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Cultura

Cine Brasília celebra o mês das mulheres com Mostra Chantal Akerman

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Cineasta belga foi a primeira diretora a ter uma obra incluída na prestigiada lista dos 100 maiores filmes da revista britânica Sight & Sound

Em homenagem ao mês das mulheres, o Cine Brasília apresenta, ao longo do mês de março, a Mostra Chantal Akerman, com a exibição de 17 filmes da renomada diretora belga. A programação, que inclui curtas, médias e longas-metragens, fica em cartaz até o dia 19 de março, e é uma parceria com a Filmicca.

A seleção das obras destaca a influência e a singularidade do olhar de Chantal Akerman, que revolucionou o cinema moderno ao trazer uma perspectiva feminina e feminista para a sétima arte. Akerman foi a primeira mulher a ter uma obra incluída na prestigiada lista dos 100 maiores filmes da revista britânica Sight & Sound, consolidando-se como uma das vozes mais potentes da cinematografia mundial.

“A Chantal foi uma diretora importantíssima na história da cinematografia mundial, que é muito pouco exibida no Brasil e que agora vem com essa retrospectiva super completa para marcar em grande estilo nossa comemoração; uma cineasta que faz um cinema eminentemente e formidavelmente feminino”, afirma a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha.

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Cultura

Companhia Ensaio Aberto recebe Benedita da Silva para debater a cultura no Brasil e no Rio de Janeiro

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O evento “Um papo com Bené”, com a deputada federal, será realizado no armazém da Utopia e terá como foco a retomada e o avanço de políticas públicas estruturantes para o setor cultural, como a lei Aldir Blanc

A companhia Ensaio Aberto receberá a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), conhecida como Bené, para um debate sobre as perspectivas da cultura para o Rio de Janeiro e o Brasil. O evento, intitulado “Um papo com Bené”, acontecerá nesta segunda-feira (15/12), a partir das 19h, no armazém da Utopia (Armazém 6 do Cais do Porto), com entrada gratuita (sujeito à lotação).

A trajetória política de Benedita da Silva inclui contribuições significativas para o setor cultural, como a autoria do projeto de Lei 1.075/2020, quando presidia a comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. Esse projeto foi sancionado e deu origem à lei 14.399/2022, que estabeleceu a política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A PNAB preconiza a parceria entre a União, os estados, os municípios e a sociedade civil, promovendo o respeito à diversidade, a democratização e a universalização do acesso à cultura no Brasil.

Para o Rio de Janeiro, a deputada defende propostas como o incentivo à criação de editais, a valorização das práticas culturais e o apoio à rede de lonas culturais (teatros de arena cobertos que promovem peças, shows e oficinas). Na pauta de Bené ainda está a garantia do uso prioritário dos recursos do Fundo Municipal de Cultura para programas que valorizem a diversidade cultural e o incentivo ao carnaval e sua cadeia produtiva.

Tuca Moraes, atriz e produtora, destacou a importância do evento: “Superamos o momento em que o ministério da Cultura foi devastado, no governo anterior, e agora precisamos avançar com políticas públicas estruturantes para o setor cultural. Bené, que foi presidente da comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, é uma figura estratégica…”.


Com informações: Revista Fórum

 

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Brasil

Jorge Ben Jor processou Black Eyed Peas por uso não autorizado de trechos de três músicas

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O litígio se estendeu por anos e terminou com um acordo que garantiu ao artista brasileiro o reconhecimento como coautor das faixas do álbum Behind The Front (1998) do grupo norte-americano.


O cantor e compositor brasileiro Jorge Ben Jor moveu uma ação judicial contra o grupo norte-americano Black Eyed Peas (BEP) no fim dos anos 1990 por uso não autorizado de trechos de suas composições. A ação teve como alvo faixas do álbum de estreia da banda, Behind The Front, lançado em 1998.

Segundo o processo, três músicas do disco incorporaram elementos de canções de Jorge Ben Jor sem autorização prévia ou crédito:

  • “Falling Up” utilizou um trecho de “Comanche”.

  • “Positivity” tem um sample de “Cinco Minutos”.

  • “A8” incorporou o violão de “O homem da gravata florida”.

