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Educação

Caminhos para gestores e professores implantarem a educação ambiental em suas escolas

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Caminhos para gestores e professores implantarem a educação ambiental em suas escolas

É possível transformar o presente. E as escolas, como agentes de mudanças, devem atuar em prol da sustentabilidade e educação ambiental

Em meio à urgência da luta contra as mudanças climáticas, a educação emerge como peça-chave para virar o jogo a nosso favor. O elo entre práticas sustentáveis e educação ambiental nas escolas é essencial para formar cidadãos comprometidos com a preservação do meio ambiente e a construção de um presente mais consciente e equilibrado.

Professores e gestores desempenham um papel crucial nesse cenário, sendo responsáveis por transmitir conhecimentos, valores e práticas que promovam a conscientização ambiental e incentivem ações concretas de preservação. Por meio da educação ambiental, podemos inspirar as gerações presentes e futuras a agir de forma sustentável e adotar hábitos no seu dia a dia que contribuam para a proteção do planeta e o combate às mudanças climáticas.

Em busca de políticas públicas sustentáveis

Iniciativas e projetos desenvolvidos por Secretarias de Educação se destacam na promoção da sustentabilidade e sensibilização ambiental nas escolas, entre as ações, destaco:

  1. Implementação de políticas e diretrizes sustentáveis: que estabelecem políticas e diretrizes que promovam a sustentabilidade nas unidades escolares, como a incorporação de práticas de economia de água e energia, a gestão de resíduos sólidos e a promoção da alimentação saudável e sustentável;
  2. Formação de professores e gestores: capacitação e formação de profissionais da educação em temas relacionados à sustentabilidade e educação ambiental, para que possam integrar esses conceitos de forma transversal em suas práticas pedagógicas e na gestão escolar;
  3. Desenvolvimento de projetos educacionais sustentáveis: apoio e incentivo à implementação de projetos educacionais que abordem temas como reciclagem, preservação ambiental, biodiversidade, economia circular, mudanças climáticas, entre outros e que envolva o território educativo;
  4. Criação de espaços verdes e hortas escolares: estímulo à criação de espaços verdes dentro das escolas, como hortas e jardins, que não só contribuem para a melhoria do ambiente escolar, mas também promovem a consciência ambiental e a alimentação saudável. Lembrando que de acordo com o Censo Escolar, apenas 30% das nossas escolas públicas possuem áreas verdes;
  5. Parcerias com instituições e organizações ambientais e editais de chamamento público: estabelecimento de parcerias com instituições e organizações ambientais para desenvolver projetos e atividades que promovam a conscientização ambiental, como campanhas de reciclagem, plantio de árvores, limpeza de áreas verdes, entre outros.
Exercícios na sala de aula: práticas pedagógicas sustentáveis

A adoção de projetos educacionais que envolvam campanhas de sensibilização e atividades práticas são estratégias eficazes para criar um ambiente educativo que estimule a reflexão e ação em prol da sustentabilidade. Por exemplo, o desenvolvimento de espaços verdes dentro do ambiente escolar, como hortas comunitárias e jardins verticais são uma forma eficaz de experienciar com os estudantes a importância da natureza e da sustentabilidade. 

E/ou ainda a realização de mutirões de limpeza, palestras com especialistas e visitas a locais de preservação ambiental. Dessa forma, é possível criar um ambiente educativo participativo e instigante a práticas responsivas.  

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Unindo a criatividade à educação ambiental

O movimento maker e a robótica, especialmente a robótica com sucata idealizada por mim, representam um caminho inovador e inspirador para integrar a sustentabilidade e a educação ambiental nas escolas. A cultura maker por si só incentiva a criatividade, a experimentação e a busca por soluções práticas por meio da construção e da prática, enquanto a robótica utiliza a tecnologia como ferramenta para desenvolver habilidades e conhecimentos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e artes (STEAM).

A robótica com sucata incentiva os estudantes a reutilizarem materiais descartados para criar projetos e protótipos, estimulando a criatividade, a sustentabilidade e a consciência ambiental. Dessa maneira, os estudantes têm a oportunidade de aprender sobre reciclagem, reutilização e sustentabilidade no formato mão na massa, ao construir seus próprios protótipos e dispositivos a partir de materiais que seriam descartados. 

Essa abordagem não só estimula a criatividade e o pensamento crítico, como também sensibiliza os estudantes para a importância de ações sustentáveis e do uso responsivo dos recursos naturais. Além disso, a robótica com sucata permite aos estudantes experimentarem o processo de design thinking, resolução de problemas e trabalho em equipe, habilidades essenciais para a formação de cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios do mundo atual.

A integração de práticas sustentáveis e educação ambiental nas escolas é a peça que falta para virarmos o jogo e moldar cidadãos comprometidos com a proteção do meio ambiente

Professores e gestores desempenham um papel crucial nesse processo, como catalisadores de mudanças. Ao capacitar os estudantes como agentes de transformação, estamos preparando-os para adotar comportamentos sustentáveis em suas vidas e comunidades, criando um impacto positivo duradouro.


Fato Novo com informações: Revista Educação

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Distrito Federal

Divulgado edital para as eleições de gestores escolares

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Objetivo é preencher as vagas remanescentes de gestores das unidades de ensino da rede pública

edital com as normas do processo eleitoral para a escolha de gestores da rede pública de ensino do Distrito Federal foi publicado nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial do DF (DODF). O objetivo do processo eleitoral é preencher as vagas remanescentes de gestores das unidades de ensino do último pleito ocorrido em 2023.

