Distrito Federal
Estrutural: Nevesca forma educadores para prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes

Rodas de conversa promovem capacitação técnica para profissionais que atuam no contraturno escolar
O Núcleo de Enfrentamento à Violência e à Exploração Sexual contra Criança e Adolescente (Nevesca) realizou, na manhã da última terça-feira (15), uma roda de conversa com educadores do Coletivo da Cidade, organização da sociedade civil (OSC) localizada na Estrutural. A atividade teve como objetivo principal promover a formação técnica sobre prevenção e enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.
Ações alinhadas a políticas institucionais
A iniciativa faz parte das atividades desenvolvidas pela Comissão de Estudos criada por meio da Portaria PGJ nº 735/2024 , vinculada ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O grupo tem como finalidade planejar e articular medidas de proteção a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, em conformidade com a Resolução CNMP nº 287/2024 .
Dados apontam crescimento nas denúncias
Durante o encontro, a promotora de justiça Camila Britto , coordenadora do Nevesca, apresentou dados do Atlas da Violência 2025 , que mostram um aumento significativo nos casos de violência sexual contra menores:
- Entre 2020 e 2024 , houve um aumento de 195% nas denúncias registradas.
- O número de registros passou de 6.380 em 2020 para 18.826 em 2024 , segundo informações do Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos.
Esses números reforçam a importância de ações contínuas de formação e sensibilização de profissionais que lidam diretamente com crianças e adolescentes.
Profissionais capacitados para atuar na rede de proteção
Os educadores participantes atendem crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos no contraturno escolar . Devido ao convívio próximo e prolongado com os jovens, eles estão em posição estratégica para identificar sinais precoces de violência e atuar como agentes protetivos.
A formação promovida pelo Nevesca incluiu orientações sobre:
- Fluxo de acolhimento de vítimas
- Noções de autoproteção e consentimento
- Procedimentos de notificação compulsória
- Encaminhamento aos órgãos competentes
“Capacitar esses profissionais fortalece a rede de proteção e amplia a possibilidade de intervenção precoce”, destacou Camila Britto.
Canais de denúncia reforçados durante a capacitação
Ao final da roda de conversa, foram reforçados os canais disponíveis para denúncia de casos de violência:
- Disque 100
- Conselhos Tutelares
- Cisdeca – Central Integrada de Denúncias de Crimes contra a Criança e o Adolescente (125)
- Ouvidoria do MPDFT (127)
- Portal Safernet – para denúncias de crimes praticados na internet
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