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Cultura

CAIXA Cultural Brasília reúne linguagens visuais do mundo na exposição “Frequências Urbanas”

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Mostra gratuita apresenta artistas nacionais e internacionais que retratam e celebram a essência da arte urbana

Após 10 anos da bem-sucedida mostra “Street Art – Um Panorama Urbano”, a CAIXA Cultural revisita a cena global da arte urbana com uma nova exposição: Frequências Urbanas – uma voz única no diálogo coletivo. Em cartaz até julho de 2025, a mostra conecta artistas internacionais e brasileiros em um espaço de intercâmbio e reflexão. A abertura está marcada para o dia 23 de abril, quando também ocorre a ação Inside Out, do artista francês JR, celebrando o aniversário de Brasília.

Também conhecida como street art, a arte urbana se consolidou como uma das principais formas de expressão visual no mundo. É neste contexto de celebração que a mostra reunirá obras de artistas renomados de diversas culturas – brasileira, francesa, congolesa, tunisiana, norte americana – com o objetivo de proporcionar um intercâmbio cultural e artístico de grande impacto ao público.

“A exposição Frequências Urbanas se posiciona como uma encruzilhada vibrante na qual artistas de diversas origens e com múltiplas raízes se encontram para celebrar a essência da arte urbana. Esse movimento, tanto local quanto global, reflete uma cultura em constante evolução, com cada artista trazendo sua voz única enquanto participa de um diálogo coletivo”, resume RERO, curador e artista da exposição.

Embora ancorados em seu território, os artistas em exposição na mostra inspiram-se em movimentos artísticos globais que permitem entender melhor as questões urgentes, como as mudanças climáticas, o resgate da ancestralidade e a desigualdade social.

Frequências Urbanas destaca essa dualidade, reunindo obras que refletem particularidades culturais ao mesmo tempo em que exploram temas universais como identidade, resistência e esperança. Ao construir pontes entre tradições locais e tendências contemporâneas, os artistas conseguem estabelecer uma conexão profunda com seu público, promovendo assim um intercâmbio cultural enriquecedor e uma conscientização compartilhada.

A mostra se propõe a renovar a experiência exitosa do projeto ‘Street Art’, quando foram exibidas obras de renome internacional como Banksy e JeF Aerosol, que alcançaram grande sucesso de público e de mídia.

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“Agora, Frequências Urbanas traz novos nomes para expandir o impacto da arte urbana no Brasil, visando ainda o fortalecimento da relação entre artistas estrangeiros e brasileiros e trocas culturais, em especial a relação entre Brasil e França, que celebram neste ano de 2025 uma parceria de promoção cultural entre os dois países’, diz Luiz Prado, curador e produtor da exposição.

Brasília diversa

A exposição reflete ainda a diversidade cultural de Brasília, cidade ‘com gente de todas as partes do Brasil e do mundo’, no mês em que a capital federal – um dos mais importantes conjuntos urbanísticos-arquitetônicos do país – completa 65 anos de sua inauguração, em 21 de abril.

“Inauguramos a exposição na semana de aniversário da cidade, convidando o público a ser fotografado pelo projeto Inside Out do artista francês JR, participando assim da confecção de um mural de mais de 150 m² que ficará em exposição na CAIXA Cultural mostrando a diversidade, a mistura e as diferenças múltiplas que formaram a população de Brasília”, diz Prado.

A ação do Inside Out está prevista para o dia 23 de abril, antes da abertura da mostra, das 14h às 20h, no estacionamento da CAIXA Cultural, quando os interessados em participar do projeto serão fotografados em um caminhão-estúdio que estará no local. As imagens resultarão na criação interativa de um painel a ser exibido nos muros do entorno do centro cultural.

Coletivos

Estarão em exibição na exposição Frequências Urbanas as obras dos seguintes artistas e coletivos:

CRIPTA

Cripta Djan é pichador, artista, ativista e documentarista sobre temas da pichação nos espaços urbanos, representando a figura do pichador no campo político, acadêmico, das artes e cinema.

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Ele usa as fronteiras entre o desenho e a escrita, a forma e a contraforma, o legível e o ilegível, o certo e o errado. Cripta Djan começou sua história nas ruas de Itapevi (SP) e hoje tem seu trabalho consagrado e reconhecido pelo mundo.

