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Governistas e oposicionistas unem-se contra a transferência do Instituto de Cardiologia para o Iges-DF

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Governistas e oposicionistas unem-se contra a transferência do Instituto de Cardiologia para o Iges-DF

Vários deputados da base do governo e parlamentares da oposição estão unidos contra a proposta do Executivo de passar ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) a administração do Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) – hospital de referência para casos de alta complexidade nessas duas áreas

O projeto de lei nº 1.065/2024, que trata da transferência, enviado à Câmara Legislativa com pedido de urgência de tramitação, vem sendo alvo de inúmeras críticas.

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (23), distritais de diferentes partidos se sucederam na tribuna para enumerar problemas da proposta. Acompanhando da galeria do plenário, trabalhadores do ICTDF também se manifestaram contrariamente à medida. O tema será debatido, amanhã, por deputados e representantes do GDF. “Vamos ouvir os argumentos de todos os lados e, se for o caso, colocar o projeto em votação”, afirmou o presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), que prometeu transparência na apreciação da matéria.

Em meio a outras questões relacionadas à saúde, os distritais foram apresentando opiniões sobre o PL nº 1.065/2024. Gabriel Magno (PT) avaliou que o setor está abandonado pelo governo local, enquanto Chico Vigilante, seu colega de partido, completou afirmando ser terminantemente contra “entregar” o Instituto de Cardiologia ao Iges-DF.

Por sua vez, o Pastor Daniel de Castro (PP), que integra a base governista, disse ter alertado o GDF sobre a situação, colocando-se contra a decisão. No que foi seguido pelo deputado Jorge Vianna (PSD), que considerou a proposição “o maior erro” de Ibaneis Rocha relativo à área da saúde, da qual o distrital é oriundo. “Sou aliado, mas não alienado”, declarou. “Nos termos que foi proposto o projeto de lei, meu voto será contrário”, acrescentou Thiago Manzoni (PL).

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Solução para o impasse

A deputada Paula Belmonte (Cidadania) denunciou que o Iges-DF vem sendo utilizado como “cabide de emprego”, enquanto Eduardo Pedrosa (União) – que discutiu o assunto em reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Pessoas Pré e Pós-transplantadas, nesta segunda-feira (22) – insistiu ser necessário levar segurança aos pacientes e trabalhadores do ICTDF.

Líder do governo na Câmara legislativa, Robério Negreiros (PSD) avaliou que, da reunião de amanhã, poderá sair alguma solução para o impasse. “A posição do GDF é de respeitar a autonomia do Legislativo e tentar construir saídas”, que podem passar pela transferência ao Iges-DF, de forma definitiva ou temporária, ou prorrogar a intervenção da Secretaria de Saúde no ICTDF. “Estas são algumas opções de diálogo”, explicou, fazendo apelo por um consenso.

Do lado da oposição, a deputada Dayse Amarílio (PSB) destacou recomendações de órgãos de controle, para que o governo não expanda o Iges-DF sem antes demonstrar resultados positivos da atuação da organização. A distrital, que também é da área da saúde, apontou diversas incongruências no PL nº 1.065/2024, entre as quais, a afirmação de que não haverá impacto financeiro na transferência de gestor.

Já Fábio Felix (Psol) lembrou, entre outros comentários, que o Iges-DF é responsável pela gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), fazendo menção à depredação da UPA do Recanto das Emas por cidadãos que não receberam atendimento – caso levado ao plenário, no início da sessão, pelo deputado Joaquim Roriz Neto (PL). Para este distrital, o fato demonstra, além das dificuldades no setor da saúde, a falta de segurança em equipamentos públicos do Distrito Federal. Ele, inclusive, apresentou projeto visando soluções para a questão.


Fato Novo com informações: Agência CLDF

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Oferta universal de idiomas para alunos da rede pública é possibilidade

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Dep. Ricardo Vale defende que, por meio da Educação a Distância, todos os estudantes do DF possam aprender outras línguas

Alunos de toda a rede pública poderão ter acesso a cursos de idiomas gratuitos a partir de 2025 na modalidade a distância nos Centros Interescolares de Línguas (CILs). Essa é a proposta do Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Ricardo Vale (PT), autor do Projeto de Lei 1.249/2024 que tramita na Casa, e que tem conversado com a Secretaria de Educação sobre a aplicabilidade do projeto pelo Executivo.
Nessa quinta-feira (17), Ricardo Vale conversou com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, sobre o projeto. Durante a conversa, a gestora elogiou a iniciativa e falou da viabilidade da expansão do ensino de idiomas por meio das novas tecnologias, e que essa expansão está entre as prioridades da Pasta. Hélvia disse que o trabalho é para garantir essa nova oferta já no próximo ano.


“É muito gratificante saber que um projeto nosso está subsidiando um programa tão importante que é capaz de mudar a vida de milhares de estudantes”, afirmou o distrital. Vale disse que o projeto segue em tramitação e que espera novas conversas para colaborar com o programa. “Boas iniciativas podem e devem ser feitas em parceria entre administração e legislativo, e o meu compromisso é com a entrega do programa”, finalizou.


