Três anos após o trágico acidente que vitimou Marília Mendonça, em novembro de 2021, o legado da cantora continua a crescer. O sucesso recente de “Leão”, lançada em dezembro de 2022 e eleita a música mais ouvida da história do streaming no Brasil, é apenas um indício do potencial ainda inexplorado de sua obra.
Segundo Wander Oliveira, empresário e responsável pela gestão da carreira da artista, o acervo deixado por Marília é tão vasto que pode sustentar lançamentos por até 20 anos. “A ideia é trabalhar com cerca de 10 músicas por ano. Existem coisas para 20 anos, com folga”, afirmou, em entrevista citada pelo G1.
Três frentes na gestão do espólio
Desde 2019, ano em que Marília firmou contrato com a Som Livre, toda a sua obra passou a ser administrada pela gravadora. Após sua morte, a gestão do acervo passou a envolver três partes:
- A família, representada pela mãe, Ruth Dias, e pelo pai de Léo, Murilo Huff;
- A Som Livre, responsável pela exploração comercial;
- O escritório de Wander Oliveira, que gerenciava sua carreira.
Todas as decisões sobre lançamentos devem ser tomadas em consenso, o que tem gerado tensões entre os envolvidos.
Pen drive com 110 músicas vira centro da disputa
Um dos bens mais valiosos do acervo é um pen drive com cerca de 100 a 110 arquivos de gravações inéditas, reunidos por Juliano Soares (Tchula), melhor amigo e parceiro de composição de Marília. O dispositivo contém rascunhos em voz e violão, ideias de letras e músicas nunca lançadas.
Wander Oliveira defende que o material seja preservado como herança para Léo, filho de Marília, hoje com 5 anos. Ele afirma ter “doado” sua parte dos direitos ao espólio do menino, esperando que ele decida o destino do acervo ao atingir a maioridade.
Já a família, representada pelo advogado Robson Cunha, argumenta que, por contrato, todo o material produzido por Marília pertence à Som Livre, o que autorizaria a gravadora a lançar os conteúdos. A equipe da família já teria iniciado conversas com a Som Livre sobre futuros lançamentos — o que agravou o conflito.
Disputa por contrato e controle do legado
Além do pen drive, há divergência sobre o modelo de exploração do acervo. Atualmente, a Som Livre detém a cessão definitiva dos direitos. Wander defende que os inéditos sejam lançados por licenciamento temporário, o que permitiria que, no futuro, o controle da obra retornasse à família e a Léo.
“De maneira inteligente, isso deve ser licenciado, não vendido. Assim, no futuro, o próprio Léo pode decidir se vende a parte dele ou não”, argumenta o empresário.
Guarda de Léo paralisa decisões
A situação se agravou em junho de 2025, quando veio a público uma disputa judicial pela guarda de Léo, entre Murilo Huff e Ruth Dias. Como qualquer decisão sobre o espólio depende da autorização do pai do menino, os projetos de lançamento foram suspensos até a definição do caso.
Projetos futuros e legado atemporal
Apesar dos impasses, o público pode esperar novos lançamentos. Além das músicas inéditas, há registros de lives realizadas durante a pandemia, como a série Decretos Reais, que já gerou álbuns e pode render novos conteúdos.
Com uma obra marcada por letras profundas e conexão emocional com milhões de fãs, o legado de Marília Mendonça tem fôlego para atravessar gerações — desde que as decisões sobre seu acervo sejam tomadas com cuidado, respeito e foco no futuro de seu filho.
Com informações: G1 / ICL Notícias
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