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Hamas analisa contraproposta de Israel para trégua e libertação de reféns em Gaza

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Proposta não teve detalhes divulgados publicamente; mediadores tentam responder à maioria das principais demandas de ambas as partes, diz jornal israelense

O grupo de resistência palestino Hamas declarou neste sábado (27/04) que está analisando uma contraproposta apresentada recentemente por Israel para um possível acordo de “trégua” e de libertação de reféns, o que configura um “progresso notável em aproximar as opiniões das delegações egípcia e israelense”, como relatou a Al-Qahera News, uma mídia ligada aos serviços de inteligência estatais egípcios.

“Hoje, o movimento Hamas recebeu a resposta oficial da ocupação sionista à posição do movimento, que foi entregue aos mediadores egípcios e catarianos em 13 de abril”, disse Khalil Al-Hayya, vice-chefe do braço político do Hamas em Gaza, por meio de um comunicado, prometendo que “o movimento estudará essa proposta e, após a conclusão, apresentará sua resposta”.

Segundo o jornal israelense The Times of Israel, os mediadores estão trabalhando em um compromisso que “responderá à maioria das principais demandas de ambas as partes”, podendo abrir um caminho para negociações contínuas até se alcançar um “acordo maior”.

O veículo também relata que a autoridade israelense confirmou que Tel Aviv requer a soltura de pelo menos 40 reféns vivos, rejeitando a sugestão proposta pelo Hamas recentemente, que fala de 20 libertações.

No entanto, até o momento, não foi mencionado se estas propostas fariam parte da primeira fase de um acordo mais amplo, que acabaria por fim contemplando todos os reféns. Também não houve detalhamento em relação à duração da trégua proposta, nem sobre a exigência do Hamas para que Israel suspenda completamente seus ataques como condição para qualquer nova libertação de reféns.

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A mais recente rodada de conversas entre autoridades de Tel Aviv e uma delegação egípcia de alto nível enviada para discutir sobre a costura do possível acordo com o Hamas, e a iminente ofensiva de Israel a Rafah, o considerado “último abrigo humanitário” dos palestinos, terminou no dia anterior.

Na sexta-feira (26/04), Israel teria alertado que esta contraproposta se tratava da “última chance” ao grupo palestino antes de lançar um ataque à cidade do sul de Gaza, um plano que tem preocupado a comunidade internacional.

Nesse sentido, ao portal de notícias israelense Ynet, um alto funcionário de Tel Aviv contou que “os egípcios pareciam dispostos a pressionar o Hamas para chegar a um acordo”, e que “no fundo, há intenções muito sérias de Israel de avançar em Rafah”.

Israel enfrenta uma pressão cada vez maior do exterior sobre suas promessas de ataque a cidade do sul do enclave, uma vez que a conduta agravaria as já terríveis condições humanitárias na região.

As movimentações ocorrem à medida que os ataques israelenses seguem em curso no território palestino, e simultaneamente cresce a pressão internacional para que o Hamas e Israel cheguem a um acordo. Os Estados Unidos, principal nação aliada de Israel, também defendem um acordo de trégua de reféns que posteriormente leve a um cessar-fogo permanente.

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Fato Novo com informações e imagem: Opera Mundi

Brasil

Após tentativa de golpe, viagem de Lula à Bolívia está mantida

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Presidente deve ir para Santa Cruz de la Sierra no próximo dia 9. O chefe do Executivo brasileiro chegou a pautar reunião sobre a crise

viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Bolívia será mantida, informou a assessoria do petista na noite desta quarta-feira (26/6). Apesar de o país estar superando uma tentativa de golpe de Estado, Lula vai manter na agenda a viagem para Santa Cruz de la Sierra, no próximo dia 9.

O governo do presidente boliviano, Luis Arce, foi alvo de uma tentativa de golpe de Estado nesta quarta. O general Juan José Zúñiga, ex-comandante do Exército boliviano, foi o mentor e anunciou a trama.

Arce encarou o militar golpista frente a frente. “Eu sou o presidente”, gritou Arce para o ex-comandante do Exército Juan José Zúñiga. A cena aconteceu no palácio presidencial e o presidente ordenou a saída das tropas do local.


