Ligue-se a nós

Brasil

SEBRAE tem volume recorde de recursos para microempresas. Saiba como pleitear empréstimo

Publicado

no

O Sebrae lançou nesta terça-feira (30) a plataforma Crédito Consciente, com o objetivo de oferecer suporte aos empresários pequenos negócios na tomada de crédito junto às instituições financeiras

A plataforma (veja como usar mais abaixo) faz parte do programa Acredita do governo federal, que busca aumentar a consciência e a segurança dos empreendedores ao solicitar empréstimos para promover a conscientização financeira e reduzir o endividamento dos empreendedores.

Ela fornecerá informações claras sobre como acessar o Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, que destina R$ 2 bilhões para atender cerca de 1 milhão de empreendedores. Este é o maior suporte já oferecido pelo Sebrae na história em crédito assistido. A estimativa é de que o fundo gere até R$ 30 bilhões em empréstimos em três anos. O Sebrae pode garantir até 80% do valor do empréstimo.

O Sebrae pretende realizar um milhão de atendimentos em três anos. A plataforma oferece uma calculadora para que os empresários possam avaliar a necessidade real de crédito e entender melhor as modalidades de financiamento e taxas disponíveis. No futuro, ela também será utilizada para acessar o ProCred 360, que oferece linhas de crédito com taxas reduzidas e condições especiais para pequenos negócios.

A partir de simulações, o Crédito Consciente informa se o empréstimo é realmente necessário. O empreendedor tem acesso a dados como modalidades de financiamento e taxas para optar pela linha mais adequada ao seu negócio.

Anúncio

Na coletiva de lançamento da plataforma, o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, destacou a importância de proteger as micro e pequenas empresas, muitas vezes invisíveis, por meio de políticas estatais, especialmente em relação ao crédito.

“Este é o momento de entender a invisibilidade deste público [micro e pequenas empresas], que precisa ser protegido por políticas de Estado […], principalmente em um país como o nosso, que tende a fechar as portas em relação ao crédito”, afirmou Décio. Por enquanto, a plataforma auxiliará na tomada de crédito no âmbito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe), que funciona como garantia complementar para empreendedores que buscam recursos

“Vamos alavancar nos próximos três anos R$ 30 bilhões, mesmo valor alavancado nos últimos 28 anos pelo Sebrae”, comparou o gerente de Serviços Financeiros e Captação, Valdir Oliveira.

Como acessar o programa

A nova ferramenta pode ser acessada gratuitamente pelo portal Crédito Consciente, que oferece uma calculadora para que o empreendedor preencha informações do negócio, como volume de venda e custos com fornecedores. A ideia é entender se o crédito é realmente necessário ou é possível fazer mudanças na gestão sem recorrer a empréstimos. O empresário também tem acesso a informações como modalidades de financiamento e taxas para decidir qual linha se adequa melhor ao seu negócio.

Futuramente, a plataforma também poderá ser usada para acesso ao ProCred360, programa do governo federal de linhas de crédito com taxas de juros reduzidas e condições especiais para pequenos negócios, que também faz parte do programa Acredita.

Como usar a calculadora
  • Acesse o endereço Credito Consciente – Sebrae.
  • O empreendedor preenche campos relativos à volume de venda, aos custos com fornecedores, entre outras informações.
  • Em seguida, é possível baixar um guia rápido sobre a ferramenta. Caso precise, o empresário pode ainda buscar a consultoria do Sebrae por meio da Central de Relacionamento e demais canais de comunicação.
  • Se o resultado apontado pela calculadora for positivo, o empresário pode procurar novas formas de adequar suas finanças para não precisar recorrer ao empréstimo.
  • Caso o diagnóstico aponte necessidade de crédito, o empreendedor encontra toda a orientação para os próximos passos a seguir na própria página do Crédito Consciente, que oferece uma Coletânea de Linhas de Crédito com mais de 250 opções.
  • O empresário pode fazer uma pesquisa por meio de filtros (modalidades de financiamento, taxas, prazo, valor estimado etc.) e decidir qual a melhor linha que se adequa ao seu negócio.
  • Depois de decidir, o empresário precisa retornar à calculadora para rever seus indicadores financeiros e fazer as projeções para os próximos meses, com a capacidade de pagamento do empréstimo.
  • Por fim, ao apresentar a proposta de crédito à instituição financeira, o dono do pequeno negócio precisa confirmar sua adesão ao Fampe.

Siga nossas redes sociais: Facebook Instagram.


