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Câmara Legislativa vai arrecadar doações para população do RS

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Nesta terça-feira (07), os parlamentares distritais anunciaram que a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai arrecadar doações para ajudar a população do Rio Grande do Sul (RS)

Trata-se de uma iniciativa endossada por todos os parlamentares da Casa. Os gaúchos sofrem com a tragédia ambiental causada pelas fortes chuvas que acometem o estado desde a semana passada.

Os donativos recolhidos serão entregues para a Força Aérea Brasileira (FAB), que vem distribuindo itens doados, além de atuar no resgate de pessoas ilhadas, nos atendimentos de saúde, entre outras frentes.

Ao anunciar a campanha na sessão ordinária de hoje, o deputado Ricardo Vale (PT) explicou que a ideia é estabelecer um local “para que as pessoas possam entregar alimentos, roupas, agasalho e até ração para cachorros”, entre outros donativos que possam ser úteis aos desabrigados. Ele assegurou que tem certeza de que o povo do DF vai ajudar. “A situação é muito triste e não poderia a casa do povo do DF ficar alheia”, argumentou o vice-presidente da casa.

Na mesma linha o deputado Wellington Luiz (MDB), presidente da CLDF, declarou que a Câmara precisa ser um exemplo. “Essa casa não medirá esforços para que essa excelente ideia seja adotada o mais rápido possível”, reforçou. O distrital Pedrosa (União Brasil) também se solidarizou: “que a gente ajude esse estado grandioso a se reerguer através da força de todos nós brasileiros”. São mais de 850 mil pessoas sofrendo as consequências das chuvas, lembrou o deputado Pastor Daniel de Castro.

“Hoje eu quero só prestar minha solidariedade ao povo do RS, aos nossos irmãos brasileiros, que tem suas casas sob as águas, que perderam filhos, que perderam pais e que perderam netos. Enquanto nós falamos daqui há cidades inteiras debaixo d’água. A situação no RS é triste no Brasil inteiro”, lamentou o distrital Thiago Manzoni (PL).

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Efeitos climáticos no DF

No plenário, os parlamentares refletiram sobre impactos de crises ambientais no âmbito do DF. A deputada Paula Belmonte (Cidadania) denunciou a contaminação do rio Melchior por chorume de aterro sanitário. Ela informou que várias famílias da redondeza estão sendo contaminadas e ainda anunciou que a casa vai promover uma CPI sobre o assunto o mais rápido possível.

“Quando cheguei ao DF, em 1977, a gente não tinha área de risco. Hoje temos pelo menos 40 comunidades em áreas de risco. É preciso que tenha um trabalho sério de acompanhamento no DF”, ponderou o distrital Chico Vigilante (PT).

“Não se trata mais de se vai acontecer, a questão que está posta para nós é quando vai acontecer. Requer resposta firme, assertiva e imediata do poder público. Flexibilizar normas ambientais não traz desenvolvimento, pelo contrário. Estamos vivendo no RS um clima de refugiados ambientais”, analisou o parlamentar Gabriel Magno (PT).

Fábio Felix (Psol), por sua vez, criticou que diante da crise climática as populações periféricas são as que mais sofrem com as desigualdades e refletiu sobre casos distritais. “No DF temos dois extremos: uma seca intensa, que tem se agravado, e também uma chuva intensa, que tem causado muito sofrimentos em diversas cidades. O governador do DF também precisa se preocupar com esse tema”, reivindicou.


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Fato Novo com informações: Agência CLDF

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CAS aprova oferta gratuita de uniforme escolar a estudantes da educação básica

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A fim de assegurar ao estudante da educação básica da rede pública de ensino do DF a oferta gratuita de uniforme escolar, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa aprovou, na forma de substitutivo, o projeto de lei 2799/2022, do deputado João Cardoso (Avante).

De acordo com o projeto, o estudante regularmente matriculado terá direito ao fornecimento gratuito de uniforme, que inclui duas camisetas de manga curta, uma camiseta sem manga, uma bermuda ou um short, uma calça e um casaco de manga comprida com capuz ou um blusão de moletom com capuz. O texto dita ainda que o uniforme escolar completo deverá ser disponibilizado ao estudante antes do início do ano letivo.

Na avaliação de Cardoso, “muitas famílias não dispõem de recursos suficientes para dotar o estudante de uniforme ou mesmo de vestimenta minimamente adequada para frequentar as salas de aula, proporcionando muitas vezes o sentimento de discriminação, certamente impactando em absenteísmo escolar”. Ele acrescenta que, embora sejam disponibilizados alguns uniformes aos alunos da rede pública, o projeto tem como foco atender a todos os estudantes e tornar obrigatório o fornecimento, “deixando de ser uma política pública a cargo da discricionariedade do gestor para se tornar um direito do estudante”.

Faltas escolares

Com o objetivo de atualizar a legislação distrital segundo a orientação federal, a CAS aprovou o projeto de lei 410/2023, do deputado Gabriel Magno (PT), que altera a Lei 5.586/2015, para obrigar a notificação de faltas escolares ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios quando superiores a 30% do percentual permitido em lei, além de incluir a rede privada de ensino.


“Ao reduzir de 50% para 30%, a modificação proposta exige precocemente providências por parte dos estabelecimentos de ensino quanto à infrequência escolar”, considerou o relator da proposta, deputado Max Maciel (PSOL). Ele reforçou que este índice chama a atenção da sociedade para as crianças, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social.

