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Trabalho

No mês da mentira, veja as cinco inverdades mais contadas nos currículos e em entrevista de emprego

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Para parecer mais qualificados, estáveis e proativos, candidatos recorrem a alternativas não confiáveis para conquistar posição no mercado de trabalho

Para galgar uma nova posição no mercado de trabalho, alguns candidatos recorrem a estratégias não confiáveis para destacar suas habilidades no currículo ou durante entrevistas de emprego. Porém, tais artifícios podem levar a perda de confiança e credibilidade perante o recrutador. Para Camilo Carvalho, diretor nacional da Prepara Cursos, rede de cursos profissionalizantes, graduação e pós-graduação do Grupo MoveEdu, existem formas indicadas para evidenciar as qualidades no perfil profissional e na apresentação para os entrevistadores.

“Se mostrar inteirado sobre a atuação da empresa, demonstrar confiança em suas habilidades reais, manifestar interesse em aprender e crescer dentro da companhia, e falar com propriedade dos assuntos que domina são algumas das recomendações para chamar a atenção do entrevistador. Mentiras contadas tanto no currículo quanto na entrevista podem ser facilmente detectadas pela pessoa de recursos humanos, eliminando a oportunidade para conquistar a tão sonhada vaga de emprego”, revela.

De acordo com o último Índice de Confiança Robert Half (ICRH), mais de 69% dos entrevistadores admitiram ter eliminado candidatos por conta de inconsistências ou falsificações em seus currículos. A pesquisa ainda mostrou que as habilidades técnicas e a experiência profissional são as mais frequentemente alteradas nos currículos.

Para não errar durante a participação de processos seletivos, veja cinco mentiras mais contadas nos currículos e em entrevistas de trabalho.

Fluência em idiomas: se não a mais contada, a fluência em idiomas pode ser listada no top três das mentiras mais identificadas nos currículos e durante a apresentação para uma vaga de emprego. As línguas mais requisitadas atualmente no mercado de trabalho são o inglês e o espanhol. Assim, durante a entrevista é possível que o entrevistador comece uma conversa em um dos idiomas destacado no currículo.

Pacote Office ou domínio de outras ferramentas: mencionar habilidade nas ferramentas do Pacote Office, Photoshop e/ou plataformas de inteligência artificial sem ser verdade pode acarretar a perda de confiança por parte da empresa. Se as companhias buscam por profissionais com essas experiências é por necessidade de usá-las na rotina do trabalho. Não apresentar as habilidades durante o dia a dia demonstra incoerência listada no currículo e durante a entrevista de emprego.

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Formação acadêmica: esta é uma mentira que facilmente pode ser identificada pelo recrutador. Dizer que é formado ou possui especialização para parecer mais qualificado em determinada área é uma falta gravíssima e permite que o empregador possa revogar a contratação.

Participação em projetos: para valorizar ainda mais o currículo ou a fala durante a entrevista, candidatos podem afirmar que lideraram projetos que resultaram em ganhos para a empresa, demonstrando alto desempenho. Porém, esta iniciativa pode ser perigosa, caso o recrutador solicite portfólio e seja comprovado que o projeto em questão foi de cunho coletivo ou que não existiu.

Duração em empregos anteriores: aumentar a permanência em cargos anteriores, principalmente quando há muita troca de emprego, para parecer mais confiável e estável, é uma mentira que pode ser facilmente descoberta, caso a empresa que está avaliando o candidato entre em contato com antigos empregadores. Para evitar este tipo de situação, basta ser sincero quanto a mudança de emprego e por qual motivo está buscando uma nova recolocação do mercado de trabalho.


*DFREIRE Comunicação e Negócios

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Brasil

O presente de natal perfeito para as empresas? Finalizar as novas contratações ainda este ano

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Mais da metade das companhias (53%) planeja ampliar o quadro de funcionários no último trimestre de 2025, transformando o final de ano em um período estratégico para contratação e para mitigar o “apagão de talento” que costuma ocorrer em janeiro. A tecnologia e a inteligência artificial têm sido cruciais para agilizar esses processos

O mercado de trabalho brasileiro permanece aquecido, com 53% das empresas planejando realizar novas contratações no final de 2025, segundo a Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup. O que antes era um período de desaceleração se tornou uma oportunidade estratégica para as companhias.

