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Brasil

Segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado oferece mais de 140 vagas na região Norte

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Edital com inscrições abertas até 20 de julho prevê oportunidades em órgãos federais com atuação regional e nacional; remuneração pode ultrapassar R$ 16 mil

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) , coordenada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) , já está com as inscrições abertas. O prazo termina no dia 20 de julho de 2025 e contempla 3.652 vagas distribuídas entre 32 órgãos e entidades , organizadas em nove blocos temáticos .

Ampliação das oportunidades na região Norte

Com foco na descentralização e democratização do acesso ao serviço público federal , o CPNU 2 amplia as chances para candidatos residentes na região Norte , com mais de 140 vagas disponíveis nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins e Acre .

Distribuição por estado e órgão
  • Pará :
    • Instituto Evandro Chagas (IEC) – 38 vagas (nível superior)
    • Centro Nacional de Primatas (CENP) – 28 vagas (nível superior)
    • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – 6 vagas (nível médio), em Belém
    • Marinha (Ministério da Defesa) – 7 vagas (1 engenheiro e 6 médicos), em Belém
    • Agência Nacional de Mineração (ANM) – 5 vagas (nível técnico), lotação a ser definida

Além disso, órgãos com estrutura descentralizada como o INSS , Ministério da Defesa e MGI poderão direcionar aprovados para unidades na região Norte, mesmo que não discriminado inicialmente no edital por localidade.

Confira outras vagas ofertadas na região:
Ministério da Saúde
Analista e Técnico em Pesquisa Biomédica, Tecnologista e Pesquisador em Saúde Pública
+60 vagas
Pará (Belém e Ananindeua)
ANM
Técnico em Atividades de Mineração
15 vagas
PA, AM, AP, RR, RO, TO
ANP
Técnico em Regulação de Petróleo e Derivados, Álcool Combustível e Gás Natural
3 vagas
Manaus (AM)
ANTAQ
Técnico em Regulação
8 vagas
Manaus (AM); 6 em Belém (PA); 2 em Santarém (PA) e 2 em Santana (AP)
ANATEL
Técnico em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações
23 vagas
Estados da região Norte
Ministério da Defesa (Marinha e Exército)
Médico e Engenheiro
9 vagas
PA (Belém) e AM (Manaus)
INSS
Analista do Seguro Social (Serviço Social e Fisioterapia)
58 vagas
Norte e Centro-Oeste
MPA
Engenheiro
2 vagas
AM (Manaus) e PA (Belém)
MDA
Engenheiro Agrônomo
7 vagas
AC, AM, RO, RR, PA, TO e AP
Remuneração e benefícios

As remunerações variam conforme o cargo e órgão, podendo ultrapassar R$ 16 mil , considerando gratificações e adicionais.

Iniciativas de diversidade e inclusão

O CPNU 2 traz inovações importantes nas políticas de diversidade:

  • Promoção da equidade de gênero : será garantida a convocação proporcional de homens e mulheres para a etapa discursiva, mantendo os critérios de mérito.
  • Ampliação das cotas raciais e sociais :
    • Cota indígena: 3%
    • Cota quilombola: 2%
    • Cota para pessoas negras: 25%
    • Cota para pessoas com deficiência: 5%
    • Totalizando 35% das vagas destinadas a grupos com políticas afirmativas

Para garantir a aplicação dessas cotas mesmo em cargos com poucas vagas, foi realizado um sorteio prévio .

Cronograma do concurso
Inscrições
2 a 20/7/2025
Pagamento da taxa
Até 21/7/2025
Provas objetivas
5/10/2025
Resultado da objetiva e convocação para discursiva
12/11/2025
Envio de títulos
13 a 19/11/2025
Prova discursiva
7/12/2025
Confirmação de cotas
30/11 a 8/12/2025
Primeira lista de classificação
30/1/2026
Como se inscrever

As inscrições são realizadas exclusivamente pelo site oficial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) . Não há outros canais autorizados.


