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Público japonês elege suas séries Super Sentai favoritas

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Enquete promovida pela NHK contou com milhares de votos; confira os vencedores

Celebrando os 50 anos de Super Sentai, a emblemática franquia dos esquadrões coloridos da Toei Company, a emissora NHK promoveu uma enquete, a “Grande Votação de Todos os Super Sentai”, entre abril e maio deste ano, para escolher os favoritos do público japonês. Alguns anos atrás, a NHK já tinha feito algo em formato parecido quando a franquia Kamen Rider comemorou meio século de existência

Nessa votação de Super Sentai, os espectadores puderam escolher quais os esquadrões, integrantes das equipes e também os seus robôs prediletos. O resultado foi transmitido na semana passada em um programa especial da emissora japonesa.

Confira agora as vinte séries favoritas dos eleitores. Os principais vencedores foram os seguintes:

1. Kaizoku Sentai Gokaiger (2011)
2. Ousama Sentai King-Ohger (2023)
3. Samurai Sentai Shinkenger (2009)
4. Bakusou Sentai Boonboomger (2024)
5. Kaitou Sentai Lupinranger VS Keisatsu Sentai Patranger (2018)
6. Bōtaro Sentai Donbrothers (2022)
7. Tokusou Sentai Dekaranger (2004)
8. Jūden Sentai Kyōryūger (2013)
9. Ressha Sentai ToQger (2014)
10.
Himitsu Sentai Gorenger (1975)
11.
Kikai Sentai Zenkaiger (2021)
12. Ninja Sentai Kakuranger (1994)
13. Tokumei Sentai Go-Busters (2012)
14. Mahōu Sentai Magiranger (2005)
15. Enjin Sentai Go-Onger (2008)
16. Mashīn Sentai Kiramager (2020)
17. Gosei Sentai Dairanger (1993)
18. Mirai Sentai Timeranger (2000)
19. Chōjin Sentai Jetman (1991)
20. Taiyō Sentai Sun Vulcan (1981)

Pode-se notar uma clara preferência pelas séries do século 21 em detrimento às consagradas séries da era Showa — apenas Gorenger e Sun Vulcan entraram no ranking. É um forte indício de que mesmo com os índices de audiência despencando ano a ano, as séries mais recentes continuam com público cativo.

A NHK também quis saber entre os mais de 300 personagens da franquia quais eram os mais queridos do Japão. Confira os 20 primeiros colocados na enquete, com novo domínio das séries mais recentes.


1. Shinken Red (Shinkenger, 2009)
2. Gokai Red  (Gokaiger, 2011)
3. Don Momotaro (Donbrothers, 2022)
4. Spider Kumonos (King-Ohger, 2023)
5. Deka Master (Dekaranger, 2004)
6. Kyoryu Red (Kyoryuger, 2013)
7. Boon Red (Boonboomger, 2024)
8. Gokai Blue (Gokaiger, 2011)
9. Patren 1 (Lupin Ranger VS Patranger, 2018)
10. Lupin Red (Lupin Ranger VS Patranger, 2018)
11. Zenkaiser (Zenkaiger, 2021)
12. Papillon Ohger (King-Ohger, 2023)
13. Black Condor (Jetman, 1991)
14. Kuwagata Ohger (King-Ohger, 2023)
15. Ohkuwagata Ohger (King-Ohger, 2023)
16. Boon Orange (Boonboomger, 2024)
17. Boon Violet (Boonboomger, 2024)
18. Aka Ranger (Gorenger, 1975)
19. ToQ1 (ToQger, 2014)
20. Ao Ranger (Gorenger, 1975)

Por fim, entre mais de 160 mechas à disposição para escolha, o público japonês elegeu seus robôs gigantes favoritos da franquia Super Sentai. Confira os 20 primeiros colocados:

1. Don Onitaijin (Donbrothers, 2022)
2. Gokaioh (Gokaiger, 2011)
3. King-Ohger (King-Ohger, 2023)
4. Boonboomger Robo (Boonboomger, 2024)
5. Shinken-Oh (Shinkenger, 2009)
6. Tega Sword (Gozyuger, 2025)
7. Kyoryujin (Kyoryuger, 2013)
8. ToQ-Oh (ToQger, 2014)
9. Muteki Shogun (Kakuranger, 1994)
10. ByunByun Mach-Robo (Boonboomger, 2024)
11. Battle Fever Robo (Battle Fever J, 1979)
12. Dekaranger Robo (Dekaranger, 2004)
13. Engine-Oh (Go-Onger, 2008)
14. Daizyujin (Zyuranger, 1992)
15. Go-Buster-Oh (Go-Busters, 2012)
16. MagiKing (Magiranger, 2005)
17. Sun Vulcan Robo (Sun Vulcan, 1981)
18. Dairen’Oh (Dairanger, 1993)
19. Daidenjin (Denziman, 1980)
20. GaoKing (Gaoranger, 2001) 


Fonte: NHK / Fonte: JBOX

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Meio Ambiente

Makoto Shinkai: “O Tempo com Você” Ganha Relevância como Crítica à Crise Climática e Desigualdade Urbana

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🌧️ Filme de Makoto Shinkai, sucesso de bilheteria e conhecido internacionalmente como Weathering With You, transcendeu a classificação de romance fantástico. A obra é revisitada como um retrato da vulnerabilidade urbana e da injustiça social, questionando a atribuição de responsabilidades da crise climática à juventude em um cenário de fenômenos meteorológicos extremos e falhas estruturais.