Um novo comandante foi nomeado para o Exército, que agora deve obediência a José Wilson Sánchez Velásquez. Ele determinou que todos os soldados que estavam nas ruas retornassem aos quartéis. “Ninguém quer ver a imagem que estamos vendo nas ruas, ninguém. É por isso que, agora, na minha qualidade de comandante-geral do Exército, e em nome dos três comandantes das Forças, ordeno que todo o pessoal que estiver mobilizado nas ruas deve retornar às suas unidades”, determinou o novo encarregado.

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Lula

Assim que ficou sabendo da tentativa de golpe no país vizinho, Lula disse que esperava que a democracia prevalecesse. Líderes de várias nações, sobretudo da América do Sul, se manifestaram pela defesa do governo constituído.

Lula chegou a pautar uma reunião de emergência para discutir a crise na Bolívia. Antes de agendar o encontro, o presidente afirmou à imprensa que havia pedido que o Itamaraty levantasse, junto às autoridades locais, o que estava acontecendo no país vizinho.

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Mundo

Acordos com China e Rússia para produção de lítio podem colocar Bolívia como alvo de golpes

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Investimentos bilionários de indústrias chinesas têm potencial para desenvolver indústria de transformação no país

tentativa de golpe de Estado ocorrida nesta quarta-feira (26) na Bolívia fez com que os olhos do mundo de voltassem ao país vizinho. Uma parcela das forças armadas do país reuniu-se em frente à sede do governo local, à revelia do presidente Luis Arce. Após a troca de comando da cúpula das forças, a situação se estabilizou no país.

Com uma população de pouco mais de 12 milhões de pessoas e um PIB de US$ 46 bilhões, o país abriga cerca de 23% das reservas mundiais de lítio, mineral fundamental para a indústria de tecnologia. O metal poder estar por trás dos interesses na desestabilização do país.

Foi em referência à Bolívia que o bilionário Elon Musk afirmou, em uma postagem no Twitter feita em 2020, que poderia dar “um golpe de Estado em quem quisesse“.

Atualmente, o país possui reduzida capacidade de processamento do metal, mas parcerias firmadas com a China em 2023 podem mudar essa situação. Marco Fernandes, mestre em História, co-fundador do Dongsheng e editor da revista Wenhua Zongheng Internacional, explica que os acordos “abrem um novo horizonte para a economia boliviana”.

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“Em janeiro, foi anunciado um investimento inicial de US$ 1 bilhão de dólares da líder global de bateria de lítio, a chinesa CATL, em uma joint-venture com a estatal boliviana Yacimientos de Litio Boliviano (YLB) para a construção de duas fábricas que devem produzir 50 mil toneladas de carbonato de lítio por ano. Os investimentos totais podem chegar a US$ 9,9 bilhões”, enumera Fernandes.


“Em junho, a YLB fechou mais dois acordos totalizando US$ 1,4 bilhão, com a chinesa Citic Guoan Group e a russa Uranium One Group (subsidiária da gigante estatal nuclear Rosaton) para mais duas plantas de produção de carbonato de lítio, que devem chegar a 45 mil toneladas por ano”, diz.


Fernandes lembra que a Bolívia produziu apenas 635,5 toneladas de carbonato de lítio entre janeiro e novembro de 2022. “Com esses acordos, a produção pode chegar a quase 100 mil toneladas em 2025.”

Além disso, a Citig Guoan estuda a possibilidade de investir na produção de baterias de lítio e de veículos elétricos na Bolívia.

“Ou seja, Bolívia caminhando para uma nova fase da produção de lítio no país, acelerando o processo de industrialização, se apropriando de uma fatia maior da riqueza do mineral (em vez de manter a exportação de lítio bruto), avançando na formação de quadros técnicos, e fazendo tudo isso em parceria com a China e a Rússia.”

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Fato Novo com informações e imagens: Brasil de Fato

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Juan José Zúñiga, responsável por tentativa de golpe na Bolívia, é preso e acusa presidente de orquestrar ato

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