Com informações: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Lula reforça incentivo à indústria em evento que marca início da produção de veículos elétricos da GM no Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia que inaugurou a produção de veículos elétricos (VEs) da General Motors (GM) no Brasil, em Horizonte (CE). O evento marcou o início da produção local do modelo Chevrolet Spark EUV no Polo Automotivo do Ceará. Lula destacou que o estímulo à indústria automotiva, refletido em programas como o Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Nova Indústria Brasil (NIB), está alinhado com o potencial brasileiro de energia renovável (53%) e contribui para dados positivos da economia, como o menor desemprego e o menor índice de pobreza da história recente

O presidente Lula participou, nesta quarta-feira (3), da cerimônia que celebrou o início da produção de veículos elétricos da General Motors (GM) em Horizonte, Ceará.

Inovação e Potencial Energético ⚡

O evento marcou o avanço da mobilidade elétrica no país, com o início da produção local do Chevrolet Spark EUV e a confirmação de que o Chevrolet Captiva EV também será produzido na unidade a partir de 2026.

  • Vantagem Brasileira: Lula destacou o Brasil como um líder em energia limpa, com 53% de energia renovável em sua matriz, um índice superior à meta de 40% que países desenvolvidos buscam atingir até 2050. Essa característica torna o carro elétrico produzido no Brasil especialmente importante.

  • Investimentos: A GM celebra 100 anos de operações no Brasil com esse anúncio, que se soma aos R$ 130 bilhões em investimentos anunciados por empresas automotivas no país neste ano.

Estímulo Governamental e Economia 📈

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou que o evento representa a materialização da Nova Indústria Brasil (NIB), focada em inovação e competitividade.

O governo promoveu incentivos à indústria automotiva, como o “carro patrocinado” para estimular vendas e o lançamento do programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

  • Programa Mover: O Mover disponibilizará R$ 19,5 bilhões para estimular a inovação, a indústria verde, a descarbonização da frota e a produção de veículos mais acessíveis. O programa inclui limites mínimos de reciclagem e o IPI Verde, que taxa menos quem polui menos, promovendo a eficiência energética.

  • Dados Econômicos: O presidente Lula associou o incentivo à indústria a resultados macroeconômicos positivos, citando o menor desemprego da história, o maior crescimento do salário mínimo e o menor índice de pobreza nos 525 anos do país, refletindo que “o dinheiro está chegando na mão do povo”.


Com informações: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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Brasil

A história e os desafios do saneamento básico no brasil: menos de 60% da população com esgoto coletado

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Marco unificado, figuras históricas e os grandes desafios do país: o saneamento básico evoluiu lentamente no brasil, passando pelas campanhas de oswaldo cruz e as obras de saturnino de brito, mas ainda enfrenta uma baixa taxa de coleta e tratamento de esgoto (55,2%) e a poluição crítica de importantes bacias hidrográficas

O saneamento básico no Brasil, embora tenha seus primórdios em 1561 com a escavação do primeiro poço público no Rio de Janeiro, só começou a se consolidar em passos lentos ao longo do século XX.

Pioneiros e os Quatro Pilares da Saúde Pública 🏥

A evolução do saneamento foi impulsionada por grandes figuras e momentos históricos:

  • Oswaldo Cruz (Início do Século XX): O médico empreendeu campanhas sanitárias cruciais para combater a malária, febre amarela e varíola, que assolavam as cidades. Suas medidas incluíam a melhoria da qualidade da água e a recolha de águas servidas, inspiradas nas regras sanitárias mais modernas da época.

  • Saturnino de Brito: O engenheiro foi responsável pela modernização urbana de várias cidades, como Santos, onde projetou o famoso sistema de canais para solucionar problemas de coleta de esgoto e drenagem.

  • Quatro Pilares: O saneamento básico moderno estabelece quatro pilares essenciais:

    1. Abastecimento de água.

    2. Coleta e tratamento de esgoto.

    3. Drenagem e manejo da água da chuva.

    4. Limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos.

Dados Atuais: Lacunas no Esgoto e na Reciclagem 💧

Apesar dos avanços históricos, o país ainda apresenta grandes lacunas nos serviços, conforme dados recentes:

  • Abastecimento de Água: O serviço público atende 83,1% da população (estudo de 2025).