CYRCLE

CYRCLE é um coletivo formado pelos artistas americanos David Leavitt e David Torres, de Los Angeles, Califórnia (EUA). Suas obras enfatizam a vida, a dualidade e a condição humana compartilhada com a contemplação estética da forma, tipo de letra e cor.

A dupla trabalha em diversas mídias, desde a investigação da forma até o incentivo à participação, os desafios do CYRCLE e, ao mesmo tempo, abrangem todo o continuum do que é arte.

KOUKA

Pintor franco-congolês, Kouka Ntadi é nascido em Paris, em 1981, neto do pintor expressionista Francis Gruber. O artista confronta suas origens, tanto em suas telas quanto na rua. Explorando diferentes formas de retrato, ele desenvolve seus temas de pesquisa em torno da essência do Homem e da identidade.

Sua pintura brinca com os códigos do grafite para melhor tocar o cerne da pesquisa sobre o estatuto da imagem. Desde seus famosos “Guerreiros Bantu”, sua primeira marca urbana única, ele tem nos lembrado constantemente que o espaço público, assim como o mundo, não pertence a ninguém.

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RERO

Na intersecção de práticas urbanas, land art e criação conceitual inspirada por Duchamp, Debord e Roland Barthes, Rero questiona a retórica da imagem e sua “cadeia flutuante de significados”.

As obras de arte intrigantes e luminosas do artista, infundidas com um senso moderno e transgressivo de poesia, suas instalações inovadoras e descomunais se espalharam pelo mundo. Para Rero, “a arte é um sistema de alarme que busca despertar o músculo atrofiado da sensibilidade coletiva”, escreveu o crítico de arte Achille Bonito Oliva.

LUÍSA PIMENTA

Artista carioca de 18 anos, Luísa Pimenta é um jovem talento e grande promessa do cenário artístico atual. Ela se nutriu da efervescência da cena do grafite de rua nos EUA, transformando todas as influências e pluralidades da arte urbana norte-americana em traços marcantes que se misturam com suas raízes brasileiras.

Suas obras são uma verdadeira janela para sua alma. Com expressões viscerais, traços firmes e impactantes, Luísa compartilha seus afetos e percepções do mundo de forma autêntica e repleta de sensibilidade, se comunicando com o espectador de forma intensa e tocante.

KÁSSIA BORGES

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Kássia Borges Karajá é artista visual, pesquisadora, professora e curadora. Pesquisa principalmente questões em torno da mulher e da ancestralidade. Partindo dos conhecimentos da tradicional cerâmica Karajá, se debruça, sobretudo, no barro para suas criações contemporâneas.

Além de sua investigação em cerâmica, é membro também do coletivo MAHKU (Movimento dos artistas Huni Kuin), destaque na 60ª edição da Bienal de Veneza, com participação em salões e exposições em instituições nacionais e internacionais.

JR/INSIDE OUT

Depois de ganhar o Prêmio TED, em 2011, o artista francês JR lançou o Projeto Inside Out, em exibição na mostra. O artista criou uma plataforma participativa que ajuda indivíduos e comunidades a transmitirem uma mensagem por meio de retratos em preto e branco em grande escala colados como lambe-lambe em espaços públicos.

JR exibe livremente nas ruas do mundo, capturando a atenção de todos, incluindo aqueles que não costumam frequentar museus. Sua prática artística torna visíveis os anônimos colando seus retratos no espaço público, desde as favelas brasileiras até as ruas de Nova York e Istambul. Essas instalações feitas na ação em grupo são documentadas e compartilhadas online.

SERVIÇO

[Exposição] Frequências Urbanas – Uma voz única no diálogo coletivo

Local: Cultural Brasília – Setor Bancário Sul – Quadra 4, Lotes 3/4 – Brasília-DF

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Abertura: 23/04/2025, às 19h

Temporada: de 24/04 a 20/07/2025

Horário: De terça a domingo, das 9h às 21h

Acessibilidade: A exposição terá audiodescrição para todas as obras

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita


Assessoria de Imprensa da CAIXA

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