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Formatura estudantil

Ainda voltado à área da educação, o colegiado aprovou, na forma de substitutivo, o PL 7/2023, do deputado Eduardo Pedrosa (União), que estabelece diretrizes para a política de apoio à formatura estudantil social no DF para garantir a participação de estudantes hipossuficientes em eventos de formatura por meio de auxílio financeiro.

A medida abarca estudante concluinte do ensino fundamental, do ensino médio, de curso técnico ou de curso de graduação. Entre as diretrizes estão o preparo para o exercício da cidadania e a redução da evasão escolar. O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) parabenizou Pedrosa pela iniciativa.
Os projetos seguem para análise das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).

Participaram da reunião da CAS nesta manhã (11), transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, com tradução simultânea em Libras, os deputados Dayse Amarilio (PSB), Martins Machado (Republicanos), Pastor Daniel de Castro (PP) e Max Maciel (PSOL).

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Comissão da CLDF aprova tarifa reduzida nos horários de menor fluxo no sistema de transporte coletivo

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O projeto de lei 2048/2021, que cria o programa de incentivo à utilização do sistema de transporte público coletivo do DF, através de tarifa diferenciada nos horários de menor fluxo de usuários, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em reunião na manhã desta quarta-feira (11).

Segundo o autor, deputado Martins Machado (Republicanos), o objetivo da proposta é fomentar a utilização do transporte coletivo durante a menor procura, oferecendo vantagem aos usuários, que terão descontos na tarifa do serviço.


Em parecer favorável à matéria, o relator, deputado Max Maciel (PSOL), considerou que “os programas de redução de tarifas são muito relevantes e um avanço importante para a construção de uma política de transporte com tarifa zero”. Max, que é presidente da Comissão de Mobilidade e Transporte Urbano (CMTU), onde o projeto já foi aprovado, destacou que o colegiado tem realizado um trabalho de fiscalização do custo do sistema de transporte. Por sua vez, a presidente da CAS, deputada Dayse Amarilio (PSB), elogiou a proposta, que busca melhoria na mobilidade urbana do DF.


Veículos sucata

O colegiado aprovou também o PL 751/2023, do deputado Roosevelt (PL), que tem por objetivo dar nova redação à Lei 5.988/2017, a fim de destinar parte dos veículos em fim de vida útil ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para treinamentos e instruções envolvendo resgate veicular em acidentes de trânsito. Com o projeto, Roosevelt enfatiza que deseja assegurar o fornecimento de veículos inservíveis, sucata, ao CBMDF para atividades de capacitação de seus militares.

Nesse sentido, o relator, deputado Pastor Daniel de Castro (PP), observou a importância dessa capacitação contínua diante do alto número de ocorrências de acidentes automobilísticos atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Segundo Castro, a proposição, já aprovada pela Comissão de Segurança, “está alinhada com a busca por alternativas eficientes para manter o nível de profissionalismo e preparo da corporação”.

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Os dois projetos aguardam análise das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), antes da apreciação pelo plenário.

Participaram da reunião, transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, com tradução simultânea em Libras, os deputados Dayse Amarilio (PSB), Martins Machado (Republicanos), Pastor Daniel de Castro (PP) e Max Maciel (PSOL).

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CLDF recebe seminário sobre direitos das crianças e adolescentes órfãs nesta quinta (12)

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Durante a tarde e noite desta quinta-feira (12), a Câmara Legislativa irá sediar o seminário “Orfandades e Direitos 2024”

Realizado pela coalizão nacional de mesmo tema e apoiado pelo deputado Gabriel Magno (PT), o evento receberá autoridades do executivo e judiciário distrital para mesas de debate.

Marcado para ter início às 14h, o seminário visa mobilizar e sensibilizar o poder legislativo para aprofundar ética e politicamente na questão da orfandade. O intuito é que haja construção de uma política de proteção integral às crianças e adolescentes em orfandade e de suas famílias.

Ao final do evento, os participantes deverão assinar uma minuta de declaração da carta de compromissos para com a orfandade no DF.

A orfandade no Brasil

Dados levantados pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) entre março de 2020 e abril de 2021 mostram que há mais de 130 mil crianças e adolescentes em orfandade paterna e materna no Brasil. Destes, apenas 17 mil têm como principais responsáveis os avós e mais de 2 mil se tornaram órfãos por causa de feminicídio.

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A Coalizão Nacional Orfandade e Direitos une, desde 2021, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, pesquisadores, operadores do direito e ativistas sociais. O intuito da organização é mapear crianças e adolescentes órfãos no Brasil.

Para combater a “desproteção social” da pauta, a coalizão promove seminários como este em todos os estados, já que cada um possui formado um Comitê Estadual Orfandade e Direitos. Neste comitê, já participam atores da sociedade civil organizada e conselhos profissionais.

“Desejamos que nele [comitê] sejam integrados os deputados e deputadas com afinidade e interesse pela temática, assim como as comissões legislativas afins, o Poder Executivo, Poder Judiciário, a Defensoria Pública estadual e o Ministério Público, assim como os conselhos de controle social das políticas de saúde, assistência social, criança e adolescente e de direitos humanos, mais amplamente”, diz, em nota, a Coalizão Nacional Orfandade e Direitos.

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