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Referendo no Equador aprova endurecimento na segurança pública

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Referendo no Equador aprova endurecimento na segurança pública

Maioria da população aprovou medidas do pacote anticrime propostas pelo presidente Daniel Noboa, que está de olho na reeleição

Cerca de 13,6 milhões de eleitores foram às urnas, neste domingo (21/04), no Equador, para participar do referendo organizado pelo governo. A maioria da população aprovou as medidas do pacote anticrime propostas pelo presidente Daniel Noboa, que está de olho na reeleição.

Os eleitores responderam “sim” a nove perguntas sobre segurança, segundo os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral. De acordo com os dados, cerca de 72% dos eleitores equatorianos participaram da consulta.

O dia foi marcado pelo assassinato de Damián Parrales, que assumiu há cinco dias o cargo de diretor da prisão conhecida como El Rodeo, localizada na em Portoviejo, no sudoeste do país. Parrales foi morto quando almoçava com a família em um restaurante do povoado de Jipijapa, segundo a imprensa local.

O referendo no Equador é uma etapa importante para o governo de Daniel Noboa, que tentará a reeleição, de acordo com o correspondente da RFI em Quito, Eric Samson. Eleito em outubro do ano passado em eleições presidenciais antecipadas, o presidente equatoriano tomou posse em novembro para um curto mandato de dezoito meses, que terminará em maio de 2025.

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As nove perguntas sobre o fortalecimento do combate ao crime organizado foram aprovadas com índices entre 60% e 80%. O resultado pode ser considerado como uma verdadeira vitória para Daniel Noboa, e demonstra o apoio da população.

Extradição de criminosos

Os eleitores votaram “sim” até mesmo em perguntas que muitos especialistas consideraram desnecessárias ou pouco claras. Uma delas é a criação de um novo tipo de crime de porte de armas que pertenciam a militares ou policiais. No Equador, o porte de armas sem licença é ilegal.

Outra questão aprovada na consulta prevê o confisco de 45 mil armas de fogo apreendidas de delinquentes por policiais e militares. O referendo também autoriza a extradição de criminosos, a apreensão mais rápida dos bens dos traficantes ou o fim das remissões de pena.

O referendo também propôs medidas econômicas, como a flexibilização do mercado de trabalho. Mas, os equatorianos votaram contra a medida.

O governo agora revisará os textos, que mudarão a Constituição e o Código Penal. Mas, antes, ele deverá ser aprovado na Assembleia, onde o governo não tem o apoio da maioria dos parlamentares. Para tentar a reeleição, Noboa também deverá mostrar resultados concretos e rápidos para a população.

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Diretor do FBI lança mistério sobre atentado contra Donald Trump

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Em audiência no Congresso, Christopher Wray questiona fato crucial sobre o tiroteio

Em audiência no Congresso dos EUA, o diretor do FBI Christopher Wray levantou um questionamento sobre o atentado contra o e-presidente e candidato Donald Trump.

Ele afirma que existe algo que ainda não está claro sobre o tiroteio que se deu em Butler, Pensilvânia, no dia 13 de julho de 2024, perpetrado por Thomas Matthews Crooks, de 20 anos de idade.

Diversos questionamentos foram feitos sobre o ferimento de Trump na orelha, e ainda não foi esclarecido que se tratava de um disparo de AR-15 ou de um estilhaço de vidros de proteção contra tiros.

“Com relação ao ex-presidente Trump, há dúvidas sobre se foi ou não uma bala ou estilhaço que atingiu sua orelha”, afirmou o diretor do órgão.

Ele também não soube esclarecer as motivações do atirador Thomas Matthews Crooks. “Acho que podemos dizer que ainda não temos uma imagem clara sobre suas motivações”, completou Wray.

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O que diz o Serviço Secreto

A ex-chefe do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, afirmou que a agência de segurança especial foi a “única” responsável pelo atentado contra a vida de Donald Trump e se demitiu no início da última semana.

Ela definiu o incidente como a “falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.

Além do FBI, o Congresso dos EUA também anunciou uma investigação independente sobre o que ocorreu naquele dia e sobre as motivações do atirador.