Fato Novo com informações: Congresso em Foco

Anúncio

Continuar Lendo
Anúncio
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Confiança do consumidor sobe pelo segundo mês consecutivo

Publicado

no

Por

Segundo os dados, em médias móveis trimestrais, o índice ficou praticamente estável, variando 0,1 ponto, para 91,1 pontos

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE subiu 1,8 ponto em julho, para 92,9 pontos, em sua segunda alta consecutiva. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25/7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em médias móveis trimestrais, o índice ficou praticamente estável, variando 0,1 ponto, para 91,1 pontos. “Em julho, a confiança dos consumidores aumentou pela segunda vez consecutiva, motivada principalmente pela melhora nas expectativas para os próximos meses, com forte alta do indicador de situação financeira futura das famílias”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.

Para Gouveia, a avaliação dos consumidores sobre a situação presente, por outro lado, ficou estável no mês e continua caminhando de lado.

“O aumento da confiança continua sendo impulsionado, majoritariamente, pelas faixas de renda mais baixas. Esse resultado parece estar alinhado com um mercado de trabalho mais aquecido e controle da inflação, fatores preponderantes para formar a percepção dos consumidores dessa faixa.”, afirma a economista do FGV IBRE.

Anúncio

Em julho, a alta da confiança foi influenciada pelas expectativas em relação aos próximos meses enquanto nas avaliações sobre o momento atual ocorreu estabilidade. O Índice de Expectativas (IE) avançou em 3,0 pontos, para 101,1 pontos, em sua segunda alta consecutiva. Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA) estabilizou em 81,6 pontos, mantendo-se no maior nível desde novembro de 2023 (82,0 pontos).

Entre os quesitos que compõem o ICC, o que mede as perspectivas para as finanças futuras das famílias foi o que apresentou a maior contribuição para a alta da confiança no mês ao avançar 6,7 pontos, para 107,1 pontos, maior nível desde agosto de 2023 (107,5 pontos).

No mesmo sentido, o que mede o ímpeto de compras de bens duráveis aumentou pela segunda vez consecutiva, agora em 2,7 pontos, para 84,0 pontos. Apenas as perspectivas para a situação futura da economia apresentaram resultado negativo no mês ao recuar 0,9 ponto, para 109,4.

Continuar Lendo

Brasil

‘Nosso futuro está em risco’, diz Bela Gil em debate sobre agrotóxicos no Armazém do Campo

Publicado

no

Por

Em mesa com pesquisadora Larissa Bombardi, apresentadora defendeu que combate a veneno nas lavouras deve entrar na pauta

Dos dez agrotóxicos mais vendidos no Brasil, cinco são proibidos na União Europeia. Esse e outros dados foram apresentados pela pesquisadora Larissa Bombardi no lançamento do livro Agrotóxicos e colonialismo químico (Editora Elefante, 2023), realizado nesta quarta-feira (24) no Armazém do Campo, em São Paulo.

“Como pode a gente valer menos? Como pode que sejamos sub-humanos? Porque é isso que esses dados estão mostrando”, questionou a pesquisadora.

O evento teve a presença da apresentadora Bela Gil e do comunicador popular Guilherme Terreri, também conhecido como Rita von Hunty, que dividiram a mesa com Larissa. A conversa teve como ponto de partida a ideia de que os agrotóxicos não são um assunto de interesse somente dos agricultores, mas de toda a sociedade.

“A gente está colocando em risco a nossa vida, o nosso futuro”, frisou Bela Gil. “A gente sabe que o nosso sistema alimentar influencia muito a questão climática”.

No livro, Larissa apresenta dados e mapas que permitem uma compreensão sociológica dos impactos dos agrotóxicos. Enquanto os efeitos desses venenos prejudicam a saúde da população, o sistema que os utiliza – a produção de commodities – causa danos ao meio ambiente e ao modo de vida dos povos do campo.

Conforme a pesquisa, as principais vítimas são as mulheres, crianças, indígenas e camponeses que vivem em áreas próximas às áreas de monocultura. “A noção de que esse é um debate de um setor econômico, de um setor produtivo, não é”, ressaltou Terreri. “Esse é um debate sobre a saúde do nosso povo e do nosso território”, ressalta o educador.

Anúncio

A cada ano, um milhão de pessoas em todo o mundo são intoxicadas de forma involuntária por meio do contato com agrotóxicos. No Brasil, entre 2010 e 2019, o Ministério da Saúde registrou a intoxicação de 56.870 pessoas por essas substâncias, segundo a ONG WWF. Apesar disso, em 2022, o senador Blairo Maggi protocolou em 2022 um projeto de lei que propunha, entre outras medidas, a mudança do nome “agrotóxico” para “pesticidas”.

