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Teoria e prática de mãos dadas: pesquisadora da UnB defende políticas para educação

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Teoria e prática de mãos dadas: pesquisadora da UnB defende políticas para educação

De aluna da rede pública a pesquisadora da UnB, Edileuza Fernandes se dedica a discutir políticas voltadas à educação. Já a diretora Viviane Lima coloca em prática projetos inovadores que têm ressignificado o CEF 102 Norte

A ligação de Edileuza Fernandes, 60 anos, professora aposentada da Secretária de Educação do DF e professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), com a rede pública de ensino nasceu muito antes de ela se formar em pedagogia. Nascida e criada em Taguatinga Sul, a doutora em educação faz parte da primeira geração de brasilienses e, durante toda a vida escolar, frequentou escolas públicas. Quando adulta, decidiu permanecer na sala de aula — agora, como professora.

Teoria e prática de mãos dadas: pesquisadora da UnB defende políticas para educação

Viviane Lima, diretora do CEF 102 Norte, desenvolve projetos inovadores para combater o desinteresse escolar – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Para além do trabalho em sala de aula, Edileuza decidiu dedicar-se integralmente à educação, estudando, ensinando e pesquisando. Em 2020, criou, com outros professores, o Observatório de Educação Básica (ObsEB), na Faculdade de Educação, para discutir e acompanhar as políticas públicas voltadas à educação básica, especialmente no contexto da pandemia, à época.

“O Observatório é um espaço pedagógico de discussão e acompanhamento das políticas públicas voltadas à educação básica. O objetivo é reunir estudantes, educadores e pesquisadores, de diversos níveis, em torno de questões relacionadas à área. Fazemos isso com base nos pilares da UnB, procurando articular o ensino à pesquisa e à extensão universitária”, detalhou.

No ano seguinte, em 2021, ainda provocados pela pandemia, os professores criaram uma pesquisa, na qual fizeram uma imersão para compreender como as redes públicas do DF se organizaram no ano anterior, quando passaram a ofertar o ensino remoto. A pesquisa interinstitucional recebeu o apoio do Sinpro-DF, da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa do DF, além de outras entidades que integram o Observatório.

“Fizemos um levantamento de dados na rede e, a partir disso, tivemos uma discussão sobre a gestão das escolas durante o ano de 2020. Os resultados revelaram as consequências do período pandêmico e como isso impactou no desempenho dos estudantes e influenciou na elevação da evasão do ensino médio”, informou a pesquisadora.

Desafios

A saúde dos docentes que ministraram aulas durante a pandemia também foi objeto de estudo. A professora destacou que a sobrecarga de trabalho e a pressão de lidar com o desconhecido adoeceram profissionais. “Os resultados, disponíveis em nosso site, mostram informações preocupantes. Percebemos a ausência de investimento dos governos na formação dos professores em relação ao uso das novas tecnologias e também de investimento nas estruturas físicas das escolas, quando se trata de internet, por exemplo. Os dados mostraram que nós não estávamos preparados para viver a pandemia e continuar garantindo a aprendizagem”, pontuou.

A pesquisa foi publicada e traz dados que concluem que não havia estrutura para que o ensino público do DF atuasse durante a pandemia, apesar dos esforços dos professores. “Os resultados revelam as consequências do período que foi vivido durante a pandemia e como isso impactou no desempenho dos estudantes e influenciou na elevação da evasão do ensino médio.” Edileuza participou diretamente desse trabalho e escolheu falar exclusivamente sobre ele, mas também desenvolveu outros estudos.

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Apesar de ter nascido na pandemia, o ObsEB continua a desenvolver pesquisas. O Novo Ensino Médio e seu currículo, a avaliação da alfabetização de crianças, o currículo da Escola Parque e a formação continuada dos professores da rede pública são alguns dos temas investigados.