Da Fantasia ao Retrato Social: A Leitura Contemporânea do Filme

Lançado no Brasil em 2020 após o sucesso global de Your Name, o filme “O Tempo com Você” (Weathering With You) do diretor Makoto Shinkai estabeleceu-se como um marco na animação japonesa, mas com um diferencial notável. Embora mantenha o elemento de romance fantástico, a obra oferece uma crítica social mais direta e intensa. O filme aborda temas complexos como a desigualdade em ambientes urbanos, os impactos da instabilidade climática e os desafios enfrentados por adolescentes forçados a sobreviver sem estrutura de apoio.

Nos anos subsequentes ao lançamento, a narrativa de “O Tempo com Você” ganhou relevância adicional. Com a crescente frequência de eventos climáticos extremos e a percepção de limitações governamentais para lidar com eles, o filme passou a ser analisado como um registro sensível e politizado sobre as juventudes que carregam o peso de crises estruturais em cidades altamente desiguais, como a capital japonesa, Tóquio.

Tóquio: Chuva Constante e Vidas em Vulnerabilidade

A história se inicia com Hodaka, um jovem de 16 anos que foge de casa. O roteiro não detalha exaustivamente as razões da fuga, mas sugere um histórico de violência doméstica, indicado por marcas em seu corpo. Ele chega a Tóquio, uma cidade dominada por chuvas incessantes, um elemento que vai além do decorativo e interfere diretamente na vida cotidiana, na mobilidade, nas interações sociais e no ritmo urbano.

Hodaka vive a realidade de jovens que rompem com a segurança doméstica: busca por abrigos, escassez de alimentos e o enfrentamento constante à insegurança. A Tóquio do filme é retratada como um espaço de oportunidades limitadas para quem carece de condições financeiras e de uma rede de apoio.

É nesse ambiente que ele conhece Hina Amano. A adolescente, responsável por cuidar do irmão mais novo, tenta manter a casa com trabalhos temporários. A descoberta da habilidade de Hina de interromper a chuva temporariamente transforma sua rotina. Juntos, os jovens exploram esse “dom” como um serviço pago para quem deseja realizar atividades ao ar livre. O filme trata essa habilidade como um recurso que, embora gere ganhos imediatos, também provoca desgaste direto na saúde e na integridade física de Hina.

O Peso da Solução Individual na Crise Coletiva

Essa dinâmica é central para a crítica social da obra, pois demonstra como indivíduos vulneráveis são frequentemente pressionados a oferecer soluções singulares para problemas que são, intrinsecamente, coletivos e estruturais.

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A Crítica Social: Quem Paga Pela Crise Climática?

“O Tempo com Você” aborda a crise climática de forma tangível, sem recorrer a alegorias distantes ou discursos moralizantes. A Tóquio apresentada vive em risco constante de alagamentos, interrupções de serviços e súbitas instabilidades ambientais. A inação ou a incapacidade da cidade em lidar com esses fenômenos faz com que os efeitos recaiam de forma desproporcional sobre as camadas mais pobres e precarizadas da população.

A narrativa questiona a tendência social de atribuir responsabilidades desproporcionais aos grupos mais frágeis. O dom de Hina, que poderia ser visto como uma benção, rapidamente se transforma em uma exigência social. Sua capacidade de alterar o clima é tratada como uma solução mágica para danos ambientais acumulados, resultantes de anos de decisões políticas inadequadas.

Makoto Shinkai levanta três pontos centrais na discussão:

  • Pessoas comuns são obrigadas a enfrentar crises que não causaram.

  • Os mais pobres e vulneráveis são sempre as primeiras vítimas de desastres ambientais.

  • Discursos sobre responsabilidade individual frequentemente desviam o foco dos atores com real poder de influência nas políticas climáticas (corporações, governos).

O filme, ao evidenciar a injustiça de atribuir à juventude a solução para problemas estruturais que ultrapassam gerações, se posiciona de forma oposta a interpretações que o classificam como uma culpabilização dos jovens.

Estética e Escolhas Narrativas

O diretor Makoto Shinkai mantém a excelência visual que marcou seus trabalhos anteriores. A animação se destaca pelos cenários urbanos hiper-detalhados, pela iluminação precisa e pela minuciosa representação da água, dos reflexos nas ruas e da atmosfera de chuva. A estética, no entanto, não é meramente um adorno, mas uma parte crucial da narrativa, mostrando a cidade como um espaço real que impõe dificuldades.

O final do filme se tornou o ponto mais discutido. Hodaka, o protagonista, toma a decisão de salvar Hina, mesmo sabendo que essa escolha resultará na continuidade das chuvas incessantes sobre Tóquio, impedindo a normalização climática. Enquanto alguns críticos ocidentais interpretaram a decisão como individualista, uma análise social e política sugere que o filme questiona a prática de sacrificar a vida dos mais vulneráveis em nome de um bem-estar coletivo que não se mostrou capaz de protegê-los. A pergunta final do filme permanece: quem deve, de fato, suportar o peso da crise climática?


