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Mundo

Cuba rechaça ameaças dos eua e expressa apoio à venezuela após ordem de bloqueio naval

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O governo de Cuba rejeitou enfaticamente as novas medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Venezuela, que incluem a designação do governo Maduro como “organização terrorista estrangeira” e a ordem de um bloqueio naval a petroleiros. Cuba expressou total apoio ao governo venezuelano, classificando a ação como “violação gravíssima do direito internacional”.


Reação de Havana às Medidas de Pressão de Washington

O governo cubano manifestou seu repúdio às recentes ações anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, direcionadas à Venezuela. Em declaração divulgada na terça-feira (17/12), Cuba reagiu à ordem de um “bloqueio total e completo de todos os petroleiros que entram ou saem” do país sul-americano e à designação do governo de Nicolás Maduro como uma organização terrorista estrangeira.

Por meio da plataforma X, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, expressou o posicionamento oficial de Havana.

  • Apoio a Caracas: “Apoiamos firmemente o presidente Nicolás Maduro, a Revolução Bolivariana e Chavista e sua União Popular-Militar. Endossamos integralmente a declaração emitida pelo governo venezuelano,” afirmou Díaz-Canel.

  • Violação Legal: O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, reforçou a posição, classificando a medida dos EUA como uma “violação gravíssima do direito internacional e um aumento na escalada da agressão contra o Governo Bolivariano.”

A medida norte-americana intensifica a pressão sobre a Venezuela e foi adotada poucos dias após a apreensão de um navio tanque na costa venezuelana.


Venezuela Denuncia Tentativa de Apropriação de Riquezas

O governo venezuelano, por sua vez, reagiu ao anúncio de Donald Trump, declarando que o presidente dos EUA “pretende impor de maneira absolutamente irracional um suposto bloqueio naval militar”.

A administração de Nicolás Maduro afirma que a “verdadeira intenção” do governo dos EUA “sempre foi se apropriar do petróleo, das terras e dos minerais do país por meio de gigantescas campanhas de mentiras e manipulação”.

Diante das ameaças classificadas como “belicistas”, o governo da Venezuela anunciou que tomará medidas em “estrita observância à Carta da ONU, ao pleno exercício de sua liberdade, jurisdição e soberania”. O embaixador venezuelano junto à Organização das Nações Unidas (ONU) foi instruído a denunciar a medida como uma “grave violação do direito internacional contra a Venezuela”.

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Com informações:  Opera Mundi

Meio Ambiente

Boston planeja transição para economia verde com foco na qualificação da força de trabalho

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Uma pesquisa conduzida pelo Centro Dukakis, da Northeastern University, revela que o sucesso do Plano de Ação Climática de Boston depende de transformar empregos tradicionais em empregos verdes. O estudo destaca o desafio de definir competências sustentáveis e a necessidade urgente de treinar trabalhadores para setores como construção, elétrica e mecânica para atingir a neutralidade de carbono até 2050.


A Força de Trabalho como Peça Central do Quebra-Cabeça Climático

O Plano de Ação Climática de Boston estabelece um roteiro ambicioso: eletrificar transportes, descarbonizar edifícios e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. No entanto, os pesquisadores da Northeastern University argumentam que o plano não pode ser executado sem as pessoas certas, devidamente treinadas.

“Os planos climáticos são como um quebra-cabeça, e a última peça a ser implementada com frequência é o desenvolvimento da força de trabalho”, afirma Joan Fitzgerald, professora de políticas públicas que liderou o estudo. Para preencher essa lacuna, a cidade lançou o Plano de Ação da Força de Trabalho Preparada para o Clima, resultado de um ano de investigação em parceria com institutos de dados e lideranças comunitárias.


O Que Define um “Emprego Verde”?

Um dos principais obstáculos identificados foi a ambiguidade do termo “emprego verde”. A pesquisa sugere que a economia sustentável não se resume apenas a instaladores de painéis solares, mas à evolução de profissões já existentes:

  • Mecânicos: Profissionais tradicionais terão que migrar para a manutenção de veículos elétricos (VEs), que possuem menos peças e demandam competências diferentes.