Estratégia de Antecipação e Tecnologia

A antecipação dos processos seletivos visa garantir que as equipes estejam completas e produtivas desde o início do próximo ciclo, evitando o chamado “apagão de talento” que ocorre em janeiro, quando a concorrência por bons candidatos aumenta e os prazos de contratação se estendem. Contratar em dezembro permite que as empresas virem o ano prontas para a execução de metas e projetos do primeiro trimestre.

  • Tecnologia como Facilitador: A agilidade necessária para o recrutamento de fim de ano é viabilizada por plataformas baseadas em inteligência artificial (IA). Essas ferramentas permitem realizar triagens, avaliações e entrevistas em larga escala com maior precisão e menor custo.

  • Vantagem Competitiva: Manter os processos seletivos ativos em dezembro atrai um perfil valioso de candidatos que estão dispostos a repensar a carreira e buscar novas oportunidades em um momento de menor concorrência.

Segundo Christian Pedrosa, CEO da DigAÍ, esse movimento de antecipação demonstra maturidade de gestão e a compreensão de que equipes bem estruturadas são o maior impulsionador de resultados, especialmente no crítico primeiro trimestre.


Com informações: ManpowerGroup e DigAÍ

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Sociedade

Calor crescente e insuficiência renal: o impacto oculto das mudanças climáticas sobre os trabalhadores migrantes

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O calor extremo e o estresse térmico ocupacional em países do Golfo Pérsico estão impulsionando uma epidemia silenciosa de Doença Renal Crônica (DRC) em jovens trabalhadores migrantes que retornam para países como o Nepal, evidenciando como a mudança climática, a desigualdade e a exploração sistêmica se unem para afetar os mais vulneráveis

Uma epidemia silenciosa de Doença Renal Crônica (DRC) está atingindo jovens trabalhadores migrantes que atuaram na construção civil e em outros setores em países do Golfo Pérsico, como Catar e Arábia Saudita. A condição, que requer diálise vitalícia ou transplante, está sendo ligada diretamente ao estresse térmico ocupacional sob temperaturas que podem chegar a 50 graus Celsius.

O vínculo entre calor extremo e DRC

Estudos têm estabelecido uma conexão inegável entre o aumento das temperaturas globais e o aumento dos casos de DRC. O Nepal está no centro dessa crise, com mais de 20% dos pacientes em clínicas de diálise em Katmandu nos últimos seis meses tendo trabalhado no Golfo.

  • Mecanismo de dano: O trabalho fisicamente exaustivo sob calor implacável faz a temperatura interna do corpo aumentar, levando a sudorese e desidratação intensa. O estresse térmico sobrecarrega os rins, prejudicando sua capacidade de regular fluidos e eletrólitos, o que resulta em lesões renais permanentes (DRC).

  • Avanço Precoce: Muitos trabalhadores migrantes precisam iniciar a diálise em média 17 anos mais cedo do que outros pacientes, muitas vezes no início dos 30 anos, após perderem de 80% a 90% da função renal.

  • Sintomas: Os sintomas iniciais da DRC são enganosamente leves, como inchaço dos membros, fadiga e perda de apetite, sendo frequentemente percebidos tarde demais.

Duplo impacto das mudanças climáticas e desigualdade

O problema é agravado por um sistema global de exploração que coloca os trabalhadores em condições precárias, onde a pressão para enviar dinheiro para casa se soma à falta de proteção.

  • Vulnerabilidade: Os trabalhadores migrantes são expostos a um “duplo impacto das mudanças climáticas”: primeiro, em seus países de origem, onde desastres climáticos (como inundações) destroem seus meios de subsistência, forçando a emigração; e, em segundo, no Golfo, onde suportam calor insuportável e longas jornadas, muitas vezes bebendo refrigerantes ou energéticos em vez de água devido à escassez de acesso adequado.