“Hoje, eu me dedico à educação como professora, formadora de professores e como pesquisadora, sempre procurando manter o vínculo forte com a rede pública e com as escolas.” Edileuza Fernandes destaca que professores que formam professores não podem abrir mão da qualidade do trabalho, uma vez que a capacidade do ensino influencia diretamente na formação de novas gerações.


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Fato Novo com informações: Correio Braziliense

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Operação Boas Festas retira 102 condutores alcoolizados das vias

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Ações ocorreram entre o dia 28/11 até 1º/12, em diversas regiões do DF; um veículo da marca BMW com registro de furto ocorrido em Samambaia foi recuperado

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, entre os dias 28/11 e 1º/12, a Operação Boas Festas nas regiões de Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, Itapoã, Taguatinga, Vicente Pires, Sobradinho e Asa Norte. O destaque foi a recuperação de um veículo da marca BMW com registro de furto ocorrido em Samambaia.

Durante a operação, os agentes realizaram 685 abordagens e efetuaram 610 testes com etilômetro. Ao todo, foram flagrados 102 condutores dirigindo sob a influência de álcool, 42 sem habilitação e 30 com a CNH vencida. Além disso, 55 motocicletas com escapamento alterado foram identificadas, e 120 autuações por diversos motivos foram registradas. No total, 51 veículos foram removidos para o depósito.

Operação Boas Festas

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“Corrida do Gari” celebra profissionais da limpeza urbana

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Competição ocorreu neste domingo (1º), no estacionamento 13 do Parque da Cidade

Na manhã deste domingo (1º), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realizou a 7ª Corrida do Gari, evento que busca reconhecer o trabalho essencial desses profissionais para o Distrito Federal e incentivar a prática esportiva.

A largada e a chegada ocorreram no Estacionamento 13 do Parque da Cidade e os participantes percorreram um trajeto de 5 km, no sentido do Pavilhão de Exposições. A ação faz parte do compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) e do SLU em valorizar os garis e fomentar a integração com a população.

“A Corrida do Gari é mais do que um evento de incentivo à prática de esporte. É uma oportunidade de integração, de lazer e também de valorização desses trabalhadores”, disse o diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Carvalho.

O primeiro gari a completar os 5 km foi José Augusto Pereira, que fechou a corrida em pouco mais de 17 minutos. “Fico muito feliz em ter essa oportunidade de correr, de ter saúde e força de vontade para fazer o meu melhor”, ressaltou.

Todos os participantes receberam medalhas como forma de reconhecimento. Além disso, houve premiação em dinheiro para os três primeiros colocados entre os garis, tanto na categoria masculina quanto na feminina.

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Na categoria feminina, a gari Liedete Ferreira conquistou o primeiro lugar. Ela destacou a importância da corrida na promoção da prática esportiva. “É um incentivo muito importante e passa uma mensagem de valorização do nosso trabalho. Estamos todos os dias nas ruas trabalhando duro para deixar o DF mais limpo e merecemos esse reconhecimento”, frisou.


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Brasília recebe evento com representantes do terceiro setor e personalidades do esporte para discutir o desenvolvimento social

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Workshop acontecerá em 5 de dezembro, no Edifício Montes, e inscrições já estão abertas

Com o objetivo de discutir temas relacionados à descentralização de recursos, inclusão, equidade e esporte, a Rede CT – Capacitação e Transformação – rede de desenvolvimento de empreendedores sociais esportivos para uso de leis de incentivo, promoverá em 5 de dezembro o 1º Fórum CT Centro-Oeste, que reunirá representantes do terceiro setor e atletas no Edifício Montes, 1º Andar, Sala 107, em Brasília (DF). O evento já está com inscrições abertas no link.

Para Gigi Favacho, gerente da Rede CT, “trata-se de uma iniciativa bastante importante para conscientizar a sociedade sobre o papel do esporte na promoção de inclusão social, diversidade e equidade”. Segundo ela, “o encontro reunirá quem faz do esporte e das ações sociais uma trajetória de vida. Trouxemos pessoas que estão em contato diariamente com esse mundo, colocando a mão na massa para criar oportunidades e transformar a realidade social das pessoas”.