  • Técnicos de HVAC: Um profissional que hoje instala fornos a gás precisará estar apto a instalar bombas de calor elétricas de alta eficiência.

  • Eletricistas e Construtores: Precisarão dominar códigos de construção energeticamente eficientes e a instalação de infraestrutura de carregamento para VEs.

Utilizando um conjunto de dados de centenas de milhões de anúncios de emprego, os investigadores monitoraram como as competências exigidas pelo mercado estão mudando de funções baseadas em carbono para requisitos de energia limpa.


Riscos de Escassez e Desafios de Financiamento

A diretora do Centro Dukakis, Alicia Modestino, alerta que a transição será rápida e pode criar uma escassez de trabalhadores se a qualificação não for priorizada imediatamente. O estudo identificou falhas nos programas de treinamento atuais, que muitas vezes sofrem com a falta de financiamento para oferecer salários ou auxílios aos estagiários durante o período de aprendizado.

Entre as recomendações enviadas à prefeitura de Boston, os pesquisadores sugerem que a cidade utilize recursos públicos para apoiar os salários de participantes em programas de treinamento eficazes, garantindo que o fluxo de profissionais para o mercado não seja interrompido por razões financeiras.

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Justiça Ambiental e Equidade Econômica

Alinhado aos princípios do Green New Deal de Boston, o plano foca em criar caminhos de carreira para comunidades historicamente desfavorecidas. O objetivo é garantir que a nova economia verde não apenas salve o meio ambiente, mas também promova uma força de trabalho mais inclusiva e com salários dignos.

“Nosso trabalho para combater as mudanças climáticas criará empregos bem remunerados”, afirmou Oliver Sellers-Garcia, Diretor do Green New Deal de Boston. O relatório serve como um modelo para outras metrópoles globais que buscam alinhar suas metas ambientais com o crescimento econômico e social.


Com informações: Grist

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Mundo

Fortuna de Elon Musk ultrapassa US$ 600 bilhões com expectativa de IPO da SpaceX

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Executivo se torna a primeira pessoa a alcançar o patamar de US$ 600 bilhões, impulsionado pela avaliação recorde da SpaceX, que pode abrir capital em 2026

O empresário Elon Musk, CEO da Tesla e fundador da SpaceX, atingiu um marco inédito em sua trajetória financeira nesta semana. Segundo a revista Forbes, o patrimônio do executivo ultrapassou a marca de US$ 600 bilhões (cerca de R$ 3,2 trilhões), consolidando-o como a primeira pessoa no mundo a atingir este patamar.

Embora o ranking em tempo real da Forbes mostrasse um ajuste para cerca de US$ 508 bilhões na terça-feira (16), a alta recente foi um feito histórico que superou o patamar de US$ 500 bilhões. A principal razão para o salto recorde está ligada às projeções e movimentações do mercado em relação à sua empresa aeroespacial, a SpaceX.

SpaceX: O motor da fortuna de Musk

A valorização da fortuna de Elon Musk está intimamente ligada à expectativa de que a SpaceX abra capital (IPO) em junho de 2026. A avaliação esperada para a empresa no mercado pode chegar a US$ 1,5 trilhão (cerca de R$ 8 trilhões).

Musk detém uma participação de 42% na SpaceX, e a abertura de capital a esse valor a catapultaria para a faixa do trilionário. Segundo a Forbes, se a avaliação de US$ 1,5 trilhão se confirmar, o patrimônio de Musk poderá superar a marca de US$ 1 trilhão (mais de R$ 5 trilhões).

Recentemente, a SpaceX já demonstrou sua força no mercado privado. A empresa realizou uma oferta secundária de ações que fixou seu valor atual em US$ 800 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões), um movimento que contribuiu diretamente para que o patrimônio de Musk superasse os US$ 600 bilhões.

De acordo com o diretor financeiro da SpaceX, Bret Johnsen, os valores levantados na bolsa de valores serão investidos em projetos ambiciosos, incluindo:

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  • Promover mais voos da Starship.

  • Implementar centros de dados de Inteligência Artificial (IA) no espaço.