Fonte: Comunicação Ricardo Vale (PT)

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Incentivo à economia criativa favorecerá aumento da arrecadação, diz Max Maciel

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Deputado MAx MAciel - Foto: Carlos Gandra/Agência CLDF

Deputado Distrital Max Maciel é o autor do Projeto de Lei nº 970/2024

Autor de projeto de lei que prevê a criação de Distritos de Economia Criativa no Distrito Federal (PL nº 970/2024), a partir de levantamento da Universidade Católica, o deputado Max Maciel (Psol) anunciou a realização de audiência pública nesta sexta-feira (18) para discutir a matéria, que conta com o apoio de segmentos como a Fecomércio.


“Precisamos encontrar novas formas de arrecadar para ultrapassar a dependência do Fundo Constitucional do DF, além da estagnação da arrecadação atual, e a economia criativa é uma vocação do Distrito Federal”, afirmou o parlamentar durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa desta quarta-feira (16).


O projeto, segundo o distrital, prevê a criação de um programa de fomento nos moldes do Pró-DF, de apoio ao desenvolvimento econômico. “É uma espécie de Pró-DF da Cultura, com incentivos para a manutenção de espaços e formação de uma rede de empreendedores, entre outras medidas”, explicou Max Maciel, convidando os interessados a participar do debate, que começará às 19 horas, no auditório da Câmara Legislativa.


Fonte: Marco Túlio Alencar – Agência CLDF

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Deputados debatem propostas para mobilidade do DF

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Presidente da Comissão de Mobilidade, Max Maciel defendeu melhorias para o transporte no DF - Foto Carolina Curi Agência CLDF

A mobilidade do Distrito Federal entrou em pauta na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (15)

À frente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da Casa, Max Maciel (Psol) ponderou que “transporte não é só analisar se um ônibus foi reformado ou se um contrato está sendo seguido ou não: é toda a complexidade da mobilidade urbana, que tem a ver com travessia de pedestre, passarela e caminho iluminado”.

Ao analisar o orçamento de 2025 para mobilidade, denunciou que o Governo do Distrito Federal pede suplementação de crédito sem especificar para qual finalidade se destina. “O dinheiro do povo precisa ter lastro e o povo precisa saber o que está gastando”, argumentou.

Ele ainda criticou que embora o governo do DF divulgue campanhas incentivando o deslocamento por bicicletas, na Proposta de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2025 definiu verba de apenas R$100 mil para o programa “Vai de bike”, em contraste com os R$ 12 milhões garantidos em 2024.

Projetos de Lei 

Decano da Casa, Chico Vigilante (PT) trouxe o exemplo do transporte público de Goiânia como inspiração para o DF. Na capital goiana, um consórcio estabeleceu um sistema integrado. Além disso, ele elogiou o Cartão Família, que vigora na cidade: aos sábados, domingos e feriados, uma família pode embarcar até cinco pessoas no ônibus com uma única passagem. Com isso em vista, o deputado trabalha em um projeto de lei para aplicar a ideia também em Brasília.

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Fábio Felix (Psol) inseriu-se na discussão ao resgatar a lei nº 6677/20, proposta por ele, que institui pontos de apoio para motoristas e entregadores de aplicativo. Trata-se de espaços para o trabalhador exercer diversas atividades, como carregar o celular, descansar, esquentar marmita e usar o banheiro. O parlamentar afirmou que grandes empresas de aplicativo, como Uber e Ifood, ingressaram com ações na Justiça para declarar a inconstitucionalidade da norma.

Contudo, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ-DFT) não acatou o pedido, o que motivou as empresas a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Agora querem desistir da ação no Supremo e instalar os pontos de apoio: isso para mim é uma declaração de que reconhecem a constitucionalidade”, analisou. Felix defendeu que a lei busca oferecer “um mínimo de dignidade” a esses profissionais, que não têm garantida uma série de direitos trabalhistas.

Concessão da Rodoviária

Outro tópico abordado pelos parlamentares na sessão foi a concessão da Rodoviária do Plano Piloto. “Agora vai dar certo porque o governo não dá conta, a iniciativa privada vai resolver o problema”, comentou Hermeto (MDB), deputado alinhado ao bloco da situação.

Já a posição criticou a medida. “Se o estado injetasse R$ 120 milhões do próprio bolso ficaria maravilhosa, mas prefere dar R$ 120 milhões para a iniciativa privada”, pontuou Maciel. Na sequência, Felix definiu que “não tem como piorar a rodoviária”, já que “tem sido precarizada por um governo incompetente”. Segundo Gabriel Magno (PT), este “é mais um cheque em branco para empresário”.

Por fim, Vigilante resgatou outros contextos desse equipamento público.

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“Não é verdade que a rodoviária tenha sido sempre ruim, já foi ponto de encontro da cidade”, lamentou. “Não sou contra a privatização, sou contra a coisa malfeita”, concluiu.


Fonte: Daniela Reis – Agência CLDF

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