta-feira, o chefe das Nações Unidas se encontrou com pessoas desalojadas pela subida do nível do mar e pela erosão costeira.

Para Guterres, mesmo que os moradores das ilhas do Pacífico tenham rejeitado serem vítimas das mudanças climáticas, seus planos ambiciosos para resistir à “ameaça existencial para milhões” estão pendentes por falta de fundos prometidos.

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Em declarações a jornalistas, em Apia, Guterres elogiou o combate árduo das autoridades locais pela justiça climática, apesar da limitação dos fundos necessários. Por isso, ele repetiu o pedido por uma reforma de instituições financeiras internacionais para que “sejam atendidas as necessidades de financiamento de países, como os do Pacífico”.

Guterres citou gestos positivos de nações desenvolvidas em relação aos países em desenvolvimento, mas disse que não chegam para compensar os choques econômicos após desastres naturais causados ​​pelas mudanças climáticas.

Porto em Apia, capital de Samoa

© Unsplash/Adli Wahid – Porto em Apia, capital de Samoa

Fundo de Perdas e Danos

António Guterres destacou ainda a adoção do Fundo de Perdas e Danos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP 27, no Egito.

Outro avanço foi o compromisso dos países desenvolvidos firmado em 2021 que prevê dobrar o financiamento para adaptação climática dos atuais US$ 100 bilhões por ano anunciado em 2009. Para o secretário-geral, esse potencial fluxo de renda também mudaria o jogo, mas não obteve apoio suficiente.

Guterres pediu ainda que os países honrem suas promessas sobre financiamento climático e promovam um forte resultado financeiro na COP deste ano, no Azerbaijão, onde serão discutidos os compromissos financeiros após 2025.

Aumento do nível do mar e tempestades

O chefe da ONU descreveu ainda a resistência constante dos samoanos a choques climáticos, incluindo ao tsunami que em 2009 deixou pelo menos 192 mortos.

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Guterres mencionou o alto número de desalojados que persistiu, retornou e reconstruiu suas vidas. Ele apontou ainda “a determinação das pessoas em lutar contra impactos do tsunami, o aumento do nível do mar, as tempestades e os ciclones.”

Em visita a uma aldeia costeira, o secretário-geral enfatizou que um muro que ele visitou construído há 20 anos por causa do tsunami foi reconstruído três vezes devido ao aumento do nível do mar e fortes tempestades.

Como Samoa, Guterres disse que muitos países na linha de frente da crise climática precisam depender de empréstimos de credores internacionais concedidos a taxas mais altas do que as nações mais pobres do mundo.

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