“É uma disputa também não só do uso, mas da ideologia, de mudar o pensamento do consumidor para passar a ideia de que essas coisas que fazem mal, fazem bem”, avalia o designer Gabriel Bispo, que assistiu à conversa. “É uma coisa muito mais profunda do que a gente imagina”.

Siga nossas redes sociais: Facebook Instagram.


Fato Novo com informações e imagens: Brasil de Fato

Anúncio
Continuar Lendo

Brasil

Subsídios e benefícios fiscais custam ao Brasil mais que o dobro do que BPC e Bolsa Família

Publicado

no

Por

Valor que governo deixar de arrecadar em incentivos ultrapassa R$ 615 bilhões; Bolsa Família e BCP custam R$ 268 bilhões

O gasto do governo federal com benefícios fiscais e subsídios em taxas de juros deve superar o dobro do custo anual de todas parcelas do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pagas a mais de 25 milhões de pessoas neste ano. Juntos, esses programas sociais custarão R$ 268 bilhões à União, segundo o Orçamento. O chamado “gasto tributário” deve superar os R$ 615 bilhões – 129% a mais.

O valor desse gasto tributário foi revelado pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Ele considera o custo do governo com renúncias fiscais, que ultrapassam os R$ 520 bilhões, mais o gasto com subsídios financeiros e creditícios. Esses subsídios são descontos em taxas de juros de empréstimos usando recursos públicos.

Tebet falou sobre esse gasto ao ser questionada sobre o aumento do gasto do governo com BPCs neste ano, informado pelo governo na segunda-feira (22). Combinado com regras do novo arcabouço fiscal, o crescimento forçou o Executivo a bloquear cerca de R$ 11,2 bilhões em gastos não obrigatórios previstos para este ano.

A ministra falou que o governo está comprometido com o controle de gastos para o cumprimento de suas metas fiscais. Ela ressaltou que o problema das contas públicas do país não está ligado aos programas sociais, mas sim aos incentivos fiscais.

Anúncio

“O problema dos gastos no Brasil não é o pobre no orçamento. São os privilégios dos ricos que precisam ser checados ponto a ponto nos gastos tributários”, afirmou ela. “O problema do orçamento brasileiro não está no Bolsa Família, nos programas sociais bem aplicados.”


Arcabouço

arcabouço fiscal estabelece um limite de gasto baseado no valor da arrecadação do governo. Quanto ele arrecada, mais pode gastar.

Neste ano, o limite é de R$ 2,105 trilhões, baseado na arrecadação de 2023. Se a arrecadação tivesse sido maior, a despesa poderia crescer mais.

Hoje, por conta do aumento dos gastos com BPC, a despesa está prevista em R$ 2,116 trilhões. O valor supera o limite e forçou o corte de gastos.

Mesmo com o corte, o governo pretende gastar R$ 28,8 bilhões a mais do que o que arrecadar em 2024.

Anúncio
Arrecadação

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já enviou uma série de medidas para aumentar a arrecadação da União ao Congresso Nacional. Elas visam, principalmente, reduzir benefícios tributários dados à fatia mais rica da população.

Por iniciativa do governo, a Receita Federal passou a cobrar imposto de renda sobre rendimentos de fundos offshores, para os quais ricos enviam recursos para fora do país, e também sobre fundos exclusivos de super-ricos, que têm mais de R$ 10 milhões de saldo.

Ainda assim, os gastos tributários seguem crescendo, segundo dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional). A entidade considera em sua conta, além dos benefícios previstos em lei, as omissões da Receita na taxação das grandes fortunas e dos chamados lucros distribuídos em forma de dividendos.

Na conta da Unafisco Nacional, o total dos gastos tributários para o ano de 2024 é de R$ 789,6 bilhões – 46,9% mais do que em 2023, quando chegou a R$ 537,5 bilhões.

Privilégios

Parte desses gastos, aliás, são considerados pela Unafisco privilégios tributários. São gastos com setores ou grupos específicos sem contrapartida adequada, notória ou comprovada para o desenvolvimento econômico sustentável ou redução das desigualdades.

Anúncio

Os dois principais privilégios são justamente a omissão para a cobrança do imposto sobre fortunas e sobre dividendos. Eles acarretam um gasto tributário anual de R$ 160 bilhões e R$ 76 bilhões, respectivamente.

O Bolsa Família, pago a cerca de 20,8 milhões de pessoas, vai custar R$ 168 bilhões ao governo em 2024. Já o BPC, pago a outras 5,9 milhões de pessoas sem fonte de renda, custa outros R$ 100 bilhões.

Siga nossas redes sociais: Facebook Instagram.


Fato Novo com informações e imagens: Brasil de Fato

Anúncio
Continuar Lendo

Mais vistas