Na mesma edição do DODF, foi publicado o regulamento que trata das obrigações e deveres dos membros da Comissão Eleitoral que ficará responsável por todas as etapas do pleito.


A presidente da Comissão Eleitoral Central, Tânia Ávila, explica que “nas eleições deste ano, o objetivo é suprir as vagas remanescentes do processo eleitoral realizado em 2023 e, ainda, das unidades escolares que foram instaladas, após as eleições do ano passado.” Temos certeza que neste pleito a comunidade participará ativamente, mostrando a força da gestão democrática em nossa rede”, ressalta.


Ao todo, 442 unidades escolares da rede pública de ensino do DF participarão do processo eleitoral deste ano. As vagas existentes em cada unidade escolar estão divulgadas, por Regional de Ensino, no site da SEEDF, na página da Gestão Democrática.

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As inscrições ocorrerão de 19 a 23 de agosto e toda a comunidade escolar poderá participar.

Coordenação

O processo será coordenado por duas comissões: a Comissão Eleitoral Central (CEC) e a Comissão Eleitoral Local (CEL). Cada uma terá suas próprias atribuições no pleito. Para ajudar nas eleições, as comissões contarão com o apoio do grupo de trabalho regional da gestão democrática em cada Coordenação Regional de Ensino.

Conforme o edital, não podem compor nenhuma das comissões e nem os grupos de trabalho, candidatos ao pleito, fiscais de chapa ou equipe gestora atual de unidade escolar.

Estão habilitados a votar todos que participam ou atuam na comunidade escolar, tais como:

► Estudantes, a partir de 13 anos;
► Mães, pais ou responsáveis por estudantes da Rede Pública de Ensino, os quais terão direito a um voto por escola em que estejam habilitados para votar;
► Servidores efetivos da Carreira de Magistério Público do Distrito Federal em exercício na unidade escolar ou nela concorrendo a um cargo;
► Servidores efetivos da Carreira Assistência à Educação, em exercício na unidade escolar ou nela concorrendo a um cargo;
► Professores contratados temporariamente pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEEDF em exercício na unidade escolar por período não inferior a dois bimestres.

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Vale destacar que o estudante estará apto a votar, desde que tenha frequência superior a 50% das aulas no bimestre anterior.

Gestão democrática

Pela Lei nº 4.751, de 2012, que institui a gestão democrática na rede ensino do DF, podem se candidatar a uma vaga de conselheiro, os membros da comunidade escolar, exceto professor temporário, cônjuges, companheiros ou parentes, consanguíneos ou por vínculo de afinidade, em linha reta ou colateral, até o 3º grau civil.

Podem concorrer ao cargo de Diretor e Vice-Diretor, servidores da Carreira de Magistério ou da Carreira Assistência à Educação do Distrito Federal, todavia, é necessário observar o tempo mínimo de três anos e estar em exercício em unidade escolar da Coordenação Regional de Ensino na qual concorrerá, além de outros pré-requisitos detalhados no edital.

Resultado das eleições

A eleição está prevista para ocorrer na data de 23 de outubro de 2024, tanto nas unidades escolares regulares localizadas em áreas urbanas e rurais, quanto nas unidades de internação do sistema socioeducativo e do sistema prisional.

O resultado das eleições será divulgado por meio de edital próprio da CEL, que contará com a relação nominal dos eleitos, acompanhada das respectivas funções. O resultado será afixado em espaço físico, visível, localizado no interior da unidade escolar, no dia da proclamação dos resultados.

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Fato Novo com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

 

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Brasil

Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira

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São oferecidas 243.850 bolsas, diz MEC

As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024 começam nesta terça-feira. Os interessados terão até sexta-feira (26) para participar do processo seletivo. Para isso, basta acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.

As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.

“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).

É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.


“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, explicou MEC.  

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Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência Brasil

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Distrito Federal

Qualidade da educação básica no DF terá sistema de avaliação contínua

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Sistema Permanente de Avaliação Educacional do DF (SipaeDF) visa assegurar a qualidade de ensino dos estudantes

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) publicou na quinta-feira (18), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Decreto nº 46.032, que institui o Sistema Permanente de Avaliação Educacional do DF (SipaeDF). O programa tem o objetivo de assegurar a qualidade da educação por meio da avaliação contínua dos processos de ensino e aprendizagem das unidades escolares e do sistema de ensino.


“O Sipae integra o sistema de avaliação distrital aos indicadores nacionais e proporciona um marco regulatório claro para a implementação e gestão das avaliações educacionais”, explica a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEE, Franciscleide de Abreu Ferreira. “O grande diferencial da política é o protagonismo da autoavaliação institucional, que se torna obrigatória e fará com que as unidades escolares do DF produzam e discutam dados.”


As avaliações do programa – este ano, previstas para novembro – ocorrerão periodicamente em todas as etapas da educação básica, proporcionando um diagnóstico detalhado da realidade educacional do DF. Os estudantes receberão aplicações anuais de provas nos primeiro, terceiro e quarto bimestres, além de questionários no primeiro e no segundo semestres.

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