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Saúde

Remédio em testes reverte leucemia de paciente desenganado

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Remédio em testes reverte leucemia de paciente desenganado

O inglês Joe Murphy foi o segundo paciente em todo o mundo a tomar medicação e alcançou a remissão da doença em 6 meses

Um paciente inglês que participou de testes de um novo remédio contra leucemia conseguiu eliminar os sinais de câncer do corpo em apenas seis meses. Antes de fazer o tratamento, Joe Murphy, de 59 anos, havia sido desenganado pelos médicos.

O ex-gerente de bar foi diagnosticado com uma forma agressiva de leucemia linfocítica crônica (LLC) em 2015. Na ocasião, conseguiu reverter o problema com o tratamento padrão, mas a doença reapareceu em 2023 e, desta vez, havia chegado ao cérebro. Sem opções de tratamento para Joe, os médicos sugeriram que ele participasse dos testes do medicamento NX-5948, desenvolvido pela farmacêutica Nurix Therapeutics.

O novo remédio consegue combater especificamente as linhagens de células tumorais, sem causar grandes prejuízos à saúde do paciente. Em todas as seis pessoas em que o remédio foi testado até agora (Joe foi o segundo), houve reduções significativas da doença, mas a resposta dele foi a melhor de todas.

Em seis meses de uso do remédio, o ex-gerente de bar deixou de ter rastros de células cancerígenas em seu organismo. “Sei que a minha doença é crônica e esta é uma batalha contínua, mas ter conseguido me manter vivo com um excelente tratamento é a notícia mais maravilhosa do mundo”, contou ele, em suas redes sociais.

O remédio ainda aguarda aprovação para ser comercializado, mas, após os resultados obtidos pelos primeiros pacientes, conseguiu autorização do FDA (Food and Drug Administration) para que seu acesso seja facilitado para voluntários.

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Leucemia linfocítica crônica

A LLC representa cerca de 15% dos tumores de células sanguíneas. A doença ao acúmulo de linfócitos defeituosos no baço e na medula óssea, prejudicando o funcionamento do corpo.

Foto mostra homem calvo com óculos e barba. É Joe Murphy, paciente que se curou de leucemia grave - Metrópoles

Joe Murphy se curou de leucemia após ter resistência a dois remédios Reprodução/Facebook//joe.murphy

Segundo o hematologista Jayr Schmidt Filho, líder do Centro de Referência de Neoplasias Hematológicas do A.C.Camargo, oito em cada dez pacientes acabam descobrindo a doença por acaso, durante a realização de um hemograma (exame de sangue), pois os sintomas não aparecem em estágios iniciais.

“No geral, a LLC tem um comportamento previsível e um curso clínico que não causa dor. Os pacientes passam por acompanhamento médico de forma regular e em um a cada três casos não é necessário fazer nenhum tipo de tratamento”, explica o hematologista.

Mesmo quando remédios são necessários, em geral, tratamentos de quimioterapia são eficazes para combater a LLC. Entretanto, o caso de Joe foi especialmente agudo e não respondeu bem aos tratamentos.


Fato Novo com informações: Metrópoles

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Saúde

Mortes ligadas ao álcool são maiores na população negra, diz pesquisa

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A disparidade é ainda mais pronunciada quando analisamos os dados por gênero. A taxa de mortalidade entre mulheres pretas e pardas é de 2,2 e 3,2, respectivamente

A nova edição da pesquisa Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2024, feito pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), mostrou que pessoas pretas e pardas lideram em mortes ligadas ao uso de álcool. Conforme a pesquisa, em 2022, a taxa de óbitos atribuíveis ao álcool entre a população negra foi de 10,4 por 100 mil habitantes. Em contrapartida, entre as pessoas brancas, essa taxa foi de 7,9.

A disparidade é ainda maior quando analisamos os dados por gênero. A taxa de mortalidade entre mulheres pretas e pardas é de 2,2 e 3,2, respectivamente. Entre mulheres brancas esse número cai para 1,4, o que representa uma diferença bastante significativa. Além disso, é importante destacar que 72% das mortes relacionadas a transtornos mentais e comportamentais associados ao consumo de álcool ocorrem entre mulheres pretas e pardas.

A pesquisa revelou também que a pandemia marcou uma pausa na diminuição das mortes relacionadas ao consumo de álcool. Em 2022, a taxa alcançou 33 mortes por 100 mil habitantes, embora ainda se apresente inferior à de 2010, que foi de 36,7. Outro ponto importante é que dezesseis estados têm taxas de mortalidade atribuídas ao álcool que superam a média nacional, com Paraná (42,0), Espírito Santo (39,4) e Piauí (38,9) ocupando os primeiros lugares no ranking.

A análise inédita utiliza uma metodologia que envolve o processamento de dados de indicadores populacionais relacionados ao consumo de álcool e à mortalidade. Foram aplicadas as Frações Atribuíveis ao Álcool para diferentes agravos à saúde. Entre as fontes oficiais consultadas estão o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Datasus e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).

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Para socióloga o estudo aponta uma desigualdade na saúde

O número de mortes ser maior na população preta e parda não significa que esses grupos consumam mais álcool do que a população branca. A socióloga e coordenadora do CISA, Mariana Thibes, explica que o número maior de óbitos não se dá pela quantidade de álcool consumido, mas pela desigualdade de acesso à saúde. “O que explica a diferença nas mortes é a desigualdade em saúde, ou seja, quando se deparam com o problema do uso abusivo, negros têm acesso muito menor a tratamentos de qualidade do que os brancos”, apontou Thibes.