  • Transferência de custos: Os países do Golfo, que se enriqueceram com combustíveis fósseis e dependem dessa mão de obra barata para construir grandes projetos de infraestrutura (como estádios para a Copa do Mundo), são acusados de tratar os trabalhadores doentes como “descartáveis”, transferindo o custo do tratamento renal (diálise vitalícia) para países de baixa renda como o Nepal. A disparidade de investimento em saúde é gritante: a Arábia Saudita gasta $57 bilhões, enquanto o Nepal gasta $605 milhões.

Soluções focadas na prevenção

Especialistas e médicos concordam que o tratamento (diálise) não é a solução a longo prazo; a prevenção e a responsabilidade corporativa são essenciais.

  • Regulamentação no local de trabalho: As proibições de trabalho ao meio-dia implementadas em alguns países do Golfo são consideradas simplistas e ineficazes. As regulamentações devem se basear na temperatura de bulbo úmido e globo (que leva em conta temperatura, umidade, vento, etc.) e na carga metabólica do trabalhador. O Catar, por exemplo, exige a interrupção do trabalho quando a temperatura de bulbo úmido ultrapassa 32,1°C, mas o monitoramento contínuo pelas empresas é inconsistente.

  • Intervenções: Estudos como os da La Isla Network na Nicarágua demonstraram que intervenções simples, como pausas obrigatórias, maior acesso a sombra e hidratação podem reduzir a incidência de lesão renal em até 70% e, inclusive, aumentar a produtividade.

  • Rastreamento e Financiamento: O rastreamento precoce e a educação sobre os perigos do estresse térmico são cruciais. O Dr. Rishi Kumar Kafle defende que os países do Golfo deveriam ajudar a financiar transplantes e campanhas de segurança no Nepal, além de exigir que os empregadores ofereçam exames de sangue regulares para detectar danos renais precocemente.


Com informações: Griste The Asian Dispatch

 

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Distrito Federal

Sabin Diagnóstico e Saúde abre vaga para profissionais de Microbiologia em Brasília

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O Sabin Diagnóstico e Saúde está com processo seletivo aberto para a contratação de profissionais de Microbiologia (Bioquímico(a), Biomédico(a) ou Biólogo(a)) para atuação no Núcleo Técnico Operacional central, em Brasília (DF). A vaga é destinada também a pessoas com deficiência (PcD) e exige experiência na área, sendo a especialização um diferencial

O Sabin Diagnóstico e Saúde anunciou a abertura de um processo seletivo para preencher uma vaga de profissional de Microbiologia em sua unidade central em Brasília (DF).

📋 Perfil e Requisitos

A oportunidade é voltada para profissionais com ensino superior completo em Farmácia e Bioquímica, Biomedicina ou Ciências Biológicas. O candidato deve possuir experiência comprovada na área de Microbiologia.

A vaga também é destinada a Pessoas com Deficiência (PcD).

O Sabin considera como diferenciais para a seleção a apresentação de Especialização, Mestrado ou Doutorado na área de atuação.

📝 Atribuições do Cargo

O profissional contratado será responsável por atividades essenciais no Núcleo Técnico Operacional, incluindo:

  • Realização de leitura e liberação de lâminas.

  • Acompanhamento do andamento de culturas de amostras.

  • Liberação de laudos de identificação e antibiograma.

  • Execução de análises de microbiologia geral (bactérias, micobactérias e fungos).

  • Realização de controles de qualidade e participação em auditorias internas e externas.

🗓️ Inscrições

Os interessados devem realizar a inscrição exclusivamente pelo site gruposabin.gupy.io até o dia 30 de novembro de 2025. O Grupo Sabin reitera que não cobra qualquer valor para a participação em seus processos seletivos.

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Com informações: Sabin Diagnóstico e Saúde

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