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Clima

Ciclone Hidaya atinge Quênia e Tanzânia após temporais que deixaram centenas de mortos

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Fenômeno meteorológico atinge países vizinhos após semanas de chuvas torrenciais e inundações que devastaram várias partes da África Oriental

Praias desertas e lojas fechadas: as fortes chuvas e ventos provocados pelo ciclone tropical Hidaya que atingem áreas costeiras do Quênia e da Tanzânia, neste sábado (04/05), deixam as autoridades dos dois países em estado de alerta.

O novo fenômeno meteorológico atinge os dois países vizinhos após semanas de chuvas torrenciais e inundações que devastaram várias partes da África Oriental e deixaram mais de 400 mortos. Até a tarde de sábado, nenhuma vítima ou dano grave foram relatados desde a chegada do ciclone ao litoral da Tanzânia proveniente do Oceano Índico.

“É tão estranho hoje ver tão poucas pessoas na praia, estamos habituados a ver multidões, principalmente durante o fim de semana”, disse Yusuf Hassan, residente em Dar es Salaam, a principal cidade da Tanzânia. “As pessoas estão com medo”.

Segundo o serviço de meteorologia do Quênia, antes de chegar ao litoral, a velocidade dos ventos do ciclone no mar era superior a 75 km/h, provocando ondas de mais de 2 metros de altura.

Novas chuvas fortes são esperadas ao longo da costa do Oceano Índico a partir de domingo (04/05) e devem se intensificar nos próximos dois dias, alertaram as autoridades. O ministro do Interior queniano, Kithure Kindiki, anunciou a proibição de todas as atividades de praia, nado e pesca.

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A Autoridade Meteorológica da Tanzânia registrou ventos e chuvas intensas ao longo da costa durante a noite de sábado. Na região de Mtwara, 75,5 mm de chuva caíram em 12 horas, enquanto a precipitação média para o mês de maio é de 54 mm. A agência pediu aos residentes em zonas de risco e às pessoas que trabalham no setor marítimo que tomem “a máxima precaução”.

Na sexta-feira (03/05), o centro climático regional ICPAC previa que o ciclone Hidaya poderia provocar rajadas de vento de 165 km/h ao chegar ao litoral da Tanzânia. Por isso, o transporte marítimo foi suspenso no arquipélago de Zanzibar.

Fenômenos amplificados pelo El Niño

A temporada de ciclones no sudoeste do Oceano Índico costuma se estender de novembro a abril, período em que ocorrem cerca de 12 tempestades a cada ano. Porém, a costa leste da África tem estado particularmente vulnerável às mudanças climáticas. As chuvas em 2024 são amplificadas pelo fenômeno El Niño, que tem causado secas em algumas partes do mundo e chuvas fortes e abundantes em outras regiões.

Desde março, as chuvas torrenciais no Quênia mataram pelo menos 210 pessoas e deixaram uma centena de desaparecidos. Ao menos 165 mil moradores foram deslocados de seus locais de moradia por causa dos temporais, segundo dados oficiais.

Os temporais registrados no mesmo período na Tanzânia provocaram 155 mortes, inundações e deslizamentos de terra.

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No Burundi, pelo menos 29 pessoas morreram e 175 ficaram feridas desde o início da estação chuvosa em setembro, e outras mortes relacionadas com o clima também foram notificadas na Etiópia, Ruanda, Somália e Uganda.

No final de 2023, as chuvas torrenciais no Quênia, na Somália e na Etiópia causaram a morte de mais de 300 pessoas, numa região que lutava para se recuperar da pior seca registrada em 40 anos.


Fato Novo com imagem e informações: Opera Mundi

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Clima

Cidade de SC “congela” com sensação térmica de -26,9°C nesta quinta

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Oficialmente, temperatura mínima em Bom Jardim da Serra foi de -1,2°C, por volta das 4h

Com temperaturas já negativas, Bom Jardim da Serra, Santa Catarina, teve uma sensação térmica ainda menor: segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a sensação foi de -26,9°C, na madrugada desta quinta-feira (11/7).

A cidade teve a menor mínima registrada na cidade, de -1,2°C, por volta das 4h. Urupema registrou -0,63°C e São Joaquim, -0,26°C. Mesmo com as temperaturas negativas, não houve neve ou chuva congelada em nenhuma cidade.

