É possível transformar o presente. E as escolas, como agentes de mudanças, devem atuar em prol da sustentabilidade e educação ambiental
Em meio à urgência da luta contra as mudanças climáticas, a educação emerge como peça-chave para virar o jogo a nosso favor. O elo entre práticas sustentáveis e educação ambiental nas escolas é essencial para formar cidadãos comprometidos com a preservação do meio ambiente e a construção de um presente mais consciente e equilibrado.
Professores e gestores desempenham um papel crucial nesse cenário, sendo responsáveis por transmitir conhecimentos, valores e práticas que promovam a conscientização ambiental e incentivem ações concretas de preservação. Por meio da educação ambiental, podemos inspirar as gerações presentes e futuras a agir de forma sustentável e adotar hábitos no seu dia a dia que contribuam para a proteção do planeta e o combate às mudanças climáticas.
Em busca de políticas públicas sustentáveis
Iniciativas e projetos desenvolvidos por Secretarias de Educação se destacam na promoção da sustentabilidade e sensibilização ambiental nas escolas, entre as ações, destaco:
Implementação de políticas e diretrizes sustentáveis: que estabelecem políticas e diretrizes que promovam a sustentabilidade nas unidades escolares, como a incorporação de práticas de economia de água e energia, a gestão de resíduos sólidos e a promoção da alimentação saudável e sustentável;
Formação de professores e gestores: capacitação e formação de profissionais da educação em temas relacionados à sustentabilidade e educação ambiental, para que possam integrar esses conceitos de forma transversal em suas práticas pedagógicas e na gestão escolar;
Desenvolvimento de projetos educacionais sustentáveis: apoio e incentivo à implementação de projetos educacionais que abordem temas como reciclagem, preservação ambiental, biodiversidade, economia circular, mudanças climáticas, entre outros e que envolva o território educativo;
Criação de espaços verdes e hortas escolares: estímulo à criação de espaços verdes dentro das escolas, como hortas e jardins, que não só contribuem para a melhoria do ambiente escolar, mas também promovem a consciência ambiental e a alimentação saudável. Lembrando que de acordo com o Censo Escolar, apenas 30% das nossas escolas públicas possuem áreas verdes;
Parcerias com instituições e organizações ambientais e editais de chamamento público: estabelecimento de parcerias com instituições e organizações ambientais para desenvolver projetos e atividades que promovam a conscientização ambiental, como campanhas de reciclagem, plantio de árvores, limpeza de áreas verdes, entre outros.
Exercícios na sala de aula: práticas pedagógicas sustentáveis
A adoção de projetos educacionais que envolvam campanhas de sensibilização e atividades práticas são estratégias eficazes para criar um ambiente educativo que estimule a reflexão e ação em prol da sustentabilidade. Por exemplo, o desenvolvimento de espaços verdes dentro do ambiente escolar, como hortas comunitárias e jardins verticais são uma forma eficaz de experienciar com os estudantes a importância da natureza e da sustentabilidade.
E/ou ainda a realização de mutirões de limpeza, palestras com especialistas e visitas a locais de preservação ambiental. Dessa forma, é possível criar um ambiente educativo participativo e instigante a práticas responsivas.
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Unindo a criatividade à educação ambiental
O movimento maker e a robótica, especialmente a robótica com sucata idealizada por mim, representam um caminho inovador e inspirador para integrar a sustentabilidade e a educação ambiental nas escolas. A cultura maker por si só incentiva a criatividade, a experimentação e a busca por soluções práticas por meio da construção e da prática, enquanto a robótica utiliza a tecnologia como ferramenta para desenvolver habilidades e conhecimentos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e artes (STEAM).
A robótica com sucata incentiva os estudantes a reutilizarem materiais descartados para criar projetos e protótipos, estimulando a criatividade, a sustentabilidade e a consciência ambiental. Dessa maneira, os estudantes têm a oportunidade de aprender sobre reciclagem, reutilização e sustentabilidade no formato mão na massa, ao construir seus próprios protótipos e dispositivos a partir de materiais que seriam descartados.
Essa abordagem não só estimula a criatividade e o pensamento crítico, como também sensibiliza os estudantes para a importância de ações sustentáveis e do uso responsivo dos recursos naturais. Além disso, a robótica com sucata permite aos estudantes experimentarem o processo de design thinking, resolução de problemas e trabalho em equipe, habilidades essenciais para a formação de cidadãos conscientes e preparados para enfrentar os desafios do mundo atual.
A integração de práticas sustentáveis e educação ambiental nas escolas é a peça que falta para virarmos o jogo e moldar cidadãos comprometidos com a proteção do meio ambiente.