  • Coleta de Esgoto: O serviço de coleta de esgoto atinge apenas 55,2% da população.

  • Tratamento de Esgoto: Em 2018, 55% da população possuía tratamento considerado adequado (43% coletado e tratado + 12% fossa séptica), enquanto 18% tinham o esgoto coletado, mas não tratado, e 27% não tinham coleta nem tratamento.

  • Impacto Hídrico: A falta de tratamento de esgoto compromete a qualidade da água: mais de 110 mil quilômetros de rios estão com a qualidade comprometida, sendo que 83.450 km não permitem mais a captação para abastecimento público devido à poluição.

  • Reciclagem: A taxa de reciclagem de resíduos sólidos no país é baixa. Embora a indústria tenha avançado, a reciclagem total (incluindo catadores autônomos) atingiu cerca de 8,3% em 2024.

Poluição e Recursos Hídricos 🌍

Bacias hidrográficas vitais estão gravemente poluídas, como a do Rio Tietê (SP), a do Rio Doce (MG e ES) – atingida por rejeitos de mineração –, e a do Rio Iguaçu (PR). A bacia do Rio São Francisco e rios da bacia Amazônica também enfrentam poluição crescente, incluindo o mercúrio do garimpo ilegal.

O Brasil detém 12% das reservas de água doce do planeta e abriga os dois maiores aquíferos do mundo, o Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA) e o Aquífero Guarani. Este cenário de riqueza hídrica, mas distribuição desigual e alta poluição, levanta um debate crucial sobre a governança futura e se a água será tratada como um bem público ou poderá ser privatizada.


Com informações: Diplomatique

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Justiça Federal condena CSN a entregar ao Arquivo Nacional documentos de inteligência produzidos antes da privatização

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foi condenada pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda (RJ) a entregar ao Arquivo Nacional todos os documentos produzidos enquanto era estatal, antes de sua privatização em 1993. A decisão, que cabe recurso, foi proferida em ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e visa, principalmente, garantir o acesso aos arquivos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), que atuava em colaboração com o SNI (Serviço Nacional de Informações) para monitorar trabalhadores e coletar dados durante o regime militar. O juiz classificou a prática da CSN como inconstitucional e afirmou que a abertura do acervo é crucial para o direito à memória, verdade e justiça.

A Justiça Federal condenou a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) a entregar ao Arquivo Nacional toda a documentação produzida pela empresa antes de sua privatização, ocorrida em 1993. A sentença, proferida pela 1ª Vara Federal de Volta Redonda, atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Disputa pela Memória Nacional 💾

O centro da disputa envolve arquivos de interesse público, cujo acesso vinha sendo restringido pela companhia há décadas:

  • Arquivos da ASI: O caso tem foco especial nos documentos da Assessoria de Segurança e Informações (ASI), uma estrutura interna criada em 1977 e subordinada ao Serviço Nacional de Informações (SNI), que monitorava trabalhadores e repassava dados de inteligência ao regime militar.

  • Inconstitucionalidade: O juiz Frederico Montedonio Rego afirmou na sentença que é inconstitucional a prática da CSN de tratar como privados documentos produzidos por uma empresa estatal. O magistrado ressaltou que a empresa se tornou “senhora da memória e do esquecimento” ao limitar o acesso a esses registros históricos.

  • Direito à Verdade: A decisão sublinha que a abertura do acervo é fundamental para garantir o direito à memória, verdade e justiça, reconhecido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, especialmente diante de investigações sobre possíveis violações de direitos humanos cometidas na companhia durante o regime militar.

Próximos Passos e Responsabilidades

A sentença determina que o Arquivo Nacional faça uma nova visita técnica à CSN em até 15 dias para orientar o tratamento do acervo. A responsabilidade por identificar, classificar, avaliar o material e arcar com os custos é da própria CSN, que deverá liberar acesso a todos os locais de guarda da documentação. O MPF poderá acompanhar todas as etapas.

A CSN afirmou em nota que “já disponibiliza acesso ao seu acervo documental histórico pré-privatização, reafirmando seu compromisso com a transparência e com a liberdade de informação”.


Com informações: Folhapress e ICL Notícias

 

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