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Colômbia rompe relações com Israel; Petro: ‘Netanyahu é genocida’

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Decisão foi anunciada durante ato pelo 1º de maio; segundo presidente colombiano, ‘se Palestina morrer, humanidade morre’

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira (01/05) que seu país romperá relações diplomáticas com Israel, devido à ofensiva militar que o governo de extrema direita comandado por Benjamin Netanyahu vem promovendo desde outubro de 2023 aos palestinos residentes na Faixa de Gaza.

A ação militar israelense, que já resultou na morte de mais de 34 mil civis, incluindo cerca de 15 mil menores de idade, além da destruição quase completa das casas e edifícios naquele território, foi um dos temas abordados por Petro em seu discurso durante o ato pelo Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, no centro de Bogotá.

“Se todos os slogans, se todas essas cores pudessem ser resumidas em uma única palavra para reivindicar a necessidade da vida, da rebelião, da bandeira hasteada e da resistência, essa palavra seria ‘Gaza’, seria ‘Palestina’”, afirmou Petro, durante sua declaração.

Em seguida, o mandatário colombiano enfatizou que “aqui diante de vocês, o governo da mudança informa que amanhã serão rompidas oficialmente as relações diplomáticas com o Estado de Israel, por ter um governo genocida, e um líder (Netanyahu) genocida”.

Ao terminar sua fala a respeito desse tema, Petro disse que “se a Palestina morrer, a humanidade morre, e não vamos deixá-la morrer, assim como não vamos deixar a humanidade morrer”.

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“Os tempos de genocídio, de extermínio de um povo inteiro diante dos nossos olhos, diante da nossa passividade, não podem voltar”, completou o governante sul-americano.

Promessa e processo na ONU

A decisão, uma vez formalizada, fará cumprir uma promessa que o presidente colombiano fez em março, após o Conselho de Segurança, principal órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), aprovar a única resolução de cessar-fogo sobre o conflito em Gaza até o momento.

Na ocasião, Petro assegurou que a Bogotá romperia relações com Tel Aviv se a resolução não fosse acatada. Efetivamente, o cessar-fogo não foi obedecido.

No início de abril, o governo da Colômbia anunciou que se unia a África do Sul como parte acusatória da ação judicial contra Israel que tramita na Corte Internacional de Justiça (CIJ), tribunal localizado em Haia, nos Países Baixos, e ligado à ONU. No processo, Tel Aviv responde por possíveis “atos de natureza genocida” cometidos contra a população civil da Faixa de Gaza.


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Fato Novo com informações: Opera Mundi

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Diretor do FBI lança mistério sobre atentado contra Donald Trump

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Em audiência no Congresso, Christopher Wray questiona fato crucial sobre o tiroteio

Em audiência no Congresso dos EUA, o diretor do FBI Christopher Wray levantou um questionamento sobre o atentado contra o e-presidente e candidato Donald Trump.

Ele afirma que existe algo que ainda não está claro sobre o tiroteio que se deu em Butler, Pensilvânia, no dia 13 de julho de 2024, perpetrado por Thomas Matthews Crooks, de 20 anos de idade.

Diversos questionamentos foram feitos sobre o ferimento de Trump na orelha, e ainda não foi esclarecido que se tratava de um disparo de AR-15 ou de um estilhaço de vidros de proteção contra tiros.

“Com relação ao ex-presidente Trump, há dúvidas sobre se foi ou não uma bala ou estilhaço que atingiu sua orelha”, afirmou o diretor do órgão.

Ele também não soube esclarecer as motivações do atirador Thomas Matthews Crooks. “Acho que podemos dizer que ainda não temos uma imagem clara sobre suas motivações”, completou Wray.

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O que diz o Serviço Secreto

A ex-chefe do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, afirmou que a agência de segurança especial foi a “única” responsável pelo atentado contra a vida de Donald Trump e se demitiu no início da última semana.

Ela definiu o incidente como a “falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.

Além do FBI, o Congresso dos EUA também anunciou uma investigação independente sobre o que ocorreu naquele dia e sobre as motivações do atirador.

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Fato Novo com informações e imagens: Revista Fórum

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Kamala Harris enquadra Netanyahu: “É hora de um acordo de cessar-fogo”

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A vice-presidente se encontrou com o primeiro-ministro de Israel e revelou detalhes da conversa em coletiva de imprensa

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, se encontrou nesta quinta-feira (25) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Após a reunião, Harris conversou com a imprensa e revelou alguns pontos discutidos.

Kamala Harris declarou a Netanyahu que seu apoio a Israel permanece “inabalável”, mas ressaltou a necessidade de um cessar-fogo e criticou a forma como a guerra tem sido conduzida pelo primeiro-ministro israelense.


“Houve um movimento esperançoso nas negociações para garantir um acordo [de paz]. Eu disse ao primeiro-ministro Netanyahu que é hora de fechar esse acordo [de cessar-fogo]. Para todos que pedem um cessar-fogo e para todos que anseiam pela paz, eu vejo vocês e os ouço”, disse Harris.


Em seguida, Kamala Harris afirmou que “é hora desta guerra terminar e terminar de uma forma em que Israel esteja segura, todos os reféns libertados, o sofrimento dos palestinos em Gaza termine e o povo palestino possa exercer seu direito à liberdade, dignidade e autodeterminação”.

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A candidata democrata à presidência dos EUA também declarou que “o que aconteceu em Gaza é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada”.

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Biografia

A trajetória de Kamala Harris na Justiça antes das eleições dos EUA

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Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia

Na noite de 10 de abril de 2004, o policial de São Francisco Isaac Espinoza, 29 anos, foi executado com 11 tiros de fuzil na barriga e na coxa, sem chance para sacar a própria arma para se defender. O crime, como não poderia deixar de ser, causou enorme comoção na comunidade e especialmente entre os colegas e familiares.

Na Califórnia, o assassinato de policiais é causa de pena de morte. Esse era o desfecho que muitos esperavam para o caso. Mas a procuradora-geral de São Francisco, eleita um ano antes, Kamala Harris, não estava disposta a recuar no compromisso firmado em sua campanha ao Ministério Público de nunca pedir a pena de morte por mais hediondo que o crime fosse.

E, assim foi, apesar de o episódio ter marcado a vida pública da hoje vice-presidente da República e provável candidata à Casa Branca pelo partido Democrata. Em artigo publicado no jornal San Francisco Chronicle, Kamala justificou na época: “Para aqueles que querem que este réu seja condenado à morte, deixe-me dizer simplesmente que não se abrem exceções a questões de princípios”.

O assassino do policial, David Hill, tinha 21 anos no dia dos disparos. Em 2007, ele foi condenado à prisão perpétua sem direito à liberdade condicional e segue cumprindo a pena na prisão estadual de New Folsom, na Califórnia. O episódio foi narrado no livro Kamala Harris, a biografia escrita pelo jornalista Dan Morain, que acompanha a trajetória da vice-presidente desde o início de sua carreira como promotora.

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Apesar de ser contra a pena de morte, Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia. E, por alguns, até criticada por excesso de defesa do encarceramento.

Uma coisa é certa: Kamala Harris, ao estilo de quem, pela profissão, está acostumada a embates duros nas sessões de julgamento para convencer o júri, é uma excelente debatedora. E foi com um tom a la Ministério Público que Harris deu a largada na campanha presidencial no início da semana, mesmo ainda sem a confirmação oficial de sua candidatura — o que ocorrerá apenas em agosto na convenção dos democratas.

Num dos primeiros discursos, provocou o adversário, Donald Trump, que recentemente foi condenado em 34 acusações de fraude contábil, tornando-se o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos com um veredito como esse. “Antes de me tornar vice-presidente e antes de ser eleita senadora dos Estados Unidos, eu era procuradora-geral da Califórnia. Antes disso, eu era uma promotora que enfrentava predadores, fraudadores e trapaceiros. Então eu conheço o tipo de Donald Trump”, afirmou. E acrescentou: “Nesta campanha, colocarei meu histórico contra o dele”.

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