Com informações da: Revista Fórum

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Segunda temporada de Beyblade X estreia dublada no YouTube com nova direção e estúdio

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A segunda temporada de Beyblade X estreou dublada no último sábado (22) no canal oficial do anime no YouTube, a única plataforma a exibir a sequência no Brasil até o momento. A Iyuno Brazil (ex-UniDub) assumiu a dublagem, que agora é dirigida por Pedro Alcântara. A nova fase, que acompanha o time Persona em busca do topo da Torre X, introduz novas músicas de abertura, “You Gotta Run” (da banda L’Arc~en~Ciel), e de encerramento, “Cosmic Treat” (do trio Perfume), ambas sem versão em português

A segunda temporada do anime Beyblade X já está disponível com dublagem em português no canal oficial do YouTube da franquia, que iniciou a exibição com o episódio 52 (“Reinício”) no último sábado (22).

Mudança no Estúdio de Dublagem e Direção 🎤

A dublagem da nova temporada foi assumida pela Iyuno Brazil (anteriormente conhecida como UniDub), substituindo o estúdio Dubbing Company, que trabalhou na primeira fase.

  • Direção: A direção da dublagem é assinada por Pedro Alcântara, que celebrou o trabalho em suas redes sociais.

  • Plataforma: Por enquanto, o YouTube é a única plataforma a disponibilizar a nova temporada, já que a Netflix, +SBT e Disney+ ainda exibem apenas a primeira fase.

Novas Músicas de Abertura e Encerramento 🎶

A nova fase da série conta com mudanças nos temas musicais, que são reproduzidos em versões reduzidas na dublagem brasileira:

  • Abertura: “You Gotta Run”, da banda L’Arc~en~Ciel (veterana em temas de animes como Fullmetal Alchemist e GTO). Diferente da fase anterior, esta música não ganhou uma versão em português.

  • Encerramento: “Cosmic Treat”, interpretada pelo trio Perfume.

Sobre Beyblade X

Beyblade X é a quarta geração da franquia e acompanha o jovem Robin Kazami, que sonha em ser um lutador profissional (Blader) e busca atingir o nível de elite na Torre X, local dos torneios.

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O projeto de anime estreou no Japão em outubro de 2023, sendo baseado em um mangá que reúne nomes de peso como Posuka Demizu (The Promised Neverland) na arte, e Homura Kawamoto (Kakegurui) e seu irmão Hikaru Muno no roteiro.


Com informações: JBOX e Beyblade X (YouTube)

 

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Brasil

O nome de Goku quase foi “Zero” no Brasil e em outros países

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A primeira tentativa de dublagem de Dragon Ball nos Estados Unidos, em 1989, rebatizou o protagonista Goku como Zero, e essa mudança chegou a influenciar a divulgação do anime no Brasil e a primeira dublagem no México. Apesar do erro de comunicação inicial, o nome Goku foi mantido na versão oficial em português, mas a confusão resultou em episódios exibidos pelo SBT nos anos 1990 com títulos de tela ainda usando o nome Zero.

A história do nome de Goku quase ter sido alterado para Zero no Brasil e em outros países da América Latina remonta a uma falha na primeira tentativa de distribuição da série.


A Origem da Mudança de Nome 🇺🇸

A alteração do nome original, Goku, ocorreu nos Estados Unidos na primeira tentativa de dublagem do anime, realizada pela empresa Harmony Gold em 1989.

  • Nome Alterado: Na versão piloto, o protagonista Goku foi rebatizado como Zero.

  • Fracasso: Essa versão americana não avançou, ficando limitada a apenas cinco episódios e alguns filmes.

O Efeito Cascata na América Latina 🇲🇽

Em 1993, a empresa Bandai, interessada em distribuir a série, encomendou uma dublagem para o México. Essa nova versão acabou usando a americana fracassada como base:

  • Título: A série foi renomeada para Zero y el Dragón Mágico.

  • Correção: A primeira dublagem mexicana seguiu com o nome Zero até o episódio 60. Apenas no ano seguinte, uma redublagem oficializou o nome original do personagem, Goku.

O Reflexo no Brasil 🇧🇷

Essa confusão inicial chegou a respingar no Brasil antes da estreia oficial:

  • Divulgação Inicial: Os primeiros comunicados de imprensa para divulgar a futura estreia do anime no país, em 1996, utilizavam o nome Zero, como mostram anúncios da época na Folha de S. Paulo.

  • Resultado Final: Felizmente, o nome Goku foi mantido em todas as versões oficiais dubladas em português (na Gota Mágica em 1996, na Álamo em 1999 e 2002).

  • A Bagunça do SBT: Apesar disso, alguns episódios da primeira dublagem, exibidos pelo SBT nos anos 1990, acabaram exibindo títulos de tela herdados da primeira versão mexicana, onde aparecia o nome Zero, mesmo que o narrador utilizasse o nome Goku.


Com informações: JBOX

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