A ex-jogadora de basquete, medalhista olímpica e multicampeã da WNBA, liga americana de basquete feminino, Janeth Arcain, é uma das convidadas para o workshop. Membro do Conselho Executivo (Estatutário) do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ela fundou em 2002 o Instituto Janeth Arcain, projeto gratuito que atende crianças e jovens com o intuito de contribuir para o desenvolvimento esportivo e formação de pessoas por meio da prática do basquete.

Ela diz que “É de suma importância um fórum como esse, onde as organizações possam se unir cada vez mais, debater muito sobre temas, falar sobre dificuldades, êxitos e, o mais importante, apresentar todo esse conhecimento adquirido ao longo do tempo. Quando falamos de projetos sociais, voltamos para a vulnerabilidade de pessoas que não tem oportunidades. Será um grande momento para esse debate e para que as pessoas a frente das organizações possam colocar em prática suas ideias. Que, no fim, esse benefício seja aplicado para que essas pessoas encontrem uma oportunidade”.

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Daiany França Saldanha, fundadora do “Projeto Líderes Esportivos”, mentora da Rede CT, mestra e doutoranda em Mudança Social e Participação Política pela EACH/USP, comenta sobre um dos temas centrais do workshop: a melhor distribuição de recursos da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Ela diz que “temos uma excelente oportunidade em mãos. É possível descentralizar os recursos atualmente concentrados no Sudeste para outras regiões do país e promover maior equilíbrio e inclusão. Também é oportuno atrair novos investidores sociais para apoiar a causa do esporte”.

O debate também é político

O encontro também terá convidados da esfera política. O Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor e ex-jogador de futebol, Athirson Mazolli e Oliveira, afirma que o fórum “é um evento importantíssimo para unir o esporte e os projetos sociais, criando um espaço para troca de experiências e apresentação de iniciativas de destaque. Enxergamos o esporte como ferramenta de inclusão e desenvolvimento humano e incentivar ações práticas e colaborativas que promovem transformação social é um dos nossos objetivos”.

“O Brasil tem grande potencial para ampliar seu apoio a projetos sociais, especialmente com políticas públicas que descentralizem recursos e facilitem parcerias entre setores público e privado. A inclusão pode ser fortalecida com mais incentivos e programas que cheguem a regiões vulneráveis, potencializando o esporte como uma ferramenta para mudar vidas e construir oportunidades. É para isso que trabalhamos”, reforça Oliveira.


Isania Cruvinel Sanchez, diretora de Programas e Políticas de Incentivo ao Esporte (PPIE) que atua no Ministério do Esporte em funções relacionadas à administração e promoção de políticas públicas no setor esportivo, afirma que o país deve buscar mecanismos de motivação para atividade física e evolução do Desporto e Paradesporto. Segundo ela, “a sensibilização dos atores que podem trabalhar com projetos de práticas esportivas e maior profissionalização do setor esportivo por meio da Lei de Incentivo e demais políticas públicas, aproximando dos beneficiários uma melhor condição de acesso ao Esporte”.


Para mais informações sobre as inscrições e a programação completa do Fórum CT Centro-Oeste, acesse: www.capacitacaoetransformacao.org.

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Sobre a Rede CT

A Rede CT – Capacitação e Transformação, é um projeto que, com apoio do Instituto Futebol de Rua, Nexo Investimento Social e Rede Igapó, e patrocínio do Itaú, capacita empreendedores sociais esportivos para uso da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Com a expectativa de capacitar 300 OSCs e mentorear outras 120, a Rede CT visa capacitar representantes dessas organizações para auxiliar em programas de apoio à prática esportiva como agente de transformação social nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, com foco em cidades no interior dos estados e pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.


*CDI Comunicação

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