Professores e gestores desempenham um papel crucial nesse processo, como catalisadores de mudanças. Ao capacitar os estudantes como agentes de transformação, estamos preparando-os para adotar comportamentos sustentáveis em suas vidas e comunidades, criando um impacto positivo duradouro.
Os melhores projetos apresentados participarão da mostra distrital, que será realizada em novembro
Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a 13ª edição do Circuito de Ciências busca incentivar nos estudantes da rede pública do Distrito Federal o interesse pelas ciências. Na última quinta-feira (5), foi a vez de o Gama realizar a sua etapa regional. O evento ocorreu na sede da Coordenação Regional de Ensino (CRE) e contou com a apresentação de 33 projetos criativos e inovadores de autoria dos alunos, com a orientação de seus professores.
Durante a etapa regional, foram recebidos cerca de 1.200 visitantes de todas as escolas públicas do Gama, entre alunos e comunidade local. Os melhores projetos apresentados participarão da etapa distrital. Um dos objetivos do Circuito de Ciências é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais.
A coordenadora da Regional do Gama, Cássia Maria Marques, explicou que a etapa regional do circuito foi organizada ao longo de três meses, mas o tema foi trabalhado o ano todo, com a realização das feiras de ciências nas escolas.
“Daqui podem sair cientistas, pois esse projeto leva aos estudantes uma noção do que significa ser protagonista, ser agente social, participar de projetos que serão válidos para o futuro, para a qualidade de vida das pessoas”, disse.
“Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção”, afirma Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica da Regional do Gama
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A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências ocorre em todas as regionais de ensino, e é seguida pela etapa distrital, com a competição do melhor projeto do DF. A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos que mais se destacaram em dez categorias, divididas entre as etapas e as modalidades de ensino ofertadas pela Secretaria de Educação (SEEDF).
Educação infantil
Neste ano, a regional do Gama expandiu de 23 para 33 os projetos participantes, de forma a abranger todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da regional e uma das organizadoras da etapa, avalia que as feiras de ciências criam uma cultura de empoderamento e pertencimento aos alunos.
“Eles têm orgulho de apresentar a sua escola, a sua ideia, o seu grupo. Quando eles apresentam o trabalho, vemos que é fruto de uma construção. Esse ano temos a educação infantil aqui, anos iniciais, com a representatividade de todas as etapas de ensino. Os pequenininhos estão aí, o que é ótimo, pois já inicia uma educação precoce, e eles entendem que ciências não é coisa só para adultos”, celebra Thaiane.
Engajamento
O evento é um espaço de aprendizado dinâmico, que celebra a curiosidade e o potencial transformador da educação científica nas escolas públicas do Distrito Federal. Ao final da etapa regional, de 23 de agosto a 15 de setembro, cada CRE deve encaminhar os três melhores trabalhos por modalidade para participar da mostra distrital, a ser realizada em novembro.
A estudante Mariana Alves Silva, 16 anos, do Centro Educacional (CED) 8 do Gama, falou sobre os trabalhos da escola. “Nossos projetos foram iniciados na química. Um é sobre o etanol. Mostramos como é sua extração e síntese, a partir do caldo de cana. O outro é sobre a extração e o uso de essências de citronela no combate à dengue. Fomos visitar casas na vizinhança e vimos onde estavam os focos de dengue, e a citronela foi usada para espantar o Aedes aegypti, vetor da doença”, explicou.
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Mariana conta que o circuito foi importante para promover o contato com a ciência, além de divulgar projetos que visam melhorar a qualidade de vida da comunidade. “É muito importante porque a gente tem um contato com a ciência na prática, nas nossas próprias vidas. Vimos que a gente pode fazer alguma coisa para ajudar a combater a dengue, por exemplo”, ressaltou.
Outra participante do Circuito de Ciências foi Daniele Alves, 16 anos, que estuda no Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi). “De certa forma, antes eu via a ciência como algo desinteressante. Mas fazendo esse trabalho, mesmo ele sendo meio cansativo, vi que pode ser algo bem interessante, porque ele prepara a gente para o futuro”, contou.
A estudante apresentou um projeto sobre prevenção ao câncer de mama e disse que as propostas interventivas são muito úteis, pois visam trazer soluções para a sociedade. “Acredito que as grandes revoluções ocorreram realmente quando foi feito algo novo, que é a proposta desses trabalhos científicos, inovar ou então aprimorar algo. Nós vamos fazer pesquisas que podem impactar a sociedade positivamente, pesquisando em áreas de alta relevância social”, concluiu Daniele.