Ela também explica que a discriminação está ligada à deterioração da saúde mental, aumentando a probabilidade de desenvolver diversos transtornos, incluindo o alcoolismo. “Isso ocorre pela via do estresse gerado pela experiência da discriminação. É sabido, ademais, que o uso de álcool como recurso para enfrentar dificuldades é um importante fator de risco para desenvolver dependência”, afirma Mariana.

Para a socióloga, a presença de um estigma histórico no país de que a população negra consome mais bebida alcoólica corrobora para que essas pessoas evitem procurar ajuda quando precisam. “O próprio alcoolismo, independentemente da cor da pele, já é uma doença cercada por estigmas. Quando isso se soma ao preconceito racial, temos uma situação ainda mais difícil”.

Internações por álcool

Quando analisados os dados relacionados às internações totalmente atribuíveis ao álcool por 100 mil habitantes, em 2023, a taxa foi aproximadamente metade da registrada em 2010, reduzindo-se de 57 internações por 100 mil habitantes para 27 por 100 mil habitantes.

Por outro lado, a proporção de óbitos entre os pacientes hospitalizados devido ao uso de álcool aumentou de 3% para 6% ao comparar os anos de 2010 e 2023, o que pode estar relacionado ao aumento no número de internações de indivíduos em condições críticas.

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Fato Novo com informações e imagens: Correio Braziliense

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CLDF

Abertura do Fórum de Oncologia marca compromisso renovado com o combate ao câncer no Distrito Federal

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Nesta quinta-feira (29), o Fórum Regional de Oncologia do Distrito Federal teve sua sessão de abertura, marcando o início de um evento importante organizado pela Frente Parlamentar de Combate ao Câncer

Realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF), o fórum reúne especialistas, profissionais da saúde e representantes do governo para discutir estratégias de implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.

O presidente da Frente Parlamentar, deputado distrital Eduardo Pedrosa, expressou seu compromisso com a causa durante sua fala na abertura: “Este fórum é um exemplo do que podemos alcançar quando unimos forças em prol de uma causa comum. Estamos aqui para garantir que as políticas de combate ao câncer não apenas existam no papel, mas se transformem em ações concretas que salvarão vidas. A colaboração e o diálogo que promovemos aqui são essenciais para avançarmos.”

O evento, que segue até sexta-feira (30), foca em debater e formular políticas efetivas que garantam tratamento adequado e acesso à prevenção para todos os cidadãos, visando reduzir significativamente a incidência de câncer no Distrito Federal. A programação inclui painéis de discussão, apresentações de estudos de caso e workshops com participação ativa de associações de pacientes e entidades governamentais.

A presença de autoridades, como a vice-governadora Celina Leão, que também se pronunciou sobre a importância da continuidade e inovação nas políticas de saúde pública, reforça o engajamento do governo distrital com a causa.

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“Com a realização deste fórum, a Frente Parlamentar de Combate ao Câncer reafirma seu compromisso com a saúde dos cidadãos do Distrito Federal, proporcionando uma plataforma vital para a troca de conhecimentos e experiências que irão moldar o futuro das políticas de saúde oncológica na região”, destaca o deputado Eduardo Pedrosa.


Fato Novo com informações da assessoria do deputado Eduado Pedrosa

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GDF

Rede pública de saúde do DF oferece tratamento contra alcoolismo

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Distrito Federal ocupa o segundo lugar no ranking de ingestão excessiva de álcool dentre as capitais brasileiras, atrás apenas de Salvador, segundo dados da Secretaria de Saúde

O consumo de álcool, uma prática comum em várias culturas ao redor do mundo, está associado a uma série de riscos graves à saúde. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no mês de junho, o álcool é responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes anualmente, sendo que os homens representam quase 75% desse total. A OMS aponta que o álcool causa uma em cada 20 mortes no mundo, em grande parte devido a acidentes de trânsito, dependência, doenças cardiovasculares, câncer e cirrose.

A rede pública de saúde do Distrito Federal oferece tratamento contra a dependência de álcool. O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD) atende pessoas maiores de 16 anos, que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas. Os profissionais oferecem apoio de forma contínua, incluindo nos feriados e finais de semana, além de acolhimento noturno.

No Distrito Federal, um em cada quatro indivíduos apresentou consumo abusivo de bebidas alcoólicas no ano passado, conforme dados do Boletim Epidemiológico mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF) sobre esse tema. O resultado posiciona o DF no segundo lugar do ranking de ingestão excessiva por habitantes das capitais do Brasil, com 25,7%, atrás apenas de Salvador, com 28,9%.

Embora o relatório indique uma leve redução no consumo global de álcool e nos danos associados, desde 2010, as consequências sociais e os impactos sobre os sistemas de saúde permanecem alarmantemente altos, em todo o mundo. Populações jovens são particularmente afetadas, com 13% das mortes atribuídas ao álcool ocorrendo entre indivíduos de 20 a 39 anos.

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“Qualquer consumo de álcool está associado a riscos de curto e longo prazo à saúde, tornando difícil a definição de limites seguros para seu consumo. Precisamos de políticas que não apenas conscientizem, mas que também ofereçam suporte às populações mais vulneráveis, para reduzir os impactos do álcool sobre a saúde global”, finaliza Ribas.


Como conseguir ajuda

O Caps AD II Santa Maria é uma das unidades vinculadas à Secretaria de Saúde que oferecem atendimento a dependentes de álcool | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Atualmente, uma das formas de combate ao consumo de álcool da Secretaria de Saúde é o Caps AD, que atende pessoas maiores de 16 anos que apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso nocivo e dependência de álcool e outras drogas.

A SES-DF mantém parceria com o grupo Alcoólicos Anônimos (AA), que funciona em algumas unidades no DF. Clique aqui e saiba mais sobre o apoio oferecido pelo Caps AD.


Fato Novo com informações da SES-DF

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