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Distritais criticam instalação de detectores de metais em escolas públicas

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As medidas de combate à violência nas escolas do Distrito Federal anunciadas, esta semana, pela Secretaria de Educação do DF repercutiram na sessão da Câmara Legislativa nesta terça-feira (14)

Os deputados criticaram tanto a aquisição de detectores de metais como a contratação de serviços de reconhecimento facial pela pasta.

“O anúncio feito pela secretária de Educação é a confissão de incompetência”, afirmou o líder da Minoria na Casa, Gabriel Magno (PT). Na avaliação do distrital, as medidas propostas representam “a falência da política educacional”, ao passo que faltam porteiros, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais nas escolas públicas do DF. “Os estudantes não têm nem uniforme escolar, que é um elemento de segurança. Quero saber quanto vai custar a instalação dos detectores de metais”, completou.

“Tenho a sensação de que o governo toma decisões que não passaram por crivo técnico. Isso gera uma preocupação muito grande”, disse o deputado Fábio Felix (PSOL), “frustrado” com o anúncio da Secretaria de Educação. Citando um estudo da Unicamp, o distrital apontou que os casos de violência nas escolas são movidos por vingança, ódio, discriminação, racismo e misoginia. “É preciso olhar as evidências. Não adianta colocar detector de metal, essa é uma proposta simplista, que não passou por pesquisadores e professores”, argumentou.

Assim como Magno, Felix defendeu a estruturação das escolas com profissionais que estimulem o diálogo e a mediação de conflitos. Segundo informou, a rede pública de ensino do DF conta com um psicólogo para cada 4.538 estudantes; e tem apenas dois assistentes sociais em seu quadro.

O deputado Max Maciel (PSOL) contou ter pesquisado as “gangues” do DF entre 2007 e 2010 e avaliou: “Antes de cometer violência, o jovem dá vários sinais, se isola dos amigos, fica irritado”. O parlamentar ressaltou que esses sinais, contudo, podem não ser percebidos num contexto escolar de déficit de profissionais.

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Fato Novo com informações e imagens: Agência CLDF

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1 Comentário

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    15 de agosto de 2024 no 00:09

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Em audiência pública, empregados da Caesb se mobilizam contra privatização da companhia

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Trabalhadores aproveitaram a reunião para denunciar a precarização do trabalho na empresa

A Câmara Legislativa realizou, nesta quarta-feira (2), uma audiência pública que reuniu trabalhadores da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), membros de sindicatos e integrantes do GDF para debater preocupações acerca da possibilidade de privatização da empresa. A reunião foi presidida pelo deputado Fábio Félix (Psol), que declarou que a mobilização de empregados e a qualidade dos serviços prestados por eles têm sido essenciais para evitar que a empresa tenha passado pelo processo de desestatização até o momento.

Félix classificou como “postura de privatista” a conduta do atual governo, e avaliou como “covarde” o processo desencadeado na Companhia Energética de Brasília (CEB), atual Neoenergia. Para ele, a privatização da CEB se deu por meio de uma manobra jurídica, que fez com que a Câmara Legislativa não participasse da decisão. O deputado disse temer que o mesmo processo ocorra na Caesb.

Para o distrital, a empresa vem enfrentando um processo de “precarização programada” em sua estrutura e, principalmente, na relação da companhia com seus colaboradores. A finalidade desse processo, de acordo com ele, seria fragilizar a imagem institucional para que uma possível privatização futura se dê de forma natural.

“O governo vai plantando um projeto de precarização da empresa. Uma forma de precarizar é não contratar. Se não tem concurso público, obviamente há uma sobrecarga nos trabalhadores”, afirmou.

Denúncias

Empregados da Caesb denunciaram violações de direito que estariam ocorrendo na companhia, como assédio moral e o “sucateamento intencional” dos serviços. Para Marcos Valério, operador de estação da empresa, mesmo que a Caesb não tenha sido privatizada, as insinuações neste sentido ocorridas nos últimos anos prejudicam a prestação do serviço e o clima organizacional entre os colaboradores.