O litígio foi iniciado em 1999 e se resolveu com um acordo judicial. Como resultado, Jorge Ben Jor passou a ser oficialmente reconhecido como coautor das três músicas do Black Eyed Peas.

O álbum foi lançado antes do grupo se consolidar mundialmente com Elephunk (2003) e a entrada da cantora Fergie. Apesar do histórico judicial, Jorge Ben Jor e o cantor will.i.am tiveram encontros positivos anos depois. Em 2009, o brasileiro confirmou que will.i.am manifestou interesse em colaborar musicalmente, e em 2010 eles tocaram juntos em um show no Rio de Janeiro, interpretando as canções “Mas Que Nada” e “Chove, Chuva”.

Além do episódio com o Black Eyed Peas, Jorge Ben Jor também esteve envolvido em outro caso notório de direitos autorais, quando o cantor britânico Rod Stewart admitiu ter copiado a música “Taj Mahal” em seu hit “Da Ya Think I’m Sexy?”. Stewart concordou em pagar royalties ao brasileiro e destinou parte dos lucros da música à Unicef.


Com informações:  Revista Fórum

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Brasil

Arquivo Nacional recebe doação de acervo sobre religiosidade afro-brasileira e cultura iorubá

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O Arquivo Nacional recebeu uma importante doação do jornalista, antropólogo e babalawô Fernandez Portugal Filho, contendo um vasto acervo sobre religiosidade afro-brasileira, com destaque para a Umbanda e a cultura iorubá. Os documentos, que incluem estatutos de terreiros, como o do Centro Espírita São Jorge de 1974, são fontes históricas valiosas para investigar realidades locais, o comportamento de lideranças e, notavelmente, a dinâmica de defesa da Umbanda durante a ditadura militar.


A Importância Histórica dos Estatutos 📜

O acervo de Fernandez Portugal Filho é proveniente do centro de Estudos e Pesquisas de Cultura Iorubá, fundado em 1977. Os estatutos dos terreiros são documentos que estruturam o funcionamento (administração, fins religiosos e beneficentes) e as normas de conduta das casas.

  • Ditadura Militar: Fernandez Portugal Filho destaca que os registros dos anos 1970 são “extremamente interessantes do ponto de vista político e social”, pois “mostram como a umbanda se defendia dentro da estrutura militar, quais elementos eram utilizados para se fortalecer naquele contexto”.

  • Investigação Sociopolítica: Esses documentos permitem investigações sobre disputas internas, divisões patrimoniais e a relação complexa entre as religiões de matriz africana e o contexto sociopolítico da época.

Detalhes do Acervo e o Processamento Técnico 🗃️

O acervo foi doado em duas etapas. O primeiro lote, entregue em 1999, já está disponível para consulta presencial e abrange temas como arte e cultura negra, feminismo e a luta contra a discriminação racial, com destaque para materiais de Abdias do Nascimento.

O segundo lote, doado em 2025, foca em religiosidade afro-brasileira e inclui:

  • Revistas, jornais e recortes.

  • Regimentos e estatutos de instituições (como o do Centro Espírita São Jorge).

  • Hinos, partituras, certidões de batismo e cartazes.

  • Correspondências institucionais.

  • Acesso ao Público: Os itens do segundo lote ainda estão em fase de tratamento técnico pela Divisão de Processamento Técnico de Documentos Privados (Didop). A previsão é que fiquem disponíveis para o público em 2026. O processo inclui identificação, catalogação no Sistema de Informações do Arquivo Nacional (Sian), acondicionamento e digitalização.

  • Materiais Audiovisuais: Há expectativa de doação de um terceiro lote, que incluirá fitas cassete e fitas de rolo com gravações de terreiros no Rio de Janeiro, Salvador, Nigéria e Benin (berços da cultura iorubá), além de mais de 150 DVDs sobre candomblé e umbanda.

A incorporação do acervo é vista como fundamental para fornecer novas leituras da história do Brasil, integrando narrativas e vozes que, por muito tempo, permaneceram à margem dos registros oficiais, conforme destacou Mara Luci Araújo, da Coordenação de Documentos Escritos (Codes) do Arquivo Nacional.


Com informações:  Agência Brasil

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