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Fato Novo com informações e imagens: Revista Fórum

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Kamala Harris enquadra Netanyahu: “É hora de um acordo de cessar-fogo”

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A vice-presidente se encontrou com o primeiro-ministro de Israel e revelou detalhes da conversa em coletiva de imprensa

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, se encontrou nesta quinta-feira (25) com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Após a reunião, Harris conversou com a imprensa e revelou alguns pontos discutidos.

Kamala Harris declarou a Netanyahu que seu apoio a Israel permanece “inabalável”, mas ressaltou a necessidade de um cessar-fogo e criticou a forma como a guerra tem sido conduzida pelo primeiro-ministro israelense.


“Houve um movimento esperançoso nas negociações para garantir um acordo [de paz]. Eu disse ao primeiro-ministro Netanyahu que é hora de fechar esse acordo [de cessar-fogo]. Para todos que pedem um cessar-fogo e para todos que anseiam pela paz, eu vejo vocês e os ouço”, disse Harris.


Em seguida, Kamala Harris afirmou que “é hora desta guerra terminar e terminar de uma forma em que Israel esteja segura, todos os reféns libertados, o sofrimento dos palestinos em Gaza termine e o povo palestino possa exercer seu direito à liberdade, dignidade e autodeterminação”.

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A candidata democrata à presidência dos EUA também declarou que “o que aconteceu em Gaza é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada”.

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A trajetória de Kamala Harris na Justiça antes das eleições dos EUA

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Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia

Na noite de 10 de abril de 2004, o policial de São Francisco Isaac Espinoza, 29 anos, foi executado com 11 tiros de fuzil na barriga e na coxa, sem chance para sacar a própria arma para se defender. O crime, como não poderia deixar de ser, causou enorme comoção na comunidade e especialmente entre os colegas e familiares.

Na Califórnia, o assassinato de policiais é causa de pena de morte. Esse era o desfecho que muitos esperavam para o caso. Mas a procuradora-geral de São Francisco, eleita um ano antes, Kamala Harris, não estava disposta a recuar no compromisso firmado em sua campanha ao Ministério Público de nunca pedir a pena de morte por mais hediondo que o crime fosse.

E, assim foi, apesar de o episódio ter marcado a vida pública da hoje vice-presidente da República e provável candidata à Casa Branca pelo partido Democrata. Em artigo publicado no jornal San Francisco Chronicle, Kamala justificou na época: “Para aqueles que querem que este réu seja condenado à morte, deixe-me dizer simplesmente que não se abrem exceções a questões de princípios”.

O assassino do policial, David Hill, tinha 21 anos no dia dos disparos. Em 2007, ele foi condenado à prisão perpétua sem direito à liberdade condicional e segue cumprindo a pena na prisão estadual de New Folsom, na Califórnia. O episódio foi narrado no livro Kamala Harris, a biografia escrita pelo jornalista Dan Morain, que acompanha a trajetória da vice-presidente desde o início de sua carreira como promotora.

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Apesar de ser contra a pena de morte, Kamala Harris era considerada linha-dura na sua atuação como promotora de Justiça do Condado de Alameda, procuradora-geral de São Francisco e da Califórnia. E, por alguns, até criticada por excesso de defesa do encarceramento.

Uma coisa é certa: Kamala Harris, ao estilo de quem, pela profissão, está acostumada a embates duros nas sessões de julgamento para convencer o júri, é uma excelente debatedora. E foi com um tom a la Ministério Público que Harris deu a largada na campanha presidencial no início da semana, mesmo ainda sem a confirmação oficial de sua candidatura — o que ocorrerá apenas em agosto na convenção dos democratas.

Num dos primeiros discursos, provocou o adversário, Donald Trump, que recentemente foi condenado em 34 acusações de fraude contábil, tornando-se o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos com um veredito como esse. “Antes de me tornar vice-presidente e antes de ser eleita senadora dos Estados Unidos, eu era procuradora-geral da Califórnia. Antes disso, eu era uma promotora que enfrentava predadores, fraudadores e trapaceiros. Então eu conheço o tipo de Donald Trump”, afirmou. E acrescentou: “Nesta campanha, colocarei meu histórico contra o dele”.

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