Para esta quinta, segundo o meteorologista da Epagri/Ciram, Marcelo Martins, ainda há uma chance pequena de neve ou chuva congelada para as áreas mais altas do Planalto Sul. No entanto, as temperaturas não devem ser baixas a ponto de nevar no final do dia.


Fato Novo com informações: Metrópoles / Nsctotal

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Clima

Efeitos da baixa umidade do ar na saúde da população

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Uma das características típicas do outono/inverno em grande parte do Brasil é a predominância de ar seco no interior do país, dificultando a ocorrência de precipitações

No Sul, Sudeste e em parte do Centro-Oeste, chuvas até ocorrem, às vezes intensas e rápidas, devido à passagem de sistemas frontais. Após a passagem de uma frente fria, é comum que uma massa de ar mais frio e seco permaneça por alguns dias, dificultando novamente a ocorrência de chuvas. Assim, de modo geral, na maior parte do Brasil, o inverno é sinônimo de tempo seco.

Impacto do ar seco na saúde

O ar seco causa desconforto nos olhos, nariz, lábios e no trato respiratório, devido ao ressecamento das mucosas. Mucosas ressecadas são mais sensíveis e, portanto, sujeitas a irritações, especialmente se forem coçadas. Elas também são mais propensas a micro feridas, o que as torna mais vulneráveis à entrada de vírus e bactérias, podendo levar a infecções de diversas intensidades. Além disso, a maioria dos vírus e bactérias sobrevive por mais tempo em ambientes secos.

Por isso, no inverno, o contágio de gripes e resfriados é mais comum. Com o ar seco, infecções oportunistas, como conjuntivites, também são mais frequentes. Doenças alérgicas do trato respiratório são facilitadas, e ambientes mais empoeirados incomodam bastante o nariz e os olhos.

Com temperaturas mais altas e ar muito seco, como é o caso de grande parte do interior do país durante o inverno, a sudorese é facilitada e há uma maior perda de líquidos pela transpiração.

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Assim, ao praticar atividades físicas em ambientes secos, o risco de desidratação é elevado, causando variações na pressão sanguínea, no ritmo cardiorrespiratório, eventuais dores de cabeça e, em casos mais graves, desmaios, disenteria, entre outros.

Efeitos ruins do ar seco


Fato Novo com informações: Clima Tempo

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Brasil

Severidade da seca diminuiu em 12 estados da Federação

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Entre março e abril, em termos de severidade da seca, houve um abrandamento do fenômeno em 12 unidades da Federação, conforme a última atualização do Monitor de Secas: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

Intensificação da seca

Já em outros três estados a seca se intensificou nesse período: Mato Grosso do Sul, Pará e São Paulo. No caso do Rio De Janeiro, o fenômeno voltou a ser registrado. Em termos de severidade, a seca ficou estável em sete unidades da Federação: Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Roraima. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina não houve registro do fenômeno, que deixou de ser verificado tanto na Paraíba quanto no Rio Grande do Norte.

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    Na comparação entre março e abril, três estados registraram o aumento da área com seca: Acre, Amapá e Paraná. No Rio de Janeiro o fenômeno voltou a ser registrado. Em 14 unidades da Federação houve uma diminuição da extensão da seca: Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Em outras cinco unidades da Federação, a área com o fenômeno se manteve estável: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e São Paulo. Já o Rio Grande do Sul e Santa Catarina seguiram livres de seca em abril, mês em que a Paraíba e o Rio Grande do Norte deixaram de registrar o fenômeno.

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    As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE (rosa), SUDESTE (azul), NORDESTE (verde), SUL (azul turquesa) e NORTE (cinza)

    Duas unidades da Federação registraram seca em 100% do território em abril deste ano: Amazonas e Roraima. Para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca. Nas demais unidades da Federação que registraram área com seca, os percentuais variaram de 4% a 98%.

     

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    As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE (rosa), SUDESTE (azul), NORDESTE (verde), SUL (azul turquesa) e NORTE (cinza)

    Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de abril, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. No total, entre março e abril, a área com o fenômeno caiu de 6,41 milhões para 5,68 milhões de km², o equivalente a 67% do território brasileiro.

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    As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE (rosa), SUDESTE (azul), NORDESTE (verde), SUL (azul turquesa) e NORTE (cinza)


    Fato Novo com informações: Clima Tempo

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