Mais de 57 mil pessoas foram matriculadas nos 17 CILs do DF no primeiro semestre deste ano, tendo a chance de mergulhar em novas culturas e aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão com professores proficientes
Há sonhos que só o contato com outras culturas e modos de viver são capazes de despertar. Ao estudar japonês no Centro Interescolar de Línguas (CIL) de São Sebastião, a estudante Maria Luisa Vieira, 17 anos, descobriu a vontade de conhecer o continente asiático e teve a certeza de que deseja trabalhar com relações internacionais. “Hoje, o japonês não é só um hobby, mas algo que quero manter até alcançar a fluência”, conta.
A rede de ensino pública do Distrito Federal possui 17 centros interescolares de línguas, dos quais quatro foram inaugurados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019. No primeiro semestre deste ano, mais de 57 mil estudantes foram matriculados nas unidades, ganhando a oportunidade de aprender inglês, espanhol, francês, japonês e alemão com 500 professores proficientes nas línguas. Do total de alunos, cerca de 14 mil são da comunidade.
“O japonês me fez ter mais disciplina nos estudos, porque não é um idioma fácil e que se vê no dia a dia. E a metodologia do curso é muito agradável, fez com que estudar uma nova língua não se tornasse um fardo”, avalia. Questionada sobre o nível atual de conhecimento, Maria Luisa brinca: “[Se eu fosse para o Japão], acho que fome não passaria”. A turma dela começou em 2022, quando o curso passou a ser ofertado na unidade de ensino.
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Integrante de uma turma iniciada neste ano, o estudante Luiz Fernando Muniz Cavalcante, 14, revela que nunca tinha desejado estudar japonês até ser selecionado para a vaga no CIL São Sebastião. A oportunidade foi abraçada e, segundo ele, será proveitosa no âmbito profissional. “A minha preferência era inglês ou espanhol, mas aí veio a oportunidade do japonês, e eu quis aproveitar. A gente aprende muito sobre a cultura do Japão, é tudo bem descontraído, e os professores são ótimos”, conta. “Como eu quero trabalhar com tecnologia da informação, falar o idioma pode me ajudar muito”.
Já a estudante Natália Santini, 13, sempre esteve imersa na cultura japonesa, com o consumo de animes, e aproveita as aulas para colocar os dons artísticos em ação, produzindo desenhos e origamis para decorar a sala de aula. “Meu sonho é ser professora de arte, de preferência em uma universidade, e passar um tempo no Japão. Gosto muito da cultura de lá”, conta ela, que se dedica aos estudos diariamente. “Minha maior dificuldade é a pronúncia, porque eu travo na hora de falar, mas a minha maior facilidade é a escrita”.
A rede de ensino pública do Distrito Federal possui 17 centros interescolares de línguas, dos quais quatro foram inaugurados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde 2019 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília
Maria Luiza, Natália e Luiz aprendem o beabá japonês com o professor Dennis Henrique Alves. Ele conta que recebe estudantes com diferentes níveis de interesse e conhecimento da língua; e, para abranger todos, utiliza de quizzes que incentivam a curiosidade e investe na imersão cultural. “A maioria dos nossos alunos já escutaram japonês em animes e até entram por causa disso, mas temos alguns que nunca viram nada sobre o idioma. Então é preciso alfabetizar os alunos, começando com os alfabetos básicos, que são o hiragana e o katakana, que são fonéticos, e depois vamos para os kanjis e os ideogramas”, explica.
O professor revela que, após se familiarizarem com a língua, os estudantes passam a pensar nas possibilidades que o japonês pode oferecer. “Nas primeiras aulas, mostro como o japonês pode ser útil para eles, independentemente da idade. Existem bolsas de estudo, parcerias com a Embaixada do Japão, que hoje é a quarta maior economia do mundo”, observa ele, que se considera apaixonado pelo idioma asiático. “Estou dentro do espectro autista, e o Japão foi um hiperfoco para mim desde pequeno. Estudo desde os 12 anos, e foi o que virou a minha profissão, eu amo estar em sala de aula”.
As inscrições dos centros interescolares de línguas são realizadas no primeiro e no segundo semestre de cada ano e todo o processo é feito online. Os alunos da rede pública do DF têm prioridade nas vagas, mas as remanescentes são abertas à comunidade
O gerente de Educação Ambiental, Patrimonial, de Línguas Estrangeiras e Arte-Educação da Secretaria de Educação (SEEDF), Hamilton Cavalcante Martins, explica que as unidades têm autonomia para desenvolver projetos que incentivem ainda mais o contato dos estudantes com outras culturas, seguindo as diretrizes estabelecidas pela pasta. “O acesso a outra língua, a uma nova cultura, fortalece o aprendizado do estudante no ensino regular e traz novas perspectivas profissionais”, pontua.
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Expansão da oferta
Em 14 de janeiro de 1975, nascia o primeiro espaço de estudo de línguas estrangeiras dedicado à rede pública de ensino do Distrito Federal: o Centro Interescolar de Línguas 1 de Brasília. Dez anos depois, surgia o CIL de Ceilândia, seguido pelo de Taguatinga (1986) e os do Gama e Sobradinho (1987). A partir de 1995, foi criada a segunda unidade de Brasília e a primeira do Guará, Brazlândia, Planaltina, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Samambaia e Santa Maria.
O governo Ibaneis Rocha inaugurou mais quatro unidades, com estruturas amplas e adequadas para promover o ensino de qualidade aos discentes. Em 2020, as unidades do Riacho Fundo, do Riacho Fundo II e de Planaltina abriram as portas, e, em 2021, a de São Sebastião. Além disso, o GDF proporcionou o aumento no número de cadeiras disponíveis em cada centro. Em 2019, eram atendidos 45,4 mil alunos, enquanto no primeiro semestre deste ano mais de 57 mil puderam ingressar em algum curso.
Maria Luisa Vieira, 17 anos: “Hoje, o japonês não é só um hobby, mas algo que quero manter até alcançar a fluência”
Em entrevista ao GDF de Ponto a Ponto, podcast da Agência Brasília, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou os esforços do Executivo para ampliar o número de alunos atendidos, a oferta de idiomas e as parcerias com entidades internacionais. Segundo a gestora, atualmente o GDF estuda a possibilidade de incluir o mandarim na lista de idiomas disponíveis nos CILs em parceria com as embaixadas da China e de Taiwan.
“A gente tinha só inglês e espanhol. Depois entraram francês, japonês, alemão. Estamos querendo trazer o mandarim. É uma oportunidade muito boa. Já ampliamos bastante e queremos ampliar mais”, afirmou Paranaguá durante o bate-papo, realizado em agosto. “O CIL é uma referência para o país. O ensino da língua estrangeira é muito mais forte, com professores com uma proficiência muito forte, para fazer com que o aluno também saia com proficiência e fluência.”
Participe
As inscrições dos centros interescolares de línguas são realizadas no primeiro e no segundo semestre de cada ano e todo o processo é feito online. Os alunos da rede pública do DF têm prioridade nas vagas, mas as remanescentes são abertas à comunidade. Os períodos de inscrição e prazos de matrícula são divulgados no site da Secretaria de Educação.
Comunidade escolar pública e privada pode participar do encontro para fortalecer a segurança e o bem-estar nos colégios
Estão abertas as inscrições para a 2ª oficina Conexão Segura, focada no combate ao bullying e cyberbullying, iniciativa conjunta do Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc/PMDF), da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC/PCDF) e da Assessoria Especial de Cultura da Paz da Secretaria de Educação (SEEDF). O intuito do projeto é fortalecer a segurança e o bem-estar nas escolas.
A oficina será realizada nesta quarta-feira (4), no auditório da coordenação regional de ensino (CRE) do Paranoá nos turnos matutino e vespertino. As inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (3) por toda a comunidade escolar pública e privada, preferencialmente, do Paranoá, de Itapoã e de São Sebastião.
O evento faz parte de uma série de encontros que serão realizados em diversas coordenações regionais de ensino até outubro, com o objetivo de capacitar os servidores da SEEDF na identificação, prevenção e combate ao bullying e cyberbullying. Também serão abordados temas como estratégias de prevenção, formas eficazes de lidar com situações de bullying e ferramentas para promover um ambiente seguro, tanto online quanto offline.
Veja o cronograma das oficinas
⇒ CRE Paranoá/ São Sebastião – 4/9, na Escola Técnica Leste
⇒ CRE Taguatinga/ Gama/ Ceilândia – 11/9, no auditório do Senai
⇒ CRE Brazlândia – 18/9, no CEM 01 Brazlândia
⇒ CRE Núcleo Bandeirante/ Guará – 25/9, no auditório da CRE Núcleo Bandeirante
⇒ CRE Sobradinho/ Planaltina – 2/10, no Teatro de Sobradinho
⇒ CRE Recanto das Emas/ Samambaia/ Santa Maria – 9/10, no auditório da CRE Recanto das Emas