  • Construir uma base na Lua.

  • Enviar missões a Marte.

Salário (quase) trilionário na Tesla

Ainda em novembro, o conselho da Tesla aprovou um pacote de remuneração avaliado em quase US$ 1 trilhão para Elon Musk, com a justificativa de manter o executivo motivado em seus projetos.

O pagamento não é imediato; o montante será distribuído ao longo de uma década e está condicionado ao cumprimento de metas extremamente ambiciosas para a montadora. Entre as exigências, estão:

  • Aumentar o valor de mercado da Tesla de US$ 1 trilhão para mais de US$ 8 trilhões.

  • Entregar 20 milhões de veículos e 1 milhão de robôs humanoides.

  • Vender 10 milhões de assinaturas do FSD (serviço de direção assistida).

  • Ter 1 milhão de robotáxis em operação comercial.

A combinação da valorização de suas empresas privadas, como a SpaceX, e os pacotes de remuneração baseados em metas na Tesla, colocam Elon Musk em uma trajetória inédita na história da riqueza global.


Com informações: Olhar Digital e Forbes.

 

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Mundo

TPI mantém investigação contra Israel e mandados de prisão seguem vigentes

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Tribunal Penal Internacional rejeita recurso israelense que alegava parcialidade do procurador e violação do Estatuto de Roma, confirmando apuração de crimes em Gaza

A Câmara de Apelações do Tribunal Penal Internacional (TPI) proferiu uma decisão crucial nesta segunda-feira (15), rejeitando os argumentos de Israel que buscavam invalidar as investigações sobre crimes de guerra e violações de direitos humanos cometidos pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) contra civis na Faixa de Gaza. Com a decisão, permanecem em vigor os mandados de prisão emitidos pelo TPI em novembro de 2024 contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o então ministro da Defesa, Yoav Gallant.

O recurso israelense tinha como principal objetivo anular tanto a investigação quanto os mandados de prisão, alegando suposta parcialidade do procurador-chefe do caso, o jurista britânico Karim Khan.

Rejeição dos argumentos de violação legal

Um dos principais argumentos apresentados pela defesa de Israel, segundo noticiado pelo Middle East Eye, era que Khan teria violado o Artigo 18 do Estatuto de Roma – tratado fundacional do TPI – ao não notificar o país após a investigação receber o apoio formal de países como a África do Sul. Este artigo exige a notificação do Estado quando uma investigação é aberta.

O Tribunal, no entanto, contestou essa alegação. O TPI considerou que o procurador-chefe havia realizado o procedimento de notificação em 2021, quando o processo foi oficialmente aberto (embora ainda sem apoios formais de Estados). Naquela ocasião, Israel não respondeu oficialmente à notificação, publicando um comunicado em que afirmava que a corte não possuía autoridade para investigar a questão.

O TPI também observou a mudança de posição de Israel, que só contestou formalmente o procedimento em dezembro de 2024, dias após a emissão dos mandados de prisão contra seus líderes, classificando a reação como tardia e estratégica.

O contexto da investigação do TPI

O TPI iniciou as investigações sobre crimes e violações de direitos humanos cometidos nos territórios palestinos desde 2021. O processo foi desencadeado após uma denúncia apresentada em 2018 pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) e outras organizações locais.

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A partir de novembro de 2023, o foco da investigação foi intensificado, passando a se concentrar nos crimes alegadamente cometidos pelos militares israelenses na Faixa de Gaza durante a ofensiva iniciada em outubro daquele ano.

A ofensiva resultou em mais de 60 mil mortes de civis, com algumas organizações defensoras dos direitos humanos classificando as ações como um genocídio. A nova fase do processo ganhou apoio formal de sete países-membros do TPI: África do Sul (primeiro a aderir), Bangladesh, Bolívia, Chile, Comores, Djibuti e México.

A decisão da Câmara de Apelações reafirma a jurisdição do Tribunal sobre o caso e sustenta a validade dos mandados de prisão contra os líderes israelenses, mantendo aberta a investigação sobre os acontecimentos na região.


Com informações: Opera Mundi, Middle East Eye e Al Jazeera.

 

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