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“Qualquer processo de tentativa de privatização é lesivo mesmo que ele sequer seja consumado. Há um claro sucateamento sistemático na tentativa de forçar uma situação de entregar nosso patrimônio para o capital estrangeiro”, denunciou.


Concurso

O último concurso realizado pela empresa foi em 2017. No entanto, este certame contemplou apenas uma vaga para o cargo de médico do trabalho. Já para as áreas fins, a última prova ocorreu ainda no ano de 2012. A falta de recomposição de mão de obra, segundo participantes da audiência, tem representado um dos principais gargalos para a prestação dos serviços na Caesb e o novo concurso é visto como uma reivindicação urgente.

A companhia sinalizou, recentemente, que realizará um novo certame para os cargos de níveis médio, técnico e superior, com 82 vagas para contratação imediata e outras 220 para o cadastro reserva. O quantitativo e a relação de cargos, porém, foram alvos de críticas por participantes.

A ausência de previsão de vaga para os cargos de psicólogo do trabalho e assistente social foi usada como argumento de que o novo concurso não foi pensado para suprir as necessidades reais da Caesb. Ainda segundo os participantes, o quantitativo de 82 vagas imediatas é irrisório para suprir as aposentadorias que vêm sendo feitas por meio de programas de desligamento incentivado.

Privatização

O presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, avalia que não há, por parte do governo atual, a intenção de privatização da Caesb. Conforme argumentou, a empresa realizou contratos de captação de recursos junto a organismos internacionais para ampliação de sua infraestrutura e uma das cláusulas para a realização dos empréstimos prevê que a companhia permaneça como estatal. “Hoje não há mais a ideia de privatização. Pelo menos em todas as reuniões que participo, não vejo”, afirmou.

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Para o deputado Gabriel Magno (PT), no entanto, a mobilização dos trabalhadores contra privatização e a favor da reestruturação das condições de trabalho deve se manter ativa, pois a “precarização e sucateamento” da Caesb são visíveis.

Para argumentar que a privatização não representaria solução viável para melhoria dos serviços, ele citou diversos exemplos de reestatização de empresas de saneamento ao redor do mundo ocorridos porque as companhias privadas não conseguiram suprir a demanda. “Viram que a privatização é um desastre, porque a conta fica mais cara, o serviço fica pior e o Estado começa a ficar refém, uma vez que as empresas passam a exigir uma fatia cada vez maior do orçamento”, opinou.

O superintendente comercial da empresa, Diego Ferreira, frisou que não há, por parte da gestão, a intenção de desestatizar serviços. Ele também citou os contratos de empréstimos que vedam a privatização pelos próximos 20 anos para argumentar que a Caesb manterá seu regime jurídico. “Eu quero que essa companhia continue pública para todos nós”, declarou.

O ouvidor Eduardo Romualdo comentou que a Caesb vem obtendo bons índices de satisfação (91,42% de aprovação) graças ao trabalho desempenhados pelos trabalhadores, que, em diversos casos, suprem eventuais obstáculos enfrentados pelos empregados terceirizados. “Nos momentos que há problemas nas frentes de trabalho com terceirizados, quem assume os problemas são vocês, empregados”, afirmou dirigindo-se aos trabalhadores.

Como encaminhamento da reunião, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Escotos do DF (Sindagua) Paulo César Bessa realizou votação em assembleia junto aos filiados e aprovou uma requerimento à direção da Caesb pedindo que o novo concurso seja realizado com a maior urgência possível.

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Fonte: Agência CLDF

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PRO60+ oferece canais de atendimento contra preconceito e restrições de direitos trabalhistas

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (Dieese), revelou que pessoas com 60 anos ou mais já representam 19,7% da população em idade ativa

É um contingente que totaliza 501 mil pessoas, sendo que 19,1% delas participaram do mercado de trabalho no biênio 2022/2023.

O crescimento desse grupo demográfico, porém, acende um alerta para que o processo de recolocação da pessoa idosa no mercado de trabalho respeite as legislações que visam não apenas facilitar a inclusão, mas também garantir direitos e dignidade. E, para assegurar esses direitos, a Procuradoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (PRO60+) disponibiliza canais de atendimento para receber denúncias, tanto pelo telefone (61) 3348-8722 / 8723, como pelo email pro60@cl.df.gov.br.


“É fato que os idosos sofrem com preconceito e restrição de direitos. Nesse sentido, a PRO60+ está de portas abertas e preparada para atender os casos dessa natureza e defender os idosos”, enfatizou o deputado distrital Chico Vigilante (PT), Procurador Especial do Idoso da CLDF.


Vantagens 

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Incluir pessoas idosas no ambiente de trabalho não só amplia o potencial de diversidade e aprendizado, mas também agrega valor estratégico com a combinação de experiência e comprometimento. “Alta experiência, maturidade emocional de sobra para lidar com situações de extrema pressão, comprometimento, capacidade de mentoria e flexibilidade. As vantagens para se contratar uma pessoa idosa são inúmeras”, destaca Vigilante.

O deputado ressalta ainda que a Casa do Povo está de portas abertas para o setor produtivo do DF, e que este pode contar cada vez mais com essa a “mão de obra preparada e qualificada”, ao mesmo tempo que precisa estar ciente dos direitos da pessoa idosa. “A PRO60+ quer se posicionar como ponte para estimular a contratação de pessoas da terceira idade pelo setor produtivo do DF de forma correta, de acordo com a legislação”, concluiu.

Legislação incentiva a contratação de pessoas idosas no DF 

– O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) estabelece direitos e garantias para os idosos, incluindo a promoção da sua inclusão no mercado de trabalho.
– Quanto aos direitos e proteções, a legislação do DF também inclui a Lei nº 1.547/1997, que complementa o Estatuto do Idoso e assegura proteção e assistência aos idosos, promovendo sua participação na comunidade e coibindo discriminação.

* Saiba mais sobre legislação refrente aos idosos do DF

Canais de Atendimento ao Idoso na CLDF:

•    (61) 3348-8722 / 8723
•    pro60@cl.df.gov.br

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*  Com informações da assessoria de imprensa Procuradoria de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (PRO60+)


Fonte: Agência CLDF

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CLDF lança portal do Diário da Câmara Legislativa, com novas funcionalidades

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) lançou, nesta terça-feira (1º), o novo portal do Diário da Câmara Legislativa (DCL)

A plataforma oferece uma série de funcionalidades avançadas que melhoram o acesso a informações públicas e ampliam a transparência das atividades legislativas. O acesso já está disponível no endereço https://www.cl.df.gov.br/dcl.

A modernização do portal possibilitará buscas detalhadas, sistemas de notificação via e-mail, entre outras facilidades. As inovações atendem a antigas demandas dos usuários, proporcionando uma ferramenta mais funcional e intuitiva. A iniciativa faz parte do compromisso da CLDF em promover a transparência e a participação popular no processo legislativo.

Com a atualização, os usuários poderão realizar buscas avançadas no DCL, filtrando por palavra ou termo, período, expressão exata ou busca contextual (que leva em consideração o contexto das palavras dentro do documento), edição (normal, suplemento e extra), seções e tipos de documento. Além disso, a nova ferramenta de busca agendada permitirá que os usuários recebam notificações por e-mail sempre que os termos desejados forem mencionados nas edições diárias do DCL.


“A modernização do portal do Diário da Câmara Legislativa é fruto do esforço da Casa para fortalecer ainda mais a transparência e a interação com a população”, explica o presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB). A nova plataforma já está disponível no portal da CLDF e faz parte de um esforço contínuo para melhorar a comunicação institucional e facilitar o acesso às informações legislativas.

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Eleita a casa legislativa mais transparente do Brasil pelo Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), a Câmara Legislativa tem implementado ações proativas para garantir à população pleno acesso às informações sobre suas atividades. “O novo portal do DCL foi pensado de forma a facilitar o acesso e a pesquisa do diário pelo cidadão, permitir o controle da Casa pela sociedade e ampliar as ferramentas para promoção da transparência dos atos do Legislativo”, explica o vice-presidente da CLDF, Ricardo Vale.

Além do aperfeiçoamento do portal do DCL, a Casa já havia lançado, no ano passado, o Observatório do Cidadão, ferramenta de fiscalização dos gastos públicos.


Fonte: Agência CLDF

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