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Centenas participam de manifestação contra o fascismo em Paris

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Ato ocorre após caso de ataque a faca em frente a uma associação cultural turca; seis militantes de ultradireita foram indicados pelo crime

Várias centenas de pessoas se reuniram em Paris neste sábado (22/02) contra o fascismo, após o ataque na semana passada por um homem com uma faca em frente a uma associação cultural turca. Seis militantes de ultradireita foram indicados pelo crime.

“Paris, Paris, Antifa!”, “Não há bairro para fascistas, não há fascistas nos nossos bairros”, “Somos todos antifascistas”, gritavam os manifestantes reunidos na Praça da República. Uma bandeira vermelha “No pasaran” foi pendurada num dos lados da estátua, no centro da praça, emblemática por reunir manifestações.

Esta concentração acontece seis dias após um homem ter sido esfaqueado. Ele é membro do coletivo Luta Jovem, uma “organização juvenil socialista”, e do sindicato CGT, e teve de ser hospitalizado durante algumas horas.

No domingo passado, “cerca de 20 pessoas” pertencentes ao movimento de ultradireita, “encapuzadas e munidas de garrafas partidas”, segundo a polícia, “entraram no pátio de um edifício onde se encontra uma associação cultural de trabalhadores imigrantes da Turquia” e “atacaram uma pessoa antes de fugir”.

Seis jovens foram acusados, em particular de violência intencional agravada. Um deles, que tinha sangue nas roupas e admitiu sua participação, foi preso.

“Estamos aqui porque fomos atacados, estamos aqui para mostrar que Paris não é deles. Continuaremos a luta antifascista e revolucionária”, lançou ao microfone um líder da Luta Jovem, antes de gritar o nome do ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, conhecido pelas suas posições muito conservadoras.

Repúdio a Musk e Bannon

“Por toda parte a extrema direita está se espalhando, encorajada pelas saudações nazistas de Elon Musk e Steve Bannon”, declarou a chefe dos deputados do partido de esquerda LFI (La France Insoumise), Mathilde Panot.

Steve Bannon, antigo conselheiro de Donald Trump, destacou-se quinta-feira (20/02) com um gesto descrito como uma saudação nazista, durante a convenção do CPAC, a grande reunião de conservadores norte-americanos perto de Washington.

Ele ergueu brevemente a mão no ar depois de gritar aos apoiadores de Donald Trump: “não vamos recuar, não vamos capitular, não vamos desistir. Lute, lute, lute!”

O bilionário Musk, conselheiro de Donald Trump, foi ele próprio apontado por um gesto semelhante em janeiro